Pelo Narrador

O teatro foi se passando, León olhava Violetta de uma maneira diferente, a garota realmente estava muito linda. Marco tinha acordado e estava com a expressão confusa, mais não tirava os olhos da peça.

–Seu rosto, parece de uma dama que conheci. Só que não era real, era um sonho.

–Fale me dela.

–Bem eu não me lembro… só sei que você é linda

León esqueceu as falas, e ficou perdido nos olhos de Violetta. Os dois ficaram se olhando.

–A música ! A música ! - Escultei a senhora Bea falar.

–Bom, no sonho.. me ajude a lembrar… Cante para mim ?

O som do piano começou a tocar, Violetta fechou os olhos, se levantou e soltou aquele doce voz.

There’s a song that’s inside of my soul

It’s the one that I’ve tried to write over and over again

I´m wake in the infinite cold

But you sing to me over and over and over again

So I lay my head back down

And I lift my hands and pray to be only yours

I pray to be only yours

I know now you’re my only hope

Sing to me the song of the stars

Of your galaxy dancing and laughing and laughing again

When it feels like my dreams are so far

Sing to me of the plans that you have for me over again

León olhava Violetta em cada detalhe, cada movimento. Seu vestido longo, que arrasta ao chão, seu cabelos ondulados balançando.

A música foi acabando, os dois trocavam olhares e todos da platéia percebiam.

Violetta senta na cadeira, e olha para León no final da música. O garoto olha bem para ela, alisa seu rosto, chega bem perto e sela um beijo. As cortinas se fecham, a peça acaba.

Pelo León

Eu agi sem pensar, mas não aguentei apenas olhar Violetta ali, cantando perfeitamente. A peça acabou, não vi mais ela, porém tive a triste presença do meu pai.

–Ta fazendo oque aqui ?

–Sua mãe me ..

–Ah claro !

–Calma León, foi só uma peça. - ele riu- e mais, parabéns!

–Obrigado. -peguei em sua mão, e ele saiu.

–MULEK, era você mesmo? - Marco perguntou estrando no camarim

–como assim animal ?

–Caraca nem parecia você ali, todo sério, fazendo papel de um homem certo.

–Ah Marco, cala a boca.

–Filho, como você estava lindo - Minha mãe sorriu entrando no camarim

–Mãe, menos - Abaixei a cabeça e comecei a rir.

Ficamos ali conversando eu com minha mãe, meu irmão e amigos. Nem sabia onde ela estava. Depois que a peça acabou acho que ela já havia ido embora. Domingo passou voando, não sai de casa, segunda feira havia chegado. Na escola como sempre Violetta estava em seu canto, não conversava com ninguém, tudo parecia estar normal, menos uma coisa. Meus sentimentos. Não sabia explicar o que era aquilo, mas era algo forte.

–Violetta? - me sentei ao seu lado na mesa

–O que foi, nunca veio conversar comigo - Violetta continuo lendo seu livro.

–Violetta eu quero…

–Nem precisa continuar León

–Mais você nem sabe o que eu iria dizer…

–Nem quero.

–Mais eu quero.. você.

–Co-co-como? - Ela perguntou confusa

–Isso mesmo

–Não León, chega !

–Violetta espera é verdade.

–Ah é?

–Sim.

–Prova !