Eu não posso controlar o sangue

Que flui dentro de mim como um rio

Rumo ao desconhecido

Eu pisei na escada rolante da vida

Antes de amarrar os sapatos

Usurpei a arma das mãos de um renegado

Que morreu de tristeza

A promessa não estava clara

Ela simplesmente apossou-se de mim

E tudo o que restou ficou na memória

Na noite em que um sábio me disse

Viveremos como cavalos

Livres dos arreios

O que ninguém quer

É negar o sentimento

Vamos fugir

Para vivermos como cavalos

Somos vítimas de nós mesmos

Estamos presos a convenções

Sem nada que nos dê segurança

Mas algum dia viveremos como cavalos

Pois já passamos muito tempo no inferno

Eis a hora de nos libertarmos

E vivermos como cavalos