Jogo da Morte escrita por Aryaah Niss
Notas iniciais do capítulo
Aqui está primeira fic,
meio ansiosa para saber o que acham dela,
espero que gostem!
Entrei no meu quarto depois de um longo dia de aula - já não aguentava mais a escola - e abri o computador, havia uma mensagem da Alice, mandando eu me ferrar. Ri alto da situação, adorava perturbá-la, era um hobbie para mim, mas eu achava-a fofa quando se irritava, talvez fosse por isso que o fazia.
Havia uma propaganda de um jogo online, admito amava jogos online, Alice também jogava, foi assim que nos conhecemos. Apesar de estudarmos na mesma sala de aula, só começamos a conversar pelo jogo.
Abri a propaganda, era meio macabra, devia ser de terror. Entrei no site, e logo recebi uma senha, não entendi muito bem, foi bem rápido. Resolvi testá-lo, li as instruções e segui para abrir uma conta, mas era apenas colocar a senha e já estava dentro do jogo.
Antes de ver do que se tratava, recebo uma ligação. Era Alice novamente, que bobinha, deve ter sentido saudades.
- Fala Liss! - Falei animadamente. - Sentiu minha falta? - Ri.
-Você é um idiota, Castiel. - Falou referindo-se ao meu comentário. - Já viu o jogo novo que lançaram, recebi a propaganda pelo email, ganhei uma senha automaticamente.
-Recebi esse email também, mas parece muito assustador pra você, não vá sair chorando, hein?! - Falei zombeteiro.
- Ah, que amor! - Falou irônica. - Já disse que te odeio hoje? - Brincou.
- Hoje? Acho que foram umas 12 vezes. - Ri.
- Te odeio! - Completou rindo junto comigo.
- Entra logo, feia. - Falei implicando, o que não era verdade, já que Liss era linda.
- Já entrei. Cadê você? - Perguntou.
- Já te achei, que char mais feia, sua feia. - Comecei a gargalhar.
- Falou o ruivinho mané, que escolheu o pior char de todos. - Eu sei que essa menina me ama, ri com esse pensamento.
- Tchau! Fala pelo chat do jogo. - Falei desligando.
E o jogo começou. Pelo que entendi tínhamos que perseguir e matar as pessoas que estavam na nossa lista, a paisagem era meio sombria, todos eram inimigos, até eu e Liss, mas acabamos por fazer um pacto e ficamos em dupla.
"Quais números você tem que matar?" - Digitou a baixinha pelo chat privado.
"Tem o número 2678, 7890 e 8376." - Respondi. Todos tinham números no lugar dos nomes. O meu era 1325 e o da Liss era 2117. - "E os seus?" - Perguntei.
"6589, 7865 e 6896" - Respondeu. - "Esse jogo dá medo"
"Medrosa" - Como havia imaginado, ela estava com medo. Ri. "Nem parece que vai fazer 17 anos." - Ela era alguns meses mais nova que eu. Eu tinha 17 e ela 16, ia fazer 17 em dois meses.
Depois que terminamos de matar e fugir de quem estava nos perseguindo, fomos promovidos, acho que deve ser um nome legal pra quem avança de nível. Então paramos por hoje e decidimos nos encontrar para comer alguma coisa e conversar sobre o novo jogo.
Segui para a garagem, dando tchau ao meu pai, que por algum milagre estava em casa, um fato que era mais assustador que o jogo, já que ele sempre chegava tarde por causa do trabalho.
Cheguei à lanchonete 19h30min, e a baixinha estava esperando por mim em uma mesa. Cheguei por traz dela bagunçando-lhe os cabelos dourados e lisos, sempre lindos. Ela olhou-me em reprovação com aqueles grandes olhos pretos como ônix, brilhantes, formando um contraste com seus cabelos claros, e era baixinha, a coisa mais linda que já havia visto.
- Chato. - falou, rindo alto.
- Baixinha. - disse em resposta. - E ai, ainda está viva depois desse jogo, que pelo que eu entendi você estava morrendo de pavor enquanto jogava. - Ri.
- Mas eu morri, esse é meu fantasma. - Irônica como sempre. - Não estava assim com tanto medo, só que esse jogo é meio sombrio.
- Claro! - Dessa vez foi minha vez de ser irônico.
- Er... Castiel... - Falou meio envergonhada.
- Que é? - Perguntei dando uma dentada em meu sanduíche.
- Amanhã, posso ir à sua casa jogar com você? - Perguntou desviando o olhar.
- Está com medo de verdade? – Perguntei pasmo, olhando para ela.
Ficou um tempo em silêncio, relutando para responder - Um pouco. - Fez bico e virou a cara.
Não acreditava naquilo, ela estava realmente com medo. Não aquentei, tive que rir. Ela virou a cara se irritando com meu riso, pequena tigrinha, toda irritadinha.
- Certo! Passa lá em casa depois da aula. - Falei, voltando a seriedade.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então... O que acharam?
Gostaram da personalidade do Castiel?
Ele é mais fofo mentalmente, pena que não deixa transparecer isso, só um pouco para a Liss.
No próximo capítulo terá uma aparição não muito agradável, mas necessária.
Espero que tenham gostado!