9 meses escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Ooooi minhas lindinhas.
Estou meio depre que You Can Always Be Found acabou mimi'
Bom, um capítulo bem fofo. Espero que gostem ;P
_ Muito bem, os resultados dos exames estavam corretos. Você está realmente grávida Giane. – a médica sorriu para o casal. Fabinho apertou a mão da esposa, levando-a aos lábios e beijando – Pela data da sua última menstruação, você está entre cinco e seis semanas.
_ E o fato de eu não estar tendo nenhum daqueles sintomas que a gente sempre ouve falar? – perguntou a moça – Sabe, enjoos, fome excessiva?
_ Cada gestação é diferente. – a médica sorriu – Em algumas, os sintomas começam mais cedo, outras mais tarde, com intensidades diferentes. Você vai começar a sentir aos poucos, e pode ser que eles venham bem leves.
_ E que sintomas eu devo esperar? – perguntou Giane, apreensiva. A verdade é que não sabia absolutamente nada sobre gestações e afins.
_ Bom, você pode começar a enjoar muito em breve, e a ter mais necessidade de urinar. Você vai sentir mais fome, e mais constantemente, e seu sono vai aumentar, especialmente nesse começo. E se você começar a sentir cheiros que nunca sentiu na vida, ou a detestar o gosto de coisas que gosta, também é normal. E não estranhe se seus seios incharem e ficarem mais sensíveis, também é parte do pacote. – a médica explicou, passando um folhetinho para o casal – Ai está tudo melhor explicado. E conforme formos fazendo o acompanhamento pré-natal, eu vou tirando todas as suas dúvidas. Também tem alguns sites especializados em informações, estão ai no folheto. E fique tranquila, ninguém sabe tudo sobre a gravidez, especialmente na primeira.
_ Mas nós podemos continuar fazendo sexo? – perguntou Fabinho na maior cara dura, fazendo a esposa corar até a raiz do cabelo.
_ Fabinho. – guinchou ela, socando o braço dele.
_ Tudo bem Giane, é uma dúvida natural. E sim Fábio, vocês podem continuar fazendo sexo normalmente, sem restrições. – a médica garantiu – E o mesmo para exercícios, já que você parece gostar de fazer atividades físicas. Porém, eu recomendaria que você procurasse exercícios específicos para grávidas e evitasse o futebol, que você já me disse gostar.
_ É pivete, vai ter que largar a bola. – brincou Fabinho, recebendo uma careta – E também não vai poder ir para o estádio ver o seu Corinthians.
_ Poder ir, ela pode. Mas como é um lugar muito cheio, agitado, quente e que normalmente tem brigas, eu não recomendaria para não haver desmaios ou riscos de pancadas. – a médica sorriu, se levantando – Bom, nos vemos daqui um mês. Você volta para uma consulta de rotina e fazemos o primeiro ultrassom. Está bem?
Os dois concordaram, levantando e apertando a mão da médica. Saíram da sala de mãos dadas, passando na recepção marcar a próxima consulta.
~*~
Apesar de ser quarta-feira, Giane e Fabinho não aguentariam até o final de semana para dar a notícia aos pais. Então, após os exames positivos da noite anterior, os dois haviam ligado para a família e convocado um almoço de emergência.
Claro que isso já despertou o sexto sentido de Irene, Margot e Malu, mas as três preferiram esperar para ver se as suspeitas eram verdadeiras. A mansão Campana estava cheia de risos e conversas, enquanto Luz, Kevin e Dorothy rolavam no chão com Pedro, filho de Plínio e Irene.
Maurício e Fabinho conversavam com Plínio e Silvério sobre os negócios, e as quatro mulheres, mais Madá e Emília, finalizavam o almoço na cozinha. Todas reparavam na animação de Giane, mas já haviam combinado de esperar pela notícia.
Já na mesa, o clima continuou festeiro. Pedro jogava toda a sua comida longe, gargalhando e arrancando risos da família. Giane e Fabinho observavam tudo com mais interesse que o normal, tendo em mente que dali alguns meses, aquela seria a realidade de ambos.
_ Bom... Vamos saber afinal o porquê desse almoço as pressas? – perguntou Malu, já não mais contendo sua curiosidade. Fabinho riu da irmã, já sabendo que ela havia sacado a novidade, e apertou a mão de Giane por baixo da mesa.
_ Então família trapo, eu e o pivete aqui, convocamos vocês porque temos uma notícia importante para dar. – começou o publicitário, sorrindo para a esposa. Os olhos de Silvério e Plínio brilharam, começando a entender a situação, e um sorriso sapeca atravessou o rosto de Maurício.
_ É, é isso mesmo que vocês estão pensando. Eu to grávida. – Giane admitiu afinal, fazendo a mesa explodir em festa.
Malu correu ao redor da mesa, abraçando o irmão e a cunhada pelas costas, começando a gritar animada. Irene e Margot se abraçavam aos prantos, enquanto Plínio dançava com Pedro em seu colo e Silvério batia palmas, emocionado. Luz, Dorothy e Kevin também começaram a festejar, enquanto Emília e Madá iam para a cozinha buscar um champanhe para comemorar.
_ Quando vocês descobriram? – perguntou Irene, alguns minutos mais tarde, quando a gritaria havia diminuído e todos se revezavam para abraçar os futuros papais.
_ Fizemos o teste de farmácia ontem, e hoje de manhã pegamos o resultado do exame de sangue e fomos à médica. – explicou Giane, abraçada com o pai – De acordo com os cálculos dela, eu estou entre cinco e seis semanas.
_ E você está enjoando muito? – perguntou Margot preocupada – Porque olha, a Santa sabe fazer uns chás e...
_ Essa daí não tá é sentindo nada, só percebeu que tinha algo errado porque a única prova de que é menina faltou. – Fabinho aporrinhou, recebendo uma careta.
_ Eu não to sentindo nada ainda, apenas fiquei algumas semanas atrasada e achei melhor ir ver isso. – explicou a corintiana, sorrindo para a sogra-madrasta – Mas é bom saber que a Santa é realmente uma santa para remédios.
_ Olha o champanhe. – Madá voltou com a garrafa nas mãos, enquanto Emília e Bolívar vinham atrás equilibrando as taças – Afinal, é meu primeiro “bisneto”.
_ É impressionante, essa família é totalmente desconjuntada. – Fabinho suspirou, abraçando as duas mães e arrancando risos de todos – E é sacanagem brindar a gravidez da Giane, sendo que ela não pode beber.
_ Um golinho pra brindar não faz mal meu filho, pode ficar tranquilo. – garantiu Irene, beijando o rosto do rapaz – Até a Dorothy pode beber um golinho se quiser. Mas só um golinho mesmo. Certo Bolívar?
_ Apenas um golito. – concordou o mordomo, beijando a cabeça da filha.
_ Vai lá papai. Estoura a rolha. – Plínio passou a garrafa para o filho mais velho, que sorriu descascando a rolha. Chacoalhou bem a garrafa, antes de estourar a rolha e todos gritarem. Colocou o champanhe nas taças empilhadas, esperando todas serem preenchidas – Muito bem... Um brinde à chegada de mais um Campana.
Todos ergueram as taças, batendo umas nas outras. Giane e Fabinho bateram as suas, sorrindo e dando um selinho, antes de beberem um gole. O rapaz não quis beber mais em respeito à mulher, e ela gostou disso.
Logo, a nova grávida estava cercada pelas demais mulheres, em um louco papo-calcinha, e Fabinho e os demais homens foram para a piscina, bebericar cervejas e conversar sobre coisas de homem (mentira, ficaram falando sobre o futuro bebê).
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Espero reviews, ok? Beeeijos