Bêbados Por Acaso escrita por Thay


Capítulo 2
Amigos ou conhecidos?


Notas iniciais do capítulo

Heey, como fiquei feliz com o resultado do capítulo passado resolvi postar mais um cap. pra vocês. Cap. não revisado, então se tiver algum erro me avisem ou só ignorem.
Tomara que gostem, boa leitura :)



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No capítulo passado...

Depois de tudo isso o melhor a fazer é dormir, então é isso que eu faço eu durmo, durmo sem alguém do meu lado que satisfez o meu prazer, durmo frustrada e super emburrada. Por causa daquele bêbado imbecil eu perdi a minha noite.

x-x-x-x

6 meses depois...

Sem alguém me visse agora não iriam interligá-la com a Katniss de uma semana atrás, a gorata sorridente e feliz, com um namorado super fofo que formaam um casal apaixonado. Não iriam falar "Ah! Você é aquela menina super apaixonada que passou o final de semana na praia junto com o namorado!", não, concerteza não iriam dizer isso. Diante do meu estado deplorável, olheiras, roupa largada que serve para ficar em casa e o cabelo desgrenhado.

– Credo Kat - excalama Clove, minha amiga desde de o primeiro ano do ensino fundamental, onde ela roubou a bonequinha de pano que minha vó fez e a tacou no rio - você está parecendo um defunto!

– Cala a boca Clo, eu não quero saber - falo sem ânimo - me deixa em paz e deixa eu curtir a minha fossa sossegada.

Uma semana atrás peguei o meu namorado me traindo. E foi o pior tipo de traição. Porque além de ser no aniversário do nosso namoro desccobri que na verdade ele era gay. Gay! Eu não tenho nada contra os gays, mas pô, porque ele foi fazer isso, me iludir!

– Kat isso já passou, aliás nem sei pra que você está nessa "depressão pós relacionamento frustrado porque o outro lado na verdade joga do lado rosa da força" - responde Clo dramatisando tudo - e além de tudo, se você é mulher e ele não gosta de mulher quer dizer que você é atraente até para um viado totalmente purpurinado.

– Mas Clo, ele não estava comigo porque me achava atraente - falo - ele ficou comigo porque QUERIA FAZER CIÚMES NAQUELE NAMORADINHO TODO COLORIDO - respondo a última parte praticamente gritando.

– Ok - responde levantando a mão em forma de rendição - depois quando você perceber que perdeu todo o seu tempo nessa fossa malditamente maldita - fala e logo em seguida sai do meu quarto.

Escuto a porta da entrada ser aberta e fechada com tamanha força que quase derrubou a casa e o barulho do carro de Clove.

– Acho que a Clo está certa... - paro imeditamente – não pode ser! Estou fazendo isso de novo, estou falando sozinha de novo, acho que preciso procurar um piscicólogo... - deixo a minha mente vagar por aí enquanto vou em direção do meu armário procurar alguma roupa descente para vestir.

Com uma blusa de lã alaranjada, uma calça jeans da mesma cor e um All Star preto. Pego a minha mochila com as coisas e a chave do meu Porsche GT Carrera prata – eu amo o meu bebê, tenho muito ciúmes dele então não deixo ninguém dirigir - vou em direção a porta e quando a abro me deparo com um homem.

Ele é loiro dos olhos azuis. Sua mão está a meio caminho da campanhinha, eu já vi ele em algum lugar... só não lembro onde.

– Pois não? - pergunto mau humorada - estou com pressa então por favor, fale logo.

– Uau, eu só vim até aqui para visitar minha vizinha querida que fez um show aqui no prédio quando eu estava fora do meu estado normal... - fala com sua voz rouca.

Espera um pouco, não pode ser! Ele era aquele bêbado que tava só de cueca em frente a porta da minha casa. Quando lembro disso fico super vermelha, mas quando lembro que ele estava com uma samba canção do Bob Esponja começo a gargalhar e ele me olha sem entender.

– O que foi?

– Eu... você... Bob Esponja... - falo no meio da gargalhada e continuo. Quando ele percebe o que eu quis dizer fecha a cara.

– Pronto? Parou de rir da minha cara? - pergunta depois que eu me recupero - agora posso falar porque estou aqui?

– Claro que sim.

– Eu vim pedir desculpas por aquele dia, eu não conseguia abrir a porta do meu apartamento, então resolvi ficar lá no corredor, depois de um tempo eu comecei a sentir calor e...

– Ok, não precisa me dar detalhes - corto o - mas depois daquele dia eu nunca mais te vi.

– É que depois que a polícia chegou eles me levaram para a delegacia, óbvio, e eu passei a noite lá. No dia seguinte eles me soltaram, mas com uma condição: que eu faça 5 meses de trabalho comunitário. Depois que completei os 5 meses fiquei 1 mês na casa de um amigo até conseguir emprego porque fui substituido porque não tinha seios e não dava pro meu chefe, voltei semana passada pra cá e agora cá estou eu contando essa minha linda história - fala me fazendo ficar ressentida.

– Tá, eu aceito suas desculpas.

– Amigos? - pergunta estendendo a sua mão.

Hesito um pouco, mas retribuo o seu gesto.

– Conhecidos.

– Peeta Mellark...

– Katniss Everdeen

– Eu sei - fala me deixando curiosa.

– Como?

– Eu só... sei...

x-x-x-x

– Então me conta... Porque você ficou chapado daquele jeito - pergunto para Peeta.

Devem estar se perguntando WTF? Como assim, onde vocês estão, fazendo o que? Bom, depois do episódio do pedido desculpas eu fiquei meio que "sentimental" e resolvi dar "abrigo" pra ele poder desabafar. E agora estamos aqui, sentados no chão da minha sala tomando cerveja e assistindo TV enquanto falamos sobre nossa maldita vida.

– Bom, primeiro eu acordei atrasado pro trabalho e quando cheguei lá fui substituido por uma mulher loira gostosa que só estava lá pra dar pro meu chefe, depois quando fui pegar o carro pra voltar pra casa um dos pneus tava furado e a bateria do meu celular tinha acabado - fala apontando pro seu celular, como se pra provar que tinha um - e eu fui pra casa do meu melhor amigo pra ver se conseguia ajudar.

Eis que quando chego lá pego meu ex-melhor amigo e minha ex-namorada na cama, na hora fiquei maluco e tentei bater nele, mas como ele era o triplo do meu tamanho acabei apanhando e fui pro hospital chegando em casa a luz do prédio tinha acabado, então resolvi sair pra beber.

Quando cheguei lá bebi, bebi até não lembrar quem eu era e o que estava fazendo lá, o dono do bar pagou um táxi pra me levar pra casa porque não tinha condições de voltar apé. Quando cheguei aqui, lembrei que minhas chaves estavam dentro do carro lá na empresa...

– E depois o resto da história você já sabe - fala sorvendo um gole de sua bebida.

– Uau, eu nunca imaginaria que um bêbado teria tanta história pra contar - falo fingindo espanto.

– Mas e você? Porque está com a cara horrivel desse jeito, não vai me dizer que aquele acontecimento de 6 meses atrás te deixou assim.

– Não, não - falo rindo.

– Então o que foi

Quando lembro da história fico triste, mas tento contar o mais confiante possível - é que há mais ou menos uma semana, ou mais, eu namorava um cara e nós... quer dizer, eu, era muito apaixonada por ele, mas na verdade ele só tava comigo pra fazer ciúmes entende, eu, ele, ele jogava do mesmo lado que eu, entende? - falo meio chorosa e ele faz cara de interrogação.

– Ele não era, sabe... - tento fazer cara de macho, mas ele não entendeu, ficava me olhando como se eu fosse um ser de outro planeta - ELE ERA GAY PORRA! - grito a última parte.

Ele continua em silêncio, depois de um tempo vejo resquícios de sorriso em seu rosto e logo em seguida ele explode gargalhando, e eu? Só fecho a cara.

– Ri, pode rir a vontade - falo virando a cara.

Ele tá tão vermelho que um tomate teria inveja dele.

– Desculpa... mas... isso é... muito hilário - fala entre risadas.

E é assim que passamos nosso dia, conversando, bebendo e comendo besteiras. E é assim que talvez eu queira passar ao lado de um novo amigo ou um conhecido.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Comentem... Esse cap. foi mais pra explicar o que aconteceu mas ao desenrolar da história ainda terá muitas intrigas e "bebedeiras" kkk.
Até o próximo. Bjs, Kah...



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