Paixão na Ilha escrita por Sandy Lili Schroeder, rosy silva


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal olha eu aqui de novo eu queria me desculpar pela demora queria agradecer a quem favoritou e comentou :)

boa leitura



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— Ei Quincy, esta aqui está fechada! - Disse uma voz rouca de

excitação.

Violetta engoliu saliva com dificuldade e de repente os joelhos se

dobraram, deixou-se cair na cama, agarrando-se a Martha a procura de

apoio. Por certo, essa estranha voz nasal não pertencia a nenhum dos

membros da tripulação do Anna Creer. Os piratas tinham tomado o navio!

— Tudo sairá bem, senhorita Violetta - murmurou Martha, com

tom decidido. — O bom Senhor se ocupará disso. Você fique calada e

esconda-se no guarda-roupa. Martha os manterá afastados.

Villu protestou chorando, mas Martha a arrastou até o alto

guarda-roupa de carvalho e a colocou dentro. Villu cambaleou e caiu na

escuridão sufocante, mal havia um lugar para ficar de pé. Martha fechou

o guarda-roupa e Villu ouviu o estalo da fechadura. Gemeu como um

bichinho assustado e Martha a tranquilizou em sussurros, do outro lado

da porta de madeira.

— Tudo sairá bem, meu tesouro. Já verá. Você limite-se a ficar

em silêncio e cuidar-se de si mesma. Martha a cuidará.

Villu ouviu que os passos de Martha se afastavam do guarda-

roupas. Sozinha, nesse espaço estreito, sentiu-se aterrorizada. Tremeu de

medo e teve que apertar as mãos contra a boca para sufocar os soluços.

O coração lhe pulsava com tanta força que pensou que lhe pularia do

peito a qualquer instante. Ouviu que os piratas no corredor começavam a

golpear com força a porta do camarote.

— Abra aqui! -Gritou uma voz grossa.

— Abram a porta ou a derrubaremos!

Um forte estalo fez tremer todo o camarote e Villu sentiu que

lhe parava o coração, os piratas iriam derrubar a porta!

Ela caiu de joelhos, sentindo as pernas como se fossem de

trapo. Os dentes batiam como se tocassem castanholas de medo.

— Por favor. Deus! - Orou, desesperadamente. — Oh! Por

favor, por favor!

Outro estalo sacudiu o camarote. Logo outro. E outro. Quando o

último estalo anunciou que a porta cedia, Villu acreditou que desmaiaria.

A única coisa que a manteve consciente foi à ideia do que aconteceria se

ficasse indefesa nas mãos dos selvagens. Rolaram-lhe lágrimas pelas

bochechas e teve que colocar a saia na boca para sufocar o ruído de sua

respiração agitada.

"Devo manter a calma" disse-se, com firmeza. "Se fizer ruído,

irão me encontrar”.

Do outro lado da porta do guarda-roupa, Villu ouviu grunhidos

e o ressonar dos passos pesados quando os piratas entravam no

camarote. Ouviu a voz de Martha, aguda de temor, repreendia aos

piratas.

— Fora daqui, selvagens! - Gritou Martha — O bom Deus os

atravessará com a espada pelo que fizeram hoje!

As palavras de Martha terminaram em um ruído. Ouviu-se um

golpe e logo o som de um corpo caindo ao chão.

— Oh, Deus, não! - Gemeu Villu, desejando correr em auxílio

da babá, embora soubesse que não faria mais que piorar as coisas.

Embora Villu se esforçasse para ouvir, Martha não emitiu mais

nem um só som. Enquanto os piratas destroçavam o camarote, Villu

escutou indefesa e aterrorizada. Não deixaram nada inteiro em busca de

objetos valiosos, compreendeu que só era questão de tempo que

olhassem dentro do guarda-roupa, escondeu-se o melhor que pôde entre

a roupa pendurada, mas soube que qualquer que abrisse a porta a veria

imediatamente.

Ouviu passos que se aproximavam e tratou de criar coragem.

A porta se abriu de repente e entrou a luz. A cara avermelhada

e Barbuda de um sujeito bastante velho para ser seu avô piscou chocado

ao vê-la. Os dentes, que exibia em um amplo sorriso, estavam reduzidos

a tocos negros. Villu se estremeceu, tratando de esconder-se o máximo

possível dentro do móvel, mas quando o pirata fechou sua mão imunda

sobre os seus pulsos e a arrastou fora do esconderijo lançou um grito.

O velho riu entre dentes ao ouvi-la gritar e puxou com força o

pulso dela tratando de posar a boca úmida sobre os lábios de Villu.

Tinha um mau hálito e revirou o estômago de Villu, resistiu com

ferocidade, em silêncio, muito assustada até para gritar. O velho soprou,

desfrutando da resistência da menina e encurtou a distância enquanto a

examinava dos pés a cabeça.

— Moça você é bonita, hein! - Disse por cima do ombro, e

Villu viu que havia outro homem, inclinado sobre o corpo inerte de

Martha. Para ouvir o companheiro, este sujeito se ergueu e contemplou a

Villu sem disfarçar seu desejo.

— Por Deus, Quincy, e como é. Será melhor que nós nos

apressemos para revezar com ela, antes que o capitão coloque as mãos

sobre ela! Depois não teremos outra oportunidade!

— Pensou a mesma coisa que eu! - Riu Quincy entre dentes e

soltou o braço de Villu, para puxar o vestido do pescoço para baixo com

toda sua força.

A fina seda se rasgou, como a camisa de musseline, Villu ficou

quase nua até a cintura. Olhou aos dois lascivos sujeitos com horror

crescente. Era verdade o que acontecia às mulheres prisioneiras dos

piratas! A mão repugnante de Quincy, que lhe acariciava os seios,

interrompeu seus pensamentos. Com esse contato, Villu gritou

enlouquecida e se debatia desesperadamente. O homem sorria já

inflamado pela luxúria, e o seu companheiro soltou uma gargalhada,

incitando-o a se apressar.

Quincy a atraiu com brutalidade para ele e lhe prendeu as mãos

às costas enquanto lhe acariciava os seios. Tentou beijá-la novamente

deixando um rastro úmido em seu rosto e Villu acreditou que ia vomitar.

— Pelo amor de Deus, acaba com isso! - Pediu o outro, com a

voz rouca, lambendo os lábios enquanto contemplava os peitos nus de

Villu.

Quincy começou a empurrá-la para a cama e Villu lutou contra

ele com uma força que nascia do terror. Afundou-lhe os dentes na mão e

quando o sujeito saltou para trás assustado, ela soltou as mãos e investiu

sobre ele para crava-lhe as unhas no rosto. O homem soltou uma

maldição e levantou seu punho pronto para desmaia-la com um soco e

dar por terminada a briga. Villu gritou outra vez, desesperada.

— Por todos os diabos, o que esta acontecendo aqui? -

Perguntou com aspereza outra voz vigorosa.

— Por Deus, Quincy, é o capitão! - Exclamou aquele que estava

observando, com voz embargada, deixou cair a Villu como se de repente

a carne da moça lhe queimasse.

Com um soluço indignado, Villu conteve o choro, balançou a

mão em um enorme arco e desceu a mão com toda força na orelha de

Quincy. O velho uivou, saltou para trás e Villu correu atrás dele para

voltar a atacá-lo. Mas alguém lhe segurou as mãos por trás com um

apertão de ferro; a moça chutou e lutou cega de pânico diante do novo

captor.

— Chega! - Gritou o homem atrás dela e segurando suas mãos

com tanta força que tremiam, ela pensou que desprenderia sua cabeça.

Quando finalmente conseguiu ficar quieta, as sacudidas

pararam, Villu levantou os olhos e se encontrou com os olhos mais frios

e desumanos que tinha visto na vida, cinzas e duros como o aço, de

expressão ameaçadora, igual ao rosto de quem pertencia. Villu tremia

sob seu severo olhar. Quando o homem comprovou que ela já não se

movia, passou esse olhar severo para os homens. Villu seguiu olhando- o, hipnotizada.

Tinha o cabelo negro como carvão, ondulado, e a pele escura

contrastava com esses gelados olhos cinza. O nariz era comprido e

arrogante, a boca fina, uma simples linha. Aparentava uns trinta anos e

Villu viu uma tremenda força no aperto de suas mãos contra o braço

dela. Os braços e ombros se inchavam pelos músculos e era muito alto.

Além disso, era o homem mais bonito que já tinha visto em sua vida.

Os dois marinheiros se encolheram sob o olhar do homem

quando os observou com calma aterrorizante. Quincy ia falar, mas calou

ao ver que o olhar do capitão se escurecia. Pouco depois, os duros olhos

cinza se voltaram para a Villu, que se apressou a baixar a vista. O

homem estreitou os olhos ao perceber pela primeira vez sua beleza e

permaneceu na contemplação de seus seios nus e agitados. Ao

compreender onde fixava esse olhar atrevido, a menina corou, mas ele

não tinha forma de cobri-la e não podia fazer nada. Depois de um longo

momento desviou o olhar.

— Quincy, 0'Halloran, dei ordens de que tratassem com

consideração a todos os prisioneiros. A "consideração" não incluía a

violação nem a violência física contra uma senhora velha. – Quando um

gemido de Martha atraiu sua atenção para ela pela primeira vez.

Villu se soltou e correu para a babá. O capitão lhe jogou uma

olhada breve e logo se concentrou outra vez nos homens.

— Mas capitão só estava... - protestou Quincy, mas retrocedeu

ao ver a fúria nua nos olhos do capitão.

— Cale-se! - Disse com frieza o capitão, dando uma nova

ordem. — Harry! - Um jovem, impecavelmente vestido com o traje de

segundo oficial da Armada britânica, entrou depressa e saudou com

seriedade.

— Sim, senhor?

— Acompanhe a estes homens de volta à Margarida. Depois,

decidirei o que fazer com eles.

— Sim, senhor! - Voltou a saudar Harry e fez um sinal ao

Quincy e O'Halloran, que o seguiram com ar melancólico através da porta

quebrada.

Villu ouviu os passos que se afastavam, sentia alívio e tristeza

ao mesmo tempo. Claro que estava contente de ver-se livre de Quincy e

seu amigo, mas não gostava de depender da boa vontade deste homem.

Tinha um ar de crueldade que não deixava lugar a dúvidas, se ele tivesse

sido o atacante, nada nem ninguém o teria detido.

— Devo lhe pedir perdão pela conduta de meus homens - disse,

voltando-se para ela que estava ajoelhada junto a Martha e fazendo uma

reverência cortês. — Capitão Leon Hale, a seu serviço.

— Aceito sua desculpa, capitão - Villu disse com dignidade, ao

mesmo tempo em que fechava a parte dianteira do vestido e ficava de pé.

Olhou ao homem com desconfiança, essa cortesia inesperada,

alarmava-a. Teve a impressão de que, de algum modo, ele a estava

testando. Pensou que o melhor seria seguir seu exemplo e lhe estendeu

sua mão.

— Sou Violetta castillo, filha do conde de Badstoke.

— Honra-me conhecê-la, senhora. - Pegou sua mão com o grau

exato de galanteria e a levou aos lábios. A sensação dessa boca dura

sobre as costas de sua mão fez cócegas à pele de Villu.

Diante da aparente gentileza do indivíduo, algo do terror e de

sua ira diminuiu e até se atreveu a usar um tom algo arrogante.

— Minha empregada foi ferida por seus homens. Precisa de

atendimento médico imediatamente.

— Em seguida me ocuparei disso, senhora - prometeu o

homem, com seriedade, e logo lançou uma gargalhada, soltando a mão

de Villu — Então é "milady", não é isso mesmo? - Riu, examinando-a

dos pés a cabeça.

Deu uns passos até ficar frente a ela, que teve que jogar a

cabeça para trás para poder olhá-lo nos olhos.

— E quantos anos tem milady?

Com gesto brincalhão, tocou-lhe o queixo com um dedo. Os

olhos de Villu lançaram faíscas, diante disso o homem riu outra vez,

como se ela fosse a mais divertida das pessoas que ele já tinha visto.

— Será conveniente que me responda preciosa, se não quiser

que eu imagine que é você mais velha do que parece e aguente as

consequências.

O tom zombador enfureceu a jovem, que lhe deu um pontapé,

fazendo que seu delicado calçado entrasse em contato com os músculos

duros da panturrilha do homem. O capitão fez uma careta e, pegando-a

pelos ombros, apertou-a com força contra si. Quando Villu tentou lhe

cravar as unhas, segurou-lhe as mãos sem dificuldade com uma das

próprias e prendeu a suas costas. Sorriu-lhe zombador e, elevando a mão

livre, acariciou suavemente os montes de seus seios. Villu sentiu fogo na

pele. Sob a íntima carícia, os mamilos se endureceram e a sensação física

a fez ofegar, contorceu-se, tratando de soltar-se com todas as suas

forças, mas o homem a segurou sem dificuldade. Seguiu lhe acariciando

os peitos, olhando-a com um esboço de sorriso nos olhos.

— Quantos anos têm preciosa? - Perguntou outra vez, mais

intimamente.

Embora o tom fosse suave, a diversão acentuava os traços do

rosto. Como Villu continuava quieta, passou-lhe as pontas dos dedos

com infinita suavidade pelos mamilos. Ela sentiu quase uma dor

profundamente íntima, ficou horrorizada com o que estava acontecendo.

Era uma dama, virgem, filha de uma das famílias mais importantes da

Inglaterra. E quando esse animal, esse canalha, atrevia-se a lhe pôr as

mãos sobre a pele nua, em lugar de gritar ou desmaiar como seria

próprio de uma dama... permanecia imóvel em frente a ele! Sentiu uma

onda de vergonha e fúria mais intensa do que qualquer coisa que ela já

havia sentido antes, então sem poder conter-se, ela cuspiu no rosto desse

zombador.

Depois de um instante de silêncio, o capitão uniu as

sobrancelhas num gesto ameaçador e seus olhos começaram a brilhar de

um modo que assustou a Villu. Lentamente, ele limpou o cuspe. A

expressão de seu rosto aterrorizava a moça, tão perplexa como ele por

sua própria ação.

"Oh, Deus querido, agora me matará!", pensou.

O homem ficou olhando-a por um longo momento em silêncio e

Villu sentiu que a abandonava todo rastro de coragem, começou a

tremer de medo. Ao perceber, os músculos ao redor da boca do homem

se relaxaram um pouco e parte da fúria sumiu de seu rosto.

— Milady, o que você precisa é educação - disse, acentuando as

palavras, enquanto a atraía para ele rudemente.

A boca do homem desceu sobre a da moça, dura, quente,

exigente, e a beijou como nunca a tinham beijado. Os beijos que recebeu

uma ou duas vezes não eram nada comparado com esse e ela desprezou

todos os meninos que já beijou, agora ela beijava um homem não um

moço, ele levou Villu a se sentir reduzida a uma tenebrosa incoerência.

A língua do capitão separou os lábios de Villu e se afundou em

sua boca. Ela esteve muito perto de desmaiar e sentiu que um calor

ardente queimava sua boca. Em vão lhe empurrou o peito, sentindo frio e

calor ao mesmo tempo. O homem prendeu a mão em uma mecha do

cabelo da moça e a segurou, puxando com crueldade quando ela se

movia. Finalmente, Villu se apoiou contra ele e cedeu ao abraço. O

capitão lhe acariciou os seios com as mãos trêmulas de especialista,

fazendo cócegas nos mamilos com suavidade e ela sentiu que um calor

ardente subia do mais profundo de seu ser. Horrorizada, fez um último

esforço para escapar, mas o homem deu um puxão brutal e ela gritou.

A boca do capitão lhe tirava o fôlego e sentiu que desmaiava. O

camarote começou a girar diante de seus olhos em um redemoinho

enlouquecedor. Fechou-os e se apoiou contra ele como se fosse o único

objeto sólido em um mundo turbulento, quando a apertou mais sentiu a

dureza entre as pernas do homem.

O contato, a proximidade primitiva e viril, despertou nela algo

igualmente primitivo, sentiu-se estranha, diferente. Odiava-o e lhe

temia, mas as mãos do homem sobre seu corpo a fizeram arder como se

tivesse febre, estremeceu, e ele percebeu, rodeou-lhe o pescoço com os

braços, estava respondendo ao beijo.

Finalmente quando ele se separou, Villu tremia com tanta

força que não podia ficar em pé. O homem a contemplou com expressão

de que não entendia nada. Villu corou sob o olhar firme e desviou a

— Então você não é tão jovem quanto eu pensei. - O homem

disse lentamente e o corpo inteiro de Villu queimava com vergonha.

"Odeio-o, odeio-o", pensou atordoada. "O que me fez agir

assim?".

O homem a contemplou um momento mais e logo a pegou nos

braços. O movimento foi tão inesperado que, por um instante, Villu ficou

sem palavras. O capitão a manteve enrolada contra seu peito e saiu pelo

que restava da porta do camarote. No corredor, Villu viu um corpo sem

vida de um dos membros da tripulação do Anna Creer. Tinham-lhe

cortado à cabeça e jazia em uma poça de sangue seca. Villu se

estremeceu e separou o olhar do horrendo espetáculo. Os braços que a

rodeavam eram um estranho consolo. "Foi ele quem fez!", pensou,

ficando rígida. "E agora me leva para fazer Deus sabe o que comigo!".

Começou a debater-se com violência entre os braços do homem.

— Coloca-me no chão, assassino! - Exclamou entre dentes,

tentando inutilmente soltar-se.

O homem não fez caso da resistência, e não desviou do seu

objetivo. Desesperada Villu lhe cravou as compridas unhas em uma

bochecha, fazendo brotar gotas de sangue. A fúria que ardeu nos olhos do

capitão fez que ela soltasse de repente entre seus braços, mas ele não

tentou vingar-se de sua violência. Levantou-a mais ainda e a apoiou

sobre o ombro como se fosse um saco de farinha. Essa posição

vergonhosa a enfureceu e gritou com toda a força de seus pulmões. O

capitão deu uma forte palmada no traseiro, que estava em posição

conveniente. Villu ofegou de dor e surpresa, até então, ninguém tinha

se atrevido a fazer algo semelhante!

Chutou-o com crueldade. A ponta dura do sapato deu

totalmente no estômago do homem e Villu sorriu agradada por ouvi-lo

gemer. Imediatamente, a mão golpeou outra vez com força o traseiro da

jovem, fazendo que a primeira palmada parecesse uma mera carícia.

Escapou um gemido de dor e contorceu-se, tentando escapar,

mas o capitão a golpeou outra vez. Villu gritou, insultando-o com todo o

repertório de palavrões que conhecia. Logo ficou sem fôlego, começou a

lhe dar murros nas costas. O homem lhe golpeou outra vez o traseiro,

com força, e seguiu fazendo-o enquanto subiam a estreita escada.

Quando chegaram ao tombadilho principal,Villu ainda deitada,

quieta, sobre o ombro do capitão. Corria-lhe uma corrente de lágrimas

pela cara e sentia o traseiro como fogo. Fechou os olhos ao ver os corpos

mutilados, esparramados onde haviam morrido e, com tremendo esforço,

afogou um soluço. Odiava esse homem que tinha feito isso a ela, a todos,

com todas as forças que lhe restava. A mente de Villu dava voltas em

uma vertigem de ódio impotente, raiva e vergonha.


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Notas finais do capítulo

gostaram comentem por favor essa fic é movida por comentários.


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