Guerreiros da Noite: A filha perdida escrita por LouMorgenstern


Capítulo 1
Lideres de torcida


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que minha ultima fic foi um fracasso, mas espero que essa seje diferente.
Algumas vezes terá P.O.V dos outros 9 personagens.



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Era meu ultimo dia em casa e ate agora nada de estranhou ou ruim me aconteceu, deve ser porque sou uma filha de Perséfone, uma deusa menor, e não irradio tanto poder.

Estava arrumando minha mochila para voltar ao Acampamento meio-sangue quando minha irmã me chama.

− Katie, você me prometeu que ia participar do campeonato das lideres.

Droga, havia me esquecido que prometi a Natasha e a Kitty que participaria desse campeonato de lideres de torcida bobo.

−Sério Kitty? Não me lembro de ter dito nada disso, acho que você está me confundindo com alguém − digo, tentando inutilmente enganar minha irmã.

− Para de brincadeira, você me prometeu que antes de ir para o acampamento participaria da competição − ela rebate − e seu nome já esta inscrito.

− Tá, pelo menos posso banhar?

Expulso ela do meu quarto, pego o uniforme e entro no banheiro que fica entre o meu quarto e o da minha irmã. Quando entro no banheiro tranco as duas portas (uma que leva ao meu quarto e a outra que leva ao quarto da Kitty).

Toda vez que estou de baixo do chuveiro me pergunto como posso ser tão parecida com ela: A cor do cabelo, formato do rosto, a boca, cor da pele, sobrancelhas e as bochechas, a única coisa que temos de diferente é que meu olho é mais claro que o dela e o cabelo dela é mais cacheado que o meu. Eu sei que deve ser porque somos irmãs, mas sou filha de uma Deusa e ela não.

Termino o banho, visto o uniforme e desço para cozinha. Chegando lá encontro Hannah no fogão e meu pai sentado a mesa lendo o jornal.

− Bom dia pai, bom dia Hannah − Hannah é a esposa do meu pai e mãe de Kitty (ela é uma ótima pessoa e é linda, meu pai vive dizendo que ela parece minha mãe), logo depois que nasci meu pai a conheceu e um ano depois Kitty nasceu.

Hannah fez um sanduiche de queijo, peito de peru, alface e tomate pra mim e outro para Kitty.

− Não vai dar para eu e o pai de vocês assistirmos o campeonato, só vai dar para levá-las até escola.

Depois do café Hannah nos leva ate a escola.

− O namorado da Natasha vem hoje mesmo? − minha madrasta pergunta.

− Sim, mas como você sabe? – eu odiava responder alguém com outra pergunta, mas a curiosidade era maior.

− A mãe dela comentou comigo. Qual é o nome dele?

− Marvel.

− Ele tem carro?

− Tem. Por quê?

− Será que ele pode te levar ate o acampamento?

− Vou ver com ele.

Em falar na Natasha e no Marvel, os dois são semideuses como eu. Natasha é minha amiga desde criança e uma bela filha de Hipnos, tem cabelos dourados e encaracolados, pele branca, olhos que variam do verde ao azul. A única coisa que ela não gosta no corpo são as olheiras ( que todo filho de Hipnos tem) mas na minha opinião elas a deixam mais real. O Marvel é o tipo de cara que as garotas chamam de “gostoso”, filho de Quione, cabelo castanho (mas quase sempre estava de boné), olhos da mesma cor, pele branca em um perfeito bronzeado e todo musculoso.

Quando Hannah estaciona, eu desço. Fico parada olhando para entrada da escola que tinha duas colunas de mármore em cada lado. 17 anos, ano que vem vou estar no 3º ano e serei uma veterana, pregarei peças nos calouros e farei essas coisas fúteis que a Natasha me obriga a fazer.

Minha irmã vai atrás das outras lideres de torcida para revisarmos a coreografia e nos alongarmos antes do campeonato e eu vou procurar Natasha e Marvel pela escola. A escola estava lotada de lideres de torcida rivais e umas duas vezes eu senti um calafrio na espinha com a sensação de que alguma coisa estava me vigiando.

Fico mais ou menos uns 10 minutos dando voltas na escola atrás deles, vejo os dois encostados na parede, Natasha de costas pra mim e Marvel encostado na parede de frente pra ela.

− Encontrei o casal maravilha!! − comento num tom sarcástico.

Natasha se vira para me olhar.

− Pensei que você não viria − ela me olha dos pés a cabeça − Por falar nisso, belo rabo de cavalo.

− Oi Katie − Marvel estava um pouco envergonhado.

− Oi Marvel, oi Nat − falo acenando para Marvel e abraçando Natasha.

− O Marvel falou que pode nos levar de carro para o acampamento. Claro se você quiser...

− Claro – respondo − Hannah disse que não teria como me levar esse ano e pediu pra perguntar se ele poderia me levar.

Iremos começar daqui a 20 minutos, lideres seu reúnam com sua equipe e parentes se acomodem na arquibancada.”

− Vamos − digo − temos que encontrar Kitty e as meninas.

O nosso time foi um dos últimos a se apresentar, o que nos deixou um pouco nervosas, pois as coreografias das outras escolas estavam ótimas. Nós dançamos a musica ‘Play Hard’ do David Guetta. Foi fantástica, teve uma parte que a Kitty tinha que fingir que era uma marionete e eu a controlava.

Depois da apresentação todas nós fomos para o vestiário para falarmos sobre a apresentação. Eu, Kitty e Natasha ficamos mais tempo que as outras garotas.

− Nossa apresentação foi perfeita − diz Kitty − 10 a 0 na das outras.

− A das outras equipes foram boas − faço uma pausa dramática − mas nenhuma se compara a nossa.

− Gente...

Natasha foi interrompida por 10 lideres que tinham acabado de entrar no vestiário. Senti o um calafrio, o mesmo que senti quando cheguei à escola, que havia algo me espionando.

− Vocês não podem entrar aqui − Kitty indaga − aqui é da nossa equipe.

− Cala boca Kitty – digo − elas não são simples líderes de torcida e nem vieram para cá por causa do campeonato.

− Menina esperta − uma delas fala, parecia a líder de todas − Nós somos empousai e estamos aqui por vocês 4, o outro nos pegamos quando acabarmos com vocês.

Tiro o anel do meu dedo, que logo vira um chakram (minha arma), atiro na direção da que pensei que fosse a líder, ele pega bem na cabeça dela e com um grito ela vira pó. Pego meu chakram de volta e me coloco em forma de defesa sobre Kitty.

Uma empousa ataca Natasha, que foi bastante esperta de já ter tirado sua presilha que se transforma em um canivete suíço de bronze celestial (o canivete pode atirar a própria lamina contra o inimigo e logo surgirá outra em seu lugar). Natasha enfia o canivete no local onde estava o coração, agora só faltava 8 para matarmos. Dois segundos depois que a empousa virou pó Marvel entra no vestiário cortando 3 empousai que estavam na porta.

Natasha aproveitou o momento em que as empousai estavam olhando Marvel e atirou a lamina do canivete na nuca de uma delas, pego o embalo da minha amiga e jogo meu chakram em curva, de modo que ele cortaria o pescoço das ultimas 4. Ele pega na primeira, na segunda, mas quando chega na terceira ela agarra minha arma com as patas. Fico com tanta raiva daquele monstro por ter infectado meu chakram com suas garras que crio uma romã explosiva, jogo nela fazendo com que partes do corpo dela e o meu chakram voem pelo cômodo. Marvel acaba degolando a ultima sobrevivente do bando.

Pego a arma, coloco no dedo a fazendo voltar a ser um anel. Olho para minha irmã que estava de cabeça baixa encostada na parede.

− Você está bem? Alguma delas te atacou? − pergunto, preocupada.

− Estou bem, só assustada − ela me da um abraço − obrigada por me proteger.

− Vamos pra casa − olho para o Marvel − você pode nos levar ate lá?

− Posso − ele responde − como vocês podem ser tão parecidas?

− Não sei − respondo grossamente.

Dentro do carro me lembro de que o Marvel nunca tinha visto minha irmã e eu jamais comentei sobre ela pra ele.

− Desculpa por ter sido tão grossa.

− Não foi nada − ele fala sem tirar os olhos da pista.


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Notas finais do capítulo

Se não tiver comentários não postarei o próximo cap (vou deixar esse livre, pois ele é novo)



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