A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh
Notas iniciais do capítulo
AAAAAAAAAAAH! EU ESTAVA MORRENDO PRA POSTAR ESSE CAPITULO!
O mais pedido.. O mais esperado..
e queria agradescer a Ana, pela linda recomendação! AMEI! E agradescer a todos os que comentam, voces me fazem muito feliz! tbm pelas pessoas que não tem conta no Nyah, mas falando cmg pelo Twitter.
Aproveitem o capitulo.. porque está de vomitar arco-iris de tão fofo! :3
– Boa noite Illéa. Sei que não é comum fazermos uma transmissão no em uma quinta, mas temos um motivo – rei disse apontando para Maxon, que se levantou e foi ate o pai.
– Há alguns dias, fomos invadidos por rebeldes, que mantiveram nossa família refém. Acabamos de sair de um confronto, com a ajuda da Itália e França – Maxon disse.
– Graças a essa nova aliança, conseguimos recuperar o poder e esta tudo em paz novamente. Na transmissão de amanha, voltaremos com mais novidades. Boa noite Illéa – o rei disse.
Novidades? Não entendi, mas resolvi deixar passar. A transmissão chegou ao fim e todos fomos para o banquete. Ninguém subiu para tirar as roupas da batalha, estávamos famintos! Sentamos e comemos, conversamos. Quando acabamos de comer, ficamos pelo salão conversando. Eu fiquei maior parte do tempo falando com Nicoletta. Daphne ficou conversando com Maxon o que me deixou um pouco enciumada. Era como se eu tivesse na seleção de novo, tendo que dividi-lo com outras. Qual o meu problema? Não posso agir assim. Mas era inevitável, eu me pegava olhando para eles a cada minuto. Eles sempre rindo, e Daphne tocando o braço dele ocasionalmente.
– America? Esta me ouvindo? – Nicoletta perguntou, me fazendo voltar a realidade.
– Desculpe, não ouvi.
– Esta com ciúmes America?
– E não deveria? Olha para eles!
Nicoletta olhou e depois sorriu. Porque exatamente ela esta sorrindo?
– Sabe America, você só esta vendo do seu ponto de vista. Você só vê ele conversando com outras, mas não tem a oportunidade de vê-lo conversando contigo. Quer ver pelo meu ponto de vista? Eu que estou de fora de ambas às partes?
– Por favor, se isso for me fazer sentir melhor.
– Eu vejo ele conversando com ela, vejo que ele gosta dela. Que tem um carinho especial por ela. E deveria ter, ela foi a única amiga dele a vida inteira. Quando eu estive aqui durante a seleção, eu via ele conversando com outras, e ele também demonstrava afeto por elas, mas não tanto quanto pela Daphne.
– Isso era para me fazer sentir melhor? Não adiantou.
– Eu não terminei sua boba!
– Desculpe. Prossiga.
– Agora, eu vejo como ele fica quando esta contigo. Só o fato de você estar presente, ele muda. O sorriso dele fica maior, seus olhos brilham mais, o porte dele fica mais relaxado, tudo muda. Quando você esta presente, eu não vejo só o carinho e afeto que ele também tem pelas outras. Eu vejo o quanto ele te ama. E eu vejo a mesma coisa em você.
– É, você sabe o que dizer – eu disse segurando as lagrimas – obrigada.
– Mas se te incomoda tanto, vá ate lá. Não tenha medo.
– Você tem razão. Eu vou. Mas antes – eu levantei um braço chamando uma pessoa – eu preciso retribuir tudo o que você tem feito por mim.
– Como?
– Aspen! Pode me fazer um favor? – eu disse quando ele se aproximou, Nicoletta me fuzilou com os olhos.
– Claro – ele respondeu sorrindo
– Pode fazer companhia a essa bela dama? Eu preciso fazer outra coisa no momento.
– Seria uma honra – ele disse tomando a mão dela e beijando seus dedos.
Sorri para Nicoletta, que sorriu de volta. Fui ate Maxon e Daphne.
– Interrompo? – eu disse passando a mão nas costas de meu noivo.
– Nunca – ele respondeu sorrindo.
– Precisava de um refugio, coloquei Aspen e Nicoletta juntos.
Ambos olharam na direção que eu tinha vindo e sorriram.
– Finalmente Nicoletta esta interessada por alguém – Daphne disse tomando um gole de champanhe.
– Ela nunca se interessou por ninguém? – eu perguntei
– Nunca. Ela fica sempre indo contra a vontade do pai dela. Ele quer que ela namore monarcas e pessoas importantes. Mas ela não quer ter essa obrigação. Quer escolher sozinha. Mas como ela não sai do palácio, não conhece muita gente.
– Dai vem para Illéa e conhece um. Quais as chances de isso acontecer? – Maxon perguntou
– Bom, aconteceu. Será que o pai dela vai implicar pelo interesse dela em um dos heróis da revolução de Illéa? – eu disse
– Revolução de Illéa? – Maxon perguntou
– Inventei agora – eu respondi tomando a taca dele e bebendo.
Maxon e Daphne riram. Ate que ela é simpática. Ficamos conversando, mas o cansaço estava falando mais alto. Então todos foram para seus quartos. Maxon como de costume, foi comigo para o meu. Quando chegamos, me tirei os sapatos e o cinto de pendurar espada e me joguei na minha cama.
– Finalmente estamos em paz novamente. Posso dormir tranquila.
Maxon ficou em silencio um tempo.
– Claro. Paz. Então acho que não precisa mais que eu durma contigo.
E se retirou. Foi para o quarto dele. Eu fiquei longos segundos olhando para a porta para entender o que tinha acontecido. O cansaço estava me deixando lerda. Claro q Maxon ficou magoado com o que eu disse. Eu acabei de dizer que só estava dividindo a cama com ele por causa dos rebeldes, e agora que eles se foram. Ah, puxa. Eu preciso falar com ele. Eu não estava com ele por causa dos rebeldes. Eu estava com ele porque eu o amo. Porque ele me faz bem. Porque eu queria. Porque eu quero.
Espera.. Eu quero. Eu preciso dele.
Me levantei, mas percebi o quanto eu estava imunda. Corri para o banheiro. Entrei no banho e dei um trato especial na minha pele. Com direito a hidratantes e perfume. Sai do banho e coloquei a camisola mais bonita que eu tinha. Um vestidinho branco de seda. Maxon ainda não tinha me visto com ela, mas tem um motivo. É extremamente curta. Mas é linda. Coloquei uma combinação branca por baixo e deixei os cabelos soltos e meio bagunçados. Abri a porta que liga nossos quartos e entrei. Maxon estava dormindo.
Me aproximei lentamente, na ponta dos pés. Ajoelhei ao seu lado e passei a mão em seu rosto. Maxon abriu os olhos lentamente. Quando me viu, começou a se mexer na cama.
– America. Esta tudo bem?
– Shh.. - eu disse colocando um dedo sobre seus lábios e segurando sua mão com minha mão livre.
Puxei Maxon. Ele colocou as pernas para fora da cama e ficou de frente para mim. Estava escuro no quarto. Então não dava para nos ver direito. Me inclinei sobre ele e comecei um beijo calmo, que Maxon retribuiu. Ainda de mãos dadas.
Comecei a me levantar, sem sair do beijo e o puxei para a varanda comigo. Queria que ele me visse. E queria vê-lo quando olhasse para mim de fato. Já do lado de fora, eu sai do beijo e me afastei. Encostei-me à sacada e olhei para ele. Senti meu rosto ruborizar quando Maxon olhou para mim. Ele estava boquiaberto, estático. Passeando pelo meu corpo com os olhos.
– America.. Wow!
– Gostou?
– Ta brincando né?
– Te trouxe aqui por dois motivos. Não três.
–Diga
– Primeiro. No quarto. Eu não tive a intenção de te ofender. Eu não estava dividindo a cama contigo por causa dos rebeldes.
– Eu sei. Na verdade nem sei por que agi daquela forma. Devo estar muito cansado para raciocinar direito.
– Sim, eu sei. Todos estão.
– Mas prossiga
– Eu estava dividindo a cama contigo por causa do segundo motivo.
– Que é?
– Que eu te quero.
– Eu também te quero America..
– Escuta! - eu disse calmamente - eu te QUERO Max - disse dando ênfase no quero - Quero tudo com você. Não ha motivos para adiar mais. Já passamos por quase tudo e ainda estamos firmes. Te ver conversando com a Daphne só me fez ter certeza do quanto eu quero que você seja meu e eu seja sua.
Maxon levantava mais as sobrancelhas a cada palavra minha. E no fim da frase ele sorriu e me beijou. Eu sentia que ele ainda sorria durante o beijo. Eu também sorria.
– Eu ainda não disse o terceiro motivo. O principal - eu disse parando o beijo.
– Então diz.
– Porque te trazer para a varanda? Tendo tantos lugares para falar contigo? - eu questionava, gesticulando e fazendo caras e bocas. Maxon ria da minha atuação exagerada.
– Me diga minha princesa - ele disse entrando na minha brincadeira - porque aqui?
– Porque foi em uma varanda igual a essa que tudo começou. Quando percebi que sentia algo por você. Que nos beijamos pela primeira vez.
Os olhos de Maxon brilharam, ele sorriu maravilhado e me abraçou ternamente. Envolvendo minha cintura com os braços, me suspendendo bem de leve. Se afastou o suficiente para me olhar nos olhos e sorriu.
– Espera – ele disse ainda sorrindo – Você estava com ciúmes da Daphne?
– Foi só isso que você ouviu? Eu fiz tooooda uma declaração e você..
Maxon me interrompeu com um beijo. É um ótimo jeito de me fazer ficar quieta.
– Você disse que estava cansado – eu disse entre os beijos.
– Ah! Eu digo muita coisa. No momento, estou inteiramente acordado – Maxon disse levantando uma sobrancelha e sorrindo.
– Hm.. Que romântico! – eu disse antes de iniciar o beijo novamente.
Nenhuma palavra mais precisava ser dita dali para frente. Nossos corpos agiam por conta própria. Maxon me segurou pela cintura e me levantou, me colocando sentada na mureta, que era grossa o suficiente para alguém sentar ali tranquilo.
Passou as mãos em minhas pernas nuas e me beijou. Envolvi seu pescoço com meus braços e sua cintura com minhas pernas. Aquele beijo estava diferente. Estava mais significativo. Não tinha só amor e paixão. Tinha algo que me fazia sentir protegida. Que não importasse o que acontecesse, eu o teria ali por mim. Deslizei a mão pelas suas costas e agarrei sua blusa. Puxei ela ate o topo de suas costas e Maxon me ajudou a tira-la. Fiquei segurando sua blusa o tempo todo, não sei por quê. Cravava as unhas nela para não fazer isso na pele dele quando ele começou a descer os beijos. Usei minha mão livre para passear pelo corpo dele. Costas, braços, peito, abdômen.
Maxon passou a mão por toda a extensão de meu corpo. Me envolveu pela cintura e me puxou para o colo dele. Me levou para dentro e me colou na cama como se eu fosse de vidro. Segurou a barra da minha camisola e olhou para mim, como se pedisse permissão. Levantei os braços e inclinei o corpo para facilitar a retirada e esperei. Maxon a tirou calmamente. E depois de me fazer ficar ainda mais vermelha sob seus olhares. Deitou sobre mim e voltou a me beijar. Sentir a pele dele na minha, nem preciso dizer. Maxon beijava meu pescoço, ombro e descendo. Mal conseguia respirar. Eu o apertava cada vez mais contra o meu corpo e o arranhava de leve, ou pelo menos é o que eu acho.
As coisas foram acontecendo como se fosse automático. Pouco depois já estávamos sem nenhuma roupa e eu não estava com vergonha ou medo. Eu estava feliz. E então, finalmente aconteceu. Finalmente nos tornamos um. Eu me sentia inteira e completamente feliz. No começo incomodou um pouco, como Marlee já tinha me dito, mas passou logo. Aquela foi a melhor noite da minha vida ate hoje.
Maxon se deitou ao meu lado e me puxou para deitar sobre o peito dele. Estávamos ofegantes, sorridentes e cansados. Olhei para o lado, e lá estava a camisa de Maxon. Me estiquei e peguei ela. Sentei na cama e a vesti. Maxon sorriu e se sentou.
– Não achava que era possível. Mas eu te amo cada vez mais.
– Eu também - eu disse dando um beijo nele.
Maxon achou nossas roupas de baixo e nós as vestimos. Ele deitou novamente e eu deitei sobre ele.
– As paredes são a prova de som né? Por favor, me diga que são! – eu perguntei apoiando o queixo eu seu peito para poder olhar para ele.
– Tarde demais para se preocupar com isso – ele respondeu rindo - Boa noite princesa - disse beijando minha cabeça.
– Boa noite meu amor - eu disse apertando meu abraço.
E dormimos, abraçados e sorrindo.
Acordamos quase na hora do almoço, mas deduzi que todos também dormiram demais.
– Bom dia minha linda – Maxon disse rolando para cima de mim.
– Acho que esta mais para boa tarde – eu disse envolvendo seu pescoço.
Maxon começou a me beijar, desde a testa ate o queixo. Foi para o maxilar, pescoço..
– Vão achar que morremos se não descermos.. – eu disse, ou tentei dizer, minha voz saiu mais para um sussurro. Era difícil ter concentração com aquele homem lindo em cima de você e só de cueca.
Maxon respirou fundo e saiu de cima de mim. Eu continuei deitada. Ele se levantou e deu a volta na cama, indo para o banheiro. Parou ao pé da cama, de frente para mim e me puxou pela perna.
– Vem, vamos tomar banho “molier”. – ele disse me puxando.
– Ah! Socorro! Homem das cavernas me atacando! – eu gritei rindo.
– Não esta muito preocupada com a acústica das paredes agora né?
– Tarde demais para isso lembra? – eu respondi sentando na cama de frente para ele.
– Certo. Vamos?
– Não. Vai sozinho. Eu vou depois.
– Aaaaah! – Maxon disse fazendo bico e se virou para ir tomar banho.
Me deitei de novo e abracei o travesseiro dele. Fiquei ali, deitada esperando. Alguns minutos depois, Maxon saiu do banho com a toalha envolvida na cintura.
– Esqueci de levar minha roupa – ele disse cinicamente
– Aham. Claro que esqueceu.
– Vai tomar banho agora?
– Vou. Na verdade, não sei porque não fui antes - eu respondi levantando
– Não se esquece da toalha – Maxon disse tirando a toalha que estava cobrindo ele e jogando ela para mim.
Após alguns segundos sem reação, apenas olhando para ele e ficando vermelha, eu me virei e fui para meu quarto. Ouvindo Maxon rir. Fui direto para o banheiro, rindo. Tomei um banho rápido e.. Droga, eu não peguei nenhuma roupa. Quando sai do banheiro, lá estava ele. De calça e a blusa aberta. Ele olhou para minha cara de susto e riu.
– Vou adivinhar.. Esqueceu de pegar sua roupa?
– Não – eu disse fazendo cara de cínica.
– Então onde está?
– No mesmo lugar que eu deixei. Dentro do closet.
– Certo – ele disse se aproximando devagar – eu acho que essa toalha é minha. Pretende devolver?
– Claro! – eu disse tirando a toalha. Cobri seu rosto com ela e corri para o closet ouvindo os protestos de Maxon.
Coloquei minha roupa e sai sorrindo. Maxon fez cara de tédio e me puxou para ele.
– Vamos? – ele sussurrou incrivelmente próximo a mim.
– Vai começar a meu beijar de novo, não vai? – eu perguntei em voz baixa
– Não ia, mas como você esta pedindo – ele respondeu, iniciando um beijo de tirar o fôlego.
Sem nenhum aviso prévio ele terminou o beijo e me puxou para fora do quarto. Lá no fundo, eu queria que ele continuasse, mas não ia dar esse gostinho de vitoria para ele. Descemos abraçados e fomos direto para o salão das mulheres. Quando Maxon entrou, Amberly disse que o rei estava esperando ele no escritório. Maxon me deu um selinho e subiu correndo. Eu dei bom dia para todas e sentei ao lado de Nicoletta e Daphne num sofá mais reservado do salão. Peguei um copo de suco e comecei a beber.
– Sabe America. Eu estava no quarto com Daphne, e nós resolvemos conversar na varanda. Sabia que de lá dá para ver uma parte da varanda do quarto de Maxon? – Nicoletta disse, me fazendo cuspir o suco que estava na minha boca, as duas caíram na gargalhada.
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Já estou ate prevendo reclamaçoes, como: Não acredito que parou logo agora; Quero mais; Posta outro logo; .. já estou na metade do proximo capitulo.. mas estou com problemas de criação (haha) entao, se voces tiverem alguma opinião.. me contem.
bjoos e ate os comentários (eu espero)