Kümby escrita por Gumi


Capítulo 4
Fio de Fumaça


Notas iniciais do capítulo

Oi galera que esta acompanhando a fan!! Desculpe pela demora para postar esse capitulo, é que ando meio cheia de coisas para fazer e nao consigo me concentrar para escrever.... Bom, espero que gostem!!!



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    Acordei com os raios de sol queimando meu rosto. Abri os olhos e vi um Fred muito preocupado debruçado em cima de mim.

    _Você esta bem?

   Analisei seu rosto.

    _Eu estou ótima, mas me parece que você não... o que aconteceu?

    _ O nosso querido “totó” quase te matou! – e deu um olhar mortal para o cachorro que fazia carinha de cachorro-que-caiu-da-mudança. – ele começou a se agitar e mexer na água, então – eu não sei por que – a casca começou a afundar...

   Serio, eu não sei por que Fred estava daquele jeito! Estava meio amargurado, arrependido.

   _ O que você tem?

Fred PDV          

    A pergunta da minha irmã me fez ficar pior ainda. Não respondi. Como eu pude deixá-la lá, afundar, afogar-se... O que nosso pai diria?Eu sou o seu irmão mais velho – ok! Poucos minutos-mas sou! Era minha responsabilidade cuidar dela e não deixar que nada de ruim acontecesse à ela!

    Cobri o rosto nas mãos e fiquei lá, pensando.

    _Ei! _ chamou-me Elly tocando meu cotovelo com a ponta dos dedos _ você ta realmente bem?

   _ Estou. - menti – Vamos! – me levantei e fui até a margem do rio. Brinquei um pouco na água com meus dedos e vi meu reflexo. Era deprimente! Estava com olheiras enormes e o cabelo todo despenteado. – Umh – resmunguei.

   _ Pra onde vamos agora? _disse ela com a voz arrastada – estamos andando a dias e não chegamos a lugar nenhum!

   _ Espere aí

    Subi um pequeno morro íngreme e olhei o horizonte. O que mais havia ali eram morrinhos como este. Passei novamente o olho pelas florestas a campinas na esperança de achar civilização. Estava quase perdendo as esperanças até que avistei algum sinal de fumaça atrás de um pequeno morrinho verde esmeralda salpicado de pedras e moitas.

    _ Ellyon! – chamei-a – Venha aqui! Acho que vi algo!

    A garota correu desembalada até o meu lado esquerdo. Parou abruptamente quando viu um pequeno precipício abaixo de meus pés.

    _ Ta louco menino? Que idéia é essa? Se afaste já daí! – ralhou comigo.

   Ignorei a garota do meu lado que chacoalhava os braços freneticamente. Peguei seu rosto em minhas mãos e apontei para o morro que tinha forma de... Não tinha forma certa...

   _Olha ali!

   _ Certo... Estou olhando... - fez cara de entendida, mas... – o que exatamente é para olhar?

  _ Ahhh criatura! Ali ó! Fumaça! Isso com certeza é sinal de que tem gente por ali!

  _ Eu ainda não estou vendo... Será que você viu um índio se comunicando? E se ele for canibal?

    PAFT!                                                           

    Dei um tapa de leve em sua cabeça.

   _ Fica quieta! Não acabe com a pontinha de esperança que ainda me resta! Vamos logo, antes que essa pessoa... Esse ser resolva apagar o fogo!

    Andamos bem umas duas horas ate chegar ao pé do morro coberto de musgo e orvalho, o que dificultou um pouco a nossa caminhada. Mas eu não perdi o ritmo. Tinha alguma coisa dentro de mim que dizia, dizia não, que gritava que aquele era o caminho certo.

    Ellyon levou um escorregão e saiu rolando e gritando. Foi uma cena bem engraçada. Depois que desci metade do morro para acudi-la olhei para suas roupas e elas estavam todas molhadas e enlameadas. Não consegui agüentar segurar o riso e ela me encarou com um olhar maligno. Parei e respirei, consegui tomar o fôlego de volta.

    _ Vamos continuar, se não, não chegaremos nunca aonde queremos. Pronta? Bom, vá à minha frente desta vez. Caso você tropece, eu te seguro.

   Dessa vez foi fácil subir. Ellyon só perdeu o equilíbrio duas vezes, mas nem ameaçou cair. Quando percebemos já estávamos no topo do morro.

   

Ellyon PDV

    _Pra descer todo santo ajuda! – eu disse numa voz sarcástica

   Começamos a pegar embalo a partir de cada trecho que deciamos. De lá de cima, olhando para baixo, dava para ver a casinha rústica minúscula que soltava fumaçinhas pela chaminé de pedras.

    Vi Fred passar por mim com um sorriso triunfante no rosto. Devia estar se achando... ou só estava feliz por ter achado alguma coisa que pudesse nos ajudar a entender o que acontecia.

    Chegamos lá embaixo, no pé do morro, e andamos em direção a casa que ficava cada vez .     mais próxima. Paramos em frente a porta e trocamos olhares significativos.Estranhei o fato de Fred parecer mais velho, mais responsável e cheio de sabedoria.

    Batemos na porta e me sobressaltei quando um par de olhos apareceu por uma rachadura na parede.

    _ Bom Dia garotos! Eu já sabia que vocês viriam. No que posso ajudar?

    Um velhinho de aparência simpática e ao mesmo tempo sinistra surgiu atrás da porta aberta.


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Notas finais do capítulo

Campanha: Faça uma "escritora" feliz! Participe!!rsrsrsrsé serio gente! eu preciso da opnião de vocês!! Desanima imensamente não saber o que vocês estão achando!! Bom, espero que estejam gostando... eu estou tentando bolar alguma coisa cada vez mais interessante para escrever na fan!! Beijoss e obrigada por estarem acompanhando =D



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