Depois de oito horas revirando lixo perto da estação de trem, Jack finalmente desistiu de procurar o telefone dela. Jack ficou triste, pois não a encontraria de novo tão facilmente.

Bom, ele podia fazer uma coisa para levantar o seu humor. Tirou a máscara e parou em frente a um casal que se beijava embaixo de uma árvore. Depois do longo beijo eles se viraram e viram Jack, ali plantado como uma abóbora, literalmente. A única diferença é que a abóbora estava a dois metros do chão. A mulher gritou e se encolheu nos braços do homem.

– Acalme-se, amor, deve ser só alguém fazendo palhaçada – Disse o homem e tentou tirar a abóbora de Jack, acreditando ser uma máscara – Viu, a abóbora é falsa, a cabeça verdadeira deve estar dentro da rou...

Antes que ele pudesse terminar, a cabeça decepada soltou um ruído. “Boo!!!” Ao som das risadas de uma abóbora caída no chão, um casal aterrorizado fugia. O corpo de Jack pegou sua cabeça e a colocou de volta no lugar.

Suspirou, insatisfeito. Assustar os outros é muito divertido, mas não tem tanta emoção quanto nos filmes. Ficou cabisbaixo de novo. Voltou para casa triste e cambaleou até a cama. Sentou. Deitou e, por fim, dormiu.

Acordou com Chris deitada ao seu lado, acordada, encarando-o.

– Você tem novidades sobre o meu coração?

– Na verdade... – disse ele, pensativo – Eu conheci uma menina muito bonita, com um bom coração, muito saudável. Mas essa eu não posso matar. Se você puder esperar mais um pouco...

– Tudo bem, eu sou paciente.

Jack já sentia saudades de Anna. Teve uma ideia.

Colocou sua máscara, pegou o seu carro roubado e voltou para o lugar onde a havia encontrado pela primeira vez. E ela não estava lá. Depois de meia hora, Jack ia desistir e ir embora.

De dentro do hospital, sai uma figura usando capa de chuva. É ela! Jack correu até ela e disse:

– Anna, até que enfim eu te encontrei. Ahn... Eu perdi o seu número, poderia me passar de novo?

– Ah, sim. Claro.

– Posso lhe pedir um favor? Posso levá-la a um lugar?

– Pode desde que não seja àquele bar de novo – Sorriu.

– Haha, claro que não.

Depois, ele a levou ao seu apartamento. Antes de entrar em casa, certificou-se de avisar para Chris, pelo intercomunicador, para sair de casa, se divertir um pouco. Ela saiu, sentou num banco na praça em frente ao prédio e ficou observando os pombos.