Cumprindo Uma Promessa - One Shot escrita por Rebeca R


Capítulo 1
One Shot


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Faziam quatro dias que Leo navegava pelo Atlântico. Ele estava procurando a ilha de Calipso por tanto tempo que nem se lembrava mais como era pisar em terra. Tristemente, se lembrou do Argo II e em como ele fora explodido há alguns meses. Mas com alguns meses, Leo conseguira construir outro barco, porém mais simples, se é que se pode ter alguma coisa simples dos filhos de Hefesto.

Com a ajuda de um aparelho de busca que ele encontrar nas tralhas roubadas de dois duendes, ele tentava chegar à ilha. Todos acreditavam ser impossível chegar lá outra vez, mas Leo prometera à Calipso que voltaria. Ele nunca havia se apaixonado por alguém assim na vida, e nunca havia sido correspondido. Ele não iria perdê-la de jeito nenhum!

Nesses quatro dias, fora atacado por diversos monstros, como harpias, venti e criaturas marinhas das quais ele preferia não comentar.

Deu uma olhada no seu GPS e percebeu que estava se aproximando de uma espécie de barreira mágica. Como o GPS dele fora um presente do seu pai, Hefesto, era de se esperar que detectasse esse tipo de coisa. Até que, ao longe, viu uma grande rocha cinzenta e um vulto corpulento em cima dela. Ele se aproximou com o Leo's Boat (N/A: eu sei que sou muito pouco criativa) do rochedo e finalmente pôde ver o vulto.

Era um homem alto com um terno de risca de giz azul escuro. Parecia um cara normal, exceto a partir do pescoço, na verdade eram os pescoços.

Não, ele não era a encarnação humana de uma hidra. Ele só tinha duas caras, que sorriam alegremente para Leo. O garoto não era muito bom com mitologia, mas se lembrou de uma história que Annabeth tinha contado para Piper, que tinha contado para Jason e ele, por sua vez, contara para Leo (ele não contou para ninguém), sobre um deus com duas caras. Leo esperava que esse não fosse o caso. Infelizmente, era.

Ele encostou o barco no rochedo e desceu, parou a poucos metros do homem. Ele, por sua vez (N/A: viciei em por sua vez), deu um sorrisinho maldoso e entrelaçou as mãos.

- Olá Leo Valdez. - disseram as duas caras.

- Quem são vocês? - Leo perguntou.

- Somos Jano! - respondeu a cara da direita.

- Deus dos começos e dos fins! - completou a da esquerda.

- O que vocês querem comigo?

- Ajuda-lo - disse a da direita.

- Mata-lo. - retrucou a da esquerda.

- Você pode vir pelo meu caminho...

- Ou pelo meu...

- Com um dos caminhos você morre...

- No outro, você achará o que procura.

- Você deve vir pela direita!

- Não! Pela esquerda!

- Escolha! - exclamaram as duas juntas.

Leo sabia que aquele não era um problema para suas invenções, ele teria que investir na sorte, e a sua não andava muito boa. Ele tentou usar a lógica. O dá direita queria ajuda-lo e o da esquerda mata-lo... Isso era um velho truque. Eles sabiam que Leo não cairia nessa assim tão fácil e também sabiam que ele sabia disso.

- Escolho o caminho da esquerda. - respondeu o garoto, tentando parecer decidido.

Jano fez uma expressãp de desdém e Leo podia jurar que tinha uma pitada de desapontamento. Depois o deus desapareceu, junto com tudo á sua direita. As únicas coisas que restaram foram o barco e tudo o que estava a sua esquerda. O garoto engoliu em seco e voltou para o seu barco. Preparou tudo e seguiu o caminho escolhido.

Uma semana depois...

Leo já estava começando a achar que escolhera o caminho errado, mas até agora nada lhe matara.

Um dia depois...

O filho de Hefesto acordou naquela manhã e foi para a frente do barco, admirar o horizonte, a única coisa que ele via há muito tempo. Porém, bem no meio da linha azulada havia um ponto. Leo acelerou. Chegando mais perto, ele percebeu que se tratava de uma ilha. Poucos minutos depois, ele pôde ver uma bela floresta com o que parecia destroços de uma mesa na praia. Opa, opa, opa! Destroços de uma mesa?

Leo colocou o barco a toda velocidade e só parou quando já havia chegado à prais. Graças aos deuses, o Leo's Boat era silencioso. Ele desceu do barco correndo e adentrou a floresta. Em poucos segundos, ele já havia chegado á um belo jardim, com uma fonte no centro e entre as flores estava uma garota de cabelos castanhos.

Os dois ficaram se encarando por longos minutos, até que Calipso se levantou e andou até o semideus, parando a poucos cemtimetros dele.

- Oi. - ela disse.

- Oi. - Leo respondeu.

Em menos de um segundo, eles estavam enroscados em um beijo que ficaria ótimo em um filme. Era delicado, mas intenso. Quando acabaram, Calipso estava chorando de emoção.

- Eu pensei que você nunca iria voltar. - ela murmurou.

- Seu eu não voltasse, estaria quebrando a minha promessa e o meu coração. - ele respondeu, sussurrando no ouvido dela.

Os dois se abraçaram. Leo sentiu sua camisa ficar humida por causa das lágrimas dela. Até que ele se afastou e disse:

- Venha. Vamos sair dessa ilha.

- Mas eu não consigo sair daqui...

- Já tentou?

Ela balançou a cabeça em negação e foi de mãos dadas com Leo até o barco. Os dois subiram.

- E se não conseguirmos? - ela perguntou.

- O pior que pode acontecer é ficarmos presos nessa ilha para sempre. - respondeu ele.

Cinco dias depois...

Leo estava abraçado a sua namorada, Calipso, olhando o horizonte. Eles já estavam no Acampamento Meio-Sangue fazia um dia, mas o garoto estava começando a gostar do horizonte. Ele deu um beijo nela e depois voltou a olhar para o horizonte...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Sobre a parte em que Leo lembra tristemente de como o Argo II explodiu, eu não sei se ele explodiu de verdade, mas cogitei que ele provavelmente vai acabar destruido em HdO, mas enfim. Para quem não leu a Casa de Hades, só queria sinalizar para vocês não ficarem confusos: Leo chega a ilha de Calipso com a esfera de Arquimedes, e esta cai com tudo na mesa de jantar da garota, que fica na praia. Por isso que Leo fica ansioso quando vê os destroços.
Acho que já deu pra entender.
Beijos!