New Boy escrita por Cereja e Cupcake


Capítulo 49
Capítulo 49


Notas iniciais do capítulo

Oie meus amores, quanto tempo, não? Pensei em fazer um aviso sobre a minha volta mas acho que demorei demais e vocês mereciam logo esse capítulo. Como sabem muitas coisas aconteceram em minha vida que me mantiveram não só longe das fanfics como também da escrita, mas eu jamais os deixaria sem um final. Apesar do capítulo pequeno, o próximo logo saíra. E eu não posso esquecer de agradecer as lindas mensagens de apoio que todos vocês me enviaram, não tenho palavras suficientes para agradece-los por todo o carinho que me dedicaram. As lindas mensagens de todos me deram forças para voltar, muito obrigada, e sem mais delongas, boa leitura! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434459/chapter/49

— Desgraçado! – Gritou furioso, socando o volante com força.

Sua visão estava nublada em ódio. Sua sede de vingança clamava para que descarregasse sua arma na cabeça daquele ruivo filho da puta. Como ele ousou tocar em sua rosada? Maldito! Iria acabar com o mesmo. Sasori descobriria quem era o verdadeiro demônio.

— Juugo e Suigetsu disseram que a casa estava cercada, não havia uma forma de salva-la.

— Uma única coisa que pedi e eles não fizeram. – Disse irritado, dirigindo.

— Vamos acha-la. – Itachi olhava para o irmão preocupado, nunca havia o visto daquele jeito.

— Se eles a matarem...

— Isso não vai acontecer, irmão.

Sasuke apertou o volante com mais força. Era bom que não acontecesse, ou iria fazer uma chacina, sem se importar com quem sairia vivo.

—*–

Abriu os olhos sentindo sua cabeça girar, e sua boca seca. Gemeu de dor ao tentar se mexer, e olhou para baixo percebendo estar com a cintura enfaixada. Tentou puxar suas mãos, mas as algemas eram fortes. Olhou em volta procurando alguma dica de onde estaria, mas o que encontrou fora paredes brancas e moveis rústicos.

Mordeu o lábio sentindo pontadas onde tinha levado o tiro, sentia sua barriga ardes, e seu braço direito também, constatando ter levado dois tiros. Forçou sua memória, mas não se lembrava de nada a não ser do tiro, e de vozes lhe gritando.

Ouviu passos se aproximarem do cômodo onde estava, e fechou os olhos novamente, fingindo estar dormindo. Ouviu a porta ser aberta, e tentou não abrir os olhos, mas a vontade falou mais que a razão, fazendo-a abrir os olhos.

Franziu o cenho, confusa, ao ver um homem ruivo mais velho, na faixa dos cinquenta anos, lhe olhando com malicia. Olhou para Sasori ao lado do homem, mostrando o quão grande era o seu desprezo por ele.

— Vejo que acordou, senhorita. – Ouviu a voz do homem, o tom falso lhe causou repulsa.

— Quem é você? – Se sentou soltando um gemido pelo movimento, mas resolveu ignorar a dor. – Onde estou?

— Eu te falei pai, ela é curiosa. – Sasori disse cínico. – Bem-vinda a mansão Akasuna No.

— Pai? – Olhou surpreso para o homem.

— Akasuna no Kenshiro. – Revirou os olhos ao ver o sorriso falso simpático do homem. – É um prazer conhecer a belíssima Sakura Haruno.

— Não posso dizer o mesmo. – Disse com raiva. – O que você quer? Ver o que seu filho psicopata fez?

— Sim, já estava dando os parabéns a ele. Sasori fez um ótimo trabalho, algumas falhas, é claro, mas o resultado foi impressionante.

— Desgraçado! Você é tão podre quanto seu filho. – Sentiu o impacto da bofetada contra sua bochecha, mas não se intimidou, respondendo o ato com um olhar ferino.

— Tem razão, ela é marrenta, mas vamos ver se essa marra dura ao final da bela estória que irei te contar. – Disse sorrindo sádico, olhando para o filho.

Sakura olhou para os dois ruivos a sua frente, com o olhar cheio de repulsa. O sentimento de desprezo por aquelas pessoas dominava seu coração. Queria gritar por socorro, mas sabia que era impossível alguém ouvir.

— Não quero ouvir nada. – Disse irritada.

— Bem, como começo? – O homem bateu o indicador contra o queixo, pensativo. – Vamos começar com o famoso, era uma vez. – Sakura bufou irritada, revirando os olhos.

— Era uma vez um casal feliz, o homem era um agente do FBI, e sua esposa uma residente de medicina. Os dois tinham uma linda bebê, cabelos rosas e olhos verdes. Mas o homem bancou o agente enxerido, e se meteu no que não lhe interessava.

Sakura olhava assustada para o homem, conhecia aquela estória muito bem, mas o que o pai de Sasori tinha a ver com aquilo?

— Pela sua expressão devo constatar que já conhece bem essa estória, mas acho que a melhor parte ainda está por vir.

Sentiu as batidas de seu coração acelerar, enquanto olhava para a replica mais velha de seu algoz. Sasori poderia ser um monstro, mas o pai dele conseguia ser o mal em forma de gente, constatou isso no primeiro minuto que seus olhos fitaram o ruivo. A maldade carregada em seu olhar, a forma como estava se deliciando com sua tortura física e psicológica.

— Orochimaru era um agente muito eficiente, o maldito me deu muita dor de cabeça, tenho que admitir, mas como mais um de muitos, descobriu que mexer comigo não era um bom negócio.

— Do que você está falando? – Gritou tentando se soltar. – Vá direto ao ponto!

— Lembre-se quem manda em quem aqui. – Kenshiro sorriu, apertando mais as algemas, vendo a expressão odiosa da rosada. – Petulante igual seu pai.

— A morte de sua querida mamãe foi causada por mim, sua preciosa família foi desmoronada graças aos meus comandos, sem contar a morte de seus queridos titios. – Olhou surpresa para o ruivo, assimilando as palavras do mesmo.

— O que foi? Está surpresa? Aí que vem a melhor parte da estória. – O mais velho sorriu se sentando no sofá estofado, passando os dedos sobre o mesmo.

— Como você pôde?! – Gritou furiosa sentindo as lágrimas escorrendo por seu rosto. – Você destruiu a minha vida! Eu te odeio, seu desgraçado!

— Não quer escutar a melhor parte? – A risada debochada preencheu a sala. – Ela é realmente apressada, Sasori.

— Eu te disse, pai. – Olhou com ódio para os dois causadores das desgraças em sua vida.

— E não pense que Sasori ter criado essa paixonite por você foi acidental, vejamos bem, você é bonitinha, mas jamais valeria todo esse esforço se não tivéssemos planos.

— Você não achou mesmo que eu era louco por você, ou achou?

Gritou fechando os olhos, puxando as algemas que inutilmente se mexeram com seus movimentos bruscos. Reprimiu os soluços que se formavam em sua garganta, ouvindo a risada dos homens. Como pôde ser tão cega para não juntar as peças? Tudo tinha sido plano daquela mente maquiavélica de Kenshiro, sua vida era como um tabuleiro de xadrez, ele tinha comandado todas as peças, e no final estava arrastando Sasuke para o seu mesmo fim trágico.

— Já pensou sobre isso, Sakura? – Ouviu o sussurro de Sasori, a fazendo abrir os olhos assustada, o ruivo estava muito próximo.

— Não acha que sua morte ajudaria tudo? Gaara estaria melhor, seus amigos fracassados, até o seu namoradinho bundão que deve estar inutilmente bancando o Romeo tentando te salvar. – Sentiu seu queixo ser apertado e levantado a forçando a olhar a faça debochada de Sasori.

— Nenhum de vocês foi verdadeiramente forte o suficiente para me vencer, mas foi interessante brincar com todos, mas está na hora desse jogo acabar, e eu darei o xeque-mate.

— O que você quer dizer com isso? Deixe eles fora disso, Sasuke, Gaara, eles não têm nada a ver com isso, o seu problema é comigo.

— Sempre narcisista, não é mesmo? Esse jogo não é sobre você, é sobre todos, e como vamos derrubar um por um. – O ruivo caminhou até a porta, saindo com o Kenshiro.

— Como vou sair daqui? Preciso fazer alguma coisa, eu não posso deixar eles machucarem mais ninguém que eu amo. – Olhou em volta, suspirando. – Espero que vocês estejam bem.

—*–

— Descobrimos a localização dela, pelo que parece as coordenadas, eles estão em uma zona abandonada pelo governo, que anteriormente era usada para experimentos. – Juugo informou colocando o tablet em cima da mesa.

— Ele está nos atraindo para uma armadilha, isso é obvio. – Sasuke analisou a situação, vendo o moreno entrar na sala, seguido de alguns homens.

— Eu irei voltar ao comando desse grupo, aquele cara mexeu com a minha família e não deixarei barato, estou convocando todos para essa operação.

— Sim, Itachi-sama. – Os homens se reverenciaram olhando a face séria do moreno mais velho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim, logo voltarei com mais. Beijinhos da Cereja ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "New Boy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.