Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Estou adorando os comentários. Perfeitos!!!!! Obrigada, meus amores. Vocês são muito fofas!!!!! Cute cute!!!! :-)
Bem, mas vamos ler a fic, né????
Leiam atentamente.
Boa leitura.
Beijos, meninas.



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No capítulo anterior:

— Sem perder o controle da direção, ele sorriu e olhou para ela. – Kate, quando eu falei sobre mudar a decoração do loft, isso se você preferir continuar morando no loft. Mas se você quiser, compramos uma casa ou uma nova cobertura. Você decide, amor.

— Não, Rick. Eu amo o loft, inclusive do modo como ele é decorado. É muito espaçoso. Vou apenas conversar com um arquiteto para tirar a cara de homem solteiro de lá. Somente. Vou colocar um pouco de mim também, e principalmente no nosso quarto, viu amor? Assim que o projeto ficar pronto eu te mostro para você dar sua opinião.

— OK. Eu te amo, Kate.

— Eu também te amo, Rick.

Neste momento, Rick percebe a luz vermelha no semáforo e vai parando o carro aos poucos. Eles já estão em silêncio quando o carro está totalmente parado, aguardando a luz verde, e, neste momento, ouvem um barulho esquisito que vinha atrás do banco do Rick. Coincidentemente, os dois viram simultaneamente e ambos ficam assombrados com a cena, pois quem estava escondido e surge rapidamente, como num passe de mágica, era nada mais nada menos do que o homem que Kate jurava estar morto: O serial killer, Jerry Tyson, assassino triplo, vulgarmente conhecido como 3XK, que havia aterrorizado Nova York há alguns anos e havia desaparecido misteriosamente. Voltara em 2012 para tentar incriminar o Castle em um crime hediondo, sendo baleado pelo próprio Rick, caindo da ponte, sendo dado como morto.

Com uma arma encostada no pescoço de Rick ele fala - Vocês podem parar com essa nojeira de "eu te amo" prá lá e "eu te amo" prá cá, "meu amorzinho" prá lá e "meu amor" prá cá, porque eu já estou enjoado dessa conversa e com vontade de vomitar até porque, se depender de mim, não vai haver casamento nenhum, sabe por quê? Ah! Morto não casa. – e soltou uma risada sarcástica. Dirigiu-se à Beckett – E você, gostosa, nem tente fazer nada contra mim e principalmente não caia na tentação de pegar sua arma porque senão seu noivinho morre antes da hora. - O silêncio reinou no carro neste momento até que Tyson berrouDetetive Beckett, seja boazinha e coloque as duas mãos para trás e... Sem truques, minha delícia.

Castle ouvia aqueles comentários depravados de Tyson em relação à Kate e ficou morrendo de raiva, mas não falou nem fez nada porque precisava estar vivo para protegê-la. Se algo acontecesse a ele, ela ficaria sozinha à mercê daquele criminoso.

Castle já estava irritado. Ele tinha que tomar uma providência imediata. Tinha que pensar em algo urgente. Ele e Kate não poderiam ficar em poder daquele criminoso.

Com muita dificuldade, Kate colocou suas mãos para trás e Tyson, utilizando apenas a mão direita, algemou as duas mãos de Kate no metal do suporte para cabeça do banco dela.

Assim que terminou de algemar a Beckett ele falou para Castle para continuar seguindo em direção a saída nº 3 da cidade e seguir em direção à antiga fábrica de azulejos. Castle respirou fundo e seguiu as orientações do Tyson. Até parece que ele e Kate combinaram, pois preferiram ficar calados, até porque estavam sem poder reagir. A Kate estava algemada e o Castle com uma arma apontada para si.

Quando chegaram à tal fábrica, Castle notou que estava escuro e deserto. Temeu por Kate. Nada poderia acontecer a ele porque ela não poderia ficar sozinha, em poder daquele criminoso. Tyson não tinha limites para suas maldades. Ele era um doente, um psicopata, e como tal queria sempre mais. Castle sabia que Tyson devia estar com muita raiva deles, principalmente dele.

Castle tinha que proteger a Kate mais do que nunca, porque agora ela estava grávida. Ele estava rezando para que a Kate não contasse esta novidade para Tyson porque, assim, ele teria um trunfo nas mãos.

Tyson notou que tanto Castle quanto Kate ficaram calados – Hei, vocês perderam a língua? Não vão reclamar? Quer dizer que estão gostando?

— Não, Tyson, não estamos gostando, pode ter certeza. – Castle respondeu.

— É que você disse que estava enjoado da nossa conversa, então eu preferi calar a boca. – Kate disse de forma autoritária.

— Quer dizer que agora vocês além de apaixonados e melosos são também obedientes e cordatos?

— Somos apaixonados um pelo outro, sim, Tyson, não é segredo para ninguém. – disse Castle. - E a depender do momento somos cordatos e obedientes.

— Vamos ver até onde vai essa obediência de vocês. – Tyson os provocou.

— Castle, pare o carro quando terminar de descer esta rampa. – Castle notou que era um local ermo.

Quando chegaram ao local indicado, Castle não desligou o carro e então Tysson, irritado, falou. – Desligue o carro, imbecil.

Castle respirou fundo, contou até dez e respondeu. – Se nós vamos ficar aqui eu desligo, caso contrário é melhor o carro ficar ligado porque ele está com um sério defeito na ignição. O carro não está ligando com facilidade. Eu iria levar para consertar amanhã, mas pelo visto, os planos mudaram.

— Adivinhou, Castle. Não vai dar para você levar o carro para a manutenção amanhã. – Tyson sorriu sarcástico. – Então não desligue essa droga de carro. Nós não vamos ficar aqui. – Dizendo isto, Tyson pegou um longo pedaço de tecido preto grosso e vendou Castle bem apertado. Em seguida colocou um capuz nele. Por fim, mandou que ele saísse do carro. Foi algemado e amarrado em uma posição muito incômoda: algemou os punhos, amarrando-os aos pés. – Assim, você, com certeza, não vai fazer nenhuma gracinha.

Depois o Tyson colocou o mesmo tipo de venda e o capuz na Beckett.

Em seguida, Tyson retornou ao carro, colocando-o em movimento. Castle e Beckett não tinham noção para que lado estavam indo. Com os olhos vendados, perderam totalmente o senso de direção. Sentiram quando o carro saiu da pista asfaltada e pegou uma estrada de barro, retornando, depois de algum tempo novamente para uma pista asfaltada. Finalmente chegaram. O carro parou. Tanto Kate quanto Castle estavam com o coração apertado, muito mais do que o normal, porque não só não sabiam o que iria acontecer com eles como também não tinham a mínima idéia de onde estavam. Como estavam com os olhos vendados, não dava para saber o tempo exato em que fizeram o percurso. Talvez uma hora e meia, duas horas.

Quando ele parou o carro, ele deu uma gargalhada apavorante e falou – Agora vai começar a brincadeira. Preparem-se. Vai ser muito divertido. – E voltou a gargalhar.

Ao ouvir aquelas palavras e a gargalhada, Kate pode perceber que ele estava mais alterado do que lembrava e isso a assustou ainda mais. Ela precisaria ter cautela na escolha das palavras que usaria para falar com o Tyson e estava rezando para o Castle também pensar assim. Ela sabia que pelo histórico daquele crimionoso, ele só matava mulheres e loiras, contudo, como ele estava com muita raiva dela e do Castle, por tudo que havia acontecido, ela tinha a impressão que ele não se importaria para este detalhe. E para piorar a situação, ela tinha clareado os cabelos. Não estava loira, mas suas madeixas estavam bem mais claras em comparação à cor que usava antes.

Tyson saiu do carro e bateu a porta com força. Castle ouviu o som dos seus passos sumindo e uma porta pesada se fechando. Era com se fosse uma porta de uma garagem. Era o som de uma porta de metal bem grande. Uma porta de correr. Ouviu os sons dos passos dele retornando. A porta de trás do carro foi aberta e sentiu ser desamarrado, deixando-o apenas com as algemas nas mãos e o colocou de forma grosseira para fora do veículo. Em seguida, o empurrou para que caminhasse. Castle não reclamava porque continuava com receio da raiva de Tyson. Não queria ser morto e deixar a Kate sozinha nas mãos daquele crápula. Quando menos esperava, seu capuz foi retirado e, em seguida, a venda teve o mesmo fim. O local não estava muito claro, portanto, os olhos do Rick logo se acostumaram com o ambiente. Percebeu imediatamente que estavam dentro de um galpão fechado. Como imaginou, a porta do galpão era um imenso portão de correr, feito de metal pesado. A luz estava acesa mas não havia nenhuma janela aberta.

— Castle, sem truques. Estou de olho em você.

Castle não aguentou a provocação, olhou para Tyson e respondeu – O que é que você acha que eu vou fazer? Esqueceu que estou algemado?

— Idiota! Deixa prá lá. Eu já estou pensando em outra coisa. Armado eu sei que você não anda. Mesmo assim, eu vou fazer uma vistoria. – Tyson apalpou todo o corpo de Castle a procura de arma, aproveitando a oportunidade para procurar o seu celular e nada encontrou. – É, continua andando sem armas. Mas onde está seu celular?

— Eu coloquei meu celular para carregar a bateria e terminei por esquecê-lo em casa.

Tyson gargalhou. Não se esqueça, Castle, por mais que você diga que está impossibilitado de reagir, eu vou te dizer uma coisa, qualquer deslize seu, qualquer passo em falso e você leva um tiro. Entendeu? Agora vamos tirar sua noivinha de dentro do carro e espero que ela não tenha nenhum truque, porque vai ser pior para vocês.

— Não, ela não vai ter nenhum truque. – Ele falou logo para prevenir Kate. Eles não podiam desafiar aquele maluco enquanto eles estivessem vulneráveis. Eles estavam ao lado da porta de Kate. Tyson primeiro abriu a porta de Kate e a revistou e percebeu que ela estava desarmada. Pegou sua bolsa, abriu-a e confirmou. Estava sem armas. Pegou apenas seu celular e o desligou, colocando-o no seu próprio bolso. Tirou o capuz e a venda dos olhos de Beckett e parando a centímetros do seu rosto, olhou bem nos seus lábios, sussurou provocando-a. – A detetive agora está saindo sem armas e sem distintivo, é? O que está acontecendo? Humm! E está cada vez mais linda e mais cheirosa. Está uma tentação. – Tyson tentou beijá-la, mas Kate virou o rosto, desviando do beijo. Ele saiu furioso do carro e dirigiu-se para a porta de trás. Abriu-a, entrou e com habilidade, soltou as algemas de Kate que, com o braço dolorido, nem pode, de imediato, coloca-los para frente. Esperou para fazê-lo, aos poucos. Mas Tyson não queria saber disso, aliás, nem notou que ela estava com dor e a puxou com força para fora do carro. Ela gemeu de dor, chegando a chorar, o que fez o coração de Castle dar um salto e uma queimação de raiva se formou em seu peito. Com isso, ele se descontrolou e reclamou com Tyson.

— Tyson, tenha calma, não vê que a moça está com os braços doloridos. Devem estar dormentes porque ficaram muito tempo numa posição incômoda?

Tyson não contou conversa e imediatamente foi para cima de Castle e deu um forte soco no seu rosto, derrubando-o no chão. – Cale a boca, escritor. Eu não pedi sua opinião, tampouco permissão para fazer nada. Também não perguntei nada para você. Eu trato a detetive gostosa do jeito que eu quiser. Lembre-se que vocês estão em minhas mãos. Entretanto, se você quiser que eu a trate com carinho, olha que eu posso gostar disso, viu? E talvez ela também goste, pois eu tenho um jeito muito especial para tratar as mulheres bonitas e gostosas como ela. Eu sou rude mas elas adoram. O que eu não sei é se você vai gostar de ver e ouvir os gemidos de prazer que a sua noivinha vai dar.

Kate teve nojo daquele comentário e seu estômago embrulhou. Respirou fundo várias vezes para não vomitar e rezou para que ele não cumprisse aquela ameaça terrível, pois não iria suportar tal coisa. Seu coração saltou quando viu Rick caído. Ela teve vontade de correr para ajuda-lo, visto que estava no chão com o nariz sangrando, mas preferiu permanecer onde estava para não provocar a ira daquele criminoso.

— Levante-se Castle. – Tyson o cutucou com o pé. Ele levantou e teve seu pulso esquerdo algemado ao pulso direito de Kate. - Venha com a detetive Beckett. Vocês vão ficar aqui até eu decidir o que vou fazer com cada um de vocês. – Na mesma hora em que foram algemados, Rick e Kate aproveitaram e deram as mãos e as apertaram bem, como forma silenciosa de carinho e conforto mútuo.

Tyson notou a troca de carinho e comentou sarcástico – Oh! Que lindo! Como vocês se amam. Aproveitem os últimos momentos juntos. Os últimos momentos vivos. – Em seguida deu uma gargalhada pavorosa.

Essa tortura psicológica estava maltratando a Kate e o Rick. Rick apertou forte a mão de Kate como quem dizia, “aguente firme” e ela repetiu os movimentos dele em resposta, informando que concordava com ele.

— Detetive Beckett, você ainda não me respondeu. Porque você agora está andando sem armas e sem distintivo, hein? – Tyson gritou.

Beckett continuou calada.

Tyson se aproximou dela, pegou no seu queixo forçando-a a encará-lo. – Responda, gostosa, antes que eu perca a paciência.

Beckett, com receio dele cumprir a ameaça, olhou para ele com os olhos semicerrados, com raiva e respondeu com poucas palavras – Eu estou de licença médica. Estou com Anemia– Mentiu, pois não iria falar para ele que estava grávida e que iria sair de licença.

Tyson deu-se por satisfeito e atravessou a porta que estava com a luz acessa e os levou para um quarto no final do galpão e avisou que retornaria mais tarde. Dito isso, fechou a porta.

Mal ouviram o barulho da chave trancando a porta, eles se abraçaram. Rick sussurrou preocupado com Kate – Amor, dentro do possível você está bem? Está sentindo alguma dor? – Ele continuou abraçando ela bem forte e deu um beijo na sua face. Ele sussurrou bem baixinho ao ouvido de Kate – Querida, não vamos falar segredos alto porque ele pode ter colocado microfones neste cômodo. Não comente sobre os bebês, entendeu?

Kate fez que sim com a cabeça. Kate pediu o lenço de Castle e limpou o sangue que estava em seu nariz. – Eu estou bem, Rick. Só estou cansada e com sono. Já está muito tarde, além do que, como você sabe, eu estou mais sonolenta do que o normal. Preciso dormir, amor. Você vai precisar ficar comigo ali na cama. Eu não estou mais me aguentando em pé. Estou exausta. E você, está com muita dor? Ele te machucou muito?

— Não querida. Eu estou bem. Talvez mais tarde fique dolorido, mas eu estou preocupado é com você. Venha, vamos fazer uma vistoria do local.

Eles fizeram uma breve verificação do local: havia uma cama de casal estreita, uma mesa pequena, duas cadeiras, uma janela fechada com travas de aço e um banheiro. Sobre a mesa havia uma jarra com água e dois copos. Após a inspeção, foram para a cama. Assim que deitou, ele deu um monte de beijos no rosto dela e repetiu que a amava. Kate caiu num sono profundo nos braços de Rick, que ficou de olhos bem abertos, atento ao que estava acontecendo. Depois de algum tempo, ouviu o barulho de ignição do seu carro. Ouviu esse barulho umas três vezes e em cada uma das tentativas, ouvia, ao final, xingamentos de Tyson, mas não ouviu o carro em movimento. Por fim, ouviu a porta do carro sendo fechada com um barulho muito grande, e soltou um palavrão maior ainda, ou seja, ele desistiu de sair com o carro e fechou a porta com raiva. Logo em seguida, Ouviu um barulho de motor de motocicleta que logo se afastou. Posteriormente, Castle percebeu que Tyson não retornaria. Estava muito silencioso do lado de fora. Meia hora depois, o silêncio continuou e o sono e o cansaço lhes venceram e o frio aumentou, pois a temperatura estava baixa e a calefação do ambiente era precária. Ele pegou a coberta grossa e pesada que estava nos pés da cama, cobrindo a e si a Kate, abraçando-a. Pediu a Deus para que nada acontecesse a eles. Rick pensou na sua mãe e na Alexis que estavam viajando. Com o pensamento em Deus, pediu proteção para Kate, para si, para seus três filhos e para sua mãe. Pediu também que Tyson não seguisse em frente com aquele plano diabólico. Depois de ter aberto seu coração para Deus, Rick dormiu.


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Notas finais do capítulo

Please, não me matem!!! Eu não tenho culpa, o Tyson apareceu. Ele é assim... Aparece do nada e só faz m. Eu pensava que ele estava morto....
Comentem, tá????