Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Meninas, estou amando os comentários de vocês. Continuem, por favor.
Continuem lendo e se divertindo com esta fic romântica.
Mil beijos para vocês.



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— Kate você vai discutir comigo o que é pesado para você? Sério?

Ela respirou fundo, revirou os olhos e mordeu os lábios. – Ok, Rick. Se no primeiro dia em que descobrimos que estou grávida, você já está assim, fico até com medo de pensar o que vai acontecer quando eu estiver com sete, oito e nove meses de gestação.

— Se você andar na linha, querida, tudo vai ficar maravilhoso. Mas se você pisar fora dela, eu não sei não. Lembre-se que eu sou seu guardião. Seu e de nossos filhos. Ai de qualquer um que pensar em se encostar em você. Você sabe como eu sou com a Alexis. Você já viu nesses seis anos que nos conhecemos. Pois é. Antes mesmo de a gente namorar, eu já te protegia e cuidava de você. Você sabe disso e você adora que eu sei. Quando ficamos juntos, eu não precisava mais disfarçar essa proteção. Agora que você está grávida, prepare-se. Mas não se preocupe, serei equilibrado. Prometo.

— Ainda bem.

Neste momento, o pequeno Smith acordou e começou a balbuciar e mexer os bracinhos com animação. Kate deu um selinho em Rick, levantou-se para preparar uma papinha para ele. Em seguida, alimentou o garotinho. Colocou o garoto para arrotar e trocou a fralda dele. Depois a Kate o deixou com alguns brinquedos apropriados no tapete felpudo da sala, perto deles, após Rick retirar a mesa de centro. Rick convidou Kate para irem almoçar em um restaurante maravilhoso e disse que levariam o bebê conforto junto.

— Rick, você se chateia se eu recusar – ela disse toda manhosa – Eu estou com sono - Peça comida por telefone, por favor, enquanto não chega eu vou deitar um pouquinho. Parece que eu não durmo faz um tempão. Quando o almoço chegar você me acorda, tá certo? Outro dia você me leva para almoçar. Tudo bem pra você?

— Lógico que eu não vou ficar zangado. Não tem nem cabimento. Venha deitar, amor. Ele pegou o pequeno Smith do chão, carregou o garoto e acompanhou Kate até o quarto. Ela tirou a roupa, ficou apenas de calcinha e sutiã, entrou embaixo do edredom, acomodou-se nos travesseiros e deitou. Rick depositou um beijo nos seus lábios, então, ele percebeu que mal ela se virou de lado já ressonava. A gravidez a deixava sonolenta. Normalmente ela não era assim. Ele a conhecia. Ele sorriu. Estava feliz.

Rick recolocou o lindo garoto no bebê conforto e foi preparar um lanche para comer. Resolveu deixar Kate dormir. Pediria o almoço somente quando ela acordasse. Quando terminou de lanchar, percebeu que o bebê estava dormindo. Colocou-o na cama, ao lado de Kate, rodeado por barreiras de travesseiros e edredons. Sem perigo.

Em seguida, retornou ao escritório e pegou seu notebook e começou a teclar. Hoje ele estava inspirado. Hoje ele estava muito feliz, talvez um dos dias mais felizes de sua vida. Ele se considerava um homem afortunado porque tivera muitos dias felizes na sua vida. Bem, teve o dia que soube que a Meredith estava grávida, teve o dia em que a Alexis nasceu, teve o dia em que ele finalmente conseguiu conquistar o coração de sua Kate, teve o dia em que ele conseguiu encontrar a Alexis em Paris, quando ela fora sequestrada, teve o dia em que ele conheceu seu pai e hoje, o dia em que ele soube que Kate, a mulher de sua vida estava grávida. Ele era um homem de sorte. Muita sorte. Então releu o que tinha escrito anteriormente e, em seguida, passou a escrever. Escreveu muito. As ideias fluíam com muita facilidade. Escrever sobre sua musa era muito fácil. Passava das 15 horas quando Kate entrou no escritório, com os cabelos molhados, linda, lindíssima, vestindo um roupão curto azul marinho atoalhado, amarrado na cintura. Ela carregava o pequeno Smith que estava sorridente, também recém-saído do banho, que balançava os bracinhos. Kate foi para o lado da cadeira dele, se inclinou e o beijou. Oi, amor, eu dormi muito, não foi? E eu só acordei porque esta coisa fofa estava chorando, acredita? Eu acho que os nossos bebês liberam uma enzima que se transformam em sonífero. – Ela sorriu – É. Porque nunca dormi à tarde. Já pensou se na hora do interrogatório eu tivesse com sono? Eu acho também que nesse período em que eu já estava grávida, eu não ficava com sono lá na delegacia porque você me entupia de café.

— Temos que perguntar para Tatiana qual o limite de café, viu mocinha? Eu acho que cafeína em excesso faz mal para os bebês. Bem, como não somos médicos, vamos deixar esse assunto para Tatiana resolver. Enquanto isso nada de café.

— O que? Eu não posso ficar sem o meu café, Rick.

— Eu falei sem café, Kate. Depois telefonamos para Tatiana.

— Você está ficando chato – Ela resmungou, mas depois sorriu para ele. – Tudo bem, amor. Tudo bem, eu sei que você só quer o melhor para mim.

— Ah! Que bom que você descobriu isso! – Ele brincou com ela. - Você quer almoçar o que, Kate? Eu vou telefonar para onde?

— Eu quero comer penne ao molho branco com camarão. – Kate escolheu rapidamente.

— Eu também vou escolher esse. Gostei da pedida. – disse Rick. – E qual a sobremesa, querida?

— Ai, amor, eu estou de água na boca. Eu quero duas bolas de sorvete de abóbora com calda de chocolate com gengibre. Eu também quero farelo de castanha e uma cereja em cima.

Castle faz uma cara estranha e olha para ela não acreditando no que ouviu e pergunta com carinho – O que, amor? Você está louca?

— Não, Richard Castle, eu não estou louca, eu estou grávida. E minha boca está cheia d’água só porque falei nesta sobremesa. Que delícia! Amor vá logo providenciar, por favor.

— Aonde você acha que eu vou achar esse sorvete aí que você falou com essa calda maluca? Essas coisas não têm aqui nos Estados Unidos, Kate.

— Aonde você vai achar, eu não sei, mas que eu quero comer, Ah, sim, eu quero. Amorzinho, procure em casas de produtos importados. Muito me admira você não saber onde compra estas coisas. Aonde é que você faz suas pesquisas para os seus livros? Seus personagens não comem comidas exóticas não?

— Ponto para você. Mas Kate...

Ela o interrompeu – Outra coisa, Richard Castle, você é o rei das teorias malucas e eu até que reclamo um pouco delas, porque sou muito realista, aliás, reclamo muito, mas eu as ouço e as vezes eu as sigo e em determinadas vezes você está coberto de razão. Seus filhos, meu querido puxaram ao pai, eles, ao invés de terem teorias malucas, me fazem ter desejos malucos. Tá bom assim? Então tá. Você fez os bebês, você vai sair para satisfazer esses meus desejos, mesmo que sejam malucos. Boa sorte! E eu vou carregar os nossos bebês por nove meses. Combinado, amor? – Ela o abraçou e o beijou.

— Ok. Outro ponto para você. Eu desisto, não consigo ganhar uma com você. - Ele pegou um papel, caneta e entregou para ela. – Kate, anote ai o nome do sorvete e o nome da calda para eu não comprar errado. Eu só vou encomendar o almoço depois que eu achar a sobremesa. Ou você quer almoçar primeiro?

Decidiram almoçar primeiro porque estavam com muita fome. Mas Rick foi esperto, logo após pedir o almoço por telefone, ele telefonou para uma loja de alimentos importados e fez a encomenda do sorvete com a respectiva calda. Depois do almoço Rick saiu à caça à sobremesa exótica, deixando Kate se divertindo com o pequeno Smith.

Duas horas depois, chega Rick com um sorriso no rosto e um pacote nas mãos. – Kate, Kate, onde está você? – Ele foi entrando pela casa, não encontrou Kate em nenhum lugar das salas, na varanda, em seguida se dirigiu à suíte deles. Chegou lá e encontrou a Kate se divertindo com o garotinho na banheira. Ela havia enchido a banheira e colocou alguns brinquedinhos de plástico e os dois estavam sorrindo. O pequeno Smith estava gargalhando com as brincadeiras de Kate. Então ela o levantava da água e o beijava na barriga e tornava a colocá-lo na água.

Rick ficou encantado com a cena, já prevendo o futuro deles. – Olá, amor! Que farra, einh? – Ele se inclina e dá um beijo rápido nela.

— Oi, Rick. Ele não é uma coisa linda, amor? Ele é tão esperto que você precisa ver. Ele adora brincar na água, parece um peixinho. Mas esse peixinho tem que sair senão vai ficar resfriado, viu meu amorzinho. Vem com a tia Kate, vem. – Kate tirou o garotinho da água e o enrolou com a toalha com capuz. Ela fez dele um pacotinho e o abraçou bem forte. – Vamos botar uma fralda nesse garotão?

Rick ficou observando sua noiva secar e por a fralda no pequeno Smith. Ele saiu discretamente do quarto e foi para a cozinha colocar o sorvete na taça.

Depois de vestido e perfumado, Kate carregou o bebê e começou a conversar com ele. – Que coisa mais cheirosa é esse meu bebezinho lindo! E como ele é lindo! Vamos ver se o tio Rick comprou o sorvete da tia Kate?

Kate foi procurar o noivo. Ela o encontrou no caminho, quando ele já estava de volta ao quarto. Beckett olhou para Castle com um ar de interrogação e perguntou – E ai, bonitão, eu continuo com água na boca. Não paro de pensar no sorvete de abóbora com cobertura de chocolate com gengibre. Não se esquecendo do farelo de castanha e a cereja para coroar toda essa delícia.

Ele olha para ela, sorri, a abraça e a beija levemente. – O que é que eu não faço por você, amor? Mas, esse sorvete com essa calda e com esse acompanhamento? A única coisa fácil foi a cereja. – Ele sorriu.

— Eu não estou achando graça, Richard Castle. Você saia, só volte para casa quando encontrar o sorvete. E não tente me enganar com abraços e beijos. Eu te amo, mas não me torture. – Ela olhou para ele com cara de dengo – Amorzinho, por favor.

— Minha querida e linda detetive Beckett. – Castle falava sorrindo - Em nenhum momento eu disse que não havia comprado o seu louco sorvete com a esquisita calda e acompanhamento, meu amor.

Beckett abre os olhos e a boca espantada e fala sorridente – Então, onde está. Vamos logo com isso, Rick.

Rick vai à frente e pega a taça de sorvete e o entrega à Kate. – Espere um momento, amor. Pegue o pequeno Smith para eu poder tomar meu sorvete. – Rick pega o garoto e a Kate senta na banqueta da cozinha e começa a se deliciar com o sorvete. – Hummmm! Que delícia! – A cada colherada de sorvete ela ficava encantada. – Amor, obrigada. Está muito gostoso. Muito cremoso. Delícia. – Ela comia igual a uma criança, fazendo caras e bocas e Rick ficou muito alegre por ter proporcionado essa cena. E muito rapidamente ela saboreou toda a taça de sorvete. – Eu quero mais sorvete. Eu vou colocar mais sorvete.

— Não, Kate. Deixe que eu ponho para você. Tome o bebê. – Rick, rapidamente, colocou outra dose para Kate, desta vez menor.

Ela tomou o sorvete parecendo que era um maná dos deuses. Quando terminou a taça, ela levou à pia e a lavou. Em seguida foi para junto de Rick e o abraçou, mesmo este estando carregando o bebê. – Richard Castle, cada dia que passa você cresce mais no meu conceito e eu te amo mais. – Ela o beijou, ardentemente, sendo correspondida. Interromperam o beijo porque o pequeno Smith, querendo entrar na brincadeira, estava dando pequeninos tapas no rosto dela. Eles sorriram. – Hei, bebê, você quer brincar, né? Vamos sentar no tapete, amor.

Quando estavam se dirigindo para o tapete o celular de Kate toca. Ela olha o identificador de chamadas e fala para o Castle – É da delegacia. - Ela atende e o coloca no viva-voz – Beckett.

— É a Gates. Como é que você está, detetive Beckett?

— Eu estou bem, Capitã. Alguma novidade com o caso dos Smith?

— Sim, Beckett. O caso foi encerrado. A Assistente Social está querendo ver você, o Senhor Castle e o bebê. Vocês devem vir aqui, agora?

— Agora, Capitã, não pode ser amanhã? Já está tarde. Já passa das 18 horas. O bebê está com sono.

— Agora, detetive Beckett. – Gates falou já sem paciência.


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Notas finais do capítulo

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