Fall For You escrita por Laura Weiller


Capítulo 12
Capítulo 12 - Tom POV Onn's




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Diferentemente de Bill, quando mamãe nós disse que estava grávida eu fiquei muito feliz, não queria gêmeos, apenas mais um. E quando ela me disse que era uma menina, fiquei mais feliz ainda. Eu já tenho esse sentimento de proteção com o Bill – sou dez minutos mais velho do que ele – mas com a Laa é diferente, são dois anos nós separando. E eu quero protegê-la de tudo e de todos!

- Tommy? – Ela abriu a porta do meu quarto, colocando a cabeça para dentro. Eu terminei de vestir meu short e a mandei entrar.
- Laa, I Sie verlassend. (Laa, eu to saindo.) – Disse ajeitando minha roupa. Ela se sentou na minha cama, balançando os pés, eu já sabia o que ela iria pedir.
- Tommy... – Ela choramingou meu nome, me fazendo a olhar. – Es nimmt mich mit Ihnen? (Me leva com você?) – Ela me olhou com os olhos brilhando. Bem, como eu iria dizer a minha irmã de treze anos que essa não era uma festa para ela?
- Laa I Nehmen kann nicht Sie. (Laa eu não posso te levar.) – Eu a olhei.
- Mehr sagte der Bill, dass, wenn Sie, um mich zu lassen zusammen gehen können. (Mas o Bill, disse que se você deixar eu posso ir junto.) – Ela deu um largo sorriso.
- Ich gehe nicht, in der Lage zu sein, Sie noch den Bill aufzupassen, die ich gehe zu wünschen. (Eu não vou poder ficar te vigiando nem o Bill vai querer.) – Eu me sentei do seu lado.

- Mehr bis das Andi geht es. (Mas até o Andi vai.) – Fez bico. Mas que raiva, odeio quando ela faz isso.
- Es geht nicht. Sie erinnert daran sich, dass die Mutter von ihm nicht ging? (Não ele não vai. Lembra que a mãe dele não deixou?) – A lembrei.
- Ja Plus Sie und der Bill gehen sie. (Sim, mas você e o Bill vão.) – Ela me olhou com os olhos brilhando e sorrindo. – Er geht, wenn Sie und der Bill, zum mir der Mutter und des Vaters zu nehmen gehen zu gehen. (Vai, se você e o Bill me levarem a mamãe e o papai vão deixar.) – Ela juntou as mãos e fez um pequeno bico. – Bitte, bitte, bitte! (Por favor, por favor, por favor!)
- Laa nicht von, gehe ich nicht, das fähige Betrachten zu sein, zum Sie zu sein und noch der Bill, wissen Sie, geht es, sich mit dem G's zu verbinden und Sie zu vergessen. (Laa não da, eu não vou poder ficar te olhando e nem o Bill, você o conhece, ele vai se juntar com os Gs e esquecer de você.) – Passei a mão por seus cachinhos.
- Offenbar ziehen Sie es vor, mit denen zu sein, die von dem mit seiner korrekten Schwester angeboten werden! (Claro, você prefere ficar com aquelas oferecidas do que com a sua própria irmã!) – Ela gritou para mim, já pulando da cama e saiu batendo a porta.

Bem, ela sempre foi impulsiva. Muito parecida com Bill: mimada. Acho que dos três eu sou o mais calmo. E como vou continuar a história? Simples, ela ficou sem falar comigo durante três dias, alegando que eu preferiria ficar com outras meninas do que com ela. Mas como que eu iria explicar que com as outras meninas eu fazia coisas que não fazia com ela? E que com as outras é passageiro, mas o amor que sinto por ela sempre será eterno? E também, eu sabia que se ela fosse nessa festa teria gente que daria em cima dela. E isso eu não queria!

- Nicht errichtet es seine Hand schließt gut in der Faust in der Frontseite seines Gesichtes. Dieses, hebt jetzt das Winkelstück an. I von dem geht Abdeckungen. (Não, posicione sua mão fecha em punho bem na frente do seu rosto. Isso, agora levanta o cotovelo. Vai me da um murro.)
- Mehr I zum zu verletzen gehen Sie. (Mas eu vou te machucar.) – Ela me olhou.
- Es geht nicht, kann geben. (Não vai, pode dar.) – Virei o rosto pra ela.
- Es ist sicher? (Tem certeza?) – Ela perguntou insegura.
- Ich habe. Er geht bald! (Tenho. Anda logo!) – Não imaginei que ela teria tanta força, mas deu para deixar meu rosto roxo, o soco que ela me deu doeu. E muito!

Depois que um garoto tentou agarrá-la a força na escola, e ela deu um tapa nele, foi que ela quis aprender a lutar. Pelo o que fiquei sabendo o menino riu da cara dela dizendo que não doeu. Então no mesmo dia ela veio correndo depois da aula pedindo para eu ensiná-la a lutar. Ensinei pouca coisa - o que Gordon havia me ensinado - mas acho que ela aprendeu direito. No outro dia na escola, ela quebrou o nariz do menino. Nunca, senti tanto orgulho da minha pequena.

Quando ela se mudou para Paris, nunca fiquei tão aflito. Como que ela iria sobreviver sozinha numa cidade desconhecida? Se bem, que o seu francês sempre foi melhor do que o meu. Sempre que dava eu e Bill íamos visitá-la. Conhecemos Charlie, e sinceramente o odiei. Para mim ele era apenas mais um daqueles meninos que querer usar as garotas e depois as largam. Garotos iguais a mim. Só que o meu caso e diferente, as meninas já sabem que não rola nada mais sério, eu vou embora e elas ficam. Mas com a minha irmã é outra história.

Para variar Bill, falou que eu estava tendo mais uma crise de ciúmes. Sim, eu estava. E daí? Depois que o conheci melhor; isso levou cinco meses; comecei a confiar nele. Sabia que ele e Laa ficavam de vez em quando e que não era nada sério. Mesmo ela tendo me confessado que estava gostando dele.

Apareceu Andressa e Érica, as “colegas” de apartamento de Laa. Fiquei com medo, abrigando duas estranhas em casa, sendo que não precisava, isso me assustou. Quem me garante que são pessoas de confiança? Mas depois ela me explicou que estava se sentindo muito sozinha. Mostrou-me uma foto de Érica. Não vou negar, não é todo dia que se vê uma loira dessas.

Aconteceu aquela briga, horrível. Nunca vi Laa naquele estado e nem Bill com tanta raiva. Não sabia qual dos dois iria acalmar: Laa que chorava em meu colo, ou o idiota do Bill que brigava na cozinha? Resolvi ficar com Laa. Por sorte, acabou que elas se entendendo. Mulheres... Nunca as entenderei, mas farei o possível para isso. Oh, se farei.


Abri a porta do camarim, estavam os Gs conversando com as meninas. As duas estavam sentadas no sofá maior, com Georg e Gustav no menor de frente para elas.

- Cadê a Laa? – Perguntou Andressa.
- Charlie a levou. – Respondi me sentando do lado de Érica.
- Aconteceu alguma coisa? – Kinha se virou pra mim.
- Não, ela só estava muito nervosa. – Bill, se sentou no braço do sofá do lado da morena, ignorando completamente a sua presença. – Cadê o Andreas? – Ele perguntou.
- A gente o convenceu a voltar pro hotel. – Respondeu Gustav.
- E bem, eu também já estou indo. – Georg se levantou se espreguiçando.
- Bem, teria como vocês pedirem um taxi pra nós? – Perguntou Dressa, tímida.
- Não. – Bill se virou pra ela sorrindo.
- Eu tenho o número de um taxi aqui. – Kinha pegou seu celular.
- Não precisa. – Bill mantinha seu olhar fixo na garota. Tive vontade de rir, ele era tão ridículo às vezes. – Nós vamos te levar. – Ao ver a expressão de susto no rosto da morena, ele sorriu mais abertamente.

- Então, vocês a levam em casa, e eu vou pro hotel com o Gee. – Gustav se levantou se despedindo de nós. Pela a cara dos dois, eles estavam suplicando por uma boa noite de sono.
- Mademoiselle? – Bill se levantou esticando a mão para Andressa. Ela o olhou da cabeça aos pés e saiu na sua frente o ignorando. Kinha a acompanhou. Bill me olhou sorrindo, tive que me controlar para não começar a rir. Ele estava fazendo novamente.

Seguíamos pelo corredor em silêncio, as duas meninas na frente conversando baixo e Bill do meu lado, sorrindo. Idiota! Pensei comigo, comecei a reparar nas meninas, bem Andressa era bonita, muito bonita. Mas as loiras me fazem perder o fôlego. Kinha andava com uma graça, umas horas dava uns pulinhos me fazendo sorrir, seu cabelo balançava de um lado para o outro. E seu corpo, cintura bem marcada, com as pernas um pouco grossas. Entramos no elevador e eu passei por ela. Oh My Fucking Good, que perfume é esse? Sinceramente, eu precisava conhecê-la melhor.

Olhei-a de canto; dos pés a cabeça; sua calça jeans extremamente justa marcava muito bem suas coxas. A regata branca que ela usava, deixando evidente sua cintura e seus seios. Virei para o espelho, fingindo estar arrumando meu boné, e comecei a reparar em seu rosto. Laa tinha razão, uma verdadeira Barbie. Seu rosto branco, com as bochechas rosadas, seu sorriso ao mesmo tempo tímido e exagerado. Seus olhos brilhavam tão intensamente que me fez sorrir.

Virei-me rapidamente e acabei que me desequilibrando. Segurei-me em Érica, pousando minha mão sobre seu ombro, ela me olhava assustada. Como sua pele era macia e fria, me levou a ter pensamentos nada puros com ela. Deslizei minha mão pelo seu braço, e pousei-a em sua cintura. Seus olhos acompanhavam cada movimento de minha mão, enquanto eu a olhava sorrindo, passando a língua pelo meu piercing. Bill e Dressa continuavam nos ignorando como se estivessem a sós no elevador. Bill olhando descaradamente para Dré, e ela olhando para frente. Percebi que mordia os lábios de irritação.

Ela levantou o olhar lentamente, da minha mão até em meus olhos sorrindo, apertei sua cintura. Quando meu rosto se virou. Pousei minha mão sobre minha face, estava queimando. Havia levado um tapa no rosto. Ahh... Senti a raiva tomando posse do meu corpo, me virei e ela olhava para frente como se nada tivesse acontecido. Enquanto Bill e Andressa riam como loucos de mim.

Tirei a mão do meu rosto a olhando, olhei para Bill e Andressa, eles notaram a raiva em meus olhar e pararam de rir. O trajeto até a casa delas foi feito em silêncio.

- Bem, obrigada pela carona. – Andressa disse saindo do carro.
- Eu te acompanho. – Bill saiu atrás dela.
- Não precisa. – Ela respondeu o encarando.
- Eu insisto. – Ele sorriu, ajeitou sua jaqueta e saiu na frente entrando pelo prédio. Eu joguei minha cabeça para trás do banco, respirando fundo. Ouvi uma das duas bufarem de raiva, olhei para o lado e elas já estavam entrando no prédio. Bill segurava a porta, sorrindo.

Depois de uma meia hora, Bill entrou no carro sorridente.
- O que foi? – Perguntei irritado.
- Ahh... Meu maninho, hoje o dia foi tão perfeito. – Ele sorriu para mim.
- Vai me contar? – Revirei os olhos.
- Depois. – Disse animado, deitei-me novamente no banco, fechando os olhos. Tentei esquecer o dia de hoje - de umas partes - mas só o rosto dela vinha a minha mente, e a sua mão voando contra meu rosto. Isso não ficará assim!

Andreas nesta mesma noite apareceu no nosso quarto, dizendo que precisava conversar com Laa. Então resolvemos visitá-la. Mas ela não estava em casa. Por sorte que temos a chave e entramos. Depois de um tempo vendo TV, Bill foi atacar a geladeira e eu e Andreas ficamos vendo teve.
Ouvi um barulho na porta e Laa apareceu sorrindo
- Demoraram. – Disse sorrindo.
- Posso saber o que fazem aqui? – Ela perguntou perplexa colocando as mãos na cintura. Bill apareceu da cozinha, e depois nos subimos junto com as meninas.
- Então posso saber o que o Andreas fez pra Laa? – Kinha perguntou assim que chegamos ao corredor.

- Ele a traiu. – Respondi.
- Duas vezes. – Completou Bill.
- Ele o quê? – Dré gritou parando no meio do corredor, arregalando os olhos.
- Vai grita mais alto, eu acho que eles ainda não ouviram. – Respondeu Bill.
- Aonde você vai? – Perguntei ao ver Kinha se ajoelhando perto da escada.
- Tenho que responder? – Ela me olhou e quando vi, a morena estava do seu lado.
- Vai dizer que vocês não querem saber no que isso vai dar? – Perguntou Andressa.
Bem, eu estava louco de curiosidade. Bill se agachou do lado da morena e eu me agachei do lado de Kinha. Respirei fundo, seu perfume era contagiante. Ela sorria, fazia caretas, com a discussão a baixo.


- Vai Laa, bate nele. – Disse baixinho. Fazendo-me sorrir. A cada palavra, gritos e gestos que os outros encenavam, ela fazia caretas, soltava uns gemidos e apertava mais forte as barras da escada.

- Bem, acho que não tem mais nada para ver. – Bill se levantou, assim que Laa e Charlie começaram a se agarrar no sofá.
- Então não da para descer, o que vamos fazer? – Perguntei olhando para Érica.
- Você eu não sei, mas eu vou pro meu quarto. – Ela respondeu, indo em direção ao mesmo.


- Eu vou pro meu. – Andressa, se levantou.
- Então? – Perguntei pro Bill.
- Quarto da Laa ou quer ir atrás delas? – Ele perguntou como se isso fosse algo óbvio.

Estávamos nos dois no quarto dela, Bill logo se entediou do computador e ficou brincando na cadeira giratória, enquanto eu estava deitado fitando o teto.

- Tommy... – Bill me chamou.
- Sim. – Respondi sem encará-lo, ainda brincando com o sapinho de pelúcia.
- Bem, será que o Charlie e a Laa? – Ele perguntou meio receoso.
- O Charlie e a Laa o que? – O tédio era visível em minha voz.
- Ahh... Você sabe. Eles já. – Bill fez uns gestos com as mãos me fazendo encará-lo.
- Não. – Gritei pulando da cama. – Bem, eu acho que não. – Cocei minha nuca em duvida. Ficamos em silêncio, Bill ainda brincando com a cadeira e eu deitado na cama.

- Estou com sede. – Bill se levantou e abriu a porta.

- O que você quer? – Kinha perguntou assim que me viu parado na porta do seu quarto.
“Você”, Foi o primeiro pensamento que veio a minha mente. Mordi meu lábio.
- Vim pedir desculpas. – A olhei sorrindo. Ela sorriu para mim e bateu a porta na minha cara. Antes que ela pudesse trancá-la, eu empurrei com força a porta.
- Você é louca ou o quê? – Perguntei para ela incrédulo. Quem ela pensava que era? Primeiro me da um tapa no rosto e depois batia a porta na minha cara?
- Prazer, Érica. – Ela sorriu estendendo a mão. – E você, é o famoso garoto que vai sair do meu quarto agora antes que eu tenha que usar a força. – A cada palavra seu sorriso se aumentava e seus olhos brilhavam.
- Você? – A olhei de cima a baixo. – Usar a força contra mim? – Apontei para mim, olhando-a de cima a baixo. Eu era no mínimo uns dez centímetros mais alto do que ela e muito mais forte.
- Sim, porque dúvida? – Ela colocou as mãos na cintura, olhando-me nos olhos. Petulante! Mordi meu lábio tentando controlar a raiva que consumia meu corpo, respirei fundo.
- Duvido. – Respondi sorrindo. Senti suas mãos contra o meu peitoral, dei um passo para trás, mas depois me mantive firme.
- Sai... – Ela dizia enquanto tentava me empurrar. – Sai do meu quarto. Agora! – Ela me soltou batendo o pé no chão e apontando para fora.
- Não. Então eu ia te pedir desculpas, mas nem vou mais. – Estiquei minha roupa.
- Fora! – Ela gritou, fazendo-me franzir a sobrancelha e tampando os ouvidos.
- Sua voz é muito irritante. – Destampei meus ouvidos. – Eu tenho uma ocupação melhor para sua boca. – Ela me olhou sem compreender, e eu dei um passo para frente. Ela recuou.

Mas fui mais rápido a puxando pela cintura. Mantive nossos olhares juntos, sua respiração estava acelerando, quando rocei meu lábio no dela. Ela fechou os olhos, e esse foi o sinal verde. Uni meus lábios nos dela, sem pedir permissão para a ultrapassagem da minha língua. A língua dela era macia e quente, assim como seus lábios carnudos. Apertei sua cintura a sentindo estremecer. Ela me dava pequenos socos, subi minhas mãos segurando as delas e as abaixei. Mantendo elas contra seu corpo. Ela já estava entregue. Relaxei um pouco o seu pulso e o soltei, ela foi subindo suas mãos pelas minhas costas. Suas unhas arranhando-me, passei minha mão pelos seus cabelos os puxando um pouco para trás para beijar seu pescoço. Ela respirou fundo. Apertei sua cintura, rocei meus lábios nos dela, e beijei a ponta do seu nariz. Ela me puxou para mais perto, então apertei sua cintura e voltei a beijá-la. Nossas línguas estavam numa batalha, incansável. Nossas bocas não queriam se separar. Senti suas unhas indo mais fundo nas minhas costas e vi que esse era o momento de parar. Puxei seu lábio inferior e a olhei sorrindo.


- Estúpido. – Ela disse e me deu um tapa no rosto. – Eu tenho namorado. – Esfregou a aliança prata que estava na sua mão direita no meu rosto.
- Eu não tenho. – Respondi sorrindo e fui em direção a porta. – Bem, até outro dia. – Fechei a porta aos poucos até restar só o meu rosto. – Amor. – A fechei rapidamente, e ouvi algo se chocar contra a parede e ela gritar dentro do quarto.
Voltei para o quarto de Laa, me jogando na cama sorrindo. Depois desse beijo eu tinha certeza: ela seria minha. Ela tentou resistir, mas em meio aos pequenos socos que me dava eu percebi que ela queria aquilo mais do que eu mesmo.

Continua...

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