Sexagésima Edição - Lucille Andrew escrita por IgorTHG


Capítulo 15
A Corrente


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas =D

Então novo capitulo com romance etc, romance nunca foi o meu forte, então se não gpstarem podem se expressar.

Espero que gostem, e me perdoem pelos erros e me dem reviews HAHAHAH



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Um ágape que se você não for ira perder a sua vida? Bela idéia para recompensar dois dias sem mortos. Imagino quem vai aparecer no céu hoje a noite, pode ser Leonard, Taty ou Sam ou até mesmo o meu rosto.

O dia já amanheceu, estou comendo as amoras que tinham no pote de Samantha, enquanto Taty fala uma péssima noticia:

– Ele não vai acordar a tempo – Nesse momento, Samantha fica em choque e quase grita, não é difícil reparar que lágrimas saem do rosto dela.

– Bom podemos cobrir ele de arbustos – Comento com certo receio, e assim o fizemos, se eu não tivesse o ajudado poderia jurar que não tinha nenhum corpo ali. Por isso nós seguimos viagem. Samantha e Taty com suas facas e eu com a minha zarabatana e seguimos para a grande montanha.

– Alem de ter o perigo de todos nós morrermos naquilo, colocam uma montanha tão distante assim? – Comenta um Sam com raiva

Tenho pena de Sam, pois quando estava no turno dela vigiar o nosso “refugio” percebi que ela gostaria mais que amizade.

“– Meu amado Sócrates, gostaria muito que tivesse acordado. Eu gostaria de falar que eu te amo desde os meus 8 anos e você sempre foi meu amado. O meu principal sonho ainda é eu e você casados no nosso lar, com um belo filhoImplorava Sam em lagrimas, enquanto beija SócratesPrecisava fazer isso, mesmo que não se lembre”

Ouvimos um sino, e isso significa que temos que correr com todas as nossas forcas. Mas não me pergunte como conseguimos fazer isso com essa enorme febre.

Quando chegamos, observamos que aquela “ponte” é uma grande estrada imensa, a única vez que vi uma ponte dessas foi em um livro de historia, onde o lugar se chamava São Francisco. Percebo que Genna já está escalando a grande montanha pela sobrevivência.

BUM! Um tiro de canhão me assusta, esses tributos estão apressados demais. Penso nisso enquanto nós estamos correndo pela gigante ponte, a vontade de sobreviver é mais forte que essa maldita febre, vejo alguém lançando uma faca, uma delas quase pega em mim. Mas desivio, percebo que Genna está a nossa frente. Taty a derruba, enquanto grita:

– Vão! – Enquanto eu e Sam seguimos a sua ordem, olho para trás com medo de ver a mesma cena que eu observei com Gary, mas felizmente elas estão lutando.

Demora bastante até conseguirmos escalar, quando chegamos ao pico da montanha, percebo que há uma grande mesa que ainda tem 5 pequenas sacolas, como sou mais rápida, resolvo pega-las. Isso até me esbarrar com Kaiane.

– Ola queridinha, hoje será o dia da sua morte então? – Fico olhando para ela com medo enquanto vejo alguém dando um chute na sua cara. Samantha está pedindo para que eu vá enquanto luta com Kaiane que já esta livre dos sintomas dos besouros. Não observo Toby e Leonard, penso que estão vigiando a ponte pra que observem algum invasor. BUM! Outro tiro de canhão me assusta, com medo de ser Taty, consigo pegar 4 sacolas naquela mesa.

Isso até uma corrente dourada me prender pelo braço e me arrastar para não sei onde, vejo que Kaiane está com o mesmo problema, enquanto nem consigo mais observar Sam.

Essa corrente me faz perder uma das sacolas. Por isso grito com força enquanto a corrente me leva montanha a baixo. Mas ela me solta quando tenho contato com a grande ponte.

Abro uma das sacolas, e percebo que tem uma seringa, por isso eu a injeto no meu braço e começo a me sentir melhor, vejo que há uma trilha de sangue no caminho em que vou seguindo. Então corro o mais rápido que posso com medo de ser o sangue de Taty.

Estou correndo como uma fera, se Taty estiver morta e eu posso muito bem acordar Sócrates.

Mas não foi isso o que aconteceu.

Quando chego ao nosso refugio, percebo que todos os arbustos que serviam como o esconderijo de Sócrates estava espalhado, mas não é isso o que é pior. O pior, é que todo solo do nosso esconderijo tem sangue derramado, por isso identifico o primeiro canhão que soou hoje; Sócrates.

Tenho que relembrar ouvi que outro canhão, esse canhão pode ser Taty ou Genna. Como éramos em 10 sobreviventes, e hoje morreram dois, isso significa que nós estamos 8 finalistas. Mas temos que pensar em quem não pegou o seu remédio, o que rapidamente seremos em 7 pessoas. Torço para não ser Samantha, percebo que anoiteceu e ouço o hino de Panem.

Aparecem dois rostos: Genna e Sócrates. A pessoa que ficou sem antídoto deve estar se aproveitando dos seus... últimos minutos de vida.

Ouço um grito agudo, a única pessoa que consegue emitir um grito desse tipo... é Taty, e sem pensar vou correndo na direção dela e quando chego percebo que ela está se contorcendo de dor, abro a minha sacola que estão duas sacolas com seringas, e percebo que ela já estava aberta e apenas vejo uma delas. Mas não é hora de pensar sobre isso, é hora de salvar a vida da minha amiga, aplico a seringa no braço dela e percebo que ela fala:

– Eu consegui ver a minha mãe Lucy – Essas foram as suas ultimas palavras antes de cair em um sono profundo. Enquanto ouço um barulho estranho, pelo o que eu me lembre esse barulho só é ouvido quando um tributo recebe um patrocínio...

E fico feliz de observar que eu consegui um, pois um pára-quedas esta indo em minha direção. Quando abro vejo dois óculos com a seguinte mensagem:

Use a noite, e continue assim

– B e W

Por isso eu uso na completa escuridão, (só consegui enxergar e ler a mensagem, pois o pára-quedas transmitia uma pequena luz vermelha), e der repente consigo observar tudo: Taty em coma com seus cabelos escuros, uma grande aranha escalando uma árvore e ate pequenas formigas levando folhas para o seu formigueiro.

Divirto-me vendo as coisas na total escuridão, mas pego no sono e tenho um triste sonho:

Samantha estava em uma parte desconhecida da arena, estava chorando até não poder mais. Perguntaria o motivo, mas é tão obvio o porquê dela estar chorando.

– Por quê? Por quê? Sócrates, meu amado. Por quê? Você está no céu? Se você me falasse quem foi meu amado, eu teria o imenso prazer... – É doloroso demais para ela falar o resto – Eu só quero... viver feliz... com você – E assim Samantha pega uma faca e a pressiona em seu peito, ela está sorrindo, pois vai encontrar a pessoa que ama.

Acordo e percebo que Taty já está de pé e com uma grande energia.

– Acordei quando você estava dormindo – A comenta sorrindo – Mas você estava chorando, posso saber o motivo? – por isso conto sobre o meu sonho – Ela admite uma feição triste. Enquanto vê o que restou nos nossos suprimentos – Nossas armas, uma garrafa vazia e um tubo que Taty usou toda a pomada. Pois a comida estava na mochila de Samantha.

– Temos que nos separar então, para procurar água e comida – Decido, pois ambas logo morreremos de fome – Mas Taty como conseguisse sobreviver? – Pergunto com um tom de curiosidade.

– Penso que foi por um milagre, mas consegui desarmar Genna e mata-lá, mas a minha febre estava com uma dor muito extensa, e Genna conseguiu quase amputar o meu pulso – Isso explica a trilha imensa de sangue naquela ponte – Eu andei até esse lugar e apliquei toda a minha pomada artesanal no meu ferimento tentando esperar a morte por causa do veneno. Até eu gritar e você aparecer.

Taty e eu nos separamos, decidimos fazer esse novo abrigo como refugio seguro e também como ponto de encontro. Enquanto sigo para a esquerda sem olhar para trás.

Ando por 20 minutos, até observar uma ave comendo grãos. Ele nem me percebe nem no momento que o abato com um dos meus dardos sem veneno.

Prendo a minha caça no meu cinto, enquanto observo algo que me inquieta; o meu anel.

Sinto-me um lixo, como eu pude? Ter ignorado esse anel que a minha mãe me deu

esse anel foi passado de mãe para filha, a cada primeira colheita dessa criança, ela recebia o anel como símbolo de proteção”

Imagino o que a minha mãe deve estar se sentindo, será que está com esperanças? Pelo menos ela teve quando Arnold chegou aos 8 finalistas.

Calculo que ando por uns dois quilômetros, até encontrar um belo riacho. O meu rosto se ilumina, e pego a minha garrafa e volto correndo para o nosso refugio, ciente de que poderia ver Taty, felizes e juntas poderíamos sobreviver. Mas não é isso o que acontece quando chego ao nosso refugio

O garoto do Distrito 11 está Lá, e finca a sua lança no estomago de Taty.


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Notas finais do capítulo

HAHAHAHHAHA SIM NAO FOI UM SONHO ELA SE FOI AHAHAHAHAHAH

EXPRESSEM TODO O ODIO NOS REVIEWS, MAS AMO VOCÊS

Espero que não me matem