Criaturas Sombrias escrita por Jaime Lucas de Mattos


Capítulo 4
Capítulo 4 - Beleza da Escuridão




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- Samantha. - diz Patrick.
- Vocês se conhecem? - pergunta Mary.
- Sim. Éramos amigos. - responde Patrick.
- Como assim, "éramos"? Vocês não são mais? Por quê? - questiona Mary.
- Longa história. Eu quero falar com você sobre meu irmão. - diz Patrick.
- Falar o que?
- Envolve seu pai também. - diz Patrick - mas é melhor eu passar amanhã de manhã lá na sua casa e aí conversamos.
- Você sabe algo sobre meu pai? - responde Mary.
Patrick olha para a porta e vê uma garota linda, de cabelo preto e uma mecha verde e uma roupa totalmente preta entrando na lanchonete.
- Conversamos amanhã. - diz Patrick.
Patrick se dirige à porta, pega a garota pelo braço e a leva para a rua.
- O que você está fazendo aqui? - pergunta Patrick.
- Vim beber algo nesta cidadezinha. E vim ver como meu ex-namorado está, ou seja, você. - responde Karoline, com um sorriso no rosto.
- Karoline, eu não quero mais saber de você. Eu terminei o namoro com a Samantha para ficar com você e você me largou pelo idiota do Logan. A Samantha quase me matou e eu ia virar um demônio por sua culpa! - diz Patrick.
Patrick está com uma camisa azul, Karoline abre os botões da camisa dele e acaricia o peito dele.
- Mas agora, eu voltei. E quero ficar só com você. - diz Karoline.
Patrick e Karoline vão para a cama.

ENQUANTO ISSO...

Leonard decide ir à Lanchonete do Carl para falar com a Lauren sobre ele ser um bruxo. Ele chega lá, abre a porta, a fecha e vai em direção ao caixa.
- Oi. Quer falar com a Lauren? - pergunta Mary.
- Quero. - responde Leonard.
- Lauren - fala Mary, num tom de voz alto.
- Que foi? - pergunta Lauren, também em um tom alto de voz.
- O Leonard está aqui - diz Mary.
- Estou indo.
Lauren sai da cozinha e vai para o caixa.
- Oi. - diz Lauren.
- Oi.
- O que você está fazendo aqui? - pergunta Lauren.
- Quero te contar uma coisa. Eu sou um bruxo. - diz Leonard.
- Tu tá de brincadeira comigo, não é?
- É sério. Amanhã de manhã eu vou até sua casa e te mostro que tenho como provar. - diz Leonard.
- Melhor eu voltar para a cozinha. - diz Lauren.
- Só, por favor, não fala nada para ninguém. Ok? Até amanhã. - diz Leonard.
- Ok. Até.
Lauren volta para a cozinha e diz para Mary ir para o caixa.
- Já terminaram a conversa? Foi assim? Tão rápido? - questiona Marx
- Foi. Por quê? Algum problema?
- Não, não - diz Mary.
- Que bom.
Leonard virou as costas para Mary e vai embora.

NA MANHÃ SEGUINTE...

Leonard vai à casa de Lauren. Ele toca a campainha. Lauren escuta a campainha tocar e grita: “já vai!”. Lauren desce as escadas e vai atender a porta.

- Oi Lauren. – diz Leonard.

- Oi.

- Posso entrar? – pergunta Leonard.

- Pode claro. – responde Lauren.

Leonard entra. Lauren fecha a porta. Eles vão ao quarto dela.

- Eu quero te mostrar que eu sou um bruxo. – diz Leonard.

- Aham... Continua. – diz Lauren, que não acredita que ele é um bruxo.

- Você tem alguma fruta para emprestar? – pergunta Leonard.

- Fruta?

- É. Uma maçã e uma laranja, por exemplo.

- Tem. Vou lá buscar. – diz Lauren.

Lauren sai do quarto, desce as escadas, vai até a cozinha e pega uma laranja, uma maçã e um limão. Ela sobe as escadas e volta para o quarto.

- Peguei três frutas. – diz Lauren.

- Ok.

Leonard pega as frutas, coloca-as na cama e imagina as frutas levitando. Em dois segundos, as frutas levitam e Lauren fica espantada.

- Meu Deus! Você é mesmo um bruxo! Como isso é possível?!

- Também não sei como isso é possível. – responde Leonard.

ENQUANTO ISSO...

Patrick toca a campainha da casa de Mary. Ela escuta a campainha tocar e desce as escadas correndo para atender a porta.

- Oi. – diz Patrick.

- Oi. Entra logo! Preciso saber o que você tem pra dizer sobre o meu pai!

- Calma!

Patrick entra na casa e Mary o manda sentar no sofá da sala. Patrick senta. Ela senta ao lado dele. Patrick pega a mão de Mary. Ela sente que a mão dele é muito fria e a solta.

- Sua mão está fria. – diz Mary.

- Eu sou assim. Não sou como os humanos. – explica Patrick.

- Como assim? – pergunta Mary.

- Vou te contar tudo desde o início. Vampiros existem. – diz Patrick.

Mary solta uma gargalhada.

- Vampiros existem? Vou fingir que acredito. Continua.

- Mary, o que eu vou te falar é sério. – diz Patrick.

- Tá bem. Continua. – diz Mary, mesmo ainda achando que vampiros não existem.

- Mary, há muito tempo atrás, uma bruxa muito poderosa resolveu formar uma família diferente de qualquer outra. Ela criou as Criaturas Sombrias, que se resumem em: vampiros e lobos. Mas há uma segunda geração de Criaturas Sombrias. Que foi criada por ela mesma. Mas, desta vez, ela decidiu fazer mudanças em humanos, criando controladores (de mente), videntes, metamorfos e leitores (de mente). Não sei se existe mais alguma Criatura Sombria, mas as que conheço são essas. Bom, vou ir ao assunto de seu pai. Ele foi morto na estrada Wikery. Ele foi morto por um vampiro.

Mary começa a chorar.

- Como você sabe disso? – pergunta Mary.

- Porque fui eu que salvei sua mãe. Depois desse vampiro matar seu pai, eu cheguei na estrada e ele estava indo em direção ao carro de seus pais para matar sua mãe e eu o impedi. – conta Patrick.

- Por que minha mãe não me contou isso? – pergunta Mary.

- Porque não estava só o vampiro. Tinha um controlador de mente junto com ele. – responde Patrick.

- Você sabe quem é esse vampiro? – pergunta Mary.

- Sei. Mas você vai ficar muito triste. – responde Patrick.

- Fala.

- Eu falo se você me prometer que não vai contar isso a ninguém. – impõe Patrick.

- Está bem.

- O vampiro que matou o seu pai, é um grande amigo seu.

- Fala.

CONTINUA...


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