Chovia naquela noite de doze de novembro. Junketsu estava em seu quarto aproveitando aquela calma e paz, pois a noite passada tinha sido bastante agitada.
Junketsu poff’s on
–Você usou muito poder, e como não está acostumada desmaio. –Quem falou foi Jurojin. –Mais foi incrível. Nem mesmo eu que sou o sétimo consigo lutar de igual com o Senketsu.
–Mas ainda tem muito que aprender! Porém, por hora vamos comemorar o encontro da nona e sua primeira batalha.
–Seja bem-vinda. –Todos disseram juntos.
Junketsu poff’s off
–É mesmo. –Ela se sentou na cama. Estava usando uma blusa rosa e um short pequeno como pijama. –Agora que parei para pensar... Sinto-me mais leve. Como se pudesse fazer quase qualquer coisa. Deixa eu tentar. –Ela pulou da cama e pôs em prática uma ideia que lhe veio à cabeça: Tentar usar os seus poderes. –Mas como eu faço? –Sim! Ela havia se esquecido, aliás, desmaiou e foi tudo muito novo para ela. –Claro que eu não pensei que seria tão fácil! –Ela respirou fundo. –Se eu tiver que ser honesta para ativar o anel, eu não vou conseguir hoje! –Junketsu foi tirada de seus pensamentos, pois ouve um barulho na porta. –Já vai! –Ela abre a porta. –Você?
–É bom te ver também! –A pessoa disse sarcástica.
–Zai, são três da manhã! Eu estou acabada. –Disse Jun.
–É um caso de vida ou morte! –Zai parecia assustada. –Eu descobri que... –Ela não pode terminar de falar, pois lenços vindos daquele corredor escuro a puxavam. –Ouça... Tome muito cuidado, porque eles estão... –Mais uma vez foi interrompida e os lenços tampavam sua boca. Benzaiten conseguiu usar seus poderes e invocar um envelope que caiu no chão no mesmo instante que ela foi levada de vez desaparecendo no corredor. Junketsu assustada pegou a carta e trancou a porta com medo do... Que quer que tenha sido não a pegasse também. Quando ficou um pouco mais calma e conseguiu raciocinar melhor abriu a carta e começou a lê-la.
Carta on
Junketsu me ajude. Eu fui levada por... Não sei o que, e só você pode me ajudar. Infelizmente não tenho magias de ataque e por isso sempre ando com meu irmão, mas todos os outros estão fora e só depende de você. Siga o rastro mágico que deixei assim você será capaz de me encontrar! Rápido por favor.
Carta off
–Calma Junketsu, respira isso tudo é estranho, mas sua nova amiga precisa de você! Mas eu to perdida. –Ela ainda não entendia direito tudo o que aconteceu. Parecia tudo coisa de filme, porém ela sabia que não era que era real, e precisaria usar a cabeça. –Está decidido eu vou. –Ela abriu a porta e saiu no corredor. Tudo ainda permanecia escuro, sombrio e se não fosse pela sua amiga ela nunca, eu repito Nunca, teria coragem de fazer aquilo. –Esse é o tal rastro mágico? Tá né. –Ela continuou andando, seguindo aquele rastro que dava no final do corredor. –Mas aqui não tem nada. –Como sabem a praga só acontece depois que você acha que está tudo bem. Um portal apareceu na frente dela e os mesmo lenços a puxam.
Algum lugar desconhecido
–Onde estou? O que houve? –Jun se levanta assustada. –E quem é você?
–Eu sou o avatar Eremita do Sul. No momento você está na floresta onde nós vivemos. E infelizmente os outros avatares foram dominados pelas forças do mal. Você veio atrás da minha hospedeira, Benzaiten não é mesmo?
–Sim! Mas como...
–Eu vivo dentro dela, por isso sei de tudo que se passa com ela. Gostaria de pedir sua ajuda. –Jun fez uma cara tipo: “Hã?” –Eu sozinha não sou capaz de vencer os outros Guardiões avatares! Mas com você, hospedeira da Dama Celestial, podemos resgata-la.
–Por mim tudo bem! –Ela se levantou do chão. –Até porque estava perdidinha mesmo. –Pensou. –Mas por que você não foi afetada?
–Como sabe minhas habilidades são de cura ou de maldições, porém juntando as duas também posso usar encantamentos. Foi isso que me protegeu!
–Ata. Então vamos? –Perguntou Jun.
–Sim! –Respondeu a Eremita.
Um tempo depois de andar
–Chegamos! –Disse a Eremita. –Cada um de nós vive em um lugar diferente aqui é onde eu e meu irmão vivemos: A floresta da origem.
–Floresta da origem? –Perguntou Junketsu.
–Sim! Tenha cuidado, meu irmão pode nos atacar a qualquer... –Uma bola de fogo quase as pegou. -...Momento.
–Teremos que derrota-lo para passar? –Junketsu perguntou novamente.
–Receio que sim! Pare irmão. Não quero lutar com meu próprio sangue. –Ela falou enquanto olhava para ele, mas o mesmo não respondeu. –Então não temos outra escolha. –Vinhas venenosas! –Ela conjurou um feitiço e plantas surgiram e o prendeu o impossibilitando de se mover. –Vá Junketsu. Sei que ainda não libertou seus poderes por completo, se ficar vai ser pior. Siga em frente seguindo a trilha mágica que Benzaiten deixou.
–Mas... –Junketsu tentou questionar.
–É uma ordem! –A Eremita gritou e a mesma assentiu com a cabeça logo em seguida saindo.
Junketsu caminhava pela floresta seguindo a única pista que tinha de Benzaiten. A única coisa que martelava a sua cabeça era como iria passar por mais sete avatares sem os seus poderes. Ela continuou andando até que chegou a um ninho de cobras.
–Nem pensar! Eu é que não entro aí. –Falou assustada. –Desculpa Benzaiten, mas nem todo o amor do mundo me faz passar por esse ninho de cobras. É melhor eu voltar lá para a primeira floresta que é mais bonita.
–Aonde pensa que vai?
–Essa voz. Uma compra gigante! –Ela gritou assustada. –Agora ferrou tudo. –Pensou. –Você deve ser o terceiro guardião a Serpente Dourada!
–Sim! E você é a nona guardiã, Junketsu, hospedeira da Dama Celestial!
–Uma pergunta. –A Serpente só se balançou. –Sério que tinha que ser um ninho de cobras? Não podia ser só um lindo caminho de flores?
–Silêncio mortal. Se quiser passar e resgatar sua amiga, terá que me derrotar primeiro! –Afirmou o avatar serpente.
–O quê fizeram com minha amiga? –Perguntou Jun. –A Serpente Dourada não respondeu apenas entrou em seu lar. –Não acredito que vou ter que entrar aí. –Ela falou e uma cobra chegou perto dela e a mesma saiu voando com um chute de Junketsu.
No ninho de cobras
–Então conseguiu chegar! –Disse a Serpente Dourada.
–Infelizmente, sim! Agora me devolva a Benzaiten.
–Só depois que me derrotar.
Depois da casa do sétimo avatar
Junketsu andava calmamente já controlava suas habilidades e por isso foi capaz de passar dos avatares: Eremita do norte, Serpente Dourada, Dragão Azul, Pássaro Vermelho, Tigre Branco e Tartaruga Negra. Para ela havia sido difícil passar por cada um deles, ela nem parou para pensar em como se curava, como ainda não morreu, sendo sete contra uma. Ou como venceria o Shinigami, já que ele era o segundo mais forte e mais experiente que todos.
Junketsu poff’s on
Estava em um laguinho me refrescando depois de ter conseguido derrotar a Serpente Dourada, quando.
–Você foi bem, garota!
–Quem está aí? Não me faça usar o anel! –Respondeu Jun
–Acalme-se. Eu sou a nona Guardiã, Dama Celestial. –O anel brilhou. –Quero parabeniza-la, você conseguiu controlar o meu poder!
–Mais quando? Por quê? –Jun perguntou novamente.
–Quando entrou no território da Serpente Dourada, e enfrentou o seu medo de cobras para salvar sua amiga! Você concluiu o último teste Junketsu! –Disse a avatar.
–Obrigada. Agora eu vou continuar i meu caminho.
–Tudo bem. Estarei descansando no anel, quando precisar de ajuda é só me chamar. –A avatar disse por fim.
–Muito obrigada.
Junketsu poff’s off
Junketsu corri, pois agora só faltava mais um avatar para ser derrotado. Até agora não conseguiu nenhuma explicação sobre o ocorrido, o porquê dos Guardiões terem sido corrompidos, ou o porquê da Dama Celestial não ser afetada. Mas sabia que todas as duvidas acabariam quando derrotasse o Shinigami.
Ela já estava quase entrando em uma caverna onde imaginava ser a casa do Shinigami, mas foi impedida.
–Quem é você? –Perguntou ela.
–Que falta de consideração. Não se lembra da primeira pessoa que foi te capturar? –Jun ficou espantada. –Isso mesmo. Eu sou...

Continua...