Guitars And Hearts escrita por Loise punk rock


Capítulo 5
Nico sai do armário.


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpem mesmo mais esse é o rumo da fic... O Nico não tem culpa de ser assim. Acho que fui influenciada pelos livros hahaha
Mas em compensação eu nem demorei muito :X
Obrigada a aqueles que comentaram...



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Pov Nico

A porta do meu escritório foi aberta violentamente.

– O que você achava di Ângelo? Que ia me jogar em uma sala com aquele estrupício e ia sair a maior e mais fodástica canção deis dos Beatles?

Okey, a Thalia estava muito brava e eu estava começando a me assustar.

–O quê houve de errado? – Eu estava confuso. Tudo bem que o Daniel não é o Astro do Rock, mas, cara, não deve ser tão ruim assim.

– Tudo! – Ela gritou com raiva. – Esse cara é um babaca, Nico. Livre-se dele antes que ele prejudique sua carreira, por que vai por mim, isso vai acontecer rapidinho.

– O que houve de errado? – Perguntei de novo, tentando entender.

– Ele é um imbecil! – Ela realmente estava muito irada.

– Essa parte eu já entendi. O que ele fez exatamente? – Perguntei.

– Ele me disse para compormos uma canção de um garoto e uma garota. Aí quando eu pedi para ele desenvolver a ideia ele disse que eu devia terminar a canção sozinha. Sendo que a porra da música é um dueto. Esse cara é folgado demais, ele é uma criancinha. Simples assim.

Uni as sobrancelhas.

– Pelo que me parece a criança aqui é você.

Okey, escapou. Eu sou um idiota.

–Ah, é? – Pude jurar que seus olhos ficaram vermelhos. E com certeza ela não estava chorando. – Boa sorte para ter o seu próximo Hit de sucesso sem a criancinha aqui.

Ela se virou para ir embora, quando segurei seu braço, tentando me justificar.

–Pelo tempo que eu passei com ele, Daniel não me pareceu uma pessoa que faria isso.

Thalia parecia que ia pular no meu pescoço a qualquer momento.

– A é? – Ela me olhou ironicamente. – Vamos ver então.

No segundo seguinte eu estava sendo empurrado em direção à um armário do meu escritório. Bati as costas na porta com força.

–Au! Sua selvagem! O quê você está fazendo? – Gritei. – Socorro!

Ela ignorou o meu “elogio”.

–Entra aí.

– Eu não. – disse.

–Entra aí – Rosnou. – E não saia.

Ela abriu o armário e me jogou lá dentro sem ser nem um pouco delicada.

Bati nas partituras e instrumentos lá dento. Peguei a maçaneta para sair de lá e vi que estava trancado. Forcei a vista. Lá tinha uma espécie de janela que me dava um vista privilegiada da sala vazia.

Era esse o plano dela então? Me trancar no meu próprio armário em meu próprio escritório de meu próprio estúdio?

– Tem certeza que o Nico não vai se importar? Quer dizer, é o escritório do cara... – Ouvi a voz de Daniel.

Ele e Thalia entraram na sala e a agora a morena sorria para ele. Argh.

– Que nada...

– Mas... – Daniel insistiu, olhando em volta.

–Deixa de ser viado, cara. – Logo depois arregalou os olhos como se tivesse se tocado do que havia dito. Ela soltou uma risada nervosa. – Quero dizer, relaxa aí.

Thalia se sentou em uma das minhas poltronas. A minha favorita. Daniel continuou em pé, meio desajeitado.

A morena pegou papeis e caneta na gaveta do meu escritório. Que menina folgada!

–Vamos continuar a música? – perguntou.

– Como? – Daniel segurou o riso.

– Continuar a música para o dueto – revirou os olhos.

– Eu? – disse. – Mas quem vai continuar a música é você!

–Não vou não.

Não acredito que o Daniel era mesmo esse folgado! Tudo bem que eu havia chamado Thalia do mesmo à um tempinho atrás, mas... Daniel não tinha peitos. Quer dizer, o garoto estava elevando o nível de chatice ao extremo.

–Vai sim! – A voz de Daniel subiu uma oitava. – Olha, eu não tô aqui para passar vergonha, okey? Estou levando isso a sério e você vai terminar isso querendo ou não.

Pov Thalia

Meu sangue fervia. Esse garoto estava me tirando do sério. Estava me controlando para não lhe acertar um bom soco de direita, mas tentei me acalmar. Afinal, o di Ângelo tinha que assistir ao espetáculo inteiro. Outro que eu estava com raiva. Idiota.

Só que acontece que as coisas começaram a sair errado.

Daniel estava em uma distância perigosa de mim e me encarava com fúria. Praguejei em pensamento. Isso não vai prestar.

Meu punho já estava coçando, mas foi nesse momento que aconteceu.

Nico saiu do armário (NA: Só eu que morri com essa frase? Hohoho)

Não, ele não era gay, só pra constar (NA: Circunstâncias de livros, fora de cogitação e.e).

Daniel deu um pulo e se afastou de mim graças a visão de Nico com uma cara de poucos amigos.

– Demitido.

Daniel quase teve um infarto.

–O quê?

–Demitido – Nico repetiu, balançando a cabeça em desaprovação.

Virei para Daniel e olhei para ele como se dissesse “Há, toma otário, se ferrou, háhá”.

– Você não pode me demitir só por causa dessa vadiazinha e...

–Vadia não – rosnei.

Bem, foi nessa hora que ele caiu no chão segurando o olho gemendo igual a uma garotinha.

Eu adoraria dizer que foi o Nico que me defendeu desse insulto pavoroso, mas na verdade fui eu mesma que o soquei. Com muita força. Oh, não. Eu apaguei ele?

–Ah, merda, eu apaguei o cara? – perguntei gemendo.

Nico se abaixou para conferir o corpo inerte no chão.

–É, apagou – sorriu, apoiado nos joelhos.

–Está rindo?

–Não – Seu semblante se tornou sério novamente.

–Ainda estou brava com você por não ter acreditado em mim – anunciei, olhando para baixo para conferir o corpo de Daniel.

–Me desculpe – sussurrou. – Eu realmente achei...

–É – cortei-o. – Eu sei.

–Sério Thalia, eu...

Daniel se mexeu um pouco e se levantou alarmado.

– Ah, sua vaca! Você me...

Realmente Daniel tem um imã para socos. Ele levou outro, mas dessa vez de Nico.

Arqueie a sobrancelha.

–Cara chato... – Tentou se explicar.

Nós estávamos mesmo juntos eu sei escritório, discutindo e espancado o cara que era supostamente meu parceiro em um dueto? É, pode se dizer que sim.

– Tudo bem, Nico – cedi. – Eu te desculpo por não acreditar em mim.

Ele sorriu.

–Mas você vai ter que me pagar um sorvete. – Completei.

Nico riu.

–Sem problemas. – Ele tirou o cabelo preto do rosto. – Me desculpe também por ter te chamado de criancinha, também?

Eu estava sem parceiro para o meu dueto. E talvez eu seja mesmo uma criancinha, pelo fato de aceitar sorvete como forma de pedido de desculpas. Mas, de certa forma, eu não ligava. Talvez isso seja melhor, afinal.

Sorri para o moreno a minha frente.

– Isso pode ser resolvido também com calda e Marshmallows extras.


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Notas finais do capítulo

Acho que estão querendo me estrangular hehehehehe Mas a piadinha teve graça? Pra mim teve... hehe, mas eu sou crazy então pode ser que seja só comigo mesmo...

Ganhei mais 5 leitores somando o total de quase 20 leitores, e só 2 comentaram, maaas... O cap estava pronto e quis postar para quem comenta :)

Spoilers: a Chata da Jennifer aparece no prox '0'