Historinhas escrita por Aymee-chan


Capítulo 1
Capítulo 1 - O gato-zumbi


Notas iniciais do capítulo

Qual é!! Eu sempre achei essa história do gato morto-vivo muuuito engraçada XD
Era uma das minhas coisas preferidas para não levar os professores de física a sério.



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Eu tinha um professor de física no 2º grau que se empolgava. Viajava legal quando o assunto era sua matéria. Tanto é que ele se dispunha a ficar depois que o sinal batia pra falar sobre as diversas teorias da física, provavelmente, achando que estivéssemos muitíssimos interessados nas partículas atômicas da vida. Aos 16-17 anos, a gente se interessa em outros tipos de energias mais atomicamente desenvolvidas...hehehe mas.. enfim, ele se empolgava e a gente dava corda. Numa dessas vezes ele falou sobre o gato do Schrödinger.

 

Anos depois, já formada em uma área totalmente diferente – graças a Deus – eu ainda acho essa coisa do gato, um dos maiores mistérios da ciência! Ohhhhhhhhh

 

Então, baseada na Desciclopédia – a fonte de saber inesgotável – e precisando postar algo engraçado porque nem eu me agüento na fase emo-pseudo-depressiva, aqui está um gatinho^^

 

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Estava o Schrödinger trocando cartinha com o Einstein sobre a mecânica quântica das menores partículas particulares dos elétrons elétricos dos átomos, numa discussão maior que o sexo dos anjos. Eles estavam assim há mais de quinze anos nessa discussão, e Schrödinger permanecia compenetrado em descobrir A Verdade.

 

Um dia, quando estava prestes a gritar "Eureka!", um gato muito do seu bonitinho e sabidinho, fofinho e branquinho, de nome Mingau, passa e se roça nas suas pernas, ronronando meigamente, querendo o que todos os gatos querem ao fazer isso: comida. Imediatamente, acometido num acesso de fúria quântica-científica por ser atrapalhado no mais brilhante momento de sua carreira física-estequiométrica, Schrödinger decide cheirar, quer dizer, matar o pobre felino.

 

Primeiro ele tentou atirar o pau no gato, mas o gato não morreu. Logo, Dona chica se admirou do berro que o gato deu, que foi assim: miau!

 

Depois ele usou uma torrada. Com muita destreza, aproximou-se do bichano que ainda encontrava-se desconfiado pela tentativa de homicídio que sofrera. Após alguns "shhhsss shhsss hsssiiii aqui gatinho aqui", com uma almofada e Whiskas, o gato aproximou-se e o malvado cientista-louco (redundante) amarrou apressadamente uma torrada com manteiga nas costas do gato, jogando-o janela abaixo. Por desconsiderar, a Teoria da gravidade espacial do Paradoxo e sua complementar a Lei de Murphy para os dispositivos anti-gravitacionais felinos, mal foi sua surpresa ao ver que o gato flutuou, o que o fez tecer um comentário muito crítico a respeito de sua visão:

 

- PQP! Isso é um c*ralhoo!!

 

Por último, ele finalmente se lembrou:

 

- Peraí! Eu sou um cientista!! Vou matar esse gato de um jeito científico! mwhhhhuuuuuaaaauuuuaaaaaaaa!! - disse, rindo diabolicamente, enquanto trovejava em seu laboratório secreto.

 

Para isso, ele passou mais alguns meses bolando algum plano maléfico, consultando vários livros de física, química, matemática, biologia, filosofia, geografia e telecinética, estudou minuciosamente a vida dos gatos pelo Discovery Channel, viajou até o Egito para descobrir a origem dos gatos com Bastet, até chegar a impressionante fórmula simples:

 

 

G= Log F(x) –x2 +  ½√cos)5; . sen)5;

k. w10;. 2¶. 10y

 

Sendo que:

G= gato

F(x)= função da força que o gato exerce para sair correndo

x= Variável  relacionada à espécie do gato

)5;= ângulo de inclinação do gato

K= constante qualquer relacionada a w10;

w10;= b2 – 4ac

¶= 3,14

y= número de vidas que se pretende tirar do gato

 

Sendo que tudo pode ser relativo, dado a relatividade relacionada as condições de colaboração do gato. Para melhor obtenção de sucesso, evite deixar que gato arranhe você.

 

Feliz com sua descoberta, Schrödinger pode enfim colocar em prática seu perverso plano de morte gatal. E tacou o bichano dentro de uma caixa blindada de papelão. Ali depositou uma latinha de leite com veneno que deveria matar o gato através de um contador radioativo.

 

Mas o que ele não sabia era que o gato vinha de uma longa linhagem de gatos imortais do Highlander, sendo que seu pai foi o primeiro animal de estimação do clã MacLeod na Escócia, que viajou pelos portais chegando a New Orleans ou ao Maine – ainda não se sabia ao certo – encontrando uma gata vampírica, tendo assim uma ninhada de gatinhos mortos-vivos branquinhos e fofinhos que perambularam infinitamente nas ruas de Viena.

 

Frustrado pela não-vida-não-morte do gato e para não sair por baixo, Schrödinger contou uma historinha aos cientistas amiguinhos seus – mas Einstein não acreditou – e gerou a “Teoria Quântica do Gato-Zumbi”, provando assim que gatos flutuantes são vivos e mortos ao mesmo tempo.

 

Essa experiência foi divulgada no artigo "Tötung der Kätzchen im verstärkter Pappe atomaren erstickt: ein Erlebnis modernen Quanten" também conhecido por "Matando o gatinho sufocado na caixa blindada de papelão atômica: uma experiência quântica moderna"

 

Assim, Schrödinger ficou conhecido como o cruel torturador e matador de gatos mortos-vivos sendo o inimigo n 1 da LPAZ - Liga de Proteção aos Animais Zumbis!

 

 

Fim^^


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Notas finais do capítulo

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Mais um surto! XD
Beijins ^^