Um assalto com final feliz escrita por Carol Argese
Notas iniciais do capítulo
Esta é a minha primeira história, então, NÃO ME JULGUEM, por favor...
Não sei se vou continuar a postar mais histórias talvez serei apenas leitora e só vou ter essa pequena experiência como escritora. É One-Shot e eu achei que o capítulo ficou um pouco grande mas tudo bem.
Espero que gostem!!
Aquela semana estava muito corrida, Amy tinha que terminar de escrever seu relatório sobre o comportamento de macacos enquanto viam uma foto. Mas um dia, ela nem se deu conta e acabou ficando até muito tarde trabalhando e infelizmente seu carro estava na oficina de conserto e só poderia voltar pra casa de ônibus ou de taxi. Ela foi até andando até mais a frente quando apareceu um taxi e deu sinal, mas ele não parou. Esperou mais um pouco na esperança de que poderia aparecer outro taxi.
A rua estava vazia. Pelo horário, a condução ia demorar. Esperava, olhando de um lado pra outro, preocupada. Dois rapazes viraram a esquina e se aproximaram, dando risada. Ela se encolheu, querendo ficar invisível. “Por que ele não aparece agora?” Mas nem sinal. Os rapazes pararam. Ela percebeu que eles a olhavam. Foram na direção dela e um deles sorriu:
– E aí gatinha?
Ela não queria demonstrar medo mas se encolheu ainda mais quando o segundo rapaz estendeu a mão.
– Dá aqui essa bolsa.
– É... é da minha avó.
Ela estava apavorada.
– Não embaça garota.
Ele tecnicamente arrancou a bolsa de Amy que ela caiu sentada no chão.
– Vão embora!
Um deles riu, malicioso.
– Você acha que a gente vai deixar uma gatinha tão bonita sozinha? Vem com a gente.
Ela ficou paralisada algo horrível podia acontecer! Ele estendeu a mão para agarrar o pulso dela. Ela começou a chorar. Estava tão nervosa que se arrastou no chão para fugir.
– A gatinha tá com medo.
Os dois riram.
– Se é dinheiro que vocês querem, podem levar tudo.
Ela imaginava que o risco era muito maior. Desesperada, olhou para a rua novamente. Se o ônibus aparecesse ela poderia gritar, fazer sinal, pedir socorro!
Nesse instante, ouvi uma voz forte.
– Que tá acontecendo aí?
Amy conhecia aquela voz, era Sheldon. Mas o que ele fazia essa hora da noite perto do trabalho de Amy?
Um dos malandros disse, irritado:
– Sujou.
Os dois saíram correndo, levando a bolsa.
– E aí, Amy, tudo bem? – perguntou Sheldon.
Ela chorava sem parar.
– Graças a Deus, Sheldon, que você chegou. Graças a Deus!
– Não chora.
Ele a abraçou. Ela chorou em seu peito. Sheldon virou-se para os amigos.
– Eu vou levar a Amy pra casa dela. Não está em condições de ir sozinha.
Os amigos se despediram. Amy olhou para ele, apavorada.
– E se aqueles dois voltarem?
Ele a olhou com aqueles olhos azuis, lindos.
– Fica tranquila, Sheldon está aqui.
Ele parecia com medo, mas estava confiante. Foram juntos no ônibus. Ele fez questão de descer com ela e levá-la até seu apartamento. Amy estava mais calma.
– Sheldon nem sei como agradecer. Desculpa o trabalho que dei, você teve que vir até aqui de ônibus, sem sua calça para ônibus, e te tirar dos seus amigos... saiu do seu caminho.
– Tudo bem Amy você estava muito nervosa e é o meu dever como namorado te ajudar. Eu gostei de ter te ajudado.
Ela não entendeu. O que ele quis dizer com aquilo?
– Gostou como?
– É que nós somos namorados a um bom tempo e... eu sempre quis ter uma relação talvez um pouco mais próxima, mas sempre tive medo.
– Sabe, Sheldon, eu...
– Você o quê?
– Sempre tentei que nós nos aproximássemos um do outro. E eu sempre deixei um espaço pra você pensar sobre, e isso acabava me deixando pensar em talvez, sermos só amigos... Mas agora você é meu Herói!
Ele ficou um pouco triste com a conclusão de Amy mas logo sorriu, deixando à mostra os dentes perfeitamente brancos.
– Herói? Sempre quis ser um e é muito bom ser um herói.
Amy deu uma risada gostosa.
– Você sabe o que um herói faz depois que salva a mocinha?
– Ah, Sheldon, eu acho que...
– Beija.
Sheldon beijou Amy pela primeira vez. Aquilo era estranho, mas até que os dois gostaram do que aconteceu. Sheldon nunca pensou que poderia alguma vez beijar alguém por vontade própria e ele estava um pouco desengonçado mas logo acabou pegando o jeito. Amy se sentia como se estivesse voando. Depois daquele longo beijo, Sheldon abraçou Amy. Ela se assustou, seus sentimentos estavam muito confusos. O choque do roubo, do ataque, da ameaça ainda não tinha passado totalmente.
Amy nunca pensou que Sheldon a beijaria algum dia e que sempre teria que tomar a providência. Também nunca tinha imaginado que um beijo pudesse ser tão maravilhoso. Ela o afastou devagar.
– Preciso entrar. Você quer dormir aqui, pois já está muito tarde?
– Tudo bem. Eu tenho troca de roupas aqui então vou aceitar.
– Você pode dormir na minha cama eu durmo no sofá.
– Não. Nós vamos dormir na cama JUNTOS...
– Você tem certeza?
– Claro, qual é o problema? Somos namorado e namorada.
– Ok.
Os dois se prepararam para dormir. Deitaram na cama então Sheldon a beijou mais uma vez e disse:
– Sonha comigo.
– Sonharei...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Leio muitas fincs sobre o Shamy, acompanho sempre as histórias da leticia austen, da Leticia Parsons Jackson e da Aline de Moraes então só tenho a agradecê-las.
Críticas e sugestões são sempre bem-vindas...