Big Girls Don't Cry (Hiatus) escrita por Izzyff


Capítulo 12
Reyna - Coisas estranhas acontecem em festas. Coisas realmente estranhas.


Notas iniciais do capítulo

Oioi! Viu? Dessa vez eu fui bem rápida! Ok, momento propaganda, por favor leiam! Eu fiz uma fanfic nova com a minha gêmea [446614] e até agora POUQUÍSSIMAS pessoas leram, então por favooor, podem dar uma olhada? Eu quero tanto continuar com ela, mas preciso de mais leitores! Olha aí: http://fanfiction.com.br/historia/494066/Paradoxo_dos_Sonhos/.
Ah sim, e eu amo vocês, ok? Obrigada pelos comentários no capítulo anterior, boa leitura, e please, leiam também as notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/432908/chapter/12

Não gosto de festas nessas proporções. Elas me rendem muita dor de cabeça, não por estar enchendo a cara em algum canto, mas porque é exatamente isso que todas as pessoas ao redor fazem. Depois de uma hora eu já não tinha ideia de onde as meninas estavam, e isso não parecia nada bom ao meu ver. Piper na companhia de Drew geraria uma boa confusão, Thalia estava tentando esquecer Luke, então eu já tinha uma ideia do que aconteceria. Annabeth estava bem, pelo menos eu esperava que sim. Soltei um suspiro pesado e me sentei no sofá, sentindo-me o ser mais desajustado do planeta. Bem, parecia que eu não era a única. Ao meu lado, uma garota mantinha a mesma cara de tédio. Tentei começar a puxar assunto, mas as aparências poderiam estar me enganando. Certo, mesmo que fossem em sua maioria bêbadas, ainda estava cheio de pessoas ali, então não existiria problema algum em puxar assunto com uma garota num lugar público. Sentei-me mais perto e seus olhos extremamente verdes se desviaram para mim com um olhar bastante desconfiado. Quando estava prestes a começar um assunto qualquer, ela mesma falou algo.

–— Alguém te obrigou a vir para essa festa estúpida, também? —- Ela suspirou.

–— Exatamente. —- Reagi da mesma forma que ela.

Um grande silêncio se seguiu, até que Thalia se sentou ao meu lado. Ela não parecia estar em si, porque sorriu de uma maneira incrivelmente escandalosa, bagunçou os meus cabelos e depois foi puxada por alguém para o meio da multidão. Demorei cerca de um minuto para entender a cena que acabara de ver. Levantei-me para dar um olhada melhor, porém a estranha com quem havia trocado poucas palavras me puxou para baixo num movimento leve, ela ria muito, mas eu não entendi a graça.

–— Essa é a sua amiga, né?

–— Uma delas, por que?

–— Deixa ela.

–— Como disse?

–— Eu odeio festas, elas são barulhentas e cheias de pessoas bêbadas, mas isso não quer dizer que precisamos acabar com toda a diversão delas, afinal, no outro dia já vamos ter nossa vingança e ter o prazer de poder estarmos sóbrias e tranquilas enquanto a outra pessoa sente dor em ouvir uma formiga caminhar. Deixe elas se divertirem enquanto podem. Sua amiga parece muito satisfeita pra mim.

Eu acabei rindo por um instante e pensei bem. Thalia precisava mesmo de um alívio, Piper jamais me escutaria e Annabeth, bem,ela deveria estar por aí. Eu merecia um descanso para a minha cabeça também, deixar de me preocupar tanto pelo menos uma vez na vida. Sempre preocupada com amigos, família e estudos. Uma noite não seria o suficiente para matar alguém. Pedi algo sem álcool – O que achava que era impossível, mas tinha – e comecei a conversar com a garota. Seu nome era Katie Gardner, ela cursaria Engenharia Ambiental e estava na companhia da meia-irmã maluca, Perséfone, que era mais velha velha e dava aula numa sala mais avançada de teatro. Katie era uma garota bastante séria até certo ponto. Ela tinha um humor bastante exótico, e era uma garota obcecada por tudo o que se relacionava a plantas. Acabei rindo várias vezes em sua companhia e o tempo pareceu voar.

–— Então você mora com suas três melhores amigas? Isso parece bem divertido pra mim.

–— É, você nem imagina o quanto. —- Disse um tanto desanimada, e terminei de beber o último gole de suco.

Naquele momento, algo complexo aconteceu. Um dos Stoll apareceu no meio da grande multidão de pessoas e encarou nós duas. Aquilo deveria ser algum tipo de brincadeira. Primeiro Thalia cai em cima de mim e some no mesmo instante em que apareceu, e depois Travis Stoll aparece e puxa Katie para a pista de dança sem que ela possa sequer protestar a respeito.

–— Reyna, socorro! Esse destruidor do meio ambiente bêbado está me levando para a pista de dança! —- Katie disse e me apressei em levantar.

Seria fácil encontrar os dois já que um minuto atrás estávamos juntos, certo? Nem de longe. Algo que descobri sobre pistas de dança é que elas são piores que filas de lanchonete no final de semana. Você vê de tudo entre um espaço e outro, isso quando tem algum espaço. Enquanto eu tentava inutilmente achar Katie, devo ter sido tocada umas 300 vezes, e ter que desviar de um cara que foi direto para o chão. Um senhora bastante velha puxou meu cabelo e quase me fez cair. Olhei para trás, mas não queria atravessar tudo aquilo de novo para me voltar a sentar, até porque havia um casal bastante amoroso onde eu estava, consegui ver bem vagamente até a visão desaparecer por completo assim que um cara ficou na minha frente. Tentei seguir meu caminho, porém ele puxou meu braço sem se preocupar com a força.

–— Me solta agora mesmo. —- Disse, porém ele não deve ter escutado, o barulho estava bastante alto.

Ele me puxou para perto e eu senti seu halito de pura bebida no rosto, e aquilo me deixou tonta. O empurrei para trás novamente, mas agora ele me segurava com as duas mãos. Tentei reagir, mas infelizmente ele era mais forte do que eu. Assim que seu rosto se aproximou novamente do meu, e as suas mãos nojentas deslizaram para os meus quadris, lembrei-me de que existia um ponto em que eu era mais forte. Um chute no meio das pernas seguido de um belo tabefe na cara e tudo estava resolvido. Todo aquele barulho deveria estar realmente afetando minha mente, pois não pensei em fazer aquilo antes. Segui rapidamente dessa vez, ignorando todo o barulho que aqueles animais faziam, até que outra vez alguém me puxou, dessa vez fui mais rápida e me virei rápido, acertando um soco muito bem dado no nariz do cara. E aí eu olhei quem ele era.

–— Ai, Reyna! —- Luke massageou o nariz e fez uma careta.

–— Ai meu Deus, Luke! —- Disse e tentei ajudá-lo.

Luke apenas fez uma careta e segurou minha mão, me puxando para o outro lado do espaço, onde estava bem mais vazio. Agradeci por ele ter me levado até lá, e mesmo depois de tê-lo acertado um soco, ele me pagou uma bebida.

–— Não bebo.

–— Um pouco de álcool não vai te matar. – Ele disse, e então algo pareceu errado, e ele me tomou a bebida –— Certo, talvez isso possa me matar. Você me acertou um soco estando sóbria e não sei como bebida funciona para você, já volto com um suco.

–— Luke, não precisa. —- Gritei apressadamente já que ele não estava mais tão perto para que eu pudesse falar, e ele recuou. —- Eu tenho que achar minha amiga. O seu irmão maluco puxou ela para a pista de dança e não voltou mais.

–— Ah, você está falando da Katie?

–— Você a conhece? —- Perguntei, confusa.

–— Travis está seriamente a fim dela.

–— Isso não é motivo para arrastá-la por aí.

Me levantei, porém Luke colocou um braço a minha frente, eu olhei confusa, e depois ameaçadoramente, porém assim que ele me soltou — Talvez com medo de um soco proposital — apontou para a esquerda, um pouco mais a frente. Eu consegui ver nitidamente que mesmo que o rosto de Katie estivesse expressando tédio, ela não saía de perto de Travis porque não queria. Parece que ela também estava a fim dele. Bem, eu teria que descobrir mais sobre isso mais tarde. Olhei para Luke e sorri, voltando a me sentar onde estava antes e aceitando outro suco.

–— Onde estão as outras?

–— Eu não tenho ideia.

Possivelmente Luke deve ter achado a resposta estranha, mas não disse nada. Permanecemos em silêncio até que eu me lembrei que existia algo que precisava muito esclarecer com ele. Poucas vezes falamos algo que não fosse o básico um com o outro, porém agora, precisaria. O cutuquei, enquanto ele se acomodava no sofá tão incomodado com o silêncio quanto eu.

–— O que? —- Ele perguntou.

–— Dake e Gwen. Eu sei que você e a Thalia terminaram, mas eles ainda estão na sua casa, e eu queria saber como as coisas vão ser de agora para frente.

–— Reyna, só porque a Thalia e eu, hum, terminamos, isso não quer dizer que eu vou deixar de ajudá-los. Eu gosto da Gwen, e o Dake é um cara legal. Connor e Travis também gostam deles, sempre que podem invadem minha casa para vê-los. Invadem mesmo.

–— Eu agradeço muito, você não precisava.

–— Somos amigos, não somos? —- Luke sorriu.

Eu não queria ter ficado em silêncio tanto tempo quanto fiquei. Parei para pensar e percebi que deveríamos ter diferentes visões do nosso relacionamento. Luke me via como amiga enquanto eu o via como o ex de uma das minhas melhores amigas. Porém, de uma certa forma, o que ele estava fazendo mudava totalmente esse conceito. Apenas sorri.

–— Eu posso visitá-los então?

–— Minha casa está aberta para você.

Depois disso conseguimos conversar bem mais do que eu imaginava, e vi que para uma garota consideravelmente séria e quieta, havia feito duas amizades em uma noite só, enquanto minhas amigas estavam perdidas por aí, mesmo tentando não me preocupar, eu ainda estava preocupada. E aí, pela terceira vez na noite, alguém quase caiu em cima de mim. Travis Stoll. O empurrei para o lado e fui para a ponta do sofá, com uma careta bastante aparente no rosto. Ele recuou e olhou para Luke, sussurrando alguma coisa em seu ouvido.

–— Cara, não acredito que você fez isso! —- Luke sorriu, porém Travis não estava sorrindo.

–— O que aconteceu? —- Perguntei para ambos.

–— Katie deu um fora nele e disse que não queria mais papo.

–— Uau. E o que você vai fazer? —- Olhei para Travis.

–— Ela disse que não quer mais papo comigo, mas eu tenho certeza que é apenas charme. Acabei de pedir ao Luke para falar algumas coisas da minha autoria pra ela, e ela vai voltar correndo pros meus braços.

–— Toda essa autoestima é de família, certo? – Olhei para Luke e seu irmão.

–— Ei! —- Luke protestou —- Bom, eu espero não levar outro soco na cara. —- Luke comentou e eu acabei rindo.

Antes que ele fosse, eu me lembrei que Luke saberia que estávamos ali. Que Thalia estava ali, e ainda assim ele apareceu. E então, uma luz fez sentido em minha cabeça.

–— Luke, um minuto. —- O chamei e ele recuou e fez um gesto na cabeça para que eu continuasse. –— Você veio por causa da Thalia, não foi?

Ele não respondeu, mas só o olhar que me lançou significou que sim. Fiquei observando ao longe o que ele faria. O som estava alto, então ele teve que se aproximar e sussurrar no ouvido del Katie seja lá o que Travis o mandou dizer, e então o próprio Travis apontou para perto de onde os dois estavam, e depois de olhar melhor eu percebi para o que ele estava apontando. O puxei e chegamos perto o suficiente para enxergar enquanto Thalia e Connor se beijavam e dançavam. Olhei para Luke, e vi que observava a cena. Todos nós observávamos, até Katie que não deveria conhecê-la. Me aproximei mais, e antes que Luke fosse atrás, eu o impedi.

–—Não faça isso. Ela está bêbada e raivosa, só vai piorar as coisas. —- Ele ainda não estava convencido. —- Luke, eu vou e você fica.

Corri para onde Thalia estava e a levei para longe. Depois de muito custo, consegui que fôssemos embora já que ela não tinha condições de ficar na festa. Piper e Annabeth ainda estavam lá, porém no momento deveria dar prioridade á Thalia, não tinha visto Annabeth em lugar algum, porém sabia que ela deveria estar cuidando de Piper. Eu esperava muito que sim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... Sim, antes que vocês digam, eu nunca paro com fanfics e eu tive uma ideia pra comédia romântica, mas preciso que me digam qual casal preferem: Leyna ou Thaluke? Falem junto com os comentários, please! *-*