Estava arrumando minhas coisas pra mudança, dali a três dias seria o meu casamento, os enjoos eram constantes, Usui parecia preocupado, éramos pais de primeira viagem e não tínhamos a mínima ideia de como seria. Kotoko-san me observava quieta, meu pai havia me dado uma casa de presente em Tóquio. Mas via claramente nos olhos de Kotoko-san que ela não estava feliz com aquilo.

Quando fechei as malas e Usui desceu com elas para mim, Kotoko-san me chamou de um canto:

- você sabe que eu não estou contente com o sofrimento que fez o Hikaru passar, mas relevei tudo aquilo e esperava que ficassem juntos, agora parece que ele e a Bea-san vão ter um bebê assim como você, mas eu não disse a ele que você iria se casar com o francês e muito menos ter um filho dele, espero que agora que o Hikaru esta feliz você fique longe dele. Não perturbe a felicidade de meu filho.

E dizendo isso ela saiu do quarto.

Ao ouvir aquelas palavras vindas de Kotoko-san percebi que ela já não emanava mais a doçura que eu admirava nela, decidi sair dali o mais depressa possível. Ao chegar à sala notei uma discussão do lado de fora, era Hikaru e Usui esbravejando um na cara do outro.

(Hikaru) – o que faz na minha casa, quem você quer ver não está mais aqui, cai fora seu francês de merda.

(Usui) – Eu não devo explicações a um chorão sem esperanças. E se você quer saber quem você acha que eu vim ver é minha esposa agora e vai ter um filho meu.

Ao ouvir aquilo mesmo ao lado de Bea-san Hikaru pareceu perder o chão, eu os observava pela fresta da porta e resolvi sair, ao me ver notei que lagrimas rolavam do rosto de Hikaru e Bea-san segurava firme nas mãos dele me encarando, puxei Usui para o portão e fiz sinal para que entrássemos no carro.

Saímos dali e fomos para casa nova, já estava mobilada e era só organizar minhas coisas. Estava cansada e triste com o que tinha acontecido, então pedi pra Usui que fossemos jantar fora mais tarde. Fiquei deitada o resto da tarde pensando no que poderia ter acontecido depois que saímos quando ouvi a campainha tocar.

- Amor, sua cunhada veio vê-la. Anunciou Usui.

Desci de camisola mesmo, já estava no terceiro mês de gestação mas minha barriga era perceptível, ao chegar a sala vi Beatriz sentada no sofá de frente com as escadas me olhando. Ela era estrangeira, mas falava japonês fluentemente. Era morena de cabelos negros e longos e estava linda, olhei-a seriamente pensando no que ela queria comigo.

- vim lhe fazer uma pergunta e vou ser direta: o bebe que espera é do Hikaru?

- não. Se for por isso que veio pode se retirar daqui, o bebe que espero é do Usui, e é por isso que depois de amanhã nos casaremos.

- você não se encontrou com Hikaru depois que chegou de Paris?

-bem que eu quis, mas ele me disse com todas as letras que estava feliz com você. E que não era pra eu procura-lo. Chorei muito, fiquei muito triste e foi assim que Usui me amparou, ele cuidou de mim no momento mais difícil e foi assim que concebi esta criança.

- certo, bem não vou mais te incomodar, estou saindo, só desejo que seja feliz e que não se intrometa na vida do Hikaru nunca mais.

Quando ela ia saindo eu resolvi perguntar

- a quanto tempo está gestante?

- a três meses por que?

- e tem quanto tempo que estão juntos?

- seis meses.

-ah, é só isso. Ela saiu dali e eu percebi que era exatamente o tempo em que Hikaru começou a me evitar, mas isso não importava mais agora cada um de nós tinha sua própria vida e algo para se preocupar.

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Estava num vestido rosado um pouco simples, com uma sapatilha rosinha para combinar, meu cabelo estava da altura dos ombros sem muitos enfeites, Usui estava a minha frente de Smoking preto e gravata de mesma cor. Aquele cabelo platinado era um charme e sua franja loura o deixava mais atraente, não havia me imaginado casando com ele e naquele momento me sentia a mulher feliz do mundo.

Dissemos o sim e logo a celebração estava acabada, tínhamos alugado um salão para as comemorações e já havia percebido que nem Kotoko e nem Hikaru e sua esposa vieram a festa. Depois da festa fomos pra casa ao chegar na porta fui surpreendida por um abraço caloroso, Usui me pegou no colo e abriu a porta da casa, entramos aos beijos e ele me deitou confortavelmente no sofá, foi retirando suas roupas olhando-me fixamente e eu estava com cara de boba sem entender o que estava acontecendo.

- você não achou que depois que concretizássemos nossa união eu iria deixar a noite passar em branco né? Usui perguntou me retirando do sofá e carregando-me até o quarto, deitou-me na cama e aos beijos foi retirando meu vestido.

Separamos para tomar folego e ele veio retirando minhas peças intimas com a boca aquela cena foi me excitando e eu já estava louca pra ele começar a me estocar mas ele fez diferente, começou a me sugar a vagina e segurar meus braços enquanto eu me contorcia de prazer, depois virou-me de bruços e começou a lamber e a penetrar meu ânus com a língua, aquilo me deixou mais louca ainda, ele começou a me penetrar enquanto estocava meu ânus com o dedo, depois de um tempo começou a penetrá-lo também com seu membro, logo gozamos e dormimos abraçados.

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Seis meses depois...

Era uma tarde de sábado, o tempo estava chuvoso, estava me sentindo pesada, sentia dores muito fortes e constantes, Usui estava no escritório no centro da cidade e eu não queria incomodá-lo, liguei para o hospital onde meu medico trabalhava e disseram que por conta da chuva forte estava impossível de enviar uma ambulância, meu celular tocou e era Usui perguntando se eu estava bem, disse o que estava sentindo e ele disse que viria embora na mesma hora, desliguei o celular e notei que a bolsa havia se rompido, permaneci na cama já que não tinha forças para ficar de pé, não demorou muito e Usui abriu a porta do quarto, me ajudou a me trocar e me levou ate o hospital, a cada contração eu abraçava ele com força.

Colocaram-me numa maca e ele me acompanhou até a sala de parto, depois ele ficou para o lado de fora observando pelo vidro. Logo uma outra moça também em trabalho de parto entrou na sala, vi Usui olhar incrédulo para a moça e depois pra mim e então fui entender o por que.

Era Beatriz, e Hikaru estava na janela também, logo senti uma dor muito forte e quando meu corpo por si próprio forçou a saída do bebe. Era um menino de cabelos prateados logo a enfermeira o levou ate a janela para que conhecesse o papai.

Não muito tempo depois vi uma linda menina que era filha de Hikaru e da Bea-san, linda com cabelos negros e bochechas rosadas, então parei para pensar

E se... Aqueles dois estivessem destinados a estarem juntos pra sempre. Sorri boba antes de segurar meu filho nos braços e ver o quão lindo era meu principezinho.

E a partir dali vivi feliz com meus príncipes, amando e sendo amada e esperando pra ver se a historia iria se repetir...