A Different Prince Caspian escrita por Nymeria


Capítulo 1
Nasce o herdeiro do Usurpador


Notas iniciais do capítulo

Não está lá essas coisas, mas espero que gostem. :)



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Ao longe, nos bosques próximos, dava-se para ouvir os gritos de dor da então Princesa Regente, Prunaprismia.

— Será que não se tem sossego nem uma noite? Era só o que me faltava. — Uma garota de beleza nortista dissera ao ouvir os gritos da mulher que dava à luz.

— Não tenho um bom pressentimento quanto a isso, Alteza — um texugo revela ao ouvir a reclamação da garota.

— Por favor, Caça-trufas! Já não disse para me chamar de Ádria? Só Ádria. — A garota reclamou. — O que acha que está acontecendo? Espera... Não me diga que é o que eu estou pensando...

Naquele instante, ouviu-se um pequeno baque, como se algo tivesse batido de frente com uma árvore ou um obstáculo.

— É melhor verificar. — Disse um anão ruivo, sendo seguido à porta da pequena caverna por um anão negro.

Caído no chão da clareira, estava um rapaz. O rapaz parecia desacordado, mas ao se aproximarem ele se sentou no chão, assustado. Ao se sentar, deixou cair uma bolsa aberta, fazendo com que uma espada e uma trompa saíssem rolando pelo chão.

— Olhem ele ali! — um grito foi ouvido e oito cavaleiros telmarinos avançavam dentre as árvores.

— Eu cuido deles. Peguem o garoto. — O anão ruivo saiu em direção aos telmarinos, que estavam receosos em se aproximar das estranhas criaturas que cercavam o rapaz.

— Trumpkin! — Ádria gritou baixinho, não querendo ser ouvida, mas o anão já sumia pelos arbustos.

Nikabrik, o anão negro, se aproximou mais do garoto, mas o último estava assustado demais e ao avistar a trompa a sua frente, a soprou.

— Não!

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— Susana! — uma garota de aparentemente treze anos corria enquanto gritava ao encontro de uma mais velha, de supostamente dezessete.

— É Pedro! Venha! — Lúcia puxava Susana até o outro lado da rua em direção à estação de trem.

Um pouco abaixo às escadas, três garotos brigavam. Um deles, as garotas viam nitidamente, era Pedro. O último olhou para as duas garotas e viu de relance uma Susana balançando a cabeça em negativa. Não demorou muito para Edmundo entrar na briga em defesa de seu irmão. As pessoas nas escadas e mais abaixo delas gritavam. Briga, briga, briga!

— O que está acontecendo aqui? Saiam! — dois guardas haviam sido chamados e entravam entre os quatros brigões para lhes aplicar uma bronca.

XX

— Nem agradece — Edmundo murmurou ao se sentar em um banco da estação.

— Eu estava ganhando. — Disse Pedro, se levantando rapidamente. — Já estou cansado de ser tratado como criança!

— Mas nós somos crianças. — Edmundo enfatizou.

— Eu nem sempre fui... — Pedro se virou para os irmãos. — Já faz um ano! Quanto tempo mais ele quer que nós esperemos?

— Já está na hora de aceitarmos que moramos aqui! Não adianta achar que é diferente. — Susana interpôs.

— Ai! — Lúcia gritou levantando de um pulo do banco.

— Para de me empurrar! — Pedro gritou para Edmundo.

— Eu nem toquei em você! — Edmundo retrucou. — Ai!

De repente, todos estavam de pé. Um vento incrivelmente forte começou a soprar na estação, mas parecia que só os quatro irmãos estavam sentindo e vendo os estragos causados. A parede do outro lado da estação estava sendo arrancada, dando lugar à uma paisagem incrível, coberta apenas por um dos trens que passava. Quando o trem finalmente estava no último vagão, sumiu. Os Pevensie se viram em uma caverna ampla de frente para um mar extremamente azul e extenso. Estavam em Nárnia.

Lúcia e Susana se entreolharam e sorriram, correndo em direção ao mar e tirando o excesso de roupas que caíam na areia da bela praia. Edmundo e Pedro fizeram o mesmo, assim, os quatro irmãos brincavam na água daquele mar narniano que tanto amavam e esperavam. Mas Edmundo, ao avistar as ruínas que subiam na colina, parou de brincar e observou, fazendo os outros três também fitarem a colina.

— Não me lembro de ruínas em Nárnia — comentou o terceiro irmão, enquanto exploravam as ruínas.

— Quem será que morava aqui? — Lúcia perguntou visando o mar do alto da colina.

— Éramos nós... — murmurou Susana ao pegar uma peça de xadrez na relva.

— Ei, isso é meu! — Edmundo pegou a peça das mãos de Susana.

— Venham! — Lúcia os chamou para o que parecia um salão, no centro da colina. — Pensem em muros, colunas e um teto de vidro.

Os irmãos miravam o nada com caras incrédulas. Se entreolhando, disseram em uníssono:

— Cair Paravel...


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?? Mesmo que seja para dizer o quanto escrevo mal, haha :)



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