My beloved hero escrita por KaitsuneSama


Capítulo 1
Oneshot


Notas iniciais do capítulo

Minha querida princess, espero que goste!



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Saiu do estádio com um grande sorriso no rosto. Ter assistido ao Super Bowl tinha valido a pena, afinal. Tudo bem que o barulho provavelmente a havia deixado surda, banheiro não era tão limpo assim, a fila da lanchonete era gigante, mas tinha valido, e MUITO a pena.

Tinha sentido,, com todo seu calor, aquela felicidade extasiante de não estar mais sozinha. Sim, isso poderia ser uma coisa boba para muitos, mas após ter se mudado para os EUA havia um ano, e ter se sentido como uma completa estranha, aquela experiência foi importante.

Mas como tudo que é bom dura pouco, estava andando em direção ao metrô, quando foi, de repente, brutalmente empurrada para dentro de uma ruela escura, bateu em uma caçamba de lixo e quase perdeu o equilíbrio.

Antes que pudesse se recuperar, sua bolsa foi arrancada de seu braço com um puxão que fez seu ombro estralar.

-Ahahahaha Carl, olha a cara de tonta da turista.

-Tom, pare com isso! Ainda está muito cheio! Pega logo a grana e vamos!

-Mas Carl...Ela até que não é ruim, a gente podia se divertir...

Abraçou a jaqueta contra o corpo, assustada, olhando para os dois homens a sua frente. Fechou os olhos por alguns instantes, criando coragem para reagir. Enquanto se amaldiçoava silenciosamente pela covardia, ouviu uma voz estridente e animada interromper a conversa dos dois, e em seguida, gritos e barulhos de socos.

E então, uma mão tocou seu ombro.

-Hey, pode se levantar, eles já eram. Aqui está sua bolsa.

Sua bolsa foi gentilmente colocada em seu devido lugar. Enquanto levantava, olhou finalmente para seu herói. Alto, loiro, olhos incrivelmente azuis, como o céu em uma manhã sem nuvens, óculos, uma mecha de cabelo impetuosamente levantada na frente da cabeça, e não muito musculoso.

-Você está bem?- O loiro perguntou, olhando-a preocupado.

-A-Ah hm eu...Sim, estou. Muito obrigada...

-Alfred Foster Jones, ao seu dispor.- Fez aquela continência militar e deu um sorriso, revelando seus dentes brilhantes.- Devia ter mais cuidado, não andar desacompanhada a essa hora da noite.

-Eu...Bom, não tenho muitos amigos aqui.

-Como assim?! Sozinha?!-Sacudiu a cabeça, incrédulo.- Vamos sair daqui...-Protetoramente, colocou um braço ao redor dos ombros femininos e a levou para fora, caminhando pela rua.

Foram conversando, ficando animados, ele mais ainda, depois de um tempo. Descobriram que tinha mais em comum do que era possível, uma coisa fantástica. Sorriu ternamente, olhando para Alfred, enquanto os dois comiam o típico lanche americano no McDonald’s. Finalmente, não estava mais sozinha.

E nunca mais estaria...

Depois desse começo de amizade não muito comum, começaram a se falar e a se ver praticamente todo dia. Não moravam muito longe um do outro, então os encontros eram cada vez mais frequentes.

Jogavam videogame, iam ao cinema, faziam maratonas de filmes juntos, iam a convenções de quadrinhos...Alfred se mostrou uma pessoa incrível. Gentil, atencioso, brincalhão...Um doce.

Uma vez, foram ao Central Park, caminhar. Como um sorveteiro passava e Alfred nunca resistira a doces, decidiu comprar dois. Nina derrubou um de chocolate em seu vestido e o bobo, para que ela não ficasse sozinha, sujou as próprias calças. Uma coisa boba, mas que do ponto de vista feminino foi um amor.

Outra, quando foram ao aquário, e assistiram a apresentação de um grupo de pinguins e uma foca, ele acabou todo molhado e ela lhe comprou uma camiseta escrito “Save the whales”, o que lhe rendeu um americano bravo e envergonhado, e muitas risadas.

Ainda outra, quando foram juntos ao cinema pela primeira vez e estavam voltando, a pé, para casa dela. Ele olhou para o céu e sorriu, apontando a constelação de Peixes e dizendo os nomes de todas as estrelas que faziam parte dela.

Mas a surpresa favorita de Nina foi quando Alfred mandou, ao escritório onde ela trabalhava, um imenso buquê de rosas azuis, com um grande cartão no meio escrito “Para uma garota fantástica”, junto com um ursinho de pelúcia e uma caixa de chocolates. E nesse dia, enquanto jantavam em um restaurante japonês, ele a pediu em namoro. Não havia como recusar, sabia que havia encontrado a pessoa ideal. Nunca mais estaria sozinha, sempre teria seu bobo herói para salvá-la dos momentos de tristeza e solidão, para acompanha-la nos momentos de felicidade e confortá-la quando estivesse com saudades de casa. Alfred estaria sempre ali.

Após três anos de amizade e romance, anos maravilhosos, na sincera opinião da menina, foram ver o Super Bowl novamente, para relembrar como se conheceram, mas sem a parte ruim, obviamente. No final do jogo, tudo ficou escuro e Alfred, que estava segurando sua mão, desapareceu.

Desesperada, ela olhou em volta, ouvindo os murmúrios da multidão. De repente, o telão se iluminou e Alfred estava lá, com seu sorriso lindo e seus olhos brilhantes, ainda mais bonito em um telão gigantesco. Não pode evitar de corar, um pouco envergonhada e MUITO surpresa. Como ele foi tão rápido?

-Nina...Eu gostaria de fazer uma pergunta muito importante.

Piscou algumas vezes, não acreditava no que aquele americano idiota, adorável e louco estava fazendo.

-Poderia olhar para trás? Na direção da escada, mais precisamente.

Tremendo e sentindo as lágrimas rolarem por suas bochechas, ela se virou na direção da escada, agora iluminada e lá estava ele, vindo ao seu encontro, segurando o microfone. Chegou bem perto e, usando o dedão da mão livre para limpar as lágrimas de felicidade que corriam pelas bochechas dela por um instante, se ajoelhou, tirou do bolso uma caixinha de veludo preto do bolso e abriu, revelando um anel com uma pedra de diamante em formato de coração.

Segurou delicadamente a mão da moça e, olhando ternamente em seus olhos,perguntou:

-Nina, aceita se casar comigo?


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