Story Of Us escrita por Mina do Jorge


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

:Heeeeeeey Cupcakes Sorry por ñ ter postado ontem, eu queria muito mais ñ, afinal tava teno treta no meu fandom e de outras pessoas mais esqueçam isso, e outra eu tinha um trabalho para fazer e fiquei sem tempo, mais ai esta mais um cap pra vcs meus amores, e quero agradecer pelas recomendações serio ñ tinha como eu ficar mais feliz.... Bem Boa Leitura aproveitem o cap.



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Três semanas. Fazia exatamente três semanas que estávamos juntos. Que andávamos de mãos dadas, que assistíamos a filmes de terror abraçados no sofá da sala, que ficávamos o máximo de tempo juntos. Três semanas que me fizeram esquecer o que era ficar triste. Três semanas de paz, mesmo com todas as guerras que travávamos todos os dias. Contraditório? Completamente. Mas aquela era a contradição mais linda que eu já havia vivido, e eu não sentia a menor vontade de me livrar dela. E, o que era engraçado, várias vezes me peguei pensando que eu sempre achei realmente meloso quando a Fran ou o Marco me diziam algo assim e agora, eu é que estava nesse estado de idiotice amorosa.
- O Marco é hilário – ele me dizia, fazendo carinho na minha cabeça, que estava em seu colo, enquanto estávamos apertados no sofá de casa. – E agora eu entendo por que a Fran é a sua melhor amiga. Ela é muito legal!
- Tira o olho – eu disse, estapeando ele e fazendo uma cara de brava – Ela é minha, nem vem!
- Outch! Não precisa me bater,Violetta!
- É só pra você ficar esperto – eu disse, rindo da cara dele. – E você tá errado, porque ela é muito mais do que legal. E o meu primo é foda, eu sei.
Leon riu e concordou.
- Gostei de conhecê-los, de verdade.
Sentei no sofá e olhei pra ele, tentando arrumar meu cabelo que estava todo bagunçado.
- Que bom que você gostou – eu disse, sorrindo, perdendo a luta pro meu cabelo – Eles são muito importantes pra mim.
- Eu sei. O único problema vai ser quando eu quiser te dar o fora, porque os dois vão querer me matar – ele disse, com uma cara pensativa, mas logo riu da minha cara de surpresa – Tô brincando, tô brincando, não precisa me bater!
Bati nele do mesmo jeito.
Tentei arrumar meu cabelo uma última vez, mas nem adiantou.
- Para com isso – ele disse, puxando a minha mão do meu cabelo – Você tá linda.
- Claro – eu disse, sarcástica – Muito linda mesmo, parecendo a medusa! Realmente,Leon, o seu senso sobre o que é lindo está meio danificado, sabe?
Ele riu alto e eu voltei a deitar a cabeça em seu colo. Estávamos assistindo Star Wars pela vigésima vez, então deixei meus pensamentos vagarem enquantoLeon me fazia cafuné.
“- Anda,Leon, você parece uma noiva pra se arrumar – eu disse rindo e jogando um travesseiro nele, que estava de frente pro espelho do seu quarto, arrumando o cabelo pela centésima vez.
- Fica quietinha aí,Vilu, eu tenho que causar uma boa impressão – Ele disse, fazendo uma voz séria.
- Pelo amor de Deus,Leon Vargas, é só o Marco e a Fran, não a Rainha da Inglaterra! – exclamei, em um tom óbvio – Pra falar com o meu pai você não se emperiquitou todo desse jeito – eu disse, emburrada.
- Talvez porque eu já o conhecia? – ele respondeu, me fazendo revirar os olhos.
Joguei-me na cama dele e o quarto ficou em silêncio. Quando decidi me levantar e apressá-lo novamente, senti mãos me fazendo cócegas.
- Não! – gritei, entre risadas – Para,Leon, por favor! – eu me debatia, tentando me livrar dele e era difícil saber quem ria mais: eu, que estava sob um ataque de cócegas ou ele, que ria das caras que eu fazia.
- Para, por favor – gritei, quase chorando de tanto rir. Ele gargalhou e se jogou ao meu lado na cama, tentando normalizar a respiração.
Olhei pra ele e vi que ele me observava, com um sorriso nos lábios. Quando ele chegou mais perto para me beijar, virei o rosto e rapidamente subi em cima dele, com uma perna de cada lado de seu corpo e comecei a fazer cócegas nele.
- Vingança! – gritei, enquanto ele ria descontroladamente.
Como eu imaginei, minha vingança durou bem pouco, pois logo ele inverteu nossas posições e prendeu meus braços acima da minha cabeça.
- Ah, seu chato – resmunguei, fazendo bico – nem pra deixar eu me divertir mais um pouquinho. – ele riu alto e se aproximou de mim, me beijando carinhosamente. Quando nos separamos, ficamos apenas nos olhando durante vários segundos.
- Temos que ir pra casa doMarco – lembrei, dando um selinho nele.
- Ok – ele disse, mas não saiu de cima de mim e riu da cara que eu fiz – Tudo bem, nós já vamos. Mas eu quero um beijo primeiro.
- Outro? – perguntei, revirando os olhos e fazendo uma voz de tédio.
- Nossa, tá assim já? – ele disse, indignado.
- Anda logo, vai – eu disse rindo – não quero ficar o resto do dia presa aqui por sua causa – ele balançou a cabeça negativamente e riu, antes de me beijar.
- Você étudo– ele sussurrou no meu ouvido, depois de me beijar e eu sorri na mesma hora, enquanto sentia os beijos dele em meu pescoço.

Chegamos à casa doMarco às quatro horas da tarde. Quando abriu a porta, a primeira coisa que fez foi olharLeon de cima a baixo.
- Já perdeu um ponto comigo, rapaz, pelo atraso – ele disse, com uma cara de desaprovação que eu sabia que era fingimento.
-Marco! – protestei, indo abraçá-lo, enquanto ria da cara de espanto doLeon.
- Relaxa, cara, era só brincadeira –Marco disse praLeon, descontraído - ainda não comecei a contar os pontos que você perdeu.
Gargalhei enquantoLeon cumprimentavaMarco, sorrindo.
Quando entramos na casa,Fran desceu as escadas correndo e pulou no meu pescoço, me abraçando.
-Fran, esse é oLeon – apresentei, quando nos separamos –Leon, essa é aFran – ela deu um abraço nele também, como se fossem velhos amigos que não se viam há algum tempo.
- Ouvi falar muito de você! – ela disse, animada.
- Também ouvi falar muito de vocês.
- Bem, espero –Fran disse, olhando pra mim.
- Bem? –Marco perguntou sarcástico – Ela deve é ter falado muito mal, parece que não conhece a minha prima,Fran!
Leon riu comMarco quando eu dei um tapa nele. Fui pra cozinha com aFran procurar algo pra comer, enquanto os garotos iam pra sala.
- Uau,Vilu, ele é um gato mesmo! –Fran disse, piscando pra mim.
Ri alto e ela me acompanhou, fazendo sinal de positivo, aprovandoLeon.
Quando voltamos pra sala,Marco eLeon estavam rindo e conversando sobre música. QuandoMarco mencionou que tinha uma guitarra, os olhos deLeon brilharam.
- Ele tocava – eu disse proMarco e ele sorriu, aprovando, como se tocar ou não tocar definisse se uma pessoa é legal ou não.
- Não toca mais? –Marco perguntou, interessado.
- Não... Eu tive que vender a minha guitarra –Leon disse, rapidamente, sem olhar praMarco.
- Que TRAGÉDIA! –Marco disse, teatralmente, nos fazendo rir. – Sério, cara, como deve ser a sua vida sem uma guitarra? – ele continuou, pensativo – Se você quiser, eu deixo você tocar na minha.
- Nossa,Marco, você gostou mesmo dele – eu disse, surpresa, enquanto meu primo ria e acrescentei paraLeon – Ele não deixa ninguém nem ao menos encostar na Joanna.
- Joanna? –Leon perguntou.
- É o nome da minha guitarra –Marco disse naturalmente, como se fosse normal uma guitarra ter nome. – Qual é, dude, ela tinha que ter um nome, é praticamente minha filha! – acrescentou, quandoLeon riu.
- Eu entendo –Leon disse, compreensivo – A minha guitarra se chamava Lola.

Quando estávamos quase chegando ao carro da Sra.Vargas,Marco gritou lá da porta:
- Ei,Leon, quando quiser, aparece aqui pra jogarmos mais –Leon sorriu a assentiu – E, se quiser, eu consigo uma guitarra emprestada pra tocarmos juntos, aí vou poder saber se você toca mesmo ou foi só fingimento pra conquistar a minha prima! – O sorriso deLeon se alargou e ele deu tchau proMarco e praFran, enquanto eu entrava no carro e também acenava.
- E cuida direito da minha amiga –Fran gritou, com um sorriso, quandoLeon já havia ligado o carro – Se não eu mato você!
- Eles são demais –Leon disse, quando viramos a esquina e olhou pra mim feliz – Me trataram como se eu fosse um velho amigo deles e o mais incrível é que foi exatamente assim que eu me senti.”


Abri os olhos, assustada, quando ouvi algo pesado cair no chão. Eu estava no meu quarto, deitada na minha cama e não me lembrava de ter chegado até ali.Leon estava praguejando enquanto levantava a cadeira da escrivaninha, que ele havia derrubado quando tentou chegar até a porta, no escuro.
-Leon? – chamei, sonolenta.
- Desculpa,Vilu, não queria te acordar – ele disse, sussurrando e se ajoelhou ao meu lado, passando a mão pelos meus cabelos – Você dormiu na metade do filme, então te trouxe pra cá.
- Coitado – eu disse, bocejando – Me carregou isso tudo.
- Não tem problema. Você nem é pesada.
- Claro que não – falei, sarcástica – Por que não me acordou?
- Porque fiquei com dó de te chamar – ele disse e fez uma cara pensativa quando acrescentou - e também porque você fica tão linda dormindo.
Eu ri, ainda sonolenta. Ele se levantou e me deu um beijo na testa.
- Aonde você vai? – perguntei, me sentando.
- Pra casa. – ele disse, confuso.
- Não... – resmunguei, fazendo uma carinha triste – fica aqui.
Ele me olhou por alguns segundos e suspirou, derrotado. Sorri quando ele fez sinal pra eu dar espaço pra ele na cama e se deitou ao meu lado.
- Se o seu pai me vir aqui, ele vai querer me matar? – ele perguntou, refletindo, enquanto se acomodava na cama.
Deitei na cama novamente e fingi pensar um pouco.
- Provavelmente.
Leon fez um som estranho com a boca e eu ri.
- Relaxa, eu te protejo! – falei com uma voz que supus ser corajosa e ele riu, virando-se pra mim. Fiz o mesmo e acrescentei - Mas você não tem que se preocupar agora. Meu pai vai dormir na casa da Chris hoje e aposto que ele tem coisas melhores pra fazer, portanto, não vai voltar tão cedo.
Leon riu e acariciou meu rosto.
Olhei nos olhos dele, que eu só conseguia distinguir pela luz fraca da lua que entrava pela janela aberta. Ali, sentindo ele tão perto de mim, soube que sempre foi ele quem eu esperei. Quem eu sempre quis, sonhei, amei... Mesmo sem nem saber disso. Sorri e quando ele sorriu de volta, entendi algo que ele me dizia faz tempo. Ele era tudo.


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Notas finais do capítulo

Então oq acharam e sorry mais uma vez,pór ñ posta ontem.. Bjs e Depois (ainda hj) Posto mais...