Story Of Us escrita por Mina do Jorge


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey Cupcakes como vão, essa e a minha nova fic. "Story Of Us" Espero q vcs gostem.... Boa Leitura e aproveitem =)



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Pov: Violetta

Nunca pensei que fosse dizer isso, mas: finalmente de volta aos longos dias na escola! Não aguentava mais aquele hospital, muito menos meus pais, que pareciam que iam morrer a cada vez que me viam. Uma coisa que eu não gosto: pessoas preocupadas comigo. Quer dizer, às vezes é bom, mas não em exagero, né?! E também porque eu não morri, morri? Não! E bom... O Leon ajudou um pouco nessa parte, mas eu não morri! Ah, meu Deus, onde está a minha educação?! Prazer, meu nome é Violetta Castilho, tenho 17 anos e estou no último ano da escola. E pra você não ficar aí viajando na maionese (alô, mãe, estou usando suas expressões tensas!) eu vou resumir o que aconteceu: quase morri. É. E sim, foi ruim. Quer dizer, não é nada legal capotar com o meu carro lindo. Estava chovendo muito e era bem tarde, e assim, eu estava muito cansada. Mesmo. Bom, foi nessa parte que apareceu o Leon e me levou pro hospital. Se não fosse ele, eu não sei o que teria acontecido. A rua estava vazia e, sinceramente, ainda não entendi o que ele estava fazendo lá. Acho que eu vou falar com ele quando o ver. Tenho que agradecer. Mas confesso que estou com um pouco de medo porque, bom, sempre que falam dele, não é elogiando-o.

O nome é Leon. Estudo com ele desde a 8ª serie. Mas nunca tinha falado com ele. Nunca mesmo. Ele era do tipo de garoto isolado, que não queria a companhia de ninguém, e quando tinha companhia, era aquela turminha da pesada e aquelas garotas atiradas que estão na listinha de todo mundo, e, bom, eu era filha do diretor e tinha um monte de gente falsa ao meu redor. E pelo que falam dele, ele não deveria querer fazer alguma coisa além de beber, fumar e dormir, então nunca cheguei muito perto. Bom, estou começando a achar que as pessoas possam estar enganadas. Então aqui estou eu, no carro da Fran, minha melhor amiga, junto com o Marco, meu primo e namorado da Fran, porque eles estão me levando pra escola e me paparicando tipo, um monte. E eu, claro, estou fingindo que estou escutando o que eles dizem, e assentindo com a cabeça, porque afinal, a Fran pode ser pior do que minha mãe quando quer. Eles não estudam comigo, já terminaram a escola há dois anos, mas disseram que iam me trazer no meu 1º dia de volta à escola, já que meu carro estava acabado, coitado. Depois de muitas recomendações de como pegar um ônibus (como se eu não soubesse) pra voltar pra casa, eu consegui me livrar deles. É nessas horas que eu agradeço o fato de que minha mãe mora em outra cidade e meu pai sempre está ocupado com os assuntos da escola e só volta pra casa pra dormir. E como eu moro com ele, vou ter a casa só pra mim e ninguém pra me perturbar perguntando se tem algo doendo. Não que não tivesse nada doendo, porque tinha, mas ninguém precisava saber disso.

As aulas se passaram rapidamente, com alguns “bem vinda de volta” de alguns “amiguinhos” e professores. Não tinha muitos amigos de verdade ali. No intervalo entre as aulas, eu procurei peloLeon, não que eu estivesse muito ansiosa pra falar com ele, mas eu procurei, de verdade, e não o vi em lugar nenhum. Existem uns boatos que na hora do intervalo ele saía pra fumar alguma coisa e sempre voltava chapado. Quando as aulas finalmente chegaram ao fim, dei mais uma olhada por ali e depois no estacionamento, mas nem sinal dele. Peguei um ônibus e fui pra casa.
Essa rotina continuou pelo resto da semana.
Mas na sexta ele apareceu no fim das aulas. Estava parado no estacionamento, falando com um dos colegas. Ou discutindo com um dos colegas, pelo que parecia. Esperei por ali e quando ele deu as costas ao amigo e foi em direção ao seu carro, corri atrás dele e segurei em seu braço.
- O que você quer agora? Já não falei... Ah, é você. – ele virou-se de volta ao carro logo que viu quem era. Sacudiu o braço, forçando-me a soltá-lo. – O que foi? – ele disse, continuando a andar ao seu carro.
- Só queria agradecer pela ajuda – disse, em uma voz fraquinha. – Obrigada.
- Ótimo, já agradeceu, pode ir agora.
Foi como levar um tapa na cara. “Ótimo, já agradeceu, pode ir agora.” Que garoto estúpido!
- Precisa ser tão grosso? – não me contive, e falei mais alto do que deveria, chamando a atenção de algumas pessoas em volta. – Só vim agradecer.
Ele se virou lentamente, com o rosto vermelho de raiva e disse alguma coisa que eu não prestei atenção. Ele estava com o olho esquerdo inchado e um pouco de sangue escorrendo do canto da boca.
- Ah, meu deus, o que aconteceu com você? – falei, surpresa, levantando uma mão para tocar em seu rosto. Ele empurrou minha mão para o lado oposto.
- Isso não é da sua conta. Cuide da sua vida.
Abriu a porta do carro, entrou, e simplesmente foi embora. E eu fiquei ali, que nem idiota, olhando até o carro desaparecer.
Queria dizer que não, mas passei o fim de semana inteiro criando um milhão de possibilidades pra ele estar naquele estado. É isso que dá ter uma vida social nula e nenhum namorado. Mas decidi que não iria falar com ele na segunda feira. Quer dizer, não nos conhecemos direito e quando eu vou agradecê-lo por salvar a minha vida, ele é grosso comigo daquele jeito e eu ainda vou atrás dele depois? De jeito nenhum! O problema seria a minha curiosidade, mas eu iria suportar.


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Notas finais do capítulo

Então e isso my Loves.... Espero q tenham gostado, e se quiserem eu continuo ainda Hj.... Bjs e Comentem okay?