A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 81
2x39 Recuperação


Notas iniciais do capítulo

Uau! Muitos dias sem postar, eu fico chocada comigo mesma! Não sei como vocês me aguentam! Haha mas sem muitas demoras, obrigada pelos comentários que sempre enchem meu dia de alegria, vocês nem fazem ideia! Não tive tempo de responder desta vez, pois estou um pouco corrida. Mas amo quando comentam.
Beijocas, anjos!



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PDV Renesmee.

Eu não me lembrava de muita coisa desde quando caímos do penhasco. Eu sabia que não era culpa da Carl, e se sobrevivessemos, ela se culparia muito por ter deixado isso ocorrer.

Eu estava escutando uma conversa num tom casual, mas acho que era séria. E consegui distinguir a voz do vovô e do meu papai. Eu tentei abrir os olhos para ver onde estávamos, mas não conseguia. Pelo menos eu sabia que era em casa, ou em algum ambiente fechado, pois eu estava deitada em algo macio que me parecia um colchão.

Eu não conseguia mexer meu corpo. Ele parecia dormente. Estava eu morta? Não haviamos sobrevivido a queda? Eu estava no céu? Eu acho que seria algo mais empolgante do que não sentir nada além do que ficar parada.

– Bella está chegando? – ouvi a voz de meu pai falar baixinho. – Ela deve estar com o seu escudo...

Ahh, como era bom ouvir a sua voz calmante, aveluda e perfeita. Isso acalmava meu corpo, apesar de não estar sentindo nada.

Senti alguém se debruçar sobre mim, tão leve que quase não captei.

– Ouço seus pensamentos. – ele sussurrou, parecendo impressionado, ou não acreditando em algo.

– Como? – perguntou a voz inconfundível do meu avô.

Senti uma mão gélida e dura de unir com a minha. Eu teria apertado se não tivesse impossibilitada de se mexer.

– Ela está dopada no momento. Essa pode ser a razão. – ele explicou. – Mas está tudo tão confuso.

O que? Ele não estava me ouvindo completamente? Estranho...

– Muito estranho. – meu pai falou, completando meu pensamento.

E então a escuridão veio e me levou novamente com ela.

PDV Seth.

Chegando em casa, fomos para o escritório de Edward, que agora mais parecia um consultório médico.

Lá estavam elas. Lá estava ela.

Carlie.

Sua perna estava enrolada em um enorme gesso, cobrindo-a quase toda. Desde desde a ponta dos pés até o alto da coxa. Havia também uma faixa em torno de suas costelas, e presumi que estava fraturada. No alto de sua testa, um curativo.

O que aquela desgraçada fez com a minha Carl?!

– Por que os corações delas batem devagar? – Jacob perguntou, preocupado. Ele estava ao lado da Nessie.

– Elas estão desacordadas, Jacob. – Edward respondeu. – E também devido a queda que as deixou inconsciente.

Engoli em seco e me sentei suavemente cadeira ao lado da cama, sem nunca desviar de seu rosto. Uma cor meio roxa estava escapando do band-aid roxo escuro.

PDV Carlie.

Minha mente despertou, e fiquei um pouco aliviada. Na verdade, eu gostaria de saber se estava morta ou havia sobrevivido a queda. Eu esperava que, pelo menos minha irmã tivesse sobrevivido.

Minha cabeça doia muito na parte de trás. Eu não conseguia mexer minhas costas. Elas estavam imobilizadas. Porcaria. Eu não sabia onde eu estava, mas sentia algo macio, como um colchão, sob minhas costas. Eu não tinha ideia se estava em casa, ou aquela bruxa maluca arrumou um cativeiro para a gente, depois que caímos.

Se eu tiver morrido? Oh, Deus! Seth deve estar destruído. Meu filho, coitado. Nem entende isso. Nem entende que não tem mais uma mãe.

Eu tentei abrir os olhos para garantir de que estava morta, e pronta para encarar as portas do inferno. Mas me surpreendi quando meus olhos captaram... o escritório do meu pai.

Apertei meus olhos para me acostumar com a claridade, e voltei a abri-los. Tentei me sentar, mas mãos geladas me impediram. Olhei e vi meu pai. Me senti tão bem ao vê-lo.

– Deite-se, querida. – ele falou, gentilmente, me colocando de volta na cama. – Você precisa descansar. Não se preocupe, está salva agora.

Olhei ao redor do quarto, procurando por pistas de que Renesmee estaria aqui, e bem. E fiquei aliviada quando a encontrei. Jake estava sentado na cadeira ao lado de sua cama.

– Ela sofreu um pouco mais que você, na queda. – ele falou, ao ver meu olhar. – Teve ferimentos mais graves, porém nada com o que se preocupar.

Respirei fundo, relaxada.

– Você está se sentindo bem? – ele perguntou docemente, escorregando a mão pelo meu cabelo.

– Minhas costas, cabeça, perna e braço doem. – admiti, sentindo-os latejarem quando tentei mexe-los.

– Não se mova muito. – ele aconselhou. – Você precisa se recuperar.

– Não quero ficar na cama. – reclamei, tentando levantar.

– Pare de ser uma criança mimada. – Jacob reclamou, enquanto meu pai me mantinha na cama. – Precisa se recuperar. Escute seu pai.

Revirei os olhos quando meu pai sorriu agradecido para ele.

– Aonde está o Seth? – perguntei, quando acabou o assunto. Eu estava louca para vê-lo.

– Seth foi pegar Harry, que acordou segundos antes de você acordar.

Assenti.

– Tem alguém que está vindo te ver. – papai anunciou.

– Quem? – perguntei, curiosa.

– Claire. – ele falou.

Eu quase chorei de emoção. Minha segunda melhor amiga que fazia um tempo que não a via.

– Ela ficou preocupada. – ele continuou. – Eu me ofereci para comprar a sua passagem, e para Quil, claro. Ela deve estar tão desesperada pelo o que aconteceu com você, que não demorou muito para aceitar.

Eu ri. Bem a cara dela.

– Estamos desacordadas há quanto tempo? – perguntei, curiosa. Será que estive de coma?

– Apenas algumas horas. – ele me confortou. – Aquele machucado em seu rosto... Foi ela?

A raiva rasgava em sua voz.

Respirei fundo, fazendo um biquinho manhoso por ter que dizer isso a ele.

Escutei passos andando atrás da porta, e Seth apareceu com Harry nos braços.

– Harry. – sussurrei, lágrimas descendo em meu rosto. Eu me esqueci de tudo. Da bronca que eu estava prestes a levar do meu pai, do meu corpo enfachado, da bruxa que quase nos matara, quase até do meu nome assim que encontrei aquele par de olhos verdes que eram a cópia dos meus. Sua pele morena, como a do pai, combinava perfeitamente com ele.

Um biquinho se formava em seus lábios, cujo o superior estava franzido e o inferior esticado para fora. Seus lindos olhos verdes cheios de lágrimas, e seus braços esticados para mim.

Eu fui esticar meus braços para mostrar que eu queria pegá-lo, porém o esquerdo latejou, me fazendo encolhe-lo.

– Amor, você não pode pegá-lo agora. – Seth falou, olhando meu corpo engessado.

Portanto, se sentou a cadeira, ao lado oposta da cama onde meu pai estava, com nosso filho em seu colo, para eu poder vê-lo melhor.

– Mamãe. – ele falou, chorando. E se esticou em minha direção, as mãos de Seth sempre o impedindo. – Eu quelo minha mamãe!

Ele começou a se debater nos braços de Seth.

– Harry, não está vendo como sua mãe está? – ele o repreendeu, porém sua voz estava suave ao falar. – Ela não pode te pegar até estar boa.

– Eu quelo minha mãe. – ele falou. Seus pequenos olhos estavam brilhando pela luz que refletia suas lágrimas.

Estiquei minha mão boa para afagar seu cabelo. Ele soluçou quando fiz isso.

– Eu ficarei bem, filho. – prometi, num tom carinhoso.

– Não chola. – ele pediu, e se esticou, limpando as minhas lágrimas.

– Vou tentar. – falei, encostando meu dedo em seu nariz. E ele riu.

Escutei uma movimentação muito leve, quase vaga, na cama ao meu lado. Era minha irmã acordando.

– Nessie. – engasguei. – Ness, me perdoa por não ter conseguido nos segurar, eu sinto muito por isso, eu...

– Carl, – ela me interrompeu, segurando minha mão pela curta dustância de nossas camas. – não foi culpa sua.

– Foi sim. – lágrimas deixaram meu rosto tão rápido quanto se formaram. – Se eu tivesse sido mais forte, eu teria aguentado!

– Pare com isso. – ela pediu, franzindo o cenho. – Não foi sua culpa, e sabemos disso.

Revirei os olhos, sabendo que ela iria me impedir de me desculpar pela minha estupidez.

– Cadê a Sarah? – ela perguntou. Em sua voz, estava evidente a sua preocupação.

– Bells está cuidando dela. – Jake falou, acariciando seu rosto.

– Claire está vindo visitar vocês. – papai informou a Nessie.

– Sério? – seus olhos cor de chocolate brilharam de felicidade.

Papai assentiu. Eu queria muito poder me mexer, mas estava imobilizada com essa droga em minha costela. Argh.

– Quero levantar. – gemi.

– Sabe que não pode. – Seth falou, como se tivesse dando uma ordem.

Gemi novamente e relaxei minha cabeça.

A porta da frente foi aberta, e segundos depois, mamãe apareceu na porta do aposento.

– Carlie, Renesmee. – ela chorou sem lágrimas, e deu um beijo na testa de ambas. – Como estão se sentindo?

– Eu quero levantar. – ambas resmungamos, e os outros riram.

Tia Rose, tio Jazz, tia Alice e tio Emm deram um beijo na gente também.

– A bruxa já era. – mamãe informou ao meu pai. – Você tinha razão. Eles realmente estavam precisando do meu escudo.

Estremeci. O que ela fez a eles?

Mais tarde, papai foi conversar com o meu avô. Mamãe e tia Rose iam dar banho na Sarah e no Harry, pois Seth e nem Jacob queriam sair de perto de nós.

– Sua cabeça ainda dói? – Seth perguntou, acariciando meu rosto delicadamente.

– A dor é bem vaga. – menti, não querendo preocupá-lo. Não era vaga, mas também não era intensa. – A pior parte é de que eu queria levantar. Ficar deitada é um saco. E a realmente pior é que a formatura da minha mãe vai ser mês que vem. Falta quantas semanas para o mês que vem?

– Duas semanas e dois dias. – Renesmee respondeu.

– Em Harvard. – Jake falou, orgulhoso da sua melhor amiga.

Mamãe levou Harry para tomar um banho. Jacob e Renesmee começaram a conversar sobre outras coisas, e Seth e eu ficamos quietos. Ele afagava meu cabelo, passava seu polegar em meus lábios, e me olhava nos olhos.

Levantei meu dedo indicador, e fiz um gesto para ele chegar perto de mim. Ele o fez. Agora fiz com a mão, e então seu rosto estava a dois centímetros do meu. Fiz um biquinho, num gesto convidativo. Ele sorriu e me beijou. Inclinei minha cabeça, pretendendo aprofundar o beijo, sentir o gosto da sua língua, eu necessitava daquilo.

– Eca. – Renesmee fez um som de nojo, nos fazendo separar. – Tem gente nesse quarto. Por favor!

– E quase morremos, me deixe aproveitar meu marido. – falei, e voltei a beijá-lo.

Eu ouvi o barulho de um carro se aproximando, e paramos de beijar. Engoli em seco. Quem será que era?

Segundos depois, a campainha fora tocada. Devido ao escritório ser no fim do corredor, eu não ouvi direito, mas parecia uma voz de mulher. Poucos instantes depois, passos subindo pelas escadas e andando pelo corredor.

Fiquei feliz quando Layanne apareceu na porta do escritório.

– Eu vim correndo assim que soube. – ela falou, e correu para nos abraçar.

– Obrigada por vir. – Ness falou, retribuindo o abraço.

– É, obrigada. – agradeci também.

Layanne era uma ótima amiga e eu adorava ela. Eu sabia que podia confiar totalmente em sua pessoa.

Apesar de gostar demais dela, eu não via a hora de ver a Claire.


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