A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 77
2x35 Esquecendo de tudo um pouco


Notas iniciais do capítulo

Okay, desta vez permito que me matem. Foi um tempiiiinho sem postar, porque sou avoada, não é novidade. Mas sim, vou postar outro capítulo logo logo! Enfim, espero que gostem desse!



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Estávamos na minha casa, no meu quarto, esperando Mayra acordar. Não demorou muito para chegarmos em casa depois da boate.

Todos ficaram chocados quando chegamos com o corpo dela em casa, e não terem escutado seu pulso, ou seu coração batendo. Mas explicamos e isso acalmou, consideravelmente, a todos. Não consegui olhar para o Seth todo o caminho. Nós trocamos na volta. Nessie e Jake foram de moto, e Embry e eu fomos no banco de trás do carro para segurar Mayra, com Seth dirigindo.

Agora eram meia noite e quinze. Cinco minutos depois que chegamos. Richard veio conosco, e disse que hipnotizou um humano para pegar um pouco de seu sangue para Mayra. Estava na mesinha ao lado da minha cama dentro de uma garrafinha transparente.

– Não acredito! – minha mãe gritou, enquanto as mãos de meu pai tremiam em meu rosto. Ele estava o segurando, examinando meus ferimentos. – Desde Los Angeles ele te batia e você não nos disse nada? Como aquele maldito teve a coragem de...? – sua voz saiu cheia de ácido.

– Não foi nada, mamãe. – falei, olhando duramente para Seth. No caminho para casa, ele me fez contar tudo. Ele me pressionou, e ficou furioso ao saber que ele já me agrediu quando nos mudamos para aquela cidade.

Bem, foi um pouco impossível de esconder dos meus pais, já que meus ferimentos ainda nem estavam cicatrizados quando cheguei em casa. E demorariam um pouco, pois eles foram um pouco profundos.

– “Não foi nada”? – meu pai repetiu, incrédulo. – Eu devia acabar com ele com as minhas próprias mãos!

– Agora a prioridade é a Mayra. – tentei convencê-los, e fazer eles esquecerem um pouco de mim. Um pouco de remédio, e eu estaria novinha em folha.

– Ela está sob os cuidados dos pais dela. – ele respondeu rispidamente, me fazendo encolher os ombros. – Vamos cuidar disso. – meu pai falou, a raiva nunca deixando sua voz.

Ele me levou até seu quarto e foi pegar algo no banheiro.

– Me desculpe por ter escondido isso de você. – pedi, as lágrimas começando a brotar em meus olhos verdes. – Eu apenas não queria nenhum de vocês em perigo.

– Somos mais forte que vocês duas. – ele falou, voltando para o quarto com uma caixa branca de primeiros socorros, com uma cruz vermelha no centro dela. – Devia ter nos avisado.

– Sinto muito. – sussurrei, apertando meus olhos. As lágrimas caíram, como eu previ.

– Apenas não faça mais isso. – ele me abraçou, antes de aplicar o remédio.

– Ai. – reclamei quando ardeu.

Ele segurou meu rosto entre suas mãos e assoprou suavemente a área que o remédio latejava.

– Melhor? – ele perguntou.

Assenti, realmente me sentindo melhor.

Depois fomos para o meu quarto, e Seth colocou o braço ao meu redor quando eu entrei no cômodo.

Mayra deu uma grande arfada, avisando que estava acordada. Ela parecia ter parado de respirar, e alguém lhe fez respiração boca-a-boca, e ela acabara de sugar o ar para os pulmões.

– Onde eu estou? – ela perguntou, assustada, mas ficou aliviada ao encontrar todos nós com ela.

Seu olhar se fixou em mim, e, assustada, vi as veias saltando de seu olheiras, assim como seu caninos se alongarem.

De repente, ela se levantou da cama, e voou em minha direção. Felizmente, ao mesmo tempo em que Seth me puxava para trás dele e tia Rose a segurou.

– Mayra, querida. – tia Rose falou, tentando fazer com que o alvo não fosse eu. – Precisa beber isto para completar a transição. – lhe ofereceu a garrafinha de sangue.

– Não acho que ela vai poder sair hoje, desse jeito. – eu raciocinei, nas costa de Seth, agarrando sua camisa, e olhando sobre seu braço. Eu não estava com medo, mas sei o que teria acontecido se ninguém tivesse a impedido.

– Pessoal, saiam daqui, por favor. – ela pediu, fechando os olhos e prendendo a respiração. – Eu preciso... respirar um pouco.

Atendemos ao seu pedido, menos Embry que não queria sair de perto dela por nada. Seth colocou as mãos em meus ombros – um arrepio passou pelo meu corpo quando ele tocou meu ombro que estava nu – e me deixou indo na sua frente, fora do perigo. Eu sabia que ele sofreria qualquer coisa em meu lugar.

Logo após sairmos, ele me olhava o tempo todo, mas eu fingia que não era comigo. Precisava fazer isso, pois sabia que a conversa sobre tal assunto viria mais cedo ou mais tarde.

– Carlie, podemos conversar? – Seth perguntou calmamente. Jacob nos lançou um olhar por causa do pedido, pois ele havia ouvido sobre meu discurso de “verdade” com o Henry.

– Pode deixar para depois? – tentei. – Estou muito cansada. – menti. Sinceramente, eu poderia ter dançado a noite inteira e não sentiria nenhum pingo de cansaço. Mas tudo o que eu menos queria era conversar com o Seth depois daquilo.

– E a gente precisa descansar para a festa de mais tarde. – Nessie tentou me ajudar, sabendo como eu me sentia. Eu sabia que ele precisava de uma explicação, uma satisfação. Mas eu tinha medo de a gente se acertar, e acontecer algo novamente. A vida está sendo uma caixa de surpresas bem desagradável.

– Não vai demorar. – ele insistiu. Merda. Ele não desistiria. Ahhhhh, saco!

https://www.youtube.com/watch?v=Xf7HjuaEHys

Mordi o lábio e assenti. Fomos para fora, e caminhamos até o playground no fundo do condomínio. O frio delicioso da noite não me incomodava. Pelo contrário. Era boa a sensação gelada em meu corpo.

O parquinho estava vazio. Claro! Nenhum pai ou mãe deixaria seu filho brincar a essa hora.

Respirei fundo e me sentei na balança de dois lugares. Minha paixão por isso nunca mudou. Eu sempre adorei ser balançada. Era muito divertido – e essa é a minha parte criança falando.

Meu coração perdeu uma batida quando ele se sentou ao meu lado. Deus! Há quanto tempo a gente não é feliz? Literalmente? Desde que a gente voltou da lua de mel? Quantos meses? Isso nunca acabaria? Será que era um aviso para não ficarmos juntos?

– Eu sei que te devo uma explicação... – comecei a falar depois de um silêncio irritante, mas ele me interrompeu. Segurou meu rosto em suas mãos e me fez olhar em seus lindos olhos negros. Eles penetraram fundo dentro de mim como nunca antes, e fiquei sem reação.

– Não precisa. – ele falou, finalmente. Como eu o conhecia e gostava de me observar, eu sabia que ele poderia ficar ali a noite inteira, apenas me olhando. Mas estávamos ali sozinhos para conversar. – Sua irmã me contou o que houve, antes de a Mayra acordar.

– Quando? – perguntei confusa, tentando não me distrair com a nossa proximidade.

– Lá no quarto, quase agora. – ele explicou. – Eu nunca deixei de acreditar que você me amava.

– Que bom. – sussurrei, dando um fraco sorriso. – Porque eu nunca desejei que você acreditasse que eu, alguma vez, deixei de te amar. Ou fingisse, sei lá.

– Não dá para fingir – disse Seth, objetivo. – Eu amo você, e vou amar até morrer, e se houver vida depois disso, vou amar também.

Eu não ia aguentar mais muito tempo. Eu precisava de seus lábios nos meus. E não mais como se eu estivesse com Henry. E sim como Carlie e Seth, casados. Sem nenhum tipo de separação.

– Eu te amo tanto. – ele sussurrou, e seu hálito bateu em meu rosto, aumentando meu desejo.

Eu estava numa abstinência inacreditável. Seth é como uma droga para mim. Que eu experimentei, gostei, e nunca pretendo largar. Jamais.

Sua boca estava tão tentadoramente perto da minha, e eu podia sentir seu delicioso gosto em minha língua.

Ele se inclinou para sussurrar algo em meu ouvido.

– Você está extremamente sexy nesse vestido. – falou, seus lábios colados em minha orelha, e eu estremeci. – Foi difícil ver o tanto de idiotas que te olhavam, e eu não pude fazer nada.

– Não pôde porque não quis. – falei sem pensar, e ele cheirou, beijou e acariciou meu pescoço com seu nariz e boca.

Eu não estava aguentando muito mais. Eu necessitava de um beijo seu.

Puxei seu rosto para que ficasse novamente perto do meu, e isso novamente me atentou. Nossos narizes roçaram, e eu não via a hora de ter minha boca na sua.

– Hey, minhoquinha. – a voz do tio Emm atrapalhou nosso momento. Ele não estava muito longe. – Seus pais me mandaram aqui para ver se estava tudo OK.

– Está sim. – falei, tentando conter a raiva em minha voz. Afinal, não era culpa dele.

– Vamos entrar. – ele falou. – Mayra quer ver você.

Assenti e levantamos.

– Hey, Emm. – chamei sua atenção durante o caminho de casa. – Mayra vai precisar ficar longe da filha até estar bem com isso, né?

– Provavelmente. – ele suspirou. Era bem difícil ele não estar com o seu ar brincalhão, mas agora estava lidando com o fato de que a filha era uma vampira também. E isso o deixava um pouco desanimado.

– Eu lamento, tio. – falei e abracei sua cintura.

– Está tudo bem. – ele beijou meu cabelo, e passamos pela porta da frente.

– Carlie, assim que terminar de falar com a Má, vá direto dormir. – tia Alice advertiu. – Não quero ninguém com olheiras amanhã, entendido?

Assenti, sem querer prolongar o assunto. De repente, tudo isso pareceu me deixar extremamente cansada. Fui falar com a minha prima.

– Tem certeza de que não quer ir? – perguntei pela segunda vez, mas torcendo para que a resposta continuasse negativa. Eu queria que ela fosse, mas ao mesmo tempo ela não estava preparada para ir a uma sala cheia de humanos com sangue fresco.

– Não quero correr o risco de machucar ninguém. – ela ressaltou.

– Tudo bem. – suspirei, e lhe dei boa noite. Desci para o quarto do Seth, onde meu filho dormia lindamente em minha cama. Tirei meu vestido e coloquei uma camiseta do Seth que me servia de pijama, e me juntei ao meu anjinho. – Meu filhote lindo da mamãe. – sussurrei enquanto me aconchegava ao seu lado. Em instantes, meus olhos se fecharam.

Eu me lembro de Harry resmungando, e depois chorando, mas mamãe entrou no quarto e disse que cuidaria dele. Bem, eu fiquei agradecida, pois realmente precisava descansar. Minhas pálpebras estavam demasiadas pesadas para aguentar algumas horas de choro.

– Querida, acorde. – ouvi uma voz de sino murmurar perto do meu ouvido. – Carl, minha flor, acorde. Já são quase uma da tarde.

Resmunguei e abri os olhos. Uma da tarde? Caramba. Nunca dormi tanto assim na minha vida, tirando o período de gravidez que eu vivia tirando sonecas da tarde.

– Vamos lá. – tia Alice me apressou. – Sua mãe está fazendo algo para você comer.

Ela me ajudou a levantar, pois eu ainda estava trôpega.

– Boa tarde, dorminhoca. – papai me cumprimentou assim que entrei na cozinha. Ele colocou a minha frente um prato com omelete com queijo e presunto quando me sentei.

– Hmm, delícia. – falei, sentindo a água em minha boca. – Obrigada.

– Não há de que. – ele me deu um beijo na testa se sentou na cadeira ao meu lado, me assistindo comer. — Você se sente melhor? – ele me perguntou.

— Estou ótima. – falei de boca cheia, mas como meus pais me ensinaram bons modos, coloquei a mão na frente da boca ao falar. – Pena que o rastro de Henry era muito longe. Eu gostaria que você desse um jeito nele.

Ele sorriu e me colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Na verdade, não. – falei, depois de pensar bem. – Não quero nenhum de vocês se machucando por minha causa.

— Seria um prazer acabar com ele. – ele sorriu. – Ele não vai sobreviver por muito mais tempo. Ninguém toca na minha filha e sai impune.

— Só... cuidado. – pedi, sem muitas palavras para proferir.

— Não se preocupe conosco, docinho. – ele afagou meu cabelo.

Se levantou e foi para a sala.

– Dorminhoca. – Nessie cantarolou entrando na cozinha com a Sarah nos braços de Jacob. Ele estava sem camisa. – Hmm, eu quero. – ela falou, e pegou um pedaço da minha comida com o garfo.

– Gulosa. – murmurei de boca cheia.

Meu corpo congelou quando o vi entrando na cozinha. Seth parecia ter acabado de acordar, pois seu rosto denunciava isso. Seu peito estava nu, e o fato me distraiu. Deus, tudo isso é meu? Esse abdome e barriga definidos, peitoral malhado, braços fortes... e além de tudo mais, quente. Tanto em termos de temperatura quanto de aparência.

Tentei não me concentrar nele e me pus a comer, logo acabando e indo para a sala. Meu filho estava no colo do meu pai. Todos estavam sem camisa. Meus tios, meu avô, meu pai e Derek.

– O que diabos aconteceu aqui? Alguém tacou fogo nas roupas de todo mundo? – perguntei, me lembrando de que Jacob e Seth também estavam assim.

– Deixa de ser chata, garota. – Derek falou, e veio até mim, e em um movimento rápido, eu estava em sua cacunda.

Meu filho nos olhava com um querer engraçado. E então meu pai riu.

– Derek, para! – falei, quanto ele começou a rodar comigo. Ele segurava em minhas mãos, e eu já estava ficando tonta.

– O que ele quer? – perguntei ao meu pai quando Der parou, querendo saber o motivo de tanta graça.

– O mesmo que vocês estão fazendo. – respondeu, apontando para mim nas costas de Derek.

– Acabou o tempo da criança mais velha. – e com o mesmo rápido movimento, me tirou de trás dele. O movimento me deixou tonta por dois segundos. – Agora é a outra criança.

E alegremente, pegou meu filho, o passando pela sua cabeça e colocando em sua nuca, como fez comigo, e Harry soltou uma gargalhada deliciosa.

Eu ouvi a música da One Direction passar rapidamente, e depois ser substituída por qualquer coisa.

– Ahh! – soltei um grito, e corri até meu pai. – Nada disso. – reclamei, puxando o controle remoto de suas mãos, enquanto ele soltava um muxoxo. – Você sabe o quanto amo essa música.

Mudei de canal, e achei uma de minhas músicas preferidas.

– I want you to rock me, rock me, rock me, yeah. I want you to rock me, rock me, rock me, yeah. I want you to hit the pedal, heavy metal, show me you care. I want you to rock me, rock me, rock me, yeah.

(Eu quero que você me agite, me agite, me agite, yeahh, eu quero que você me agite, me agite, me agite, sim, eu quero que você pise fundo na tábua, me mostre que você se importa, eu quero que você me agite, me agite, me agite sim)

Não sei porquê, mas lembrei do Seth nessa música. De como eu sentia a sua falta, dos seus lábios, dos seus abraços... E eu queria ele.

De repente, Mayra estava a minha frente, e eu recuei, surpresa e assustada pela sua expressão furiosa.

– Eu sei que não estou na minha casa, mas já que estou na sua, preciso te pedir para que não fique gritando igual uma maluca para não acordar minha filha! – ela rosnou, e desapareceu.

– Eu, hein. – falei, franzindo o cenho. – Deu a doida na Mayra.

Eles riram de mim, mas continuei cantando a música baixinho.

– I want you to hit the pedal, heavy metal, show me you care. I want you to rock me, rock me, rock me, yeah.

E então a música acabou, e começou do Ed Sheeran.

– Eles querem me matar do coração, é isso? – gritei, minha voz subiu oito oitavas.

– Carl, Mayra está prestes a vir para te dar outra bronca. – meu pai me repreendeu.

– Oops. – falei baixinho, encolhendo meus ombros.

Mais tarde, viramos cobaias da tia Alice. Ela ficou muito animada, e nós também.

– Oh, my God! – minha mãe falou assim que entrou no quarto com minhas tias e avó. – Vocês estão maravilhosas!

– E tudo isso por conta da tia Alice. – falei, lhe dando o crédito.

– Se fosse pela Bella, eu nunca mais tocaria nessas duas. – ela falou, num tom decepcionado.

– Alice, vê se cresce. – Rose falou. – Elas já cresceram e são perfeitamente capazes de se arrumarem sozinhas.

– Mas ainda vão precisar da minha ajuda, uma vez ou outra, né? – ela perguntou para mim e minha irmã, fazendo sua carinha que ninguém nunca resistia.

– Claro, tia. – Nessie respondeu, e eu afirmei com a cabeça.

– Pelo menos eu fiz um bom trabalho. – ela falou orgulhosa de si mesma. – Ontem provou totalmente isso. Elas estavam parecendo top models sem mim!

Rimos de seu tom um pouco decepcionado.

Mas eu fiquei agradecida de ela ter escondido meus machucados com a maquiagem. Eu tive que dizer que eu caí e fiz esses estragos em meu rosto. Apesar de que ninguém engoliu isso.

Carlie:

http://capricho.abril.com.br/imagem//fotos/2008/nov/ama-taylor_g2.jpg

(vestido)

Renesmee:

http://2.bp.blogspot.com/_TyFOmyBGYhY/TCnn7SF9RpI/AAAAAAAACuU/sP4_YmCgVWs/s400/vestidos_festa_curto.png

(do meio)

Nós descemos as escadas, e encontramos Jacob, Seth e Embry no sofá. Os três com seus respectivos filhos em seus colos.

(No segundo 7 desse vídeo é como o Seth está: http://www.youtube.com/watch?v=ZTsWWMGEoLA&playnext=1&list=PL619500A14CB3EBB5&feature=results_video )

(Jacob: http://3.bp.blogspot.com/-gaCCjSKtKV8/UAuIcrFjWAI/AAAAAAAAA1k/CY_4aBEV5nU/s640/29709_398772564522_4417065_n.jpg )

(Embry: http://images.starpulse.com/pictures/2009/11/18/previews/Kiowa%20Gordon-SGG-090474.jpg)

Sorri para o Seth quando nossos olhares se cruzaram, e ele devolveu.

Você vai ser o meu par esta noite? Perguntei, mas já sabia a resposta.

– Claro. – ele sorriu de lado, e eu me derreti.

– Anda, sua lerda. – minha irmã me empurrou, e eu quase caí da escada, mas fui salva pelo corrimão.

– Sua louca! – exclamei, recuperando o equilíbrio.

Ela riu, e me passou.

– O tanto de espaço na escada, vem escolher logo passar onde eu estou passando. – reclamei sozinha, descendo o resto dos degraus, e todos riram.

Jacob se levantou e foi até ela, ao mesmo tempo em que eu me sentava no sofá ao lado do Seth.

– Estou aproveitando meu tempo com o nosso filho. – ele falou, e eu sorri.

– Mamãe, aonde você vai? – Harry perguntou com a sua voz infantil. Deixando a mim e a todos em choque. Era a primeira vez que ele falava uma frase completa.

– A gente vai sair um pouco, não vamos demorar. – respondi a primeira coisa que veio a minha mente, e que eu consegui.

Ele sorriu o sorriso tão parecido com o do Seth.

– O sorriso dele é o seu, sabia? – perguntei, olhando para o mesmo. Meu marido olhava nosso filho com um sorriso bobo no rosto.

– Eu acho o contrário. – ele falou com a mesma cara.

Tio Emm foi levar a gente para a festa, pois essa era uma das condições do meu pai.

– Se divirtam. – ele falou antes de sairmos do carro.

Estava um barulho estrondoso, imagine do lado de dentro. Toquei a campainha da casa da Layanne, segundos depois a própria a abriu.

– Vocês vieram! – ela gritou e me abraçou. – Eles vão cantar daqui a pouco.

Ela estava totalmente linda!

http://3.bp.blogspot.com/_nr8R81IBbBQ/TPAzrg-RK1I/AAAAAAAAAGs/Ed_uQuOsc5I/s1600/taylor_swift_vestido_gala-19943.jpg

(Ignorem a Taylor, e foquem apenas no vestimento)

http://1.bp.blogspot.com/-IRdf6NP-v-I/TxGw-DJ5wLI/AAAAAAAAGRg/FxEems2sy-s/s1600/fotos-Adriana-+lima-fotos+%25285%2529.jpg

(Layanne)

– Quem? – Nessie e eu perguntamos.

– A banda dos amigos de William e Jimmy. Ele falou que não deixaria de tocar no aniversário da namorada. – ela falou, com os olhos brilhando. Franzi o cenho. Não sabia que ele tocava também. – Entrem, entrem!

A festa estava incrível! Estava cheio o salão, que na verdade, era uma sala de estar enorme.

– E como eles estão? – perguntei assim que estávamos dentro. – Eles não foram ao nosso casamento, - apontei para a minha irmã ao meu lado – Fiquei chateada, poxa!

– Eles estavam em um trabalho para formar sua carreira. – ela respondeu, rindo. – Realmente não puderam ir.

Assenti, deixando claro que já estava conformada com isso.

A campainha tocou.

– Vou atender. – ela falou. – Fiquem a vontade.

Quando ela passou por mim, parou um minuto para sussurrar em meu ouvido:

– Renesmee me falou que você e Seth estavam brigados, e que querem se reconciliar, então: o meu quarto é o segundo ao subir as escadas.

Não é necessário dizer que eu fiquei extremamente envergonhada, né?

A festa estava indo, e estava muito legal. Eu fui pegar ponche para Nessie e para mim.

– Hey, linda. – uma voz inconfundível falou perto do meu ouvido. Mesmo assim, quando me virei...

– William! – gritei, pulando em seus braços. – Como é legal te ver! Quanto tempo! Como você está? Foi muito chato vocês não poderem ter ido ao meu casamento, senti muita falta de vocês lá...

Ele me silenciou com os dedos em meus lábios.

– Uma coisa de cada vez. – ele falou, sorrindo. – Estou bem, e eu teria ido se não tivesse em um longo trabalho.

– É. A Lá falou disso. – suspirei. – Vem, a minha irmã vai ficar feliz em te ver.

Esqueci da bebida e o levei até onde estavam os três.

– William. – minha irmã exclamou e o abraçou. – Como é bom te ver! Como você está? Fiquei triste por vocês não terem ido ao nosso casamento, vocês fizeram falta.

Ele me olhou de sobrancelha erguida, e eu dei de ombros.

– O que? – ela perguntou, captando o nosso olhar.

– Ela falou a mesma coisa para mim segundos atrás. – ele explicou, e rimos.

– Não é nenhuma novidade essas duas falarem a mesma coisa. – Jacob falou.

A gente riu.

Depois de alguns minutos que William se foi, o que a Layanne me falou apareceu em minha mente.

Como Nessie e Jake estavam se pegando, eles não iriam sentir nossa falta.

Volto já. Falei apenas por precaução, para ela. Que me ignorou.

Rolei os olhos e peguei a mão de Seth, e subi as escadas.

Brian McFadden – Like Only a Woman Can

Não olhei para ele o tempo todo.

Entramos no quarto indicado pela dona da casa, e logo em seguida eu tranquei a porta.

Sorri de lado quando me virei para ele, andei em passos lentos e provocantes até ficar de frente para ele, recebendo olhares sedentos e cheios de desejo pelo meu corpo. E então colei nossos lábios apaixonadamente, como eu estive esperando desde ontem.

– Ei, não acha meio mal educado ficar fazendo essas coisas no quarto dos outros? – perguntou, interrompendo o beijo. Mas sua forte mão com seus dedos quentes e enlouquecedores ainda me seguravam contra ele, e nada podia passar por entre nós. Nem mesmo um agulha.

– Shhhh, fica caladinho e me beija. – sussurrei antes de o beijar novamente. Desta vez ele não me afastou ou nada. Apenas mudou as nossas posições, e andou até que eu tive que me sentar na cama por falta de espaço para andar. E ele ficou de pé na minha frente.

Eu sabia que a sua intenção era deitar sobre mim, mas fiz algo antes. Escorreguei meus dedos por dentro de sua camisa, e seu abdome, que ele contraiu ao sentir minhas unhas o arranhando de leve.

A levantei e levei meus lábios até a sua pele, e comecei a beijar e a mordiscar sua barriga e abaixo do umbigo. Ele fechou os olhos no momento em que eu passei meus dedos em seu amiguinho, que começou a ficar excitado.

Em atos precisos, abri o fecho de seu cinto, o botão de sua calça e o zíper da mesma, e a abaixei com a sua boxer. Eu já tinha feito isso em nossa lua de mel, então eu sabia exatamente do que ele gostava.

– Carl... – ele sussurrou quando coloquei a cabecinha na minha boca.

Fiz movimentos circulantes com a língua, arrancando suspiros de sua doce boca. Depois coloquei tudo na boca, e ele gemeu alto. O que foi abafado pela música estrondiosa do andar debaixo.

Passaram-se alguns longos segundos, quando percebi que ele ia gozar, o tirei de minha boca.

Ele terminou de tirar suas roupas, e veio para cima de mim, beijando meu pescoço. Tirou a alça do meu ombro, e espalhou beijos por ali. Beijou todo o meu corpo por cima do vestido, e levou suas mãos para a barra do mesmo. E foi subindo, até ele estar fora de mim. Ele fez uma cara decepcionada quando viu um sutiã tomara que caia cobrindo meus seios, mas o tirou rapidamente. Eu ri disso. Meu peito subia e descia rapidamente enquanto sentia suas mãos massageando um de cada vez, aproveitando cada parte. E eu cada toque.

Depois tirou lentamente minha calcinha, e levou o rosto até a minha entrada. Meu corpo se contorceu quando ele fez uma leve pressão no meu clitóris. Ele sabia que isso me deixava louca.

– Seth. – gemi, me contorcendo mais uma vez.

Depois de várias provocações, ele finalmente entrou em mim. E isso me arrancou um gemido alto.

– Seth. – suspirei, o prazer em todo o meu corpo.

– Oi. – ele disse ofegante em meu ouvido, e meu coração acelerou.

– Eu te amo. – sussurrei, arranhando suas costas. E ele espalhou beijos pelo meu rosto.

Até para essas coisas ele é extremamente romântico.

– Eu também te amo muito. – ele declarou, olhando em meus olhos. E selou de leve nossos lábios.

PDV Renesmee.

Jake e eu estávamos nos beijando, sem nos importar com a Carlie e o Seth.

Volto já. Uma voz entrou na minha cabeça, e foi da minha irmã.

A gente parou de se beijar, por falta de ar. Mesmo em um milhão de anos, eu sempre teria as mesmas sensações do meu contato de pele com a dele.

Voltei a beijá-lo. Minha mão sem querer encostou em seu bolso dianteiro da calça, e senti algo dentro do mesmo. Minha curiosidade foi maior, e vasculhei seu bolso. Achei um pedaço de papel.

– Nessie. – ele falou, como se não quisesse que eu tivesse achado.

Desconfiada, o abri. Estava um número de telefone e escrito o seguinte:

Me liga a qualquer hora. Bridgit.

– Me liga a qualquer hora? – perguntei, incrédula. – Dá para me explicar o que é isso?!

– É uma amiga que eu reencontrei por acaso, há alguns minutos quando você foi falar com o Charles.

Abri a boca para contestar sobre “amiga”, mas ele foi mais rápido.

– Eu nunca disse que ela não teria segundas intenções comigo. – ele explicou. – Mas deixei bem claro que eu sou casado, e tenho uma mulher maravilhosa ao meu lado.

Isso não convenceu meu ciúme. Eu estava irritada demais com essa tal Bridgit o querer.

– Nessie, meu amor, eu te juro. Nunca quis nada com essa garota. – ele continuou, ressaltando o que eu já sabia. Eu tinha em mente de que ele nunca iria ficar com nenhuma garota além de mim. Mas ciúme é ruim demais.

– Então se eu rasgar esse número, não vai fazer falta nenhuma? – perguntei, ameaçando a fazê-lo.

– Não. – respondeu, sem hesitar.

E em um simples ato, rasguei o papel duas vezes, e o joguei em qualquer canto, não tirando os olhos de Jacob.

– Você sabe que só tenho olhos para você. – ele falou, com um sorrisinho, tentando se aproximar de mim.

– Fica longe de mim. – o afastei com um braço, fazendo manha.

Ele pegou meu braço e me puxou para ele, me abraçando e me enchendo de beijos no pescoço e no rosto.

– Para, não quero mais saber de você. – novamente, fiz manha, gostando de mais dos beijos.

– Não, é? – sussurrou em meu ouvido, me arrepiando. – O fato de você ficar nervosa quando estou perto de você – ele colidiu nossos corpos –, de você estremecer quando te beijo – pressionou seus lábios em meu pescoço, me fazendo estremecer – ou te toco – passou seus dedos pela minha mandíbula, mais uma vez me fazendo arrepiar –, não mostra o contrário, não?

– Convencido. – sussurrei, sabendo que ele ouviria, e capturei seus lábios.

– Ei, Renesmee. – a voz da Layanne chegou perto da gente. – Você viu a Carlie? Eles já vão se apresentar.

Mordi o lábio e balancei a cabeça, imaginando onde eles estariam.

– Hmmm, não sei, não. – respondi.

– Oi, pessoal. – Carlie falou atrás de mim, e veio para o meu lado. O sorriso no meu rosto não se conteve quando vi os dois de mãos dadas. – Chegamos.

– Vejo que seguiu meu conselho. – Lá falou, com malícia evidente em sua voz.

Minha irmã sorriu, um pouco envergonhada.

– De nada. – Layanne falou, sorrindo abertamente. Acho que ela respondeu a um pensamento da Carl. – Vou lá abrir o pequeno show deles. – ela falou e se foi, enquanto nós duas faltavamos apenas morrer de tão feliz.

Por enquanto, estava esquecido de eu perguntar para ela onde eles dois estiveram. Pareceu que passaram apenas segundos desde que ela falou que já voltava pelos meus pensamentos.

O grupo dos meninos vai se apresentar! E eu já vi eles cantando, são demais! Vai que William, Jimmy e Charles se dão bem na vida.


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