A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 72
2x30 Decisões, decisões, decisões. Por que precisamos tomá-las?


Notas iniciais do capítulo

Olááááá! Espero que gostei do capítulo, meus anjos!!!!
Beijocas!!



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Respirei fundo e desci as escadas, pronta para mostrar para todos quem eu realmente sou.

Quando eu apareci na sala, a atenção se voltou para mim. Todos ficaram surpresos, chocados. Incrédulos, como se tivessem vendo uma aparição.

– Carlie? – eles sussurravam consigo mesmo.

– A partir de agora, Angel está morta. E com isso, eu... voltei. – a última palavra saiu num sussurro. Todos estavam chocados, mas também emocionados. Principalmente minha irmã e meu pai. – Durante cinco meses e meio, eu tive que fingir ser alguém que não sou para me proteger e proteger a vocês. Tive que me fingir de morta durante o tempo que não apareci.

Antes de continuar, eu funguei e limpei as lágrimas de felicidade.

– E aqui, estou eu. Nunca morri. Sempre vivi as escondidas com medo de voltar a acontecer as coisas ruins. E me convenci de que não voltaria quando passei meses dentro de casa sem sair para nenhum lugar.

Claire e Mayra choravam por me ter de volta. Vovô Swan também. Sue tentava conter as lágrimas. Sam sorria por eu ter voltado. Emily chorava de emocionada. O resto também estava emocionado. Minha família. Eu tenho certeza de que se eles pudessem chorar, estariam nesse momento.

– Mamãe, é a tia Carl? – Nick perguntou baixinho para a tia Rose, e ela assentiu emocionada, com os olhos em mim.

Meu pai andou calmamente até mim, nunca tirando os olhos do meu rosto.

– Minha filha. – ele sussurrou. E de repente braços frios e duros me rodopiavam num abraço apertado. – Senti tanto a sua falta.

– Eu também. – falei com a voz embargada.

Quando ele me colocou no chão, foi a vez do vovô Swan me abraçar.

– Você fez tanta falta que você nem imagina. – ele murmurou, parecendo tentar segurar o choro.

– Também senti muita falta de vocês.

Claire, minha segunda melhor amiga, veio até mim em passos lentos, completamente chocada.

– É você mesmo? – ela perguntou, lágrimas descendo de seus olhos. – Carl, é você?

Assenti, com um nó na garganta que me impossibilitou de falar.

– Meu Deus! – ela exclamou e me abraçou forte. – Por que você não falou que estava viva?

– Desculpa. Desculpa. – era só o que eu conseguia dizer.

Logo em seguida, foi tio Emm com o seu famoso abraço de urso. Vovô Carlisle e vovó Esme num abraço triplo, tia Rose, Derek, que nem teve tempo de falar comigo direito como Carlie, e ainda com a sua mania irritante de me chamar de irmãzinha – eu sabia que a sua intenção era me irritar –, tia Alice, tio Jasper, Quil, Collin, Brady. Mayra – que chorava muito – e Sue. Billy também estava muito feliz por eu estar de volta.

– Hey, Sam. – falei e ele se virou para mim.

– Oi, Carlie. – ele me cumprimentou com a sua voz grave e grossa. – Estou contente que esteja de volta.

– Obrigada. – agradeci. – Olá, Emily.

– Oi, querida. – ela me abraçou apertado.

– Então, Sam. – comecei quando ela se separou do abraço. – Eu vim me desculpar por você ter vindo. Sei que você não gosta nada de ficar entre vários vampiros.

– Estou feliz pela sua volta. – ele falou com um sorriso simpático no rosto. Isso quis dizer que ele não se importava de estar aqui, por esse motivo.

Sorri e pedi licença para falar com a minha família.

– Oi! – os cumprimentei, animada. – Estou de volta!

– E isso é muito bom. – vovó me abraçou.

– Que bom que está entre nós, minhoquinha. – tio Emmett disse, com o seu famoso sorriso.

– Muito bom. – concordou Derek e me deu um beijo na bochecha.

Sorri.

– Posso pegá-la um pouco? – perguntei, me referindo a Heather. Tia Rose assentiu, e me deu ela.

– Oi, priminha. Sentiu minha falta? – perguntei num tom suave.

– É claro que sentiu. – tia Alice falou por ela. Apesar de ter um sorriso no rosto enquanto me olhava. – Todos sentimos.

– Por que não canta uma música, Carl? – Seth sugeriu.

Antes que eu pudesse protestar, Derek incentivou.

– Vamos lá, Carl. Sua voz é fantástica.

Fiquei ruborizada quando metade da sala concordou. Porcaria de super audições!

Concordei e eles comemoraram. Fui pegar meu violão no meu quarto. Quando desci, tinha um microfone com o suporte para ficar em pé, e um banquinho. Respirei fundo e terminei de descer as escadas.

Decidi cantar uma que fiz há pouco tempo.

Essa é para você. Falei em pensamento para o Seth. O mesmo sorriu, e juro que nunca vi sorriso mais lindo do que aquele.

We were both young when I first saw you

(Nós eramos jovens quando te vi pela primeira vez)

I close my eyes and the flashback starts

(Eu fecho meus olhos e começo a lembrar)

I'm standing on there, on balcony in summer air

(Eu estava aqui na varanda, ao ar de verão)

See the lights, see the party, the ball gowns

(Eu vejo as luzes, vejo a festa, os convidados)

See you make your way through the crowd

(Eu te vejo andando em meio a multidão)

And say hello little did I know

(Você disse “Olá” e eu logo soube)

That you were Romeo, you were throwing pebbles

(Que você era o meu Romeu, você estava jogando pedras)

And my dad said "Stay away from Juliet"

(E meu pai disse “Fique longe de Julieta”)

And I was crying on the staircase

(E eu estava chorando na escadaria)

Begging you please don't go

(Implorando para você “Não vá”)

And I said

(E eu disse)

Romeo take me somewhere we can be alone

(Romeo, me leve para algum lugar onde podemos ficar a sós)

I'll be waiting, all there's left to do is run

(Eu estarei esperando para fugirmos)

You'll be the prince and I'll be the princess

(Você será o príncipe e eu a princesa)

It's a love story baby, just say yes

(É uma história de amor, baby, apenas diga “sim”)

So I sneak out to the garden to see you

(Então eu vou para o jardim para te ver)

We keep quiet cause we're dead if they knew

(Que fiquemos quietos, pois estaremos mortos se eles souberem)

So close your eyes

(Então feche seus olhos)

Escape this town for a little while

(Escape desta cidade um pouco)

Oh, oh

Cause you were Romeo I was a scarlet letter

(Porque você era o Romeu e eu era uma menina má)

And my dad said stay away from Juliet

(E meu pai disse “Fique longe de Julieta”)

But you were everything to me

(Mas você era tudo para mim)

I was begging you please don't go

(Eu estava implorand para você não ir)

And I said

(E eu disse)

Romeo take me somewhere we can be alone

(Romeu me leve para algum lugar lugar onde fiquemos sozinhos)

I'll be waiting all there's left to do is run

(Eu esperarei, tudo o que precisamos fazer é correr)

You'll be the prince and I'll be the princess

(Você será o príncipe e eu a princesa)

It's a love story baby, just say yes

(É uma história de amor, baby, apenas diga “sim”)

Romeo save me they're trying to tell me how to feel

(Romeu, me salve, eles estão tentando me dizer como me sinto)

This love is difficult but it's re-eal

(Essa história é complicada, mas é real)

Don't be afraid we'll make it out of this mess

(Não tenha medo, vamos passar por essa bagunça)

It's a love story baby, just say yes

(É uma história de amor, baby, apenas diga “sim”)

I got tired of waiting wondering if you were ever coming around

(E eu me cansei de esperar, me perguntando se você apareceria)

My faith in you was fading when I met you on the outskirts of town

(Minha fé em você estava desaparecendo, quando te encontrei no subúrbio da cidade)

And I said

(E eu disse)

Romeo save me I've been feeling so alone

(Romeu, me salve, eu tenho me sentindo tão só)

I keep waiting for you but you never come

(Eu te esperei, mas você nunca veio)

Is this in my head I don't know what to think

(Isso está na minha cabeça, não sei mais o que pensar)

He knelt to the ground and pulled out a ring and said

(Ele se ajoelhou e puxou um anél, e disse)

Marry me Juliet you'll never have to be alone

(Case-se comigo, Julieta, e nunca mais ficará sozinha)

I love you and that's all I really know

(Eu te amo e é tudo o que eu sei)

I talked to your dad go pick out a white dress

(Eu falei com o seu pai, vá pegar um vestido branco)

It's a love story

(É uma história de amor)

Baby, just say yes

(Baby, apenas diga “sim”)

Oh oh oh

Oh oh oh

Cause we were both young when I first saw you

(Porque nós éramos jovens quando te vi pela primeira vez)

Eles aplaudiram.

– Nessie, canta aquela que fizemos juntas. – pedi.

– Espera aí. – Quil interrompeu, parecendo não acreditar em algo. – Vocês quem escreveram?

– Bem... foi. – admiti, um pouco envergonhada.

– Caraca. – ele exclamou.

– Isso é muito legal, Carlie. – vovô Swan falou, impressionado.

– E você tem uma voz incrível. – Sam elogiou. Sorri agradecida.

– Tão lindas! Tanto a sua voz quanto a letra que você escreveu. – Kim falou, com um sorriso maravilhado no rosto.

– Obrigada, a todos vocês. – agradeci.

Os únicos que sabiam que Nessie e eu escrevíamos letras de músicas, eram a nossa família, Derek, Seth, Mayra, Embry, Jacob, Clare e Sue.

Nessie veio até mim e ocupou o banquinho que eu estava até agora.

– Aquela que fizemos quando viemos em Nova York. – falei, apenas a lembrando.

Ela sabia exatamente de qual eu falava.

Eu lhe dei o lugar para sentar e lhe emprestei meu violão.

– Canta comigo? – ela pediu. – Seria justo, já que é de nós duas.

– Não, eu já cantei, agora é a sua vez. – recusei.

– Vem logo. – ela implorou.

– Não, canta sozinha. – falei de novo.

– Por favor...

– Não.

– Ahh, cantem logo. – Derek, cansado da nossa pequena discussão.

O olhei com os dentes trincados.

– Não me olhe assim. – ele se defendeu. – Nunca ouvi vocês duas cantarem juntas.

Suspirei e assenti.

– Eu pego uma cadeira para você. – tia Alice falou, e em menos de cinco segundos, ela tinha uma cadeira ali para mim, e arrumou outro microfone com o mesmo suporte do outro.

– Obrigada. – murmurei baixinho. Arrumei o violão da Nessie no meu colo que, por sorte, estava na sala. Eu o peguei enquanto tia Alice pegava a minha cadeira.

http://www.youtube.com/watch?v=1J_x6oYcSW8

(Pensem como se fosse a música toda)

(Renesmee é a Taylor, e a Carlie é a Miley)

(Tradução: http://letras.mus.br/taylor-swift/1372014/traducao.html )

Todos aplaudiram quando ela acabou. Sorrimos, feliz com isso. Foi melhor quando eu cantei o verso “Naquela época eu jurava que ia casar com ele algum dia, mas realizei alguns sonhos maiores”, e ela continuou “Abigail deu tudo o que tinha para um garoto que mudou de ideia” e nós duas continuamos “Nós duas choramos”. A gente mudou o nome da garota da música para não ficar tão óbvio.

– Como eu nunca soube que minhas netas têm talento para cantora?

– E autora, e compositora, e atriz, e modelo, e...

– Já chega, Derek. – o interrompemos quando ele começou a exagerar. Todos riram. Não deixa de ser verdade. Nessie, com certeza, tem todos esses talentos, mas eu? Claro que não. – Ela tem. – falamos juntas novamente, apontando uma para a outra, e todos riram de novo.

– Tem que admitir que ele está certo. – papai falou. Eu não pude deixar de sorrir. Nem a Ness.

– Garotas, temos que ir as compras. – tia Alice cortou o clima, falando em compras. – Para comemorar a volta da nossa Carlie.

– Tia Alice, acorda! – Nessie falou. – É véspera de Natal. Acha que tem algum shopping aberto? Além disso, está tudo interditado por causa da neve.

Ela soltou um muxoxo, obviamente não gostou do que ela disse. Ness estava certa. Essas horas, além de estar tudo um caos na neve, as lojas estavam fechadas.

– Então vamos experimentar as roupas que comprei para o Natal. – ela falou.

Subimos, todas as garotas, pois logo seria a virada do Natal. Seth e Jacob ficariam lá em baixo para fazer sala para os outros que não gostam... Que não convivem com os vampiros, para que eles não fiquem pouco a vontade. Tudo bem, poderia ser impossível de isso não acontecer com tantos vampiros, ou frios, como eles gostam de chamar, perto deles. Mas meu marido e meu cunhado os deixariam mais a vontade.

– Esse é o perfeito para você! – tia Alice me entregou um vestido rosa, muito lindo.

O peguei e fui para o banheiro. Olhei-me no espelho de corpo inteiro, feliz por finalmente poder finalmente vestir algo bonito. Saí, já prevendo a reação da minha tia.

– Oh, meu Deus! – ela exclamou, colocando as mãos em frente a boca. – Ficou tão perfeito em você!

Sorri, e subitamente me lembrei da Jess.

– Cadê a minha gata? – perguntei, pois não a vi desde que cheguei. Comecei a ficar aflita.

As mulheres da minha família se entreolharam, preocupadas.

– O que aconteceu com ela? – perguntei novamente, assumindo um tom exigente.

– Ela não está muito bem. – tia Alice se manifestou a falar, pois o resto parecia estar bem abalado, provavelmente com a minha futura reação.

– O que quer dizer? – falei, com os olhos encharcados.

– Ela está bem fraquinha. – tia Rose disse, parecendo lamentar.

– Não come direito. – mamãe completou.

– A levamos num veterinário, e ele disse que não há muita coisa que possamos fazer. – Mayra disse, cuidadosa nas palavras.

– Ela vai morrer? – minha voz saiu num sussurro involuntário.

– Não pense nisso, querida. – vovó passou o braço ao meu redor, me confortando um pouco. – Ela teve uma vida feliz ao seu lado. Você a salvou. E isso já basta para ela.

Funguei, tentando assimilar isto. Talvez ela estivesse certa. Porém... o que minha gata tinha?

Desde quando a vi, criamos uma ligação muito forte. E saber que ela está assim... me deixa muito para baixo.

– Obrigada. – falei pelo vestido, não sabendo mais o que falar. Voltei para tomar um banho. Já eram uma e pouco.

Depois do banho, fui para o meu quarto, e minha gata estava fraca, parecendo desnutrida. Eu tinha que levá-la ao veterinário depois.

– Ei, Jess. – sussurrei, sentindo as lágrimas embaçando meus olhos enquanto eu afagava seu pelo macio. – Eu prometo que você vai ficar bem. Você vai melhorar.

Ela ronronou baixinho, e fraco, e se aconchegou em meus braços.

Houve duas batidas de leve na porta.

– Entre. – falei baixinho, sem confiar em minha voz. E com razão. Ela saiu rouca pelo nó da garganta.

A porta se abriu, e Derek colocou a cabeça dentro do quarto.

– O que houve? – ele perguntou, preocupado. Entrou, fechou a porta e se sentou ao meu lado.

– Você acha que ela vai sobreviver? – perguntei num sussurro, sem conseguir elevar minha voz.

– Mesmo se for a hora dela, ela vai partir em paz. – ele falou, colocando o braço ao redor do meu ombro e me puxando para deitar no seu. – Você foi muito humilde a tirando da rua, e evitando que ela pegasse uma doença que poderia levá-la para a morte naquele lugar horroroso que é o mundo a fora. – ele falou perto do meu ouvido, me confortando. – Você a salvou. Tenha sempre isso em mente.

Fechei os olhos, balançando a cabeça. As lágrimas transbordaram. Eu não me importei. Deixei que suas palavras me passassem a verdade.

– Sabe o que é irônico? – perguntei depois de um momento em silêncio.

– O que? – ele perguntou, curioso.

– Eu sempre preferi cachorro ao invés de gato. – confessei, e ele riu.

– Carl, você é capaz de preferir até um jacaré. – soltei um riso. – Você gosta muito de cachorro, mas o tamanho da sua bondade te deixa gostar até do animal mais feio do mundo.

Eu ri, sabendo que ele tinha razão. Uma vez, eu já pedi para meu pai me comprar um papagaio que estava com uma doença – não me lembro o nome – que o fez perder suas penas.

– Você também é assim. – apontei. – Você é o cara que faria um funeral por causa de uma formiga.

– Hey. – ele protestou. – Eu só fiz uma vez. Me senti muito mal por ter matado aquela pobre criatura.

Ri novamente, e me aconcheguei nos braços do meu melhor amigo com a minha gata em meus braços.

* * *

Já eram nove horas e ponto. Todos devidamente arrumamos. Bem, digamos que nenhuma, eu quero dizer nenhuma das mulheres ou garotas conseguiu escapar da íra da minha tia maluca.

Todas as garotas ficaram tão lindas. Demorou, porém finalizamos o serviço. A gente ajudou uma a outra.

– Você está linda. – Seth me falou assim que entrei na cozinha. Sorri e fomos nos sentar. Meus tios fizeram o favor de alugarem uma mesa super chique com todos que estavam aqui, e deu até para os vampiros se sentarem. Eu me sentei ao lado da minha irmã e do meu pai. Minha mãe ao lado do papai. Jacob do lado da Nessie. Seth ficou com a cadeira vaga do lado oposto da mesa onde eu estava, ficando na minha frente. Collin e Brady aos seus lados. Harry e Sarah já tinham idade o suficiente para ficarem num cadeirão. Duas gracinhas!

Enfim, estávamos todos reunidos. Felizes e com espírito de Natal. A gigantesca mesa, que – surpreendentemente – cabia todos, estava repleta de deliciosas receitas culinárias, feitas especialmente pela vovó, com a ajuda da minha mãe, das minhas tias, de Sue e Emily.

– Está muito bom. – Sam comentou enquanto terminava de engolir um pedaço de Chester.

– Obrigada, Sam. – vovó agradeceu, com um sorriso simpático no rosto.

– A parte menos chata de ter ficado no chalé por todos esses meses sem poder sair, foi que quase todos os dias eu fazia... como posso dizer? – parei, a procura de uma palavra correta. – Uma sessão de... prova de roupas!

Todos riram com as minhas palavras. Com tantas roupas que mamãe me comprou, foi uma forma de passar o tempo sem me lembrar da dor de ficar longe de quem eu amo.

– Eu jogava tantos jogos, assistia a tantos programas, apesar disso em nenhum segundo eu deixei de me lembrar de todos você. – falei sincera. – Cada um de vocês é uma parte da minha vida, e fizeram falta.

Você fez falta, querida. – Sue corrigiu.

– Obrigada. – falei, sem mais saber o que dizer.

Quando deu onze e cinquenta e oito, nós saímos. E fizemos contagem regressiva de dez segundos para a meia noite.

– Dez. nove. Oito. Sete. Seis. Cinco. Quatro. Três. Dois. Um! Ehhhhhhhh!

Todos foram beijados, menos Collin e Brady, e eu achei muito engraçado isso.

Lágrimas desceram pelo meu rosto quando minha felicidade não coube no meu peito.

Esse Natal foi perfeito.

* * *

– Jacob, você é muito sem graça. – joguei na sua cara quando ele acabou de contar uma coisa idiota.

Estávamos indo, nós quatro – Renesmee, Seth, Jacob e eu –, a nossa casa. A minha casa.

– Ahh, diz aí. Foi engraçado. – ele falou, ainda rindo como um idiota.

– Não, não foi. – discordei, o olhando. – E por isso que eu não ri.

– Carl, você não tem senso de humor. – Nessie falou, defendendo o Jacob.

– Não, eu não tenho o senso de humor Jacob. – falei, fazendo Seth rir.

Rimos e continuamos o trajeto até minha linda casa.

– Dessa você vai rir. – Jacob afirmou e começou: - Um garoto entrou no banheiro no último dia do ano, as onze e cinquenta e nove. Quando já era primeiro de janeiro, exatamente meia noite, ele gritou: Mãe! Eu estou no banheiro desde o ano passado.

Eu não contive quando comecei a gargalhar. Essa sim foi boa.

– Olha aí. – ele apontou. – Você ri das minhas piadas.

– Não vamos discutir. – falei, pois já estávamos em frente a porta. Destranquei a porta e girei a maçaneta, e a porta de abriu.

O que vimos lá nos chocou totalmente.

– Meu. Deus. – Renesmee exclamou. Realmente, o que estava a nossa frente, não dava para acreditar!

Estava tudo destruído! Meu sofá todo rasgado. A mesinha de centro despedaçada do canto da sala, e acho que quem fizera isso, a jogou contra a parede. Minha enorme e linda televisão de Plasma jogada no chão, com o visor rachado, e em algumas partes, quebrado. Meu som moderno e que eu tanto adorava, agora cheio de amassos, e marcas de soco. E meu notebook lilás com flores decorativas nele, e escrito meu nome, agora estava partido no meio, com marcas que denunciavam ter caído no chão várias e várias vezes. Meu ventilador todo esbagaçado. Minha instante de DVD’s não tinha mais DVD’s, agora estavam todos espalhados pelo chão. Meu telefone sem fio destroçado.

– Quem fez isso? – sussurrei comigo mesma, em choque, indo até uma foto minha com o Seth caída no chão. Ela estava quebrada. Isso me deixou brava. Portanto tratei de focar em outra coisa. Podia pegar qualquer cópia e mandar revelar novamente, e comprar outro quadro mais bonito. O que me apavorou foi que havia arranhões no meu rosto, e estava rachado apenas onde meu rosto estava. Só uma pessoa faria isso. – Não pode ser. – murmurei, ainda estática.

– Tifanny. – Jacob rosnou. – Como aquela vadia descobriu?

– Não faço ideia.

Seth me puxou para os seus braços. Eu sei que ele queria dizer que me avisou e tal, só que no estado que eu estava, só iria me fazer piorar.

Imediatamente, Renesmee pegou seu celular e discou algum número.

– Pai. – falou assim que ele atendeu.

– Nessie, o que foi? – ele perguntou, pois sua voz não estava lá muito agradável.

– Ela descobriu. – ela respondeu. – Tifanny sabe que Carlie está viva.

– O QUE? – ele gritou.

– Provavelmente, assim que ela descobriu, veio até a casa da Carl e destruiu tudo. – ela continuou.

Eu percebi um papel amassado, estranhamente jogado em qualquer canto da sala.

– E acho que deixou um... hmm... um bilhete. – ela deu ênfase.

O peguei e o abri.

Sua vadia idiota, achou que me enganaria por quanto tempo? Graças ao Henry, eu sei que você está viva. Bem, como ele é estupidamente apaixonado por você, o peguei num momento, hmm, íntimo, falando que te ama, consigo mesmo. Você acredita que, mesmo sabendo que o lobinho teve aquele troço por você, ele te ama? Você tem sorte, pois ele ia te matar ao meu pedido.

Pois bem, o pequeno estrago foi apenas um alerta para você. Nos vemos em breve.

Engoli em seco, com a óbvia ameaça no final.

Sobressaltei-me quando a porta foi aberta brutalmente. Meu pai, meu avô, e todos os meus tios, e Derek entraram.

– Cadê minha mãe? – perguntei, e a partir daí não consegui mais segurar o choro.

– Ela está no hospital. – ele respondeu. – Pediram para ela cuidar de um paciente e eu vim mais cedo para casa.

De repente, ele me tinha em seus braços acolhedores.

* * *

– Carlie! – minha mãe falou assim que me viu quando passou pela porta da frente. – Rose me mandou uma mensagem de texto e eu vim correndo... – as palavras saiam tão rápidas que quase nem consegui assimilá-las. Sua frase foi cortada quando ela viu o estado da minha casa... – O que houve aqui?

Eu sabia que havia sido uma pergunta que ela não queria resposta.

– Ela deixou um bilhete. – falei, deitada no peito do meu pai.

– Um bilhete? – ela repetiu, e Seth lhe ofereceu o papel, que agora me dava medo.

Ela leu em apenas três segundos e meio.

– Desgraçada! – ela grunhiu, muito furiosa. O papel tornou a ser apenas um pedaço de papel amassado, em suas mãos.

Eu não estava mais conseguindo olhar para a minha própria casa naquele estado, e Seth quase me levou para casa dos meus pais em seu colo, e insisti que estava bem.

– O que faremos? – perguntei, no exato momento em que tio Emmett e meu pai entraram em casa. Já fazia meia hora que eles haviam ido tentar ir atrás da Tifanny. Tio Jasper apenas não foi porque eu precisei dele para me acalmar.

– Seu rastro parou logo no fim do penhasco da praia. – meu pai falou. A praia de que ele estava falando era uns trinta quilômetros daqui. – Ela entrou na água, então não teve como a seguirmos.

– Bem que eu queria ter dado uns tabefes naquela loira oxigenada. – meu tio comentou, seu divertimento nunca deixou sua voz. – Sem ofensas, Rose.

Ela assentiu.

Meus pais me fizeram ir para Boston. E eu fui.

Mais tarde, Seth e eu fomos dormir. Todos foram para a sua casa, e “dormir” também. Implorei para Nessie dormir no seu quarto, que ficava ao lado do meu, e ela aceitou para me deixar tranquila.

Seth e eu nos “distraimos”. Tenho que admitir, foi uma ótima distração. Minha mãe tinha o escudo no quarto o tempo todo, para assim, termos provacidade.

Era duas e alguma coisa da manhã, e Seth dormia tranquilamente ao meu lado. Nem acreditei, depois de tudo o que passamos. Ele só dormiu quando eu peguei no sono, ou melhor, fingi que dormi para não atrapalhar sua noite.

Me levantei, sem um pingo de cansaço. Eu precisava tomar uma água ou algo. Nem me importei de estar apenas com a minha camisola de Paris, escrita Bonjour! Quem se importa? Eu não.

– Argh, é uma merda mesmo. – resmunguei, cansada dessa perseguição dessa vampira louca.

Quando cheguei a cozinha, minha sede tinha passado. Fiquei com raiva de mim mesma.

Acho que eu ia dar uma volta por aí. Peguei minha chave do portão do condomínio e saí de casa. Estava um vento gostoso, que me deixava arrepiada de tanto prazer.

Não tinha ninguém acordado. Claro, quem ficaria acordado as duas da manhã? Ah, a Katherina. É uma menina do mesmo condomínio que o meu. Ela sempre ficava acordada até tarde assistindo as séries da Warner Bross, ou fingindo ser uma cantora, pulando pela sala. Eu já a peguei no flagra, apesar de que ela não me viu.

Enfim, se eu fosse uma humana, precisaria de uma lanterna para andar da escuridão que estava do lado de fora das casas daqui. Como eu tinha visão noturna, não necessitava de luz alguma.

Bem, em relação as câmeras de segurança... sim, elas iriam me pegar, pois são noturnas também. Não tão boas a ponto de compará-las aos nossos olhos noturnos, e sim daria para ver em preto e branco. Eu teria de dizer que sou sonambula ou que eu tinha brigado com o meu namorado por algo bobo e resolvi dar uma volta para espairecer. Sim, seria uma boa desculpa. Não tão boa quanto a primeira.

Abri o portão e o tranquei de volta quando saí. As ruas estavam desertas, exceto um casal namorando perto de um ponto de táxi. Acho que eles nem me notaram. Tanto faz. Continuei andando por um tempo, até chegar a entrada da floresta perto do parque. Caramba, agora estou arrependida de ter vindo até aqui. Se Seth acordar e não me ver em casa, ele vai ficar doido de preocupação.

Bem, eu poderia ter sido raptada pela Tifanny sem eles verem. Isso seria provável, pois tenho certeza de que ela ameaçaria a vida do meu amor, do meu filho ou da minha irmã, até do Jacob, que são mais vulneráveis por não serem vampiros, e eu teria isso, sem dúvidas. Prefiro morrer no lugar de quem eu amo do que alguém que eu amo morrer para me proteger. De qualquer jeito, se ela machucasse alguém da minha família, seria em vão, pois quem ela quereria, seria eu. Então para que alguém se colocar na frente da bala por mim, se sou eu quem ela sempre vai querer?

Boa metáfora! Aquela aula de português sobre metáforas fez tão bem para mim. Foi algo bem importante. Bem, eu já sabia como montar metáforas, sobretudo serviu para tornar a aula legal.

Enfim, é a mim que aquela vampira idiota quer. E não minha irmã, meu filho ou Seth. Então, se ela fosse me pegar, que fosse agora!

– Carlie, que surpresa!

Virei-me, assustada com a voz súbita.

– Eu conheço você... – parei, tentando buscar em minha mente de onde era que eu o conhecia.

Ele respirou fundo, parecendo com tédio ao ter que me lembrar. Eu fiquei com medo de estar com um suposto estranho na floresta. Ainda bem que, como tinha chovido agora pouco, o chão estava molhado, e eu havia feito uma trilha com as minhas pegadas.

– Sou Henry, o garoto da escola, que você ficou apavorada quando se lembrou de algo. – ele falou. – Você falou: - Seth, me tira daqui, por favor. Ou algo assim.

Arfei, quando me lembrei.

– Você me sequestrou a mando dos Volturi. – apontei, ofegante de medo.

– Relaxa, já saí da deles há muito tempo. – ele falou, fazendo pouco caso disso. – Eles são tão... – ele parou, como se não tivesse a palavra adequada a eles. Loucos? Psicopatas? Sedentos por poder?

– Eu sei. – concordei, sem que ele precisasse continuar.

– Então... – ele foi falando, e despreocupadamente se aproximando de mim. Não gostei daquilo. – O que faz tão longe de casa a essas horas?

– Sem sono. – falei, dando passos para trás tentando evitar alguma aproximação do estranho comigo. Eu fiquei apavorada quando vi que seus olhos me olhavam... fascinados. Apaixonados. Como Tifanny escreveu na carta: que ele é estupidamente apaixonado por mim.

O desespero me tomou quando senti minhas costas em um abeto.

– Esperei tanto por esse momento. – ele sussurrou, com a mão no meu rosto, seu polegar acariciava meu rosto como se eu fosse uma pétala de rosa delicadíssima. Engoli em seco. O que ele cogitava estar fazendo, assediando uma mulher casada?

– O que pensa que está fazendo? – perguntei, o fazendo parar a uma distância razoável do meu rosto para me dar tempo de tentar escapar. Eu não via como. Meus músculos tensos estavam retesados a ponto de eu não conseguir mexe-los para sair da ira desse garoto.

– Tornando meu sonho realidade. – ele falou, e fiquei apavorada quando seu nariz faltava apenas um ou dois milímetros para se tocarem.

– Sonho? – zombei, tentando fazer algo para ele desistir disso, enquanto eu estava paralisada, sem conseguir sair.

– Eu te amo tanto. – ele murmurou baixinho. Quando trouxe seu rosto mais uma vez para o meu, consegui sair da armadilha, quase por fazê-lo beijar a árvore. Tenho certeza de que, se tivesse ficado, ele teria me beijado.

– Ficou maluco? – perguntei, não acreditando no quase ele foi capaz de fazer. – Sou casada, sabia? – falei indignada, mostrando minha aliança de compromisso.

– Eu sei, eu sei. – ele falou, de repente furioso. – você e o pulguento sofreram imprinting um pelo outro e blábláblá. – eu fiquei com raiva do modo que ele se referiu ao Seth. – Mas será que não dava para ficar com outro alguém? Alguém que não te prendesse, como ele está fazendo?

– Que?! Ele não está me prendendo!

– Sim, está sim. – ele cuspiu. – Não percebe que esse tal de imprinting é uma forma desses lobisomens ou sei lá o que, terem alguém que fique preso para sempre com eles? E eles contam isso apenas para que vocês se sintam obrigadas a ficarem com eles!

– Não é verdade! – rosnei, me lembrando do quão meu pai ficou furioso com o Seth por deixar escapar sobre o imprinting, e como Seth não queria me contar, que até esperou meu pai chegar, com esperanças de que eu esquecesse sobre isso. – Ele nunca quis que eu soubesse por causa disso! Por que ele não queria que eu me sentisse obrigada a ficar com ele!

– Era comigo que você devia ficar. – ele veio até mim em passos rápidos e me agarrou pela minha cintura. Minhas mãos roçaram em soco em seu peito, prontas para afastá-lo se ele tentasse algo comigo. Seus olhos estavam suplicantes sobre os meus. – Eu posso te dar mais do que ele...

– Do que você está falando? – rosnei, tentando me livrar do seu aperto. E o filho da mãe se mantinha firme. Ahh, isso não é um bom sinal. Eu estava apenas de camisola. E numa floresta com um... quase estranho.

– Eu sou apaixonado por você desde o primeiro dia em que te vi. – ele confessou, e meu queixo caiu. Ele achava que se declarando para mim, iria mudar meus sentimentos pelo Seth? Coitado!

– Está plagiando o imprinting, é? – caçoei dele. – Pois fique sabendo que é bem mais diferente do que você imagin...

– Não é só esse estúpido negócio de lobo que faz apaixonar. – ele me cortou, parecendo prestes a chorar de raiva ou pelo seu amor não correspondido. – Todos temos sentimentos. Eu tenho sentimentos. – ele sussurrou, escorregando sua mão quente e carinhosa pelo meu rosto. Seus olhos acompanharam todo o trajeto do meu cabelo, e pararam em meus lábios. – E o que sinto por você é tão grande que menti para Tifanny dizendo que...

– O que? – rosnei, tirando com força suas mãos para longe de mim. – Você está com ela, seu idiota?!

Ele falando todas essas coisas de amor, e está com aquela louca? Ele só deve ter vindo para me matar a mando dela. Droga!

– Você não me deixou terminar. – ele falou, sem se preocupar com o meu ataque de fúria.

Respirei fundo e estremecido, tentando levar minha raiva para longe de mim. Deu certo. Só um pouco.

Ele esperou pacientemente enquanto eu me estabilizava novamente.

– Então... – ele esticou a palavra, ainda atento para ver se eu realmente estava mais calma – ela acha que eu vim matar o cachorro. Bom, aproveitando que você está aqui, eu... eu quero te propor algo interessante.

O brilho em seus olhos ao falar disso me deu medo. O que ele tinha em mente?

– Vamos sumir. – ele soltou de uma vez. – Ir embora, apenas nós dois. Deixar o resto para trás.

Joguei a cabeça para trás, rindo dele. Meu Deus! Se for um sonho, eu queria acordar! Socorro!

– Fala sério! – falei ainda rindo, tentando me descontrair. – Eu? Fugir com você? Se toca!

Eu fiquei com medo quando vi seus olhos queimarem de ódio quando falei aquilo. E então desejei nunca ter dito tal coisa.

– Por que está zombando de mim? – ele perguntou, parecendo verdadeiramente machucado por dentro. – Eu estou tentando salvar a sua vida! E ainda te dar uma vida feliz e tranquila ao meu lado...!

– Nem pensar. – o cortei, tentando tirar isso de sua cabeça. ­– Sou casada, tenho uma irmã, um marido, um filho para cuidar. Não os abandonaria por nada nesse mundo.

Me virei para sair da floresta, mascarando meu medo em relaxamento.

E de repente, ele segurou meu braço com força, me fazendo parar e me virar para olhá-lo. Fiquei incrédula por tal ato.

– Escute o que vou dizer. – ele falou, num tom ameaçador. – Ou você fica comigo de uma vez por todas, ou vou dizer a Tifanny que você está viva de verdade!

Isso me deixou confusa. Muito confusa. Ela já não descobrira? E a destruição da minha casa?

– E ela não já sabe...?

Sua risada sarcástica me interrompeu, me deixando incomodada.

– Eu a convenci de que você está morta mesmo. – ele continuou. – Falei que a híbrida que ela ouviu falar apenas se chamava Carlie por pedido do Seth, que queria lembrar-se da mulher que ele perdeu.

Minha boca se abriu, absorvendo o que ele disse.

– Sério? – perguntei, achando que era apenas um truque para eu ficar com ele.

– Por que você acha que ela não veio atrás de você ainda? Por que ela está esperando o momento certo? Claro que não! Eu a convenci de que você não está viva, mas posso dizer o contrário agora mesmo.

Fiquei apavorada com a sua ameaça. Eu tentei me desvencilhar de seu aperto para correr para casa e contar aos meus pais. Se ele não estivesse usando muita força! Não sei se meu poder alcançaria tão longe para chegar na mente de algum deles.

– Posso ligar para ela agora mesmo. – ele falou, pegando um telefone celular de seu bolso e o abrindo. – Fico aqui, te segurando, até ela chegar e arrancar a sua cabeça.

– Não me importo. – menti, quero dizer, meio que menti. – Se ela deixar minha família em paz, não me importo com o que ela fará comigo!

– Posso dizer isso a ela, e ela acabará com cada um da sua família. – ele falou, fingindo estar pensativo. – Um por um. Imagine. A morte dos Cullen foi causada pela filha deles. Seria interessante...

– Cala essa boca. – grunhi, ainda me debatendo para me livrar dele. Ele sorriu com a minha falha tentativa, e rapidamente, passou o braço que ele me segurava, em torno da minha cintura, colando nossos corpos. Droga, eu queria sair de perto dele.

Como se lesse meus pensamentos, colocou o outro e assim eu estava presa. Totalmente vulnerável. Meus braços presos ao lado do meu corpo, com os seus braços me imobilizando. Nenhuma das minhas pernas subiria para lhe dar um chute na virilha, pois estava contra as suas.

E então ele me beijou. Eca.

Eu franzi os lábios quando sua língua pediu... implorou por uma passagem.

Me larga, imbecil! Falei, já que minha boca estava ocupada. Se eu abrisse a boca para falar, ele aproveitaria e enfiaria sua língua nojenta na minha boca.

Ele parou o “beijo” com um estalo, e fascinado com o meu poder.

– Você me fascina. – ele sussurrou, e me beijou novamente. Droga!

Se você não me soltar, você vai se arrepender!

Estremeci de nervosismo quando ele desviou sua boca para murmurar em meu ouvido.

– Uma gata selvagem vulnerável... isso me deixa excitado.

Fechei os olhos, reprimindo a ânsia de vômito. Quando ele ia parar com isso, Céus!

– É agora ou nunca. – ele continuou a falar, agora era uma pergunta séria. – Fica comigo ou ligo para Tifanny e conto toda a verdade?


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