A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 61
2x19 Sarah e Harry (E)


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores fantasmas e não-fantasmas!
Espero que gostem do capítulo
Beijocas



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PDV Carlie.

O tempo passava rápido e já estava quase na hora de dar a luz. No máximo três dias a mais de gestação.

—OK. – meu avô falou quando acabou o último exame. Ness já tinha acabado e estava sentada numa cadeira ao lado da maca onde eu estava deitada. – Mais alguns dias e nossa família terá mais duas criaturinhas.

Isso fez Seth, Jake, Nessie e eu sorrirmos imensamente.

—Pena que não dá para ver o sexo deles. – suspirei.

—Bem, isso quer dizer que os bebês são bem protegidos. – ele disse numa maneira de nos confortar.

—Mas seria bom saber se é menina ou menino. – Ness disse, dando-me a razão.

—Nunca me preocupei com isso quando foi com vocês. – mamãe disse. – Eu tinha nome para menino e para menina. Só não esperava que fossem duas. – soltou um riso.

—Sempre tem a possibilidade de virem gêmeos. – vovô ponderou.

Arregalei os olhos.

—Não se preocupem com isso, queridas. – meu pai falou e veio rapidamente ao meu lado, e segurou minhas mãos para que eu me levantasse da maca. Eu fiquei talvez uns trinta minutos deitada, meu corpo desacostumou em se mexer, então se não fosse pelas mãos de meu pai e de Seth – que também estava ao meu lado -, eu teria caído. – Oops.

Eu ri.

—Estou com sono. – deixei soltar sem querer, fazendo todos rirem.

—Eu não devia ter deixado vocês dormirem depois da escola. – mamãe disse como se tivesse me avisado.

—Eu não estou com sono. – Ness reclamou do plural.

—Muito tarde para avisar. – falei durante um grande bocejo.

—Certo. – meu pai falou respondendo a algum pensamento ausente aos nossos ouvidos. – Bella e eu ficaremos em casa, vinte e quatro horas por dia de olho em vocês duas.

—Para que? – perguntamos juntas, perfeitamente sincronizadas.

—Como para que? – disse ele, e eu sabia que a pergunta havia sido desnecessária. – Vocês estão prestes a terem bebês e precisam ser supervisionadas. Não sabem quando chegará a hora.

—Está bem. – Ness assentiu. Concordei em silêncio.

—OK, mocinhas. Podem ir para casa. – vovô disse. – Preciso atender outros pacientes. Bella, Edward, podem começar a monitorá-las a partir de amanhã. Seth e Jake cuidarão delas. Enquanto isso, o trabalho os chama. – falou se referindo aos meus pais.

Despedimo-nos, e Seth e Jake nos levaram para casa.

—Acho que eu vou para o meu quarto. – falei quando entramos pela porta da frente em nossa casa. – Meu notebook está lá.

—Eu vou com você. – Seth se apressou a dizer.

—Seth, meu amor. – comecei. – Meu avô disse que apenas a partir amanhã vamos precisar ser supervisionadas. Enquanto isso, pode jogar, assistir, tirar um cochilo. Aproveite.

—Não estou indo com você por obrigação, também quero ficar ao seu lado. – contestou parecendo magoado.

—Como quiser. – peguei sua mão. – Vamos lá.

Ele sorriu.

—Carlie, Carlie. – Ness me chamou antes de nós dois chegarmos à escada.

—Sim? – perguntei dando-lhe atenção.

—Eu quero cantar uma música.

—Sem querer ser indelicada, mas o que eu tenho haver com isso?

—Eu quero que você ouça.

Assenti.

—Perfeito. – ela se levantou, Jake pronto para pegá-la em algum deslize dela. – Vamos para o estúdio.

O estúdio era um dos nossos quartos de entretenimento. Alguns instrumentos ao nosso dispor e equipamentos de última geração. Claro que tivemos que fazer algumas aulas para aprendermos a mexer naqueles troços. Depois nos divertíamos com o resultado. Todos sempre ficaram encantados com a minha voz e da Ness.

 -Claro, claro. – falei e eles riram de mim.

A frase tão típica de Jacob já era um costume meu e da Ness.

Nos dirigimos para a sala de música.

—OK, todos se posicionando em seus lugares. – ela falou autoritária.

Ela foi para a sala, e arrumou a gravação para começar, depois foi para a frente do microfone. Foi legal como ela tinha feito sua própria segunda voz.

Avril Lavigne – Hot

—UUHHHHHHH! – Seth e eu vibramos quando a música chegou ao fim. Agora era a minha vez de zoar com eles.

—Caramba, Ness. – falei gargalhando.

—O que? – ela perguntou se fingindo de desentendida.

—Se não estivessem prestes a dar à luz, eu diria que o fogo iria reinar na casa dos dois. – Seth caçoou.

Nós dois explodimos de dar risada.

—Bom, pessoal. Já que Ness cantou uma música, eu também quero cantar. – falei entre arfadas. Respirei fundo para me recuperar, e obtive sucesso.

Avril Lavigne – I’m With You.

Quando acabei, olhei casualmente para os dois rostos impressionados, mas o que me chamou a atenção foi o emocionado da Ness. Saí do estúdio e fui até ela.

—Nessie, por que está chorando? – perguntei sem entender. Eu pensei que fossem os hormônios, e isso deixou a mim tranquila.

Ela fungou e limpou o nariz com as costas da mão.

—Essa música é linda. – falou vertendo lágrimas.

—Totalmente linda.

Saltei sobre a cadeira quando meus ouvidos captaram o som da voz da Rose por perto. Virei-me para a porta e vi toda a minha família dentro da sala de música. Todos os nove vampiros de pé, perfeitamente parados como estátuas com sorrisos nos lábios. Os quatro humanos – Mendy, Embry e as crianças – estavam ali, o casal sobre seus pés, encostados a parede, abraçados. Derek estava confinado com meus tios até meus pais estarem em casa.

—Caramba! – reclamei de cara fechada, literalmente envergonhada – Será que não podiam avisar que estavam aqui? Nem um sinal? Talvez um “oi” ou um simples pigarro faria diferença.

Eles riram do meu tom indignado. Já eu não achei graça nenhuma.

—Não tem do que se constranger, querida. – Vovó falou com seu sorriso maternal colado no rosto. Arqueei a sobrancelha. – Sua voz é de arrasar. Ou melhor; a das duas.

—Obrigada. – Ness agradeceu, lisonjeada com o elogio.

—Grande ajuda a sua, não?! – rosnei para a minha irmã traiçoeira.

—Do que está falando? Sua voz é linda e há de ser ouvida. – falou.

Não consegui segurar o sorriso que veio após suas palavras.

—Obrigada. – agradeci a todos.

—Canta outra? – Alice pediu.

—Agora? – perguntei desanimada.

—E por que não? – papai se antecipou.

—Estou morta de cansada. Sério. Essa gravidez está acabando comigo.

—Então toquem piano, vocês duas. – minha mãe, que resolveu falar pela primeira vez, deu a ideia. – Faz um tempo desde que vocês tocaram. Toquem minha canção de ninar.

—Excelente. – Renesmee pronunciou em voz alta.

Sentamo-nos no largo banco de madeira de lavagem clara e ordenamos nossos dedos a tocarem a cantiga de ninar da nossa mãe. Às vezes eu me recordava de como foi bom ver pessoalmente a minha avó materna. Sempre que eu me lembrava de seu rosto, e como eu me parecia bastante com ela – não como eu me parecia com os meus pais, mas era alguma coisa – isso me dava vontade de chorar de alegria. Mas quando vinha a minha cabeça o pequeno lembrete de que ela morrerá um dia, me dava vontade de chorar também, só que de tristeza. É uma tremenda de uma injustiça eu poder viver séculos e séculos saudavelmente, sem nunca ter uma ruga ou pé de galinha sequer, e minha avó humana não viver provavelmente mais de um, sem nem ao menos saber sobre nós. Sobre suas netas. Sobre seus bisnetos. Sobre seu genro. Muito menos sobre sua filha.

Quando a música acabou, me dei conta de que estava chorando.

—O que houve? – mamãe perguntou. – Você nunca chorou com essa música. – complementou confusa.

—Não, não foi a música... eu... – lutei para encontrar as palavras certas, ou alguma camuflagem para elas – só estava pensando na vida. Eu prefiro ficar um pouco sozinha. Desculpe. – me levantei e saí dali.

Entrei no meu quarto e andei diretamente para a varanda. Sentei-me no balanço de madeira que meus tios fizeram para mim.

—Droga. – xinguei baixinho, frustrada por eu ter chorado na frente deles.

—Hey, Carl.

—Ahh! – gritei de susto e me sobressaltei. – Derek, você ficou louco?

—Eu não fiz porque eu quis. – ele se defendeu, e sentou ao meu lado. – Seu cachorro é chato pra caramba, hein. Ele ficou todo incomodado quando eu vim falar com você.

—Seth é muito protetor, a maioria das vezes é desnecessário. Mas sabe de uma coisa?

—Hmm?

—Eu gosto do jeito que ele cuida de mim. – cochichei como se ninguém além dele fosse ouvir.

Ele sorriu torto, e pouco, afagando minha bochecha.

—Ele te faz feliz, né?

Assenti, confirmando sua pergunta.

—Se você está feliz com ele, é isso que importa.

—Obrigada. – agradeci e me estiquei para abraça-lo. Seus braços estavam quase o dobro de antes da transformação, e mesmo assim eu sentia como se fosse o velho Derek.

—Carlie? – Seth apareceu na varanda, e ficou nervoso comigo tão perto de um recém criado. – Vamos dar uma volta?

—Qual é? – Derek falou sem se deixar enganar. Ele parecia irritado. – Vai querer disfarçar que está tentando protege-la de mim? – se levantou para encarar o lobisomem irritado.

—E se eu tiver? O que você tem a ver com isso?

—Hey! – gritei me posicionando entre os dois, as mãos em seus corpos para os manter afastados um do outro. – Parem já com isso!

—Então diga para o seu cãozinho de guarda para cuidar da vida dele. – rosnou Derek.

—O que você acha que estou fazendo? – Seth rosnou de volta.

—Eu disse parem. – voltei a falar com o meu tom autoritário.

—Eu não sei como você aguenta tanta posse da parte dele. – falou a fim de provocar meu marido.

—Eu não sou possessivo. – Seth discordou.

—Último aviso. – falei simplesmente.

—O que? – meu melhor amigo perguntou indignado. – Não posso mais conversar com uma das minhas melhores amigas?!

—Não confio em você. – Seth falou apenas.

—Edward confia, isso para mim basta. Por que você não confia?

—Não sou o único.

Eu sabia que ele falava de Jake.

—Cansei. – falei de uma vez e saí dali, deixando os dois para trás. Não estava nem aí se eles se machucassem, tenho certeza de que não se matariam. Eles não teriam coragem de me magoar a esse ponto. Meu pai também não deixaria chegar a esse ponto.

Pensei em ir até a casa de um dos meus tios ou dos meus avós, mas todos eles estavam em minha casa.

—Carlie, espere!

A voz de Seth me fez andar mais rápido para o lado de fora da casa.

—Carlie, me espere, por favor...!

Sua voz sumiu quando ele conseguiu me alcançar e segurou meu braço.

—Não fica brava comigo, por favor. – ele pediu.

—Eu devia fingir que estou com raiva de vocês dois, mas não vou. – falei. – Eu só saí porque não queria ver dois dos homens da minha vida brigando por minha causa.

—Ah, Carl. – ele me abraçou. – Que tal se nós formos espairecer um pouco na praça?

—Eu não preciso espairecer. Se quiser, vá sozinho. Eu não me importo.

—Depois diz que não está brava. – ele observou, mas não se abalou.

—Não é com você. – expliquei desfazendo o abraço para olhar em seus olhos, para ele ver que eu não estava mentindo. – É com a vida.

—Com o que a vida te preocupada tanto? – perguntou.

—Você tem razão. É melhor a gente dar uma volta para conversar.

Ele sorriu torto quando aceitei sua proposta. Segurou minha mão e começamos a andar pela vizinhança.

—E então. – Seth puxou assunto assim que nos sentamos ao banco de madeira.

—Não entendo como a vida pode ser tão... Injusta... Egoísta... Sei lá.

—Qual a sua definição de injustiça e egoísmo?

—Por que a gente pode viver a eternidade e todos os humanos que amamos e conhecemos vão morrer um dia?

—Carlie, a vida tem um jeito de mostrar como ela é injusta. A maioria das vezes é bem cruel. Mas infelizmente não podemos fazer nada.

—Há uma solução para isso.

—Qual?

—Vamos transformar todos em vampiros e viveremos felizes para sempre!

—Que ideia maluca é essa, Carl? – ele riu.

Dei um sorriso.

—Só queria ter todos aqueles que amo ao meu lado para sempre. Mesmo que não fosse ao meu lado, pode ser longe de mim – essa ideia me doía, mas eu faria qualquer coisa para que todos que conheço e amo vivessem eternamente.

—Talvez você esteja sendo egoísta. Só quer que todos vivam, mesmo que não seja perto de você. Imagina Charlie vampiro? Ele tem calafrio só de lembrar o que sua família é.

Fiquei calada. Talvez a egoísta de verdade seja mesmo eu.

—Não gosto de te ver triste desse jeito. – falou carinhosamente.

—Me desculpe, mas é apenas como me sinto.

Ele soltou um sorriso sem humor.

—Logo você vai dar à luz e vamos ter a casa apenas para nós. – ele falou num tom sonhador, agradecidamente mudando de assunto. – Você, eu e um molequinho.

—Veremos se vai ser menino. – duvidei.

—Não vou discutir com você sobre isso. – disse entre uma risada.

Abracei-o pela cintura.

Uma semana depois.

Meu pai achou melhor a gente ficar uns tempos na ilha da mamãe, pois Tifanny voltara a importunar a gente. Ligou-me, me ameaçando, e sua voz obviamente prazerosa por fazer isso. Não fazíamos ideia de onde ela estava e com quem estava.

Eu passei a noite toda tentando fazer o pequeno Harry dormir. Com a ajuda do meu pai e sua habilidade no piano, ele facilitou em seu cochilo. Depois de horas tentando, ele finalmente dormiu as cinco e meia da manhã. Seth disse que ia tirar um cochilo, isso já fazem duas horas.

Finalmente o meu pequeno Harry caiu no sono em meus braços. E meu pai parou com a música quando ouviu sua respiração ficar suave.

Obrigado. Agradeci.

—De nada. – ele respondeu.

Coloquei com cuidado o meu filho em seu berço de ferro que foi soldado, caso ele fosse mais forte que um bebê normal, como foi como Ness e eu.

Olhei para o meu marido dorminhoco. Parecia tranquilo agora. Deitei-me ao seu lado, pronta para cochilar também. O movimento na cama inacreditavelmente o fez acordar. O olhei sem conseguir crer. O berro do nosso filho não o acordou por nada, mas um simples movimento perto dele o acordou?!

Ele me olhou desnorteado. Depois seus olhos voaram para o berço.

—Ele já dormiu? – perguntou com a sua voz rouca de quem acabara de acordar.

—Sim, ele dormiu. – rosnei enfurecida. Já?

—Parece que fez apenas dez minutos. – falou intimidado com o meu tom.

—Mas fazem duas horas desde que você dormiu.

Ele abriu a boca para se desculpar. 

—Esquece. – falei e me levantei. Andei descalça pelo chão que agora parecia gelado.

—Bom dia, querida. – meu pai falou primeiramente.

—Bom dia. Bom dia, gente.

—Bom dia. – responderam.

—Bom dia. – Ness falou. Ela acabara de chegar na sala.

—Talvez vocês precisem caçar. – papai nos recomendou. Eu sabia que ele estava falando comigo e com ela, pois ele nos olhou enquanto falava.

—Vocês ficam rabugentas quando não caçam. – Derek disse.

—O que? – rosnamos ao mesmo tempo, olhando para o nosso pai sentado ao banco do piano junto a mamãe.

—Foi ele quem disse. – ele se defendeu, apontando-lhe o dedo.

—Eu também acho. – mamãe opinou. Nosso olhar voou para ela. – Que vocês precisam caçar. – ela explicou rapidamente.

Íamos apenas nós quatro. Eu fui calçar algum tênis antes de ir.

—Tomara que Harry acorde e Seth fique o resto do dia sem dormir. – desejei no meu tom maléfico. Eles riram.

Divertimo-nos bastante, como sempre. Eu devia mesmo estar precisando me alimentar, pois cacei três leões da montanha e um veado.

O pequeno Harry e a pequena Sarah foram as nossas alegrias. Ness e eu escolhemos os nomes para homenagear o pai de Seth e a mãe de Jacob. Eles ficaram emocionados com o que fizemos.

Voltamos e parece que a minha “maldição” funcionou. Seth estava balançando um bebê chorão em seus braços.

—Você rezou para que isso acontecesse, certo? – me perguntou Seth quando me sentei ao sofá. Eu tinha acabado de chegar em casa.

—Mais ou menos. – confessei. – Pelo menos Jake também está nessa.

De longe se escutava a Sarah chorando. Ela estava no quarto, e Ness já estava lá também.

—Você bem que podia me ajudar. – Seth disse. – Como sua irmã está fazendo.

—Eu preciso descansar um pouco. – neguei. – Aliás, agora é a sua vez. – falei quando me lembrei da noite passada. – Você foi dormir e me deixou sozinha cuidando dele.

—Eu não dormi quase nada! – ele resmungou.

Recuou com o meu olhar.

—Você não dormiu, Seth Clearwater? Eu não preguei os olhos a noite inteira!

—Parem de discutir. – mamãe disse pegando o bebê dos braços do meu marido. – Estão parecendo duas crianças.

—Tecnicamente, eu sou uma criança. – lembrei apontando para mim mesma. – Então eu posso discutir.

—Agora sim você faz questão de dizer que é uma criança. – papai murmurou sentado no sofá. Me puxou para deitar em seu peito e beijou meu cabelo.

—Mas é claro! Raciocine, papai. Se eu fosse esperar para ter a idade de dezoito anos para fazer tudo de uma maior de idade, eu estava ferrada. Eu tenho hormônios, sabia? Eu não poderia esperar a chegar a essa idade, não estou falando fisicamente, mas se fosse para esperar aos dezoito para namorar e coisas assim, seria mais fácil eu virar uma freira!

—Eu sei, eu sei. – concordou comigo. – Mas eu queria acompanhar mais um pouco da sua infância e da sua irmã. Não é fácil ver as duas únicas filhas crescendo rapidamente debaixo do seu nariz.

—Mas em compensação, eu amadureci depressa. – tentei recompensar.

—Nem tanto.

Arfei incrédula quando ele falou isso. Os outros riram da minha reação. A esse ponto, meu filho chorão já estava dormindo nos braços de minha mãe, e a Sarah com tia Rose. Heather com tia Alice. Pois é. Os bebês não se dão muito bem para dormirem com os pais.

—Ah, fala sério. – Seth falou, provavelmente dando razão ao meu pai. – Às vezes você é mais birrenta do que uma criança de dois anos.

Fiz o mesmo som incrédulo de antes, fazendo-os rirem novamente.

De repente senti o corpo do meu pai ficar tenso. Eu fiquei preocupada. A nossa conversa não teria sido, disso eu tenho certeza.

—Edward, o que houve? – mamãe perguntou preocupada.

Ainda segurando o bebê dormindo, o balançando, parecia ansiar para ir de encontro ao meu pai de qualquer jeito. Aliviei para ela. Tomei meu filho dela e comecei a fazer os mesmos movimentos dela.

Ele abriu a boca para falar, mas nada saiu. Seth e eu nos entreolhamos, apreensivos.

—O que houve? – Ness falou entrando na sala com um vinco de preocupação na testa, Jake atrás dela. Em menos de dez segundos, toda a família estava ali.

Der se ofereceu para pegar Harry.

—Papai ficou paralisado do nada. – falei apontando com a cabeça para o sofá, onde ele estava. Minha voz saiu com bastante aflição.

—Edward, diga o que foi! – Jacob exigiu.

—Alice viu... – e sua voz morreu.

—O que ela viu? – perguntamos perfeitamente sincronizados. Mamãe, Ness, Seth, Jake e eu.

—Os Volturi. – ele sussurrou. Apenas a última palavra me fez congelar de pavor. – Estão vindo por nós.

 


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