A Irmã De Renesmee 1ª e 2ª temp- Fanfic em revisão escrita por Karina Lima


Capítulo 50
2x08 A notícia (E)




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—Acho que precisamos conversar.

Suspirei longamente. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu ouviria essa frase.

—Olha, Seth. – ele começou quando me sentei novamente. – Eu sei que ela é a sua imprinting e você não esperava isso de mim, – torci a cara para o que ele disse. – e-eu não sei o que deu em mim naquele momento. Vi uma amiga perdida, e meu cérebro tentou uma forma estúpida de ajudar. Nunca senti nada por ela além de amizade. Eu sei que você a ama, e nunca me passou pela cabeça te trair desse jeito. Você é o meu melhor amigo, e não quero que a gente fique brigado.

—Acho isso meio impossível, já que você tentou beijar a minha garota, minha imprinting. – rosnei, frisando a última palavra.

—Eu sei, e vou passar o resto da minha vida te pedindo desculpas se for preciso!

Eu fiquei calado, não sabendo se o perdoava ou não.

—Eu realmente sinto muito. Se eu pudesse voltar no tempo e apagar isso eu faria.

—Está tudo bem. – cedi.

—Estou mesmo perdoado? – perguntou ele, querendo ter certeza.

—Claro que sim, cara.

A gente deu o nosso toque que éramos costumados a fazer.

—Vamos dar um mergulho agora? – sugeri.

Eu estava ficando mais ansioso para ir com a Carlie. Tudo bem que dificilmente ela seria levada pelas ondas, mas do jeito que ela é descuidada, poderia se distrair. Mas o alívio tomou conta de mim, assim como a surpresa, quando a avistei brincando na água com os dois lobos. Paul a estava segurando pela cintura, como escudo, enquanto Jared jogava água nos dois, que tentavam desviar.

Brady recusou.

—Vou ficar aqui para cuidar das coisas com Emily. Aliás, estou vindo aqui quase todos os dias. Daqui a pouco vou enjoar da praia.

Eu ri. Não quero admitir, mas era bom estar falando com ele novamente.

—Tá legal. Vou ficar um pouco com a Carlie.

Ele revirou os olhos com a minha evidente e desnecessária – talvez – preocupação. Mas não era só preocupação; eu vim para cá curtir com a minha noiva.

Sem perder nenhum segundo, corri em direção a água, onde estava a galera.

Carlie já havia se livrado de Paul e Jared e estava longe da mira dos dois, então assim que cheguei perto dela, peguei-a em meu colo – não foi nada difícil segurá-la contra a correnteza – deixando-a surpresa e fazendo-a soltar gargalhadas gostosas com a minha aparição súbita, e a beijei. Ela sorriu contra os meus lábios e colocou os braços ao redor do pescoço.

—E aí? – perguntou ela, assim que a livrei de meus braços, mas continuou com os seus em meu pescoço, e suas mãos passeando pelo meu cabelo. – Como vocês estão?

—Esses ouvidos não ficaram atentos? – a provoquei.

—Por um momento, apenas. – admitiu sem vergonha. – Esses bobalhões roubaram minha atenção.

—Estamos bem. – garanti-lhe. Fiquei feliz por ver um sorriso satisfeito em seu rosto.

Carl soltou um grito de surpresa ao sentir algo contra suas costas. Eu também fiquei desatento, pois não vi Jake jogar areia nela.

—Você me paga! – gritou ela, se abaixando na água e pegando areia. Eu mergulhei e tentei pegar o máximo que eu consegui. Quando voltei, joguei na Nessie, mas ela conseguiu desviar a tempo. Já Jacob, não. Carlie conseguiu acertar em seu ombro.

Estava um clima maravilhoso entre os amigos. A matilha parecia outra. Principalmente com Paul, Sam e Jared. Sempre foram os que mais odiavam vampiros, e agora consideram Renesmee e Carlie da família. Isso me fazia muito feliz, e também me deixou mais motivado a me divertir.

PDV Carlie.

Eu estava mais do que feliz. Seth e Brady finalmente haviam se acertado. Depois de um longo tempo – longo mesmo – eles, mais precisamente Seth, deixou isso de lado e resolveu perdoá-lo.

Meu noivo também estava feliz por estarmos em La Push. A magia dos Quileutes era sentida por minhas veias, e era inspirador.

Fui surpreendida quando senti Paul atrás de mim, e Jared vir em nossa direção com um sorriso malicioso no rosto. Paul me segurou pela cintura tentando se proteger quando Jared começou a jogar água na gente. Eu também tentava, pois estava mobilizada no lugar por causa dele.

Mas o alvo não era mais a gente, quando Rachel se jogou em seu marido, e consegui me desvencilhar de Paul, que se distraiu e caiu na água. Aproveitei essa oportunidade para sair do alcance deles.

Mais uma vez me surpreendi quando Seth me pegou no colo e me beijou. Quando ele me colocou no chão da areia coberto pela água, perguntei se estava tudo bem, e ele disse que sim. Seu sorriso também o entregava.

Gritei de surpresa quando senti algo denso nas minhas costas. Percebi duas coisas: fora Jacob, e ele jogara areia em mim.

—Você me paga! – gritei furiosa, e ele ria de mim. Abaixei-me na água, pronta para pegar areia, e Seth mergulhou, pegando também. Ele tentou jogar na minha irmã, porém ela desviou. Com sorte, consegui acertar no ombro de Jake.

Estava um clima tão bom. Mas depois comecei a tremer de frio pela mudança repentina, e percebi que o sol nem estava mais tão forte quanto antes.

—Está com frio? – Seth me perguntou. Deve ter percebido minha tremedeira. Meus dentes trincavam, e eu tentava disfarçar.

Assenti sabendo que iria gaguejar se tentasse falar.

—Vamos lá. – disse ele.

Ele me puxou contra seu corpo, abraçando minha cintura, me ajudando desnecessariamente a sair da água. Mas não protestei.

Gosto quando ele cuida assim de mim.

Conforme as ondas iam diminuindo quando a gente saia da água, ele me puxou para seus braços, para me esquentar melhor. E deu certo. A tremedeira parou.

—Melhor? – perguntou ele, percebendo que sua temperatura fez efeito.

—Muito. – aconcheguei-me mais nele.

A gente foi andar um pouco, para ficarmos sozinhos. De repente começou a vir na minha mente, há muito tempo, quando Seth disse que nunca beijara ninguém.

—No que está pensando? – perguntou ele, me tirando dos devaneios.

Sentamo-nos numa rocha, de frente para o mar. Aconcheguei-me em seu peito.

—Por qual motivo você nunca beijou ninguém? – perguntei sem conseguir conter minha curiosidade. – Quero dizer... você nunca beijou ninguém mesmo? Sem ser a Tifanny. – acrescentei.

Senti seus olhos em mim, preocupado se aquilo causaria alguma dor em mim se eu me lembrasse da cena desagradável daquelazinha beijando meu namorado apenas para nos separar (o que deu certo). E eu também sabia que ele não quis a beijar. Eu confiava nele.

—Nem mesmo um selinho?

—Carl, eu não beijei a Tifanny. – ele insistiu.

—Eu sei, eu sei. – falei. – A questão é: esses lábios encontraram outros em algum momento?

Senti seu peito subir e descer por causa de seu suspiro longo.

—Nunca mesmo. – ele me garantiu. – Sério. Está duvidando de mim?

—Não estou duvidando de você, bobo. – falei num tom sério, me desencostando dele e me sentei de frente para ele. – É que parece um pouco estranho...

—O que parece estranho? – perguntou ele, curioso, quando não terminei a frase.

—Você tinha quinze anos quando eu nasci, certo?

Ele assentiu com a cabeça.

—E por que passou todos esses anos sem ficar com nenhuma garota?

A curiosidade era mais que evidente em minha voz.

Agora não doía mais, na verdade fiquei culpada de eu ter sido a causadora disso. Ele é um homem, e como todos os outros, ele tem necessidades de homens.

—Você acompanhou todo o crescimento de Claire e Quil, certo? – perguntou ele, me deixando confusa pelo rumo da conversa. O que eles dois tinham a ver com isso?

Assenti, mais confusa ainda.

—Já viu Quil alguma vez com alguma garota? Mesmo quando vocês eram pequenas?

Neguei com a cabeça. Aonde ele quer chegar?

—Sentimos que devemos nos guardar para nossa imprinting, – ele continuou. – não temos a necessidade de ficar com alguém. A partir do momento que tive imprinting por você, meu corpo e mente estavam destinados a você. Tudo o que faço é por você. Quando você estivesse pronta para mim, é isso. Eu estaria lá.

—Acho que eu entendi. – falei devagar. – A ligação de um imprinting é realmente forte, né?

—Muito forte. – ele concordou, assentindo com a cabeça.

Inclinei-me em sua direção, puxando seus cabelos e trazendo seus lábios para os meus. Arrastei-me para ficar mais perto dele, querendo aproveitar mais. Apenas nós dois daquele lado da praia, um ótimo clima para namorar – apesar do frio que estava se instalando. Agarrei seu cabelo, e a outra mão buscou apoio em seu peito nu. Agora foi a vez dele de chegar perto de mim. Ele descansou a mão atrás de mim, na rocha, e a outra se encostou a minha cintura nua. Sua língua pediu passagem em minha boca, e eu cedi rapidamente. Vários arrepios se espalharam pelo meu corpo ao sentir sua língua em várias partes da minha boca, explorando-a. Seus lábios desviaram de minha boca e passearam pelo me pescoço, e estremeci ao senti-los roçando minha orelha, seu hálito quente contra minha pele.

—Obrigado por me deixar entrar em sua cabeça mais cedo. – ele sussurrou, fazendo-me cócegas.

Eu ri.

—De nada. – murmurei sorrindo.

Seth colocou a mão em meu rosto e depositou um selinho demorado em meus lábios antes de se afastar um pouco.

—Tem certeza de que não eram pensamentos forçados?

—Como eu forçaria meus pensamentos assim? – perguntei, achando graça de sua insegurança. – Está duvidando do efeito que tem sobre mim?

—Não, mas é impressionante ouvir tudo. – suas palavras me fizeram rir um pouco. – E se eu disser que sim, vou parecer muito ridículo?

—Vai sim. – confirmei, rindo um pouco. – Demais.

—Então, não. – ele encolheu os ombros, e eu entendi o que isso quis dizer.

—Seth, você é o homem mais inseguro da face da terra em relação a sua noiva.

Ele riu, mas pareceu ser forçado. O sorriso brincalhão em meu rosto sumiu, assumindo a chateação. E isso me preocupou.

—Eu só me preocupo de não estar sendo bom o bastante... – ele começou, mas o cortei rapidamente.

—Seth. – peguei seu rosto entre minhas mãos, o fazendo olhar diretamente em meus olhos. Meus batimentos cardíacos aceleraram quando sua visão entrou em contato com a minha. Aqueles olhos chocolate tinham meu coração. – Como pode duvidar do que você causa em mim? Acha mesmo que se eu estivesse insatisfeita, eu continuaria com você?

Ele me olhou surpreso pela minha pergunta retórica. Pelo menos eu esperava que fosse uma pergunta retórica.

—Acho que está certa. – murmurou ele, abaixando a cabeça.

Beijei-lhe na bochecha e o abracei. Ele encostou seus lábios em meu pescoço.

—Você é muito bobo.

Senti um sorriso em seu rosto.

—Seth, posso te fazer uma pergunta? – perguntei. Separamo-nos do abraço, mas continuamos próximos um do outro.

—Quantas quiser.

—Você não sente falta do seu pai?

A gente nunca falava de seu pai, apesar de que nenhum dos dois nunca puxou assunto sobre isso.

—Sentir eu sinto, mas com o tempo eu aprendi a conviver sem ele. – falou ele, e logo após soltou um longo suspiro. – Só de pensar que ele morreu por minha culpa... Eu...

—Seth, ele não morreu por sua culpa. – o interrompi, antes que ele começasse a se culpar mais, mas não adiantou.

—Sim, morreu. Quando ele soube que viramos lobos, ele não aguentou lidar com isso.

—Seth, querido, você acha que seu pai ia querer que você ficasse se culpando por isso? Claro que não. Eu penso que nada acontece por acaso. Todo mundo tem seu destino, e acho que o destino era Sue e vovô se casarem. Seria o único jeito de ele saber sobre a mamãe sem a ameaça dos Volturi: sendo casado com um membro do conselho da tribo Quileute. Não termos que nos mudar ou nos distanciar como eles fazem com minha avó materna.

Ele me olhou chocado, e eu encolhi os ombros.

—Eu achei uma foto dela e da mamãe em Nova York. Sei o motivo que eles mantem distância. E eu agradeço que não precisamos ficar longe do vovô Swan também.

—Eu entendo. Eu só queria que ele estivesse aqui comigo. – sussurrou ele, mas ainda sim consegui ouvir a dor em sua voz.

—Oh, Seth. – o abracei forte, como se fosse fazer a sua dor desaparecer. Eu odiava vê-lo assim.

E ele retribuiu o abraço do mesmo jeito.

—Não fique assim. Ele está te olhando muito orgulhoso lá de cima. Você é um homem fantástico.

Senti uma gota cair em meu ombro.

Separei-me dele. Ao redor de seus olhos estavam vermelhos. Eu sabia que ele havia lutado contra as lágrimas, mas no fim não conseguiu. Levei minha mão até seu rosto, limpando-a. Eu sei que ele não gosta de chorar na frente das pessoas. E não é masculinidade frágil. Eu também nunca gostei.

—Sinto muito por ter tocado nesse assunto. – me desculpei, o fazendo me olhar surpreso. – Não queria que chorasse.

—Não estou chateado com você. – falou ele, ainda confuso. – Eu fico assim sempre que me lembro do meu pai.

—Tudo bem. – falei. Mas eu ainda estava me sentindo culpada por tocar no assunto.

O puxei para um beijo ardente, que fizesse a nós dois esquecer a culpa – ele por achar que fez seu pai falecer, e eu por ter começado o assunto. E acho que deu certo. Sua língua invadiu minha boca, explorando cada centímetro dela. O empurrei suavemente contra a rocha sem interromper o beijo, de modo que ele estivesse deitado e fiquei de joelhos, com cada perna do seu lado. Ele me segurou pelo meu quadril e minha cintura.

Começou a fazer uma sessão de beijos pelo meu pescoço. Meu coração chegava a doer de tantos saltos olímpicos que estava dando.

—Não acha melhor a gente voltar?

—Oi? – eu não conseguia prestar atenção em suas palavras. Sua risada fez cócegas em minha nuca.

—Vamos voltar. – falou ele, se separando de mim.

E então tudo em minha mente se clareou.

—Claro, vamos sim. – respirei fundo para me acalmar. – Eu disse a sua mãe que iria ajudar a fazer o almoço.

Ele sorriu.

—O que...? – comecei a perguntar, muito curiosa.

—Fico feliz dessa relação da minha noiva e minha mãe.

—Eu gosto da sua mãe. – encolhi os ombros, envergonhada.

—E eu gosto muito disso. – ele depositou um selinho em minha boca. Apesar do frio, seus lábios estavam quentes.

PDV Renesmee.

—Ninguém ganha do Brad Pitt.

—É o que? E o Jhonny Depp?

—Eles são muito velhos.

—Henry Cavill?

—Ele está na casa dos quarenta!

—Um quarentão e tanto.

As meninas e eu entramos numa discussão que acho que nenhum dos nossos parceiros aprovavam. Ainda mais que eles estavam somente a poucos metros afastados.

—Liam Hemsworth não está velho.

—Velho ou não, Michael B. Jordan está bem conservado.

—Ah, Carlie e Seth estão vindo. – mudei drasticamente de assunto, vendo os olhos do meu Jake se estreitando em minha direção. Acenei para o casal, disfarçando.

—Puxa, está mesmo dando a hora. – Rachel concorda, percebendo os olhares ciumentos de Paul.

Foi o tempo de minha irmã e Seth chegarem até nós. Estavam abraçados, como um casal feliz que são.

—Hey, Ness. – Carlie chamou minha atenção quando chegou com Seth. – Vamos a casa do vovô? O almoço vai ser lá e podemos ajuda-la.

—Claro, sem problemas. – respondi.

—Quem sabe não convidam o Thor. – Jake resmungou, me fazendo franzir os lábios para não rir. Carlie me olhou curiosa, e eu fiz sinal para deixar para lá.

—Tenho que ver Billy depois. – ela continuou. – Como ele está?

—O mesmo velho chato de sempre. – Jake respondeu. Todos riram de sua implicância.

—Então vamos? Se não vai ficar muito tarde. – ela me apressou.

—Vamos sim. – repeti. – Vocês vão lá mais tarde, garotas?

Elas confirmaram. Arrumamos nossas coisas e nos pusemos a caminho. Todos foram para suas respectivas casas, para poder se trocar. Fiz o mesmo, rumando a casa do Jake para tirar o sal do corpo antes de ir para o vovô.

PDV Carlie.

—Eu falei que chegaria a tempo de te ajudar no almoço. – falei, e, minha sogra sorriu.

Seth e eu fomos para o seu quarto e pegamos uma troca de roupa. Tomei banho primeiro, e assim que fechei a porta do quarto, escutei outra sendo aberta e depois fechada. Presumi ser meu avô.

Tirei a toalha enrolada ao meu corpo e peguei meu vestido em cima da cama, que eu havia ganhado de aniversário da vovó.

Passei creme hidratante no momento em que Seth entrou no quarto apenas com uma toalha enrolada na cintura.

Uau.

Que corpo é esse, meu Deus.

Mordi o lábio, o observando. Meus olhos acompanharam o trajeto de uma gota que caiu de seu cabelo, escorregou pela sua clavícula, seu peitoral, barriga, abdome e se desfez na toalha.

Desviei os olhos dele quando ele começou a se mexer pelo quarto, a procura de algo para vestir. Desde que começamos a namorar, Seth estava mais vaidoso com a aparência. Acho que ele queria me impressionar. Claro que não precisava, mas nunca falei nada contra isso.

—Quer que eu saia? – perguntei me levantando, quando ele já estava com uma camisa, uma cueca e uma bermuda em suas mãos.

—Sabe que não precisa, meu amor. – ele falou, me fazendo sentar. Mesmo com a gente noivo, eu não podia deixar de ficar nervosa de estar com ele, em seu quarto, com apenas uma toalha cobrindo seu corpo. Não com o meu avô e minha sogra em casa. Vai que um deles decide vir ao quarto para verificar.

Ele tirou a toalha e eu cobri os olhos, rindo.

—Qual é? Sério que você está cobrindo os olhos?

Eu ri. Destampei meus olhos, mas olhando para qualquer lugar que não fosse em sua direção. Quando ele estava com sua roupa íntima, o olhei. E segundos mais tarde, senti meu rosto queimar por ter sido pega o olhando.

—O que foi? – ele perguntou, com um sorriso cínico no rosto.

—Não finja que não sabe. – resmunguei baixinho e voltei a mexer no meu celular. Seth riu e borrifou um pouco de seu perfume nele mesmo. Funguei lentamente o ar, deixando o aroma invadir minhas narinas.

—Hmmm. – murmurei quando ele se sentou ao meu lado. – Adoro esse perfume.

Meu sorriso torto preferido brotou em seu rosto.

—Você já disse isso umas mil vezes, sabia? – perguntou ele.

—Uhum. – foi só o que eu falei antes de “atacar” ele. Deixei meu celular de lado e afundei meu rosto em seu pescoço, e o derrubei na cama, inspirando longamente sua pele. O aroma estava na medida certa, e não havia apagado completamente seu cheiro amadeirado.

—Quer apostar quanto como seu avô quer vir verificar o que está acontecendo? – Seth perguntou, num tom de brincadeira e realidade. Apesar disso, pousou a mão boba em meu bumbum.

Eu ri, aproximando nossos rostos.

—Quem será que é mais protetor? – lhe perguntei.

Ele sabia que eu falava do vovô Swan e do papai.

—Talvez Edward. – ele enfim respondeu.

Eu ri novamente.

—Eu acho... – pensei quando meu pai nos pegou se beijando na clareira, e nas vezes que meu avô ficava de olho na gente desde que começamos a namorar e vínhamos aqui fazer uma visitinha. Mas se ele fosse meu pai, também seria assim, tenho certeza. Notei que Seth esperava por uma resposta minha - Os dois. – ele riu de mim. – Vamos lá? As meninas vão chegar daqui a pouco e estou com saudades do meu avô.

—Vamos sim.

Retirei-me de cima dele e fomos em direção a porta. Ele a abriu para mim e saímos.

PDV Renesmee.

—Vamos lá, Jake. – o chamei novamente. Ele estava terminando de se arrumar.

—Já estou indo. – ele disse, finalmente saindo de seu quarto.

Senti minha boa abrir num “pop”. Tudo bem que ele havia demorado, mas ele estava lindo demais vestido numa camiseta cinza com detalhes pretos na frente, e um pequeno bolso em seu peito direito. E para finalizar sua calça jeans.

—Até que sua demora valeu a pena. – falei, quando notei um sorriso em sua boca.

—Valeu, é?

Ele veio até mim e abraçou minha cintura.

—Está lindo. – falei de uma vez.

Ele me deu um selinho demorado.

—Que bom que gostou.

Sorri para ele.

—Vamos? – perguntei pegando sua mão nas minhas costas e o puxando para a porta. – Tchau, Billy.

—Tchau crianças. – ele respondeu da sala, onde estava almoçando.

Às vezes eu me sentia um pouco mal de deixá-lo em casa sozinho. Mas Jake e ele me garantiam que ele ficaria bem.

PDV Carlie.

Jake e minha irmã chegaram um pouco depois que saímos do quarto.

—Mãe, – Seth chamou sua mãe, que estava pronta para colocar o macarrão para cozinhar. – queremos contar uma novidade a você.

Ela se virou curiosa para o filho, colocando a massa crua dentro da panela com água pronta para recebe-la.

—Há algo de errado, querido? – ela perguntou docemente, olhando atenciosa para o seu filho.

Nós quarto nos entre olhamos. Sue desviou seu olhar para cada um de nós, com um olhar confuso e um tanto preocupado.

—Vem cá.

Ele pegou em sua mão e a puxou para a sala.

—Senta. – ele ofereceu. Ela se sentou lentamente, olhando confusa para nós.

—Aconteceu algo ruim, meu filho? – ela falou preocupada, quando ninguém falou nada.

—Muito pelo contrário. – respondi antes de Seth.

—Mãe, a gente vai se casar. – falou ele, finalmente. – Não só Carlie e eu, mas Jake e Nessie também.

—Oh, meu Deus! – ela exclamou emocionada, com as mãos em frente a sua boca. – Não podem estar falando sério!

—Nunca estive falando tão sério na minha vida. – Seth jurou, pegando minha mão. Sorri para ele. Tinha como ele ser melhor?

—Oh, meu Deus! – ela repetiu no mesmo tom de voz, porém agora ela levantou e entendi imediatamente o que ela queria. Fui ao seu encontro e fui recebida com um abraço apertado – para um humano.

PDV Charlie.

Eu não conseguia acreditar que minhas queridas netinhas estão de volta. Eu sentia tanta saudade delas. Fazia um bom tempo que não as vejo, já que elas passam somente feriados ou alguns fins de semana em Forks. Mas o que me deixou confuso foi a data que elas vieram. Ainda estava em semana de aula. Eu iria ter uma conversa bem séria com elas em relação a isso.

Desliguei o chuveiro e vesti minha roupa. Eu já podia ouvir a comoção na sala, denunciando a casa ter mais pessoas. Estiquei a toalha do alto do boxe do banheiro e saí. Fui em direção ao cômodo e vi Carlie e Sue num abraço.

—Vovô! – minha Ness exclamou ao me ver, e correu para os meus braços.

—Vovô! – agora foi a vez de Carlie.

—Como estão minhas netas favoritas? – perguntei a elas, sem nunca tirar o sorriso de meu rosto.

Elas riram e reviraram os olhos.

—Vovô, a gente vai casar.

Senti meu corpo enrijecer com as palavras da Carlie. Como assim casar?

—Isso não vai prestar. – Jacob falou baixinho, mas eu certamente ouvi. Posso estar ficando velho, mas não surdo.

—Como assim casar?


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Notas finais do capítulo

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