Molly & Arthur escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 2
Se conhecendo melhor


Notas iniciais do capítulo

Segundo capitulo, espero que gostem.



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1 de setembro de 1961

Aquela noite o céu parecia desabar sobre Hogsmeade quando o trem parou na pequena estação do vilarejo. Molly tentava proteger inutilmente a cabeça ao lado da garota com quem fizera amizade no trem, uma garota de nome Andrômeda Black.

Andrômeda era de longe a garota mais bela que a ruiva já conhecera, mas havia muito mais nela do que a aparência e seu nome isto ela havia deixado muito claro ao dispensar a irmã mais velha para poder ficar ao lado de Molly na cabine.

A Black tinha os cabelos castanhos e o rosto belíssimo, com olhos negros que reluziam como pedras preciosas e seu corpo também era esguio sendo mais alta que Molly o que era claro não era uma grande coisa afinal a ruiva não era muito alta.

Quando ambas saíram do trem, já puderam escutar uma voz esganiçada vinda de alguém que convocava os alunos do primeiro ano para junto deles. De inicio ela estranhou, afinal por sobre as cabeças dos alunos podia ver um grandalhão de um homem que vestia um pesado casaco de pele com um gorro horrível também de pele em sua cabeça.

Ao se aproximar pode ver que a voz era na verdade, de um homenzinho baixo que desaparecia perto da imensidão do gigante ao seu lado. Este era calvo e possuía vigorosos bigodes que se uniam a suas costeletas e ao pouco cabelo dando uma textura de algodão doce.

_ bem vindos primeiranistas, meu nome é Ogg Lovegood, vocês podem me chamar pelo primeiro nome todos na escola me tratam por Ogg – disse o senhor com um sorriso bondoso no rosto – sou o guarda-caça de Hogwarts, e este aqui é meu assistente Rubeus Hagrid – o gigantesco bruxo acenou para os estudantes levemente.

Hagrid possuia um rosto bonito, grande e vigoroso que resplandecia bondade. Ele tinha uma barba rala parecia ter começado a ser cultivada em sua face e seus olhos brilhavam contentes na direção dos recém-chegados para quem acenara feliz. A única coisa talvez que ela não gostara muito fora no a trança do rapaz que lhe caia nas costas por debaixo do gorro de pele. Molly tinha uma aversão a cabelos compridos desde sempre, achava que homens eram tão mais bonitos com os cabelos bem aparados.

_ o diretor Dippet mandou informa-lhes que por conta das condições do tempo nós não iremos fazer a travessia – disse Ogg e muitos alunos reclamaram, entre eles Andrômeda já Molly teve a consciência de que era o melhor afinal com aquela tempestade era perigoso.

_ então pequenos, para as carruagens – disse Hagrid e Molly sorriu com o comentário, para ele era fácil falar aquilo para garotos de onze anos afinal próximos daquele assistente, as crianças quase que desapareciam.

Molly ao lado de Andrômeda caminharam para as carruagens e a ruiva franziu o cenho ao perceber as criaturas horríveis que via parados ali, atadas as carruagens. Eram cavalos alados, e extremamente horrendos com a pele esticada sobre o esqueleto e asas de morcego, parecendo quase como se estivessem morta com aquele olhar vazio.

_ pensei que tivesse me dito que as carruagens andavam sozinhas – disse Molly para a morena que a fitou confusa quando se aproximava para ficar ao seu lado.

_ é, e isto é verdade – disse Andrômeda parecendo confusa.

_ então, que coisas são estas? – disse Molly indicando os cavalos e a morena arqueou a sobrancelha encarando o lugar que a amiga indicava – você não os vê?

_ não, eu não vejo nada – disse Andrômeda assustada.

_ que foi Molly? – disse uma voz que ela reconheceu atrás de si e a ruiva se virou para encarar Arthur Weasley, que se aproximara com um garoto de cabelos loiros cor de palha e esguio.

_ Arthur, você está vendo o que puxa as carruagens? – disse Molly o pegando pelo colarinho desesperada e o ruivo deu um rápido olhar para a morena ao lado da ruiva que deu de ombros – você também não vê, não é?

_ não, deveria ver algo? – disse Arthur meio hesitante.

_ garotos, por favor, entrem nas carruagens antes que fiquem ainda mais ensopados aqui fora – disse Hagrid se aproximando usando um tom de voz gentil.

A ruiva se aquietou se afastando do garoto e caminhando com Andrômeda para perto da carruagem mais próxima. Ao se afastar a garota pode ver que o garoto que estava com Arthur parecia de olhos vidrados no animal o que deixou a ruiva aliviada em saber que não era a única.

Então Hagrid colocou sua mãozona sobre o ombro do loiro o fazendo desviar os olhos do animal e seguir com Arthur para junto da mesma carruagem que as garotas haviam entrado, o assistente do guarda-caça sorriu para o cavalo estranho lhe fazendo um carinho no focinho.

O caminho até a escola foi empolgante demais, sendo que Molly se viu na chance de conseguir um novo amigo ao fazer amizade com Ted Tonks que era o garoto com quem Arthur fizera amizade no trem. Ambos pareciam se conhecer desde que nasceram, Arthur falava sobre o mundo magico para o loiro enquanto Ted alimentava a curiosidade dele lhe contanto sobre a vida no mundo não magico.

Molly sorria, e tentava se habituar e fazer amizade com eles falando sobre as poucas vezes que ela e os irmãos visitaram o vilarejo trouxa e das coisas que Gideon e Fabian aprontavam alegando ser magia acidental. Andrômeda, no entanto permaneceu em silencio após Ted revelar que era nascido trouxa aquilo não passou despercebido por Molly que teria uma conversa mais tarde com a amiga. Ela não podia ser preconceituosa, uma garota tão gentil como Andie era não podia desfazer de uma pessoa apenas pelo status sanguíneo.

Eles foram organizados em filas e obrigados a esperar em uma sala antes de serem levados para o salão principal. Dentro de Arthur, o garoto estava muito preocupado afinal e se ele não fosse para a Grifinoria como todos da sua família? Seus irmãos, seu pai, seus tios, toda a família Weasley por sete gerações tinha sido leões. Ele não sabe como seria se acabasse na sonserina, às vezes nem conseguia acreditar como sua mãe acabara naquela casa sendo do jeito que era.

Talvez Corvinal fosse interessante e ele poderia viver com isto, conhecia um garoto naquela casa chamado Xenophillius que estava no terceiro ano e vivia nos morros próximos da casa de seu tio Percival em ‎Ottery St. Catchpole. O garoto Lovegood era estranho de um jeito único, nas poucas conversas que havia trocado algumas palavras com o rapaz numa das férias que fora visitar o tio, o ruivo já pode perceber isto.

Eles entraram no salão principal, e ele se admirou em ver com o teto que refletia o céu do lado de fora como gostara de deixar claro uma garota de cabelos cor de acaju que estava a sua frente. Arthur tentava evitar os olhares dos irmãos que o observavam da mesa da Grifinoria, Billius bem que tentara chamar sua atenção, mas fora repreendido por SJ.

Após a canção do chapéu seletor, um homem que ele sabia ser Albus Dumbledore, devido ao fato de Arthur ter várias figurinhas de sapo de chocolate com o rosto do bondoso velhinho de barba, puxou um pergaminho e começou a chamar os alunos.

Andrômeda Black, a prima de Arthur (pelo menos ele considerou que fosse sua prima, afinal não conhecia muito da sua família materna por conta de sua mãe ter sido queimada da tapeçaria ao se casar com seu pai e fugir de um casamento arranjado) continuou a tradição sendo mandada para a sonserina.

A garota que falara sobre o teto, se chamava Amélia Bones e fora chamada logo após Andrômeda sendo a primeira aluna a se sorteada para a Lufa-lufa. Seu irmão gêmeo Edgar Bones fora para a mesma casa que ela.

Reginald Cattermole, um dos vizinhos de Arthur fora para a Corvinal. Uma garota chamada Mary Elizabeth Dalton, cujo chapéu seletor descera lhe tampando os olhos foi selecionada para a Grifinoria. Depois vieram mais alguns alunos que Arthur nem sequer prestara atenção no nome.

_ Prewett, Molly – disse Dumbledore.

Enquanto a ruiva andava meio tremula em direção ao banquinho se sentando e ficando pouco mais de um minuto com o chapéu na cabeça. O chapéu então anunciou que ela pertencia a casa dos Leões e a ruiva caminhou para a mesa da Grifinoria sendo aplaudida e saudada por SJ que fez as honras de monitor chefe.

Arthur odiava mais que nunca naquele momento ser um dos últimos por conta do seu sobrenome. Ted Tonks foi selecionado para a Lufa-lufa, mais alguns nomes e o Weasley foi chamado se sentando no banquinho e deixando o chapéu lhe cair sobre a cabeça quase passando reto se não fosse pelas suas orelhas.

_ oh, Merlin... Mais um Weasley, vocês são o que coelhos para se multiplicarem tanto? Ah, Arthur filho mais novo de Septimus – disse o chapéu seletor – vejo muito de seu pai em você, o mesmo espirito brincalhão, mas não tão exagerado quanto seu irmão Billius e uma mente bem aguçada e curiosa o que te faria um bom corvino só que como toda a sua família há um guerreiro dentro de si e não há lugar melhor do que: GRIFINORIA.

Arthur se apressou a se sentar, próximo de seus irmãos que ao lado dos demais grifinorios o recebiam com palmas. Molly e ele trocaram um sorriso rápido e pelo resto da noite o jantar foi inacreditavelmente ótimo, tanto Bill quanto SJ pareciam ter dispensado os amigos naquela noite para poderem ficar ao lado de seu irmão mais novo.

Logo o diretor Armando Dippet ordenou que os monitores levassem os primeiranistas para os salões comunais e SJ se levara mandando Arthur, Molly e os demais novatos o seguirem até a torre da grifinoria. Onde Arthur passara um tempo jogando Snap Explosivo com Billius e outros terceiranistas até que o primogênito dos Weasleys mandou todos para a cama isto incluindo seus irmãos.

Arthur não teve muito sono aquela noite, estava tão animado por estar em Hogwarts que decidira por passar um tempo no salão comunal lendo sua revista em quadrinhos em frente à lareira. O ruivo já usava seu pijama de flanela quando descera os degraus de pés descalços do lado de fora podia se ouvir os trovões da tempestade e os clarões dos relâmpagos entravam pelas janelas e iluminavam o salão.

O rapaz terminara de descer, então parando abruptamente no pé da escada ao notar que havia alguém sentada em frente a lareira que crepitava levemente. Arthur se aproximou cauteloso até perceber quem era.

_ Hei, Molly o que faz aqui embaixo esta hora? – disse Arthur então vendo a garota voltar o rosto para encara-lo, ele pode notar que seus olhos estavam vermelhos – estava chorando?

_ A tempestade – disse Molly com a voz embasbacada com o choro, ela tentou se recuperar fazendo uma pequena pausa para ai completar - os trovões...

_ você está com medo dos trovões? – disse Arthur, seu tom de voz era gentil não iria rir de uma garota que estava chorando podia não ter muito bom senso, mas conseguia saber o momento de agir de modo mais suave com as pessoas.

_ não, eu não... Mas o Fabian, ele morre de medo – disse Molly então não evitando soluçar um pouco mais no seu choro enquanto Arthur se ajoelhava ao seu lado e meio hesitante a abraçara pelos ombros meio desengonçado.

_ oh, entendo – disse Arthur – você é muito apegada a seus irmãos não é mesmo?

_ eles são tudo para mim, tenho vivido por eles desde que... – disse Molly fazendo uma pausa para então mudar de assunto – tempestades como esta assustam Fabian e eu costumava aceita-lo para dormir comigo na minha cama, Gide também vinha depois dele porque não gosta de ficar sozinho sem o Fabian daí eu contava os Contos de Beedle até que eles adormecessem novamente.

_ você é uma ótima irmã mais velha – disse Arthur sorrindo para ela que tentou retribuir o elogio com um sorriso tímido – é muito apegada a eles.

_ muito mesmo – disse Molly – as vezes não gostaria de ser a mais velha, preferia ser a mais nova como você...parece tão melhor ter alguém para cuidar de você como seus irmãos fazem.

_ não é tão bom assim sabe? Geralmente SJ é demais, ele é um aluno exemplar que segundo os professores gostam de dizer tem um futuro promissor e fez o seu nome dentro da escola sendo que aposto que será lembrado – disse Arthur - Ele é realmente um ótimo irmão mais velho e sim, ele cuida de mim.

_ ele é ótimo, já tinha percebido isto não é atoa que é monitor chefe – disse Molly e o rapaz assentiu continuando.

_Já Billius é o que gosto de chamar de um cara que gosta de ser livre e viver a vida – disse Arthur – faz as coisas sem pensar nas consequências e é um aventureiro nato, gosta de sair com garotas e fez o nome dentro da escola como jogador de quadribol além é claro de suas brigas e confusões que se mete por falar demais. Eu gosto disto nele alguém precisava ser o irresponsável na família, pois todos tem um – ele suspirou – só que quando se é o caçula e se tem irmãos tão legais como os meus, você meio que se vê em um impasse, não sei se poderia fazer algo a mais afinal tudo que havia para ser feito já foi.

_ o que quer dizer com isto? – disse Molly ao que o garoto deu de ombros.

_ sabe como é? SJ foi monitor e é monitor chefe, recebeu todos os doze N.O.Ms no quinto ano o que realmente deixou nosso pai orgulhoso e já tem uma vaga esperando por ele no ministério da magia na sessão de Catástrofes Magicas – disse Arthur – já Billius é capitão do time de quadribol e nosso melhor goleiro, tem competência para jogar por qualquer time profissional que se inscrever e quanto a mim? Não sobrou nada, não tenho nada de especial além de roupas que passaram dos meus irmãos e um bando de tranqueiras trouxas que entulham meu quarto sendo que nem sei se estarão lá quando voltar para casa porque pode ser que minha mãe se aproveite para poder limpar meu quarto.

_ você deveria parar de reclamar sobre o que não tem e não pode ser, para se orgulhar das coisas que possui e de quem é – disse Molly – era o que minha mãe costumava me dizer quando me sentia por baixo.

_ é, talvez ela tenha razão – disse Arthur então notando que haviam desviado do assunto, se amaldiçoando por ter sido tão egoísta e voltar o assunto para si em vez de dar apoio a garota - mas e seus pais, acho que eles podem cuidar de seus irmãos quando você não esta por perto, não é mesmo?

_ bem minha mãe morreu quando éramos pequenos, desde então papai tem que trabalhar duro para por o que comer dentro de casa sem tem tempo para cuidar deles – disse Molly com pesar e o ruivo desviou os olhos para a lareira – sou o que há de mais próximo de uma mãe para eles, sou eu que cuida da casa, que cozinha, limpa, remendo suas roupas e cuido quando se machucam.

_ sinto muito – disse Arthur sussurrando, mas a garota não parara de falar.

_ E agora? – disse Molly exaltada - Papai terá mais trabalho com eu fora de casa, vai ter que se dividir e os gêmeos não são o que chamaria de anjinhos mesmo que eles tenham dito que vão se comportar o que garante afinal? - mais lagrimas ameaçavam escorrer por seus olhos, mas ela os limpou antes que acontecesse.

_ então – disse Arthur tentando mudar de assunto – o que costumava fazer para se divertir em casa? – a ruiva lhe olhou confusa como se não tivesse entendido.

_ como assim divertir? Você não escutou o que eu falei Arthur? – disse Molly surpresa considerando a pergunta como um absurdo - Estava ocupada demais cuidando das obrigações de casa para perder meu tempo me divertindo.

_ Eu apenas achei que houvesse um equilíbrio, quero dizer... – disse Arthur sem jeito sentindo suas orelhas queimarem – mas qual é? Você nunca fez nada para relaxar de toda esta tensão domestica, sei lá... Subindo em arvores, explorar grutas, jogar snap explosivo ou xadrez bruxo, ler historias em quadrinhos ou mesmo colecionar cartões de sapos de chocolates ou pilhas?

_ por que perderia meu tempo com estas coisas? – disse Molly rindo como se aquilo fosse uma piada o que fez o ruivo lhe olhar espantado.

_ bem, por que não perder? É divertido, isto faz bem além de ser uma ótima forma de conhecer pessoas, fazer amigos e passar o tempo com os amigos ou familiares – disse Arthur – tem certeza de que nunca fez nada deste tipo?

_ bem, talvez até os meus sete anos mas depois disto não tem sido muito fácil para mim ter tempo para estas coisas – disse Molly – eu tenho que cuidar da casa, dos meus irmãos...você sabe, eu te contei isto.

_ sim, mas não é desculpa – disse Arthur franzindo a testa, aquela garota era o que? Uma adulta em corpo de criança por acaso? Era estranho tentar convencer alguém a viver a infância quando ela já não liga mais para isto então uma ideia lhe atingiu em cheio – você quer saber de uma coisa?

_ diga – disse Molly.

_ eu vou te ensinar – disse Arthur – te ensinar o que é diversão.

_ esta falando serio? – disse Molly rindo levemente, e o rapaz sorriu.

_ por que não estaria? Escute-me bem, sua família ficara bem sem você até o natal – disse Arthur – então até lá, vou te ensinar algumas coisas que sei sobre se divertir.

_ como colecionar pilhas? – disse Molly num tom sarcástico que passou despercebido pelo rapaz – eu agradeço, mas não sei se posso.

_ por que não poderia? – disse Arthur e a garota ficou calada sem ter nada para dizer – amanhã vamos começar nossas aulas Molly, logo você vai recuperar sua infância pode apostar.

_ isto é loucura – disse Molly – eu nem mesmo concordei com isto.

_ então, concorde oras – disse Arthur lhe esticando a mão que ela aceitou – combinado?

_ sim, combinado – disse Molly sorrindo levemente.

Então inesperadamente, o retrato da mulher gorda se abriu e um casal entrou por ele rindo animados enquanto se pegavam um com o outro de maneira furiosa e bastante quente. Foi então que aconteceu de Arthur reconhecer o rapaz o que o fez franzir a testa e erguer as sobrancelhas em confusão.

_ Septimus? – disse Arthur fazendo o monitor chefe que até então não o percebera da um pulo para trás empurrando a garota com quem estava de amassos até poucos segundos atrás – quem é ela?

_ O-o que v-você faz fora da cama a esta hora? – disse SJ exaltado gaguejando em nervosismo enquanto a garota atrás de si parecia achar graça de tudo àquilo – vocês dois, para cima andem... – o monitor chefe arrumava suas vestes amassadas, abotoava os botões da camisa e ajeitando a gravata.

_ já estamos indo – disse Molly subindo os degraus para o dormitório – boa noite Arthur, Septimus e monitora chefe.

_ então qual é o seu nome? – disse Arthur para a garota que sorriu para o primeiranista achando graça da expressão ainda surpresa em seu rosto – e o que deu em você para namorar meu irmão SJ?

_ Eu me chamado Danielle, Danielle Clearwater – disse a monitora chefe sorrindo enquanto tentava acertar os cabelos despenteados e tirar o batom borrado.

_ fora, Arthur... Não me escutou para cima agora – disse SJ exaltado, seu rosto mais vermelho do que um pimentão – eu já volto, não saia daqui – ele falou se virando para a corvina.

_ foi um prazer em conhecê-la Danielle, espero que SJ não estrague tudo – disse Arthur enquanto era empurrado por seu irmão escada acima – você parece ser uma garota legal.

Arthur riu ao ser jogado pelo irmão para dentro do dormitório do primeiro ano, Septimus Junior lhe fizera prometer que não contaria a Billius ou aos pais sobre seu relacionamento com aquela garota. O caçula concordou antes de ir se deitar, já na sua cama Arthur se lembrou da conversa com Molly e sorriu com a lembrança dela se perguntando o que poderia fazer para trazer um pouco de diversão para a vida da garota.


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Notas finais do capítulo

Espero reviews e leitoras novas que estão acompanhando ou favoritaram a fic. Quero ver os comentarios de vocês tudo bem?Beijos. Não tenho previsões para o próximo capitulo.