Estrela Dourada escrita por ThEmzi


Capítulo 19
Dezenove.


Notas iniciais do capítulo

Estou com um cadinho de dificuldade pra fazer a história fluir, posso demorar um pouco, mas prometo não abandonar. :3 Boa leitura.



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Os casais correram até o mural, aquela suposta competição poderia ser o diferencial daquela festa para os demais. Todos tiveram que assinar seus nomes e escrever o nome completo do par. Assim que terminaram, o que foi até rápido, todos se encaminharam para seus espaços de competições preliminares.

Evelly, Wallace, Mariana e Lucas ficaram no grupo 2. Fernanda e Marcelo estavam no 9. Tamires, Phellipe, Caio e Amanda ficaram no grupo 15. E foi iniciada a primeira prova.

Minha bela dama, aceita uma dança? — Lucas murmurou, cortês, estirando a mão na direção de Mariana.

A garota tentou a todo custo não rir e se conteve, tomando a mão do loiro e rapidamente seguindo para um lugar qualquer enquanto começavam uma dança mesmo sem a música adequada. A avaliadora do casal apenas os fitava com uma prancheta nas mãos.

— Como vai vossa mãe? — Indagou Lucas.

— Bem, como sempre, temo dizer-lhe que não a agrada sua presença neste evento. — Mariana mantinha um tom de voz audível, mas nada que fosse muito alto ou muito baixo.

— E o por que disto? Há alguma razão?

— Não me surpreende que não a agrade, sabes bem que vossa reputação não é das melhores entre as mulheres. — Mariana quis rir ao dizer, pois no mesmo instante Lucas expressou uma careta breve. Ele sabia que aquilo era verdade e não apenas parte da encenação.

— Pois gostaria de eu mesmo comunica-la que tais tempos são apenas parte do passado. Hoje sou um novo homem.

— Bom, creio que eu deva chama-la, então, correto?

— Por favor, minha dama. Aproveitarei a incrível oportunidade para comunica-la, também, de minhas intenções para com sua filha.

Mariana fingiu surpresa, parando repentinamente a tal dança e levando a mão à boca.

— Próximo casal, foi o suficiente. — Disse a avaliadora.

Não demorou muito para que o casal caísse em gargalhadas e se distanciasse, dando espaço para o próximo casal.

— LUCAS, AQUELE NÃO É VOCÊ, NUNCA! — Dizia a morena, contendo as lágrimas que pareciam querer despencar de seus olhos.

— Você seria uma boa princesa, condessa, ou qualquer outra coisa daquela época. — Disse o rapaz, puxando-a pela cintura e selando rapidamente seus lábios, quase que de maneira automática.

Mariana ainda não estava acostumada àquilo.

— Desculpa, foi impulso. — Murmurou Lucas.

— Tudo bem.

— Eu não sei dançar essas coisas. — Dizia Wallace, desesperado.

— Não precisa dançar nada, vamos pensar em alguma coisa. Viu como Mari e Lucas improvisaram? Podemos improvisar também. — Dizia Evellyn, puxando Wallace para perto e ajeitando suas roupas.

— Finjamos que temos um encontro às escondidas, ou algo assim.

— É uma boa, vamos. — Evellyn suspirou longa e profundamente.

— Próximo casal! — Disse a avaliadora.

— Meus pais não podem saber que está aqui, Wallace. — Evellyn fingiu desespero, os braços agitados e o rosto com uma expressão aflita.

— Eles não compreendem quão forte é o nosso amor. — Dramatizou o rapaz, ajoelhando-se com a mão de Evellyn entre as duas dele. — Sabes bem que quero passar o resto de minha vida contigo.

— Ah, Wallace.. Por quê? Por que não nos permitem? — Evellyn ajoelhou em frente a ele, simulando uma expressão chorosa.

— Ouço teu pai, meu amor. — Wallace abaixou a cabeça, como se sentisse dor.

— Não, ele não poderá me afastar de ti, jamais. Jamais! — Evellyn se pôs de pé, o moreno fez o mesmo e a abraçou forte.

— Não ouse me beijar aqui! — Evellyn sussurrou no ouvido de Wallace.

— Lê pensamentos? — Sussurrou ele em resposta, rindo baixo.

— Wallace! — Disse ela, realmente surpresa.

Ele a apertou nos braços e logo em seguida tomou-a pelo queixo, colando os lábios em um beijo breve e suave.

— Próximo casal. — Disse a avaliadora, constrangendo ainda mais Evellyn.

— Eu vou te esganar, garoto! — Brigou ela ao se afastar de Wallace.

Os demais casais fizeram suas apresentações e a cada minuto que se passava mais se percebiam os que não haviam sequer conseguido passar pela primeira fase. Não que os resultados já tivessem saído, mas por erro dos próprios ao encenar, fosse por conta de risadas no momento errado ou algo que não havia se encaixado corretamente na cena que deveria ser feita, por mais que fosse à base de improviso.

Os nomes dos casais que passaram para a segunda fase foram chamados aos poucos pelos próprios avaliadores. Mariana e as amigas passaram tranquilamente, e Caio, mesmo estando com um par diferente. Ao que tudo indicava, Amanda parecia saber algo a mais sobre eras passdas.

— Todos poderão participar da segunda fase, incluindo os que não passaram, mas somente os que ainda estão competindo serão avaliados. Não se separem de seu grupo e permaneçam no espaço designado a vocês, assim os avaliadores poderão dar suas notas sem muitos problemas. — Anunciou o rapaz no palco. — A segunda prova se trata da dança, veremos se vocês têm postura e classe para dançar ao modo antigo.

Mariana vibrou mentalmente, pensando no quanto havia sonhado com algo como aquilo quando era mais nova e até mesmo naquele ano. Suspirou longa e pesadamente, observando Evellyn e Wallace perto de si, além de Lucas. Desviou o olhar apenas para procurar pelo irmão e as amigas, em outros grupos. Fernanda e Tamires acenaram brevemente e fizeram sinal positivo com as mãos, incentivando a amiga que rapidamente viu-se sendo puxada pelo loiro que a acompanhava.

— Ó, minha bela dama. — Encenou Lucas, fazendo a morena rir.

— Pode parar com isso, não combina nada com você.

— Tomem posições. — Ordenou o rapaz ainda com o microfone, fazendo todos silenciarem e rapidamente ajeitarem-se em meio às pessoas dos próprios grupos.

— A Mari parece feliz, não é? — Murmurou Fernanda, colocando a mão no ombro de Marcelo enquanto ele a segurava pela cintura.

— Sim, engraçado vê-la assim. — Comentou o rapaz.

— Por que?

— Ela estava feliz com o Alexandre, né? Pelo menos até onde lembro ter visto, mas é ainda mais engraçado vê-la feliz com alguém que ela dizia nunca querer estar perto.

— Verdade. — Fernanda sorriu radiante, suspirando ao olhar para a amiga e somente depois encarar Marcelo.

— Estou feliz também. — Disse ele.

— Como?

— Exatamente. Fiquei feliz que tenha aceitado meu pedido para essa festa.

Fernanda ruborizou e abaixou a cabeça, escondendo o rosto. A música havia começado a tocar e ela sequer percebeu, mas logo começou a mover os pés naturalmente. Não era uma dança difícil, bastava manter a postura e os olhos fixos aos do rapaz que a guiava com certa facilidade.

— Não sabia que você sabia dançar isso. — Comentou ela, mudando rapidamente o assunto.

— Nem eu sabia, ou não sei. Só estou imitando a Mariana e o Lucas, eles sim parecem saber o que estão fazendo.

— Mariana é viciada nessas coisas, não é?

— Nem me fale, chegava a ser irritante a vontade que ela tinha que arrumar um vestido desses e sair andando pela casa.

— Sério?

— Claro! — Ambos riram, mas pararam ao ver o avaliador passar ao lado deles.

Tomaram expressões sérias, embora quisessem rir, e focaram a atenção em sustentar o olhar um do outro ao mesmo tempo que mudavam rapidamente o caminho que faziam com as breves passadas da dança.

No outro lado do lugar, Tamires e Phellipe tinham dificuldade com a dança, mas empenhavam-se ao máximo enquanto o velho avaliador passava pela quinta vez ao lado deles.

— Eu vou arrancar a cabeça dele caso passe aqui mais uma vez.

— Fica quieto e para de reclamar, ou vamos ser desclassificados. — Tamires forçou o rapaz a manter a postura.

A segunda prova foi encerrada dentro de alguns poucos minutos e todos voltaram às posições iniciais, juntando-se ao grupo no qual foram colocados. Todos suspiravam, relativamente cansados após aquele dando passadas de um lado a outro sem que tivessem pausa.

— Droga! Parece que a Tammy e a Fernanda não conseguiram passar dessa.. — Comentou Evellyn com Mariana.

— Mas por quê? Eu vi que eles estavam dançando direitinho. — Comentou a caçula.

— Algo não deve ter agradado os avaliadores deles. Que coisa chata. — Disse Evellyn, puxando Wallace para mais perto de si, já que ele parecia entretido conversando sobre algum outro assunto com Lucas.

— Bom, agora cabe a nós prosseguir com a competição. Boa sorte para nós. — Murmurou Mariana, olhando a amiga e esperando Fernanda e Tamires se aproximarem quando as viram.

Mal tiveram tempo para falar qualquer coisa, o rapaz no palco já abria a boca mais uma vez para chamar a atenção de todos com relação a mais uma prova.

— Bom, bom. Agora deu uma boa peneirada, não é? Temos poucos casais e enfim a última prova. Chamaremos a prova de “Carregando a camponesa”, mas, no caso, a camponesa serão os rapazes. — Riu ele. — O que acharam, meninas? Ah, não vale tirar os saltos, vi que já estão tentando isso. — Alertou rapidamente, erguendo a cabeça como se já não estivesse alto o suficiente para notar o que faziam todos ali.

— Droga! — Bufou Amanda, puxando Caio quando o viu se aproximar dos dois casais de amigos que ainda estavam participando.

É, parece que dessa vez estamos ferradas. — Comentou Mariana, engolindo em seco ao olhar Lucas; seu porte físico sempre foi aquele, alto, músculos por todos os membros, e ela sabia que não conseguiria carregá-lo, ao menos não por muito tempo. Evellyn não se sentiu diferente ao olhar o moreno ao lado de si.

Bom, vamos lá. — Murmurou a outra garota.

— Tomem suas posições. Terão que dar dez voltas completas em todo o lugar com os garotos em suas costas, meninas, façam um pouquinho de exercício.. em cima dos saltos altos. — O rapaz riu, a risada ecoando pelo local graças ao microfone ainda próximo da boca.

As garotas paralisaram em filas, realmente eram poucos os casais restantes, cerca de um a quatro, no máximo, por grupo. O número assombroso de desclassificados foi realmente surpreendente.

— Preparem-se. JÁ! — Gritou no microfone.

Evellyn e Mariana sentiram o peso de cada um de seus pares assim que eles saltaram em suas costas. Elas apanharam as pernas deles e começaram a tentar correr, sem sucesso, assim como os outros casais, os quais a maioria das meninas caiu na primeira tentativa de andar, ou simplesmente no momento que os rapazes pularam em suas costas.

— Eu vou morrer! — Resmungou Mariana, Lucas se segurava no pescoço da garota, mas não demorou muito tempo até que ela caísse sem percorrer nem mesmo um terço do caminho traçado. Evellyn conseguia seguir adiante.

Fernanda e Tamires riam da caçula no chão que era cuidadosamente tratada pelo loiro ao seu lado. Ele lhe fazia carícias no rosto enquanto ela esmurrava o chão em indignação.

— Uma pena que nenhuma de nós tenha conseguido.. — Murmurou Evellyn junto às amigas após cair na terceira volta. — Engraçado o casal vencedor ser do primeiro ano.

— Ou, talvez, apenas surpreendente. Ninguém imaginaria que novatos venceriam isso, não é? — Phellipe deu de ombros, puxando Tamires para perto de si como se fosse algo natural, abraçou-a pela cintura e encostou o queixo na cabeça da morena.

— Acontece, pessoal. Pelo menos nem mesmo Amanda e Caio venceram. Eu acharia legal vê-lo como rei, mas com ela como rainha? Não mesmo. — Bufou Evellyn, recebendo um aceno de cabeça de concordância de cada um que estava com eles.

— Enfim, deu pra divertir ao menos um pouco, embora tenha tomado um bom tempo da festa, não? — Mariana sorria, abraçando o loiro pela cintura.

— Vamos dançar! — Marcelo ergueu o braço, repentinamente pegando Fernanda no colo; ela gritou rápida e brevemente.

Todos riram e voltaram para a pista de dança assim que a música voltou a tocar e o rei e a rainha do baile haviam sido coroados no palco.

Não havia bebidas alcoólicas, então o risco de alguém acabar bêbado ali era mínimo. Todos juntos, com exceção de Caio, formaram uma roda e dançavam juntos de modo que se divertir era a prioridade da noite. Há algum tempo todos não se divertiam daquela maneira, mesmo que um dos integrantes não estivessem ali.

Todos os problemas pareciam tão distantes que o grupo de garotas simplesmente parecia não ligar para o que quer que os garotos fizessem, como quando Tamires foi abraçada por Phellipe e dançaram juntos e lentamente durante uma música eletrônica; como quando Fernanda teve cerca de cinco selinhos roubados por Marcelo, ou quando Evellyn foi puxada por Wallace e recebeu um beijo como o da primeira vez que havia ficado com ele, e até mesmo Mariana sorriu ao ouvir Lucas se declarar mais uma vez para ela, como se fosse a primeira vez.

Era estranho para cada uma delas assim como era para eles, mas tudo parecia perfeitamente bem, o suficiente para fazê-las crer que nem mesmo a pior das tragédias faria aquilo acabar ou faria o sorriso de seus lábios sumir.

Amanda surgiu repentinamente no meio do grupo que ainda dançava, mesmo cansados. Ainda não havia passado das quatro da manhã, as meninas estavam descalças e todos tinham fôlego de sobra para dançar por pelo menos mais duas horas.

— Vocês viram o Caio? Achei que ele estaria aqui. — Resmungou a ruiva, os braços cruzados diante do peito denunciavam o quanto estava irritada.

— Não, não vimos. — Disse Marcelo rispidamente. Era raro vê-lo usar aquele tom, pensou Mariana.

— É, ele não está aqui. — Enfatizou Fernanda, sorridente o suficiente para passar o braço em volta do pescoço de Marcelo e ignorar a expressão enojada da ruiva.

— Enfim.. tudo bem, eu vou procurá-lo. — Finalizou Amanda, virando-se e saindo a passos firmes.

— Parece que ele deu um perdido. — Riu Marcelo, colocando a mão na boca.

— RÁPIDO! Temos que encontrar o Caio. — Phellipe alertou rapidamente, virando o grupo todo como se fossem um time de futebol americano. — Dentro de quinze minutos, no máximo, nos encontramos na frente da escada, certo? Precisaremos nos separar, sabe-se lá para onde ele foi. — Comentou rapidamente o moreno, esperando pelo aceno de concordância dos demais no momento seguinte.

Todos concordaram e saíram em busca do último integrante do grupo. Não era preocupação ao certo, apenas sabiam que ele havia sumido para despistar Amanda.

Phellipe e Wallace ficaram dentro do lugar, perambulando por entre as pessoas e vasculhando a procura de Caio. Fernanda e Tamires decidiram ir para o prédio Safira e proximidades para procurar. Lucas se recusou a sair de perto de Mariana, o que fez todos os outros revirarem os olhos, então eles decidiram procurar do lado de fora do prédio central, e nas possíveis salas abertas dali. Evellyn e Marcelo iriam até a praia procurar. Todos os outros não parecerem se incomodar com a suposta separação de casais.

A procura parecia complicada, mas todos haviam deixado os celulares nos apartamentos, então era inútil sequer pensar em algo daquele gênero para encontrar o rapaz desaparecido.

— Você está mesmo arrependido? — Indagou Evellyn a Marcelo, aquilo o pegou de surpresa.

— Olha, isso não é momento. — Disse ele.

— É sério! Fernanda é uma ótima garota e não merece ser tratada como qualquer uma, então se você está brincando com ela para depois voltar correndo para Vitória, é bom falar logo e largar esse teatrinho. — Evellyn estava séria e havia cruzado os braços.

Por que aquilo tão de repente? Marcelo se questionava e viu-se sem saída por um momento, engoliu em seco duas vezes e suspirou longa e profundamente.

— Eu gosto dela, tá? Não pretendo fazer nenhuma burrada dessa vez. — Confessou, sentia as bochechas corando à medida que o sorriso de Evellyn surgia.

— Ora, ora, então parece que temos alguém apaixonado aqui.

— Falou a que brilha só de alguém falar o nome do Wallace. — Foi a vez de Evellyn enrubescer.

— Não. É mentira.

— Você está caidinha por ele, confessa. — Provocou o moreno.

— Não, Marcelo, para!

— Confeeeeessa, Evy!

— Tá bom, tá bom, eu gosto dele!

— E ele tá louco por você também. — Comentou Marcelo, fingindo coçar o queixo enquanto pensava.

— E a Fernanda por você.

— Jura? — Ele arregalou os olhos castanhos.

— Ela não fala, mas tá na cara. É orgulhosa, sabe? — Eles haviam voltado a andar e continuavam a procura.

— Ah, se ela soubesse.. — Suspirou Marcelo.

— Você estava tão linda hoje, Mari. — Lucas comentava, arrancando um novo sorriso de Mariana.

— Já chega de me elogiar, não? — Murmurou a garota.

— Não me canso.

Mariana não queria dizer a ele, mesmo que estivesse realmente aprendendo a gostar de Lucas, mas ainda tinha em sua memória todos os momentos ruins que ele a fizera passar, e aquilo seria o maior desafio se quisesse realmente tentar algo sério. Crispou os lábios por um momento, chegando a abraçar a si mesma como se aquilo pudesse trazê-la algum conforto e segurança. Lucas havia se tornado um bom rapaz, mas ela ainda temia pelas decepções que ele poderia trazer à vida dela.

— Lucas, se puder diminuir.. só um pouquinho.. — Pediu Mariana, encolhendo-se repentinamente.

— O que houve? Está passando mal?

Ela não sabia o porquê de começar a pensar sobre tudo aquilo naquele exato momento. Simplesmente vê-lo ali ao seu lado sendo quem ela não era acostumada a ver Lucas ser, não parecia certo. Quis chorar por um instante, temendo estar enganando a si mesma ao tentar superar alguém e, como consequência, estar enganando Lucas.

— Estou bem. — Mariana forçou um sorriso.

— Tem certeza? Não me parece.

— Absoluta.

Ignorou o fato de estar sendo observada por Lucas e apressou os passos, tirando os saltos e segurando-os com as mãos enquanto vasculhava à sua volta, o loiro se colocou rapidamente ao lado dela pouco depois.

O tempo estava se esgotando para a procura de Caio, talvez outra das duplas o tivessem encontrado, ao menos era o que esperava Mariana quando decidiu voltar com Lucas para a festa. Felizmente, o grupo já estava reunido em uma pequena roda ao canto designado para o reencontro. Um suspiro de alívio escapou pelos lábios da morena quando ela viu Caio agachado logo no centro. Ela riu.

— Onde ele estava? — Perguntou ao irmão.

— Escondido lá perto dos carrinhos na praia, precisava ter visto a cara de susto da Evellyn quando o encontramos.

— Quer que eu te denuncie um pouco, Marcelo? — Ele fez uma careta ao ouvi-la. — Não, né? Então fica quietinho aí.

Todos os olharam desconfiados, mas logo estavam acolhendo o rapaz no meio, que ainda parecia olhar em volta procurando por Amanda.

— Certo, se você vai ter que ficar se escondendo da Amanda, é melhor que voltemos para o apartamento e façamos nossa própria festa. — Sugeriu Fernanda, pegando a mão de Marcelo e puxando-o dali.

Os demais pareceram perplexos com a cena, mas não se importaram e contiveram os risinhos desconfiados e insinuantes que queriam sair tão fervorosamente. Acompanhando o casal que tomou a dianteira, todos foram embora da festa, embora tivessem se divertido bastante até então.


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Notas finais do capítulo

Erros e afins, me avisem, por favor. :c



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