Estrela Dourada escrita por ThEmzi


Capítulo 13
Treze.


Notas iniciais do capítulo

Acho que esse capítulo ficou bem cheio de mimimis, haha. Mas espero que gostem :3



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A brincadeira no mar durou quase uma hora, sendo que vez ou outra alguém saía para beber um pouco d’água, comer e descansar, como era previsto, mas logo voltava para a água e a brincadeira continuava, sempre uns tentando afogar os outros, assim como era de se acabar de tanto rir quando algum dos garotos pegava uma das garotas no colo e as jogava na água inesperadamente, até como se fossem algum tipo de oferenda.

Cansados, todos voltaram para perto da fogueira – que naquele momento já não era tão grande como quando as meninas haviam chegado ali. Tremiam de frio, seus dentes batendo freneticamente enquanto os oito tentavam ficar o mais próximo possível uns dos outros, a pouca iluminação e calor não cooperava muito.

— Vamos jogar! — Disparou Evellyn.

— Jogar o que? — Perguntou Marcelo.

— Não sei.. Verdade ou desafio, somos oito, quatro garotos, quatro garotas.. Alexandre dormindo! Que acham? — Evellyn olhou para os demais, esperando algum tipo de comentário, aceitação ou recusa por parte de alguém, mas todos assentiram, concordando com a cabeça. — Certo.. Pega a lanterna na mochila, Mari.

A caçula fez o que a amiga pediu, ainda sentindo os cabelos molhados nos ombros, assim como a roupa colada no corpo e, assim que pôde, voltou para a roda, entre Marcelo e Tamires como estava há pouco.

— Luz, pergunta. Fundo, responde. — Mariana disse, já girando a lanterna sem que qualquer outra pessoa tivesse a oportunidade de fazê-lo. — Phellipe pergunta para Marcelo.

— Verdade ou desafio? — Perguntou o gêmeo selecionado.

— Verdade. — Marcelo cruzou os braços, franzindo o cenho. Todos aguardavam ansiosos pela pergunta.

— Já se apaixonou de verdade?

— Que pergunta gay, mas.. sim. — Marcelo percebeu os olhares desconfiados sobre si, mas nada fez a não ser girar a garrafa mais uma vez — Evellyn pergunta para Tamires.

— Verdade ou desafio?

— Desafio. — Tamires riu, mas a risada que Evellyn soltou logo em seguida soou pior, o que fez a outra engolir em seco ao parar de rir.

— Te desafio a beijar o Phellipe. — Parecia algo tramado e, de certa forma, era algo tramado, mas algo tramado apenas por Evellyn, no improviso, naquele momento.

Tamires engoliu em seco e sentiu seu corpo inteiro travar naquele momento. A imagem do garoto sobre si mais uma vez invadiu sua mente, e ela foi capaz de sentir os lábios dele nos seus antes mesmo de pensar na possibilidade de aquilo acontecer. Todos a fitavam, aguardando por alguma atitude e Phellipe, por sua vez, parecia um tantinho nervoso com o desafio proposto por Evellyn. Por fim, Tamires respirou profundamente, buscando coragem sequer sabia de onde.

— Desafio aceito. — Bufou, virando-se para Phellipe quando percebeu que ele estava ao seu lado em questão de segundos.

Todos os olhares eram voltados para os dois. Tamires corava bruscamente e agradecia o fato de a luz da fogueira não ser forte o suficiente. A garota demorou um pouco para se aproximar do moreno; aquele silêncio a estava matando por dentro, e o que ela não sabia era que Phellipe estava mais ansioso do que ela poderia um dia chegar a imaginar.

— Anda logo com isso! — Resmungou Mariana, rindo baixo.

Tamires deixou-se levar pelo resmungo da amiga mais nova e apanhou o rosto de Phellipe em mãos, encarando-o hipnotizada, só então parando para admirar de verdade os olhos claros que sequer poderia ter imaginado serem tão bonitos como naquele momento. Tomada por um impulso quase que involuntário, Tamires permitiu-se anular aquele espaço que havia entre ela e Phellipe, selando seus lábios suavemente, apenas pressionando-os nos primeiros segundos, para somente depois deixar que suas bocas se movessem em sincronia e em encaixe perfeito. Logo ela viu-se perdida naquele beijo, como se não quisesse parar, e de certa forma ela realmente não queria parar.

— Caham.. Acho que o desafio já foi cumprido, né.. Então.. — Comentou Mariana lançando um olhar que mais parecia risonho do que seu próprio sorriso na direção das outras amigas.

O casal não pareceu perceber o comentário de Mariana e demorou um pouco mais para então pararem o beijo. Tamires parecia ter sido dopada e Phellipe estava tão perplexo que manteve a boca ainda um pouco aberta enquanto encarava a garota.

— Eu giro, não tem problemas. — Riu Mariana, girando a garrafa e logo dizendo quem eram os selecionados da vez. — Marcelo pergunta para Caio.

— Verdade ou desafio?

— Desafio.

— Beleza.. Vou ser legal, desafio você a beijar uma das garotas. Veremos o suspense.. Olhem a cara delas. — Marcelo começou a rir na ultima frase, realmente percebendo a expressão receosa no rosto de cada uma das meninas, a pior era a de Tamires, que por acaso ainda parecia absorver o beijo com Phellipe.

— Certeza disso? — Perguntou Caio com seriedade.

— Certeza, ué, vai nessa. — Confirmou Marcelo, rindo baixo e se apoiando nos braços enquanto apenas aguardava. Todos pareciam ter se esquecido do frio por um momento.

Nenhuma das garotas parecia estar muito bem com aquela situação, todas se olharam antes de voltar o olhar para um Caio aparentemente confuso. Fernanda tremia graças ao frio e receio. Tamires mantinha o beijo com Phellipe na cabeça, como se pudesse reviver aquele momento mais e mais vezes mesmo que apenas mentalmente. Mariana e Evellyn pareciam apenas perplexas sem saber o que pensar, sem nada a pensar, apenas aguardando, quase que torcendo para não serem as escolhidas da vez.

— Tamires, tá mais que na cara que você quer o Phellipe, desculpa a sinceridade, e eu não sou fura-olho, sei bem que o Phellipe te quer. — Caio riu das próprias palavras.

Todos estavam aflitos e era mais do que óbvio. Embora fosse basicamente impossível que o garoto fosse para cima de algum dos outros garotos. Os olhares acompanharam os movimentos de Caio conforme ele se levantava e paralisava observando as feições das garotas. Por fim ele retomou seu caminho, dando apenas um passo numa direção que ainda não era possível distinguir de qual garota ia. Todas engoliram em seco e, em questão de poucos e imperceptíveis segundos, o garoto tomou o queixo de Fernanda em mãos repentinamente. Evellyn e Mariana engoliram em seco, aparentemente aliviadas. Phellipe franziu o cenho junto a Wallace e Marcelo, por sua vez, crispou os lábios com certa irritação, embora tentasse não transparecer.

Caio a beijou. Fernanda fez-se de estátua por pelo menos quatro segundos antes de começar a seguir o ritmo dos lábios de Caio. O toque era macio, o movimento era suave, a garota não via escolha a não ser retribuir àquele beijo que inicialmente já estava sendo bom. Caio a puxou para perto ainda pelo queixo, e instintivamente ela agarrou-lhe os cabelos. Os demais se encolheram, alguns pensando que poderiam estar quase que interrompendo o momento.

— Mariana? Cadê a Mari? — Perguntou um Alexandre sonolento a um canto, fazendo com que Fernanda e Caio se separassem de imediato, envergonhados.

— Oi Alex, to aqui. — Respondeu a caçula, levantando rapidamente e indo até onde o mais velho estava deitado.

— Onde você estava? — Perguntou Alexandre.

— Estava na roda em volta da fogueira com o pessoal, você dormiu e jogamos um pouco. — Respondeu Mariana, olhando para Alexandre e desviando o olhar rapidamente para os demais. Caio já voltara para seu lugar.

— Ah, sim.. Vem pra cá. — Chamou o rapaz, puxando a garota pelo pulso até que ela ficasse deitada ao seu lado novamente.

— Então... Eu vou dormir, pessoal.— Murmurou Tamires, seguida por um aceno de concordância de Evellyn e um murmúrio de Mariana.

— Mas já? — Bufou Wallace. Marcelo e Phellipe lhe lançaram um olhar de reprovação. — Tá bom, tá bom.

Todos se encararam antes de finalmente deitar. Mariana parecia agoniada dentro do abraço de Alexandre. A garota suspirava sempre que lhe era possível, como se com aquilo ela pudesse encontrar o ar que muitas vezes lhe faltava naquele momento.

Marcelo e Wallace foram os primeiros a dormir, assim como Evellyn e Tamires. O que ocorreu foi que Phellipe não conseguiu dormir sem antes tirar os olhos da garota que havia beijado poucos minutos atrás; Tamires sequer pareceu notar ou se importar com o fato de que ele deitou de frente para onde ela estava dormindo. Fernanda ficou a encarar Marcelo dormir pois, querendo ou não, ela percebera a forma que ele agiu quando Caio a beijou. Caio, por sua vez, estava olhando para o céu, distraído e pensativo ao mesmo tempo. Era difícil não pensar no que havia acontecido naquela noite. Mariana ainda estava acordada, tentando desesperadamente encaixar-se dentro dos braços de Alexandre de modo que não se sentisse totalmente sufocada ou presa. Ambos deitados de lado, Mariana viu-se encarando Caio de perfil, ainda com os olhos focados no céu.

Estava frio. Ela não queria admitir de verdade, mas tremia graças ao frio. Ainda estava com as roupas úmidas. Surpreendeu-se que Alexandre não tivesse percebido, mas não era algo com o que ela devesse se preocupar sendo que ele não se preocupou. Suspirou profundamente, ainda com os olhos atentos e perdidos ao mesmo tempo. Caio não estava nem perto de perceber que era o alvo dos olhos claros de Mariana, e ela agradeceu por isso, sequer sabia o porquê de estar fazendo aquilo.

Marcelo dormia inquieto. Fernanda o observava enquanto ele rolava de um lado para outro. As imagens de quando ela acordou junto a Marcelo lhe vieram à mente de forma perturbadora. O que é isso? Perguntava-se a garota, levando as mãos involuntariamente aos lábios, deslizando os dedos e contornando os lábios, lembrando-se do beijo, mas não com o entusiasmo que possivelmente teria se tivesse sido com Marcelo. Porque estava pensando tanto em Marcelo? A garota finalmente bufou e encolheu-se em seus cobertores, fechando os olhos, decidida a dormir o mais rápido que fosse possível. Phellipe se perguntava o mesmo. Aborrecido com o que tanto passava em sua mente, o garoto tomou a mesma atitude de Fernanda, demorando um pouco mais que ela para adormecer.

Mariana levantou, ignorando o braço apertado de Alexandre em volta de sua cintura. A garota importou-se em olhar para todas as direções antes de se espreguiçar e se abraçar para conter um pouco a tremedeira que a tomava graças ao frio. Ela cambaleou ao ficar de pé, tentando se equilibrar silenciosamente sem acordar os demais. Não sabia ao certo o que ia fazer, mas ficar deitada tentando dormir sem estar com sono não era exatamente uma opção, muito menos das boas. Com uma ultima olhada nos demais, Mariana começou a caminhar lentamente, distanciando-se.

A praia era um ótimo lugar para se andar a noite se não fosse o frio e a quase escuridão total do momento. Mariana não olhou para trás, apenas seguiu caminhando. Talvez não estivesse tão longe da tal caverna que Phellipe e Caio lhe mostraram outro dia e, mesmo que estivesse, caminharia até lá até que realmente estivesse com sono e cansada. Lhe pareceu uma boa ideia. A garota olhou para o céu escuro e suspirou profundamente afagando os próprios braços, já estava quase completamente seca.

— Aonde pensa que está indo? — Perguntou Caio logo atrás de Mariana.

As mãos da garota foram rapidamente cobrir a boca na primeira menção de gritar, estava sem ar.

— Mariana? — Preocupado, Caio murmurou.

— Você quer me matar do coração? Não se deve aparecer assim do nada, sabia?

— Desculpa. — Caio começou a rir baixo. — Precisava ver a sua cara agora.

— O que tem a minha cara?

— Está hilária!

— Idiota.

Mariana virou-se, dando as costas para o mais velho, voltando a caminhar como se ele sequer tivesse aparecido. Caio percebeu que foi ignorado e correu para se colocar ao lado da garota.

— Mariana, onde vai?

Ela não respondeu.

Ele continuou acompanhando-a.

— Está frio, né? — Tentou ele mais uma vez.

Ela não o respondeu.

— Vai ficar muda?

Foi quando ela finalmente respondeu.

— Caio, já parou para pensar o quanto tudo aqui é lindo sem interferência do homem? Por exemplo, se você calasse a boca cinco segundos conseguiria ouvir perfeitamente as ondas do mar.

— Ah, sim, entendi.

Mariana riu baixo. A expressão no rosto de Caio era cômica: uma mistura de vergonha, intriga, aborrecimento, dúvida e encanto. Ele ficou quieto, mesmo que ainda andando ao lado da garota.

— Te ofendi? — Perguntou ela com um meio sorriso.

— Ofendeu. — Caio murmurou, quase sem voz.

— Então consegui o que queria.

O loiro a olhou perturbado e parou de andar.

— Você não vem? Vai voltar para os outros?

Ele não a respondeu.

— Entendi. — Mariana deu de ombros, também parando de andar e repentinamente sentando-se na areia, perto do alcance da água do mar. — Ai, ai, cansei.

Caio manteve-se de pé por alguns segundos até que revirou os olhos e sentou ao lado de Mariana.

— Acho que o Marcelo não gostou muito do seu beijo com a Fernanda. — Comentou Mariana com os olhos focados no mar.

— Eu tenho certeza.

— Então porque a beijou?

— Não sei bem, era ela ou Evellyn, eu acho.. Pensa bem, você está com Alexandre, Tamires e Phellipe já ficaram mais de uma vez, Marcelo acha que está gostando da Fernanda, e eu nem sei como isso pode estar acontecendo, e a Evellyn, bem, não sei, mas Wallace tem ficado meio bobo olhando para ela. — Caio suspirou, como se não soubesse realmente o que fazer. — Complicado, sabe?

— Que confusão. Mas e a Beatriz e as outras lá?

— Acho que só o Lucas ainda as aguenta de verdade, sabe? Ele gosta de estar cercado de garotas. Nós até aturamos, mas às vezes é complicado, elas são muito.. Enfim. — Caio estirou a língua, fazendo careta enquanto Mariana ria.

— E ele ainda queria ficar comigo, argh.

— É, ele queria mesmo, viu?

— Só conseguiria em algum sonho dele.

— Aposto nisso.

— E Marcelo gostando da Fer? Wallace babando na Evy? Eles vão apanhar de mim se for curtição. Phellipe então.

— Calma, calma.

Mariana apenas bufou e deitou-se com a cabeça voltada para o mar. Caio fez o mesmo pouco depois. Ambos mantiveram os olhos no céu e suspiraram ao mesmo tempo, tranquilos e sem sequer fazer menção de que iam falar algo.

O silêncio predominou por alguns minutos, ambos permitindo-se apenas escutar o mar, absortos em seus pensamentos até suas mentes estivessem vazias.

— Sabe que horas são, Caio?

— Já deve ter passado das quatro.

— Há muito tempo não fico acordada até tão tarde. — Mariana confessou com uma risada baixa, virando apenas o rosto para observar o garoto ao seu lado que, coincidentemente, também a observava.

— Todos os dias durmo esse horário.

— E como consegue acordar cedo?

— Costume.

— Deve ser ruim, não, Caio?

— No início até é. Comecei a dormir tarde quando aprendi a tocar violão. Acredite ou não, é possível ficar viciado.

— Eu queria aprender, meus pais nunca quiseram comprar um violão e pagar aulas pra que eu aprendesse.

— Mas o Marcelo sabe tocar..

— Ele sabe? Não sabia disso! Que tenso, vou matá-lo.

— É, ele já pegou meu violão, tocou e cantou feito louco no apartamento.

— E eu aqui não sei nem um nem outro.

— Dá pra aprender fácil, eu te ensino.

— Não precisa. Sério. — Mariana sentou, ajeitando-se rapidamente de modo que a água alcançasse seus pés, Caio apenas a observou. — Gelada, gelada!

— Você é doida. E vou te ensinar a tocar violão. Agora vamos voltar, está tarde e precisamos dormir. — Caio levantou de forma preguiçosa, espreguiçando-se e estendendo a mão para ajudar Mariana a se levantar.

Já de pé, Mariana fez uma careta, relutante. Caio não pareceu se importar e começou a puxá-la pela mão. A garota tentou fincar os calcanhares na areia para dificultar para o garoto.

— Anda, Mariana.

— Nãããão! — Resmungou ela, fazendo bico.

Com um rápido movimento, a garota inclinou-se como pôde para trás, puxando Caio para mais perto da água. Com um meio sorriso, Mariana chutou um punhado de água em Caio que a largou na inútil tentativa de se proteger do ataque surpresa da garota.

— Ei! Porque me molhou?

— Você mereceu, Caio.

— O que fiz? Volta aqui, Mariana!

Ela não se preocupava com o tom de voz, agora já falava e ria em alto e bom som. Comemorou mentalmente que os outros não tivessem acordado.

Caio percebeu que Mariana corria para longe, então ele disparou logo atrás dela e, como homem, sua estrutura e costume com corridas em geral cooperou para que ele rapidamente a alcançasse e, quando o fez, imediatamente apanhou-a e a lançou sobre o ombro como um saco de farinha. Mariana soltou um muxoxo. Havia perdido.

— Agora vamos voltar. — Disse Caio.

— Isso não tem graça. Caio, me coloca no chão.

— Só se me prometer que não vai correr para longe. Temos mesmo que voltar. Vai que alguém acorda e surta por não estarmos lá?

— Ninguém vai acordar! Me solta, Caio!

— Não. Você vai voltar pra lá comigo.

Mariana não mais resmungou, apenas suspirou e pouco depois ouviu a risada vitoriosa de Caio enquanto a levava para onde os outros ainda dormiam.

Nada de fogueira, esta já estava apagada. A lua estava coberta por nuvens, mas ainda era possível ver seu brilho. Caio não estava cansado, mas tampouco estava relaxado, afinal, Mariana era a mais alta das garotas, sendo assim, a mais pesada. Quando pôde ficar de pé novamente, Mariana se espreguiçou e ouviu alguns músculos de seu corpo estalarem antes de relaxar de vez. Não fora um caminho longo, mas o ritmo de Caio era quase lento por ter uma carga, por assim dizer, e com isso a garota tivera tempo de sobra para buscar o que pensar, e seus pensamentos envolviam absolutamente tudo que estava vivendo, sem contar as comparações para com antes de chegar ali. Seus pais, antigos e novos amigos, Alexandre, problemas em geral, ela mesma, tudo.

— Boa noite, Mari. — Caio já se deitara em seu amontoado de cobertores e agora apenas aguardava um “boa noite” da garota.

Sendo arrancada de seus pensamentos, pouco depois ela respondeu.

— Boa noite, Caio. — Mariana deitou-se ao lado de Alexandre lentamente.

Adormecer foi mais fácil para Caio do que para Mariana, ela só conseguiu relaxar o suficiente quando o sol já começava a surgir no céu, pintando-o com um tom alaranjado.


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