Estrela Dourada escrita por ThEmzi


Capítulo 12
Doze.


Notas iniciais do capítulo

Acho que esse vai ser último capítulo dessa semana, ou no máximo posto mais um amanhã e depois só semana que vem, mas espero que gostem desse também.



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— Paz e tranquilidade, todos os deveres feitos, só falta terminar aquele bendito trabalho. —Suspirava Fernanda. — Acho que vou dormir um pouco para descansar.

Tamires e Phellipe entreolhavam-se e fitavam Fernanda.

— Você não fez quase nada. — Bufou Tamires. — Que preguiça toda é essa?

— Ah, tenho que conseguir ficar acordada até tarde hoje no luau, entende? — Fernanda espreguiçou-se.

— Realmente, não vamos dormir cedo, né? — Bufou Phellipe.

— Dormir cedo? — Perguntou Tamires com a sobrancelha erguida.

— Opa, esquece. Dormir agora à tarde, para conseguirmos ficar acordados durante a noite. — Disse Phellipe, e Fernanda foi para o quarto, trancando-se.

— Ah, sim… — Riu Tamires. — Certo, então… dormir. — Bocejou, levantando-se quando Phellipe segurou seu pulso.

— Vai me deixar aqui? Sozinho? —Perguntou ele, rindo baixo e fazendo bico.

— Vou. — Respondeu Tamires. — Não me importo em te deixar aqui, sozinho. — Por alguma razão desconhecida, Tamires mentira, ela se importava, por menos que fosse, mas se importava.

— Mas eu me importo, e você vai ficar comigo. — Riu Phellipe, puxando Tamires de volta para o sofá.

— Ei. —Advertiu Tamires. — Eu vou para o quarto, e não ficar aqui com você.

— Ah, vai sim. — Phellipe segurou os braços de Tamires, segurando-os como se estivessem presos à sua coluna, impedindo-a de reagir bruscamente.

— Será que dá pra me soltar? — Perguntou ela, virando o rosto para encarar Phellipe.

— Só depois que você disser que vai ficar aqui.

— Mas eu não vou dormir contigo.. de novo.

— Não vai dormir comigo, necessariamente — Phellipe pareceu pensativo. — Mas vai dormir na sala, aqui na sala, num dos sofás.

— Ou o que? — Desafiou Tamires.

— Ou… ah, nada, só não quero ficar sozinho, poxa. —Phellipe fazia bico sem parar.

— Tá bom, tá bom, eu fico.

Phellipe sorriu, soltando Tamires, que bufou e ajeitou-se no sofá.

— Você fica naquele. — Ela indicou o outro sofá para o garoto.

— Ok, tudo bem. — E ele foi. — Me faz cafuné?

— QUE ABUSO, CLARO QUE NÃO!

— Então eu faço em você. —Ele levantou e foi sentar-se ao lado de Tamires.

— Não pedi. —Arfou ela. — Sai.

Tamires recuou alguns centímetros e Phellipe a puxou para perto de si, novamente pelo pulso.

Não, eu sei. — Phellipe meneou a cabeça.

— Quer saber, vou entrar na brincadeira. — Tamires bufou.

— O que vai fazer?

— Fernanda.. — Chamou Tamires. — Vem aq…

Phellipe saltou sobre Tamires e tapou sua boca.

— O que está fazendo?

— Hum hum… —Tamires tentou dizer, Phellipe tiro a mão. — Eu ia chamá-la… Porque aí eu ia poder ir para o quarto e dormir por lá mesmo. — Ela riu, mas logo se deu conta de que havia dito o que planejava. — Opa, droga.

— Então era isso? Então você vai ficar com a boca fechada.

— Não mesmo.

— Bem, você está em desvantagem, só para constar.

E para a infelicidade de Tamires, ele tinha razão. Phellipe a pusera deitada no sofá, com os braços colados ao corpo, e as pernas de Phellipe prendendo-a, imóvel.

— Eu vou gritar. — Disse Tamires.

— Tenta. — Desafiou Phellipe.

Tamires olhou para Phellipe de cara feia, o tom desafiador que ele usara não a havia agradado em nada, seus olhos percorreram o apartamento até a porta do quarto onde Fernanda certamente dormia.

— Fern… — Tamires começou a gritar, até o momento que não pôde mais.

Phellipe inclinara o corpo e beijara Tamires, não propriamente dizendo, apenas encaixou sua boca à dela, o que a fez parar. Tamires não havia feito nada por cerca de três a cinco segundos, parecia estar absorvendo que estava havendo, até se dar conta de que seus lábios moviam-se em sincronia com os de Phellipe, seus olhos haviam se fechado imperceptível e involuntariamente. Cerca de quase um minuto depois, Tamires pareceu despertar do transe do beijo, e aproveitando a situação, empurrou Phellipe, fazendo-o parar diretamente no chão.

Eles se encararam, Tamires era a que estava mais sem reação, ainda tentava recuperar o fôlego.

— Desculpa. — Pediu ela.

— Não, tudo bem. Eu é que devia pedir, afinal, fui eu que te beijei. Desculpa. — Phellipe parecia desconsolado.

— Não, eu…

— Vou para meu apartamento, nos vemos mais tarde.

— Não, fica, eu… Tamires tentou dizer, mas Phellipe saiu antes que ela completasse a frase.

Tamires ainda estava perplexa. Todos os músculos de seu corpo tremiam ainda em reação ao que Phellipe há pouco fizera. A garota levou a mão aos lábios no momento seguinte, como se com aquele gesto ela pudesse ter certeza do que havia acontecido. Logo voltou a se deitar no sofá, agora olhando para o teto tão pensativa quanto pensara que poderia ficar com algo que Phellipe pudesse fazer. Aquilo foi estranho, mas inevitável.

Marianaaaa! Vamos logo, você está enrolando de propósito. — Reclamou Evellyn já da praia, apenas observando enquanto Mariana deslizava com sua prancha por mais uma onda, ignorando a amiga.

Demorou um pouco para que Mariana finalmente voltasse para a praia, mas sorriu ao perceber que Evellyn a esperara.

— Enrolada nada, não é, dona Mariana? — Resmungou a mais velha, rindo pouco depois enquanto Mariana sacudia os cabelos, espirrando um pouco da água salgada no rosto da amiga.

— Exagerada. — Mariana murmurou, caminhando pela praia junto a Evellyn quando Alexandre apareceu bem ao seu lado.

— Está se saindo muito bem, meu anjo.. Estarei te vendo no campeonato, ok? — Disse o rapaz ao olhar nos olhos da garota e dar-lhe um selinho. Mariana corou.

— Aposto que vai... Torça por nós, Alexandre. — Comentou Evellyn, tossindo de modo falso antes de recomeçar a falar. — Ah, faremos um luau hoje aqui, quer vir?

— Como assim farão um luau e Mariana não ia me chamar? — Retrucou Alexandre, parecendo decepcionado antes de finalmente rir e demonstrar estar apenas brincando.

— Eu.. Eu ia chamar.. — Mariana encolheu-se.

— Relaxa, meu anjo. Hoje vou me dar uma folga, nada de estudo.. Virei ao luau, podem me esperar, ok? — Alexandre garantiu com um largo sorriso em seus lábios. Estava mais que óbvio que a ideia de ficar mais tempo com Mariana o agradava.

— Ótimo.. Então, vamos, Mari? Nós temos que arrumar algumas coisas ainda. Alexandre, nos vemos mais tarde. — Evellyn apressou-se, apanhando a amiga pelo pulso e puxando-a.

Alexandre assentiu com a cabeça quando Mariana fez um bico triste diante da suposta despedida, por mais que fossem se ver mais tarde, ter de ficar longe do salva vidas agora estava sendo algo que a caçula não estava gostando muito. O rapaz deu um beijo rápido na garota e ela e a amiga correram para guardar as pranchas antes de finalmente apanharem um carrinho no meio dos demais e voltarem para o apartamento.

A porta do quarto foi aberta vagarosamente. Tamires adormeceu no sofá e Fernanda não a enxergou deitada ali de início, mas quando percebeu, franziu a testa, caminhando até a amiga e balançando-a delicadamente para acordá-la. Tamires acordou num susto.

— Não! Phellipe, foi bom! — Disparou a garota assim que acordou, fazendo Fernanda arquear as sobrancelhas.

— Sonhando com o Phellipe, sério? — Ela riu das próprias palavras, Tamires corou. — Estava mesmo sonhando com o Phellipe?

Tamires não respondeu, parecia um pouco envergonhada por ter sido acordada e pega de surpresa daquela forma. Sua mente lhe trazia as lembranças do momento em que o garoto a beijara mais cedo. Fernanda pareceu perceber o certo receio da amiga e rapidamente se ajeitou no sofá, a expressão curiosa.

— Me conta. — Disse, e foi apenas o suficiente para fazer com que Tamires começasse a falar.

O Phellipe.. Me beijou. — Tamires abaixou o olhar, corada.

— Não brinca! Sério?

— Ah, claro, vou brincar com uma coisa dessas, Fernanda.

— Ao menos foi bom?

— Pior que sim.. Depois de toda aquela confusão.. Sei lá.

A porta do apartamento foi aberta repentinamente, Mariana e Evellyn riam até perceberem as outras duas garotas no sofá da sala com expressões tensas no rosto. Evellyn engoliu em seco.

— O que houve?

— Parece que temos que ver as possibilidades de formarmos um casal por aqui. — Riu Fernanda, começando a ter uma expressão sapeca.

— O QUÊ? — Tamires arfou. — Não.. não!

— Calma, o que houve? — Mariana finalmente falou, fechando a porta logo atrás de si.

— Phellipe beijou a Tammy, galera. Acordem! Aposto que ele está afim dela.. E tá na cara dela que ela está afim dele. — Fernanda bufou, e tudo que as outras duas fizeram foi rir.

— Ótimo! — Mariana e Evellyn disseram ao mesmo tempo, rindo feito bobas.

— Tá, chega, vamos arrumar as coisas que em poucas horas temos um luau para ir, ok? — Tamires levantou e foi para o quarto a passos firmes e decididos, tentando não demonstrar o quanto estava sem graça com aquela situação.

A noite não estava tão fria, mas o suficiente para fazer com que todos vestissem casacos para se aquecer. As garotas carregavam grandes mochilas com algumas besteiras e utensílios, desde guloseimas para comer, como marshmallows, até lanternas e cobertores para que pudessem dormir. Antes de saírem do apartamento as garotas perceberam um recado dos meninos do quarto em frente que avisava que eles já haviam ido e não precisavam esperá-los, eles pareciam dispostos a começar os preparativos antes delas.

O caminho até a praia pareceu um pouco mais lento diante do peso que o carrinho carregava agora, que era contado também com as mochilas das garotas que realmente não estavam muito leves.

Assim que chegaram, elas só foram capazes de encontrar os garotos depois de perceber uma pequena fogueira em um canto um tantinho isolado da praia. Estava escuro e não havia ninguém ali além deles. Mariana foi a última a seguir o caminho atrás das amigas até chegar ao local onde estavam os garotos. Caio e Wallace já estavam sentados num tronco que haviam colocado ali justamente para servir de assento. Caio tocava e cantava, seguido por Wallace que fazia um breve batuque na madeira do tronco em que estavam. Enquanto isso, Marcelo e Phellipe arrumavam mais madeira para colocar na fogueira, o vento da noite não cooperava muito com ambos.

— Demoramos? — Perguntou Mariana quando, ofegante, sentou ao lado de Caio e Wallace, que logo sorriram com a chegada da mais nova amiga.

— Só um pouquinho. — Comentou Wallace, rindo baixo enquanto as outras garotas ajeitavam-se, colocando toalhas na areia branca.

— Trouxemos umas coisinhas para comer, aqui.. Marshmallows, macarronada, chicletes, doces em geral.. E água! Não podíamos esquecer, não é? — Arfou Evellyn, sorrindo quando percebeu todos os olhares masculinos voltados para si.

Fernanda e Tamires pareciam um pouco quietas, apenas observando. Mesmo que Fernanda já estivesse se dando bem novamente com os garotos, ainda se sentia estranha estando naquela situação, e Tamires, depois do ocorrido daquela tarde, não conseguia se decidir entre olhar ou não para Phellipe, que parecia decidido a encará-la. A garota encolheu-se no abraço de Fernanda quando finalmente se sentou sobre uma toalha e foi puxada.

— Qual a música da vez, Caio? — Perguntou Mariana, abrindo um singelo sorriso.

— Sol ou Chuva, Forfun. Aposto que conhece. — Disse o garoto pouco depois.

Todos se reuniram de um só lado da fogueira, de modo que pudessem manter os olhos uns nos outros sem qualquer obstáculo como a fogueira naquele momento. Mariana logo assentiu com a cabeça à afirmação de Caio, e não demorou muito para que o dedilhar do garoto fizesse com que a melodia da música escolhida tomasse os ouvidos de todos ali. Um sorriso tranquilo tomou os lábios de Mariana quando ouviu Caio começar a cantar.

— Corre pra varanda e vem cá ver, faça sol ou chuva um lindo dia vai nascer, no céu em degradê... — A voz de Caio soava bem com aquela música, todos concordavam com aquilo.

Demorou um pouco para que as pessoas percebessem Alexandre chegar ali, Mariana foi pega de surpresa quando o rapaz tapou seus olhos antes de finalmente sentar-se ao lado da garota e puxá-la para perto pela cintura. Todos, exceto Mariana e Evellyn pareciam surpresos com a chegada do mais velho. Marcelo foi o que mais demonstrou não gostar daquilo, mas não pareceu estar em condições decentes o suficiente para reclamar sobre a situação. Estavam ali para relaxar, então apenas manteve-se calado ouvindo Caio continuar a música até terminá-la.

— Maaaaaaaaas... Eu sabia que tinha que ter trazido mais doces! — Resmungou Tamires. — A Mariana parece uma formiga, onde já se viu?

Todos riam da forma que Tamires falava, e Mariana apenas ignorava, comendo mais um marshmallow sem nem mesmo colocá-lo na fogueira; sequer sabia se aquilo era realmente bom.

Caio já havia deixado o violão de lado um pouco, o que foi algo bom levando em conta que as conversas sem sentido começaram e todos ali pareciam se conhecer há vários anos. Isso só se aplicava a Mariana e seu irmão, que se conheciam desde sempre. Alexandre apenas ria e mantinha as mãos nos cabelos de Mariana deitada em seu colo, Marcelo vez ou outra encarava a irmã e logo desviava o olhar para Fernanda, que naquele momento parecia cochilar no colo de Tamires. Evellyn estava perto de Phellipe e Wallace, comparando-os sem parar.

— Não, se pararem para ver direito.. Wall tem os olhos mais claros, vejam, o verde dos olhos dele são beeeem clarinhos. — Murmurou a garota, rindo baixo ao perceber que Wallace ficou vesgo no momento em que ela se focou em encará-lo ao fazer o comentário. — Não tem nem comparação.. O jeito do Phellipe é tão cafajeste que reconheceria de longe se o visse paquerando alguma garota. Como aquela do grupinho da Beatriz aguenta você, Phellipe?

O garoto se encolheu, lançando um olhar rápido na direção de Tamires, o que fez Evellyn engolir em seco ao pensar no que havia dito, mas logo deu de ombros, pensando em algo para mudar de assunto.

— Alguém sabe que horas são? — Marcelo murmurou, apanhando um cobertor e deitando-se ali mesmo.

— Dormir, já? — Alexandre se manifestou, fazendo uma breve careta antes de inclinar-se para selar os lábios de Mariana mais uma vez naquela noite.

— Não sei se aguento ficar vendo você beijar minha irmã a cada dez segundos, sabe?

— Incrível, Marcelo. Eu passei quase minha vida toda tendo que ver você agarrando umas mil garotas, e na milagrosa vez que eu estou ficando com alguém, você fica incomodado? Estou surpresa. — Mariana riu de modo sarcástico, percebendo o irmão bufar quando ela puxou Alexandre pela nuca e o beijou.

Todos riram da reação de Marcelo no segundo seguinte, mas não demorou muito para que Mariana parasse o beijo e se encolhesse um pouco mais no colo de Alexandre.

Alexandre pareceu se distrair por um momento, mas logo deitou-se sobre uma toalha ao lado de Mariana, enquanto os demais continuavam conversando sobre o que tinha acontecido no decorrer do dia. Fernanda, que havia acabado de acordar, Tamires e Evellyn pareciam distraídas em demasia contando para os garotos como os ensaios para o trabalho estavam rolando, e eles realmente pareciam interessados. Mariana e Alexandre apenas observavam vez ou outra, mas quando a garota parou para perceber, o rapaz havia dormido, deixando-a dentro de um abraço frouxo.

— Baixo.. Espera aí, gente. — Pediu Mariana, desvencilhando-se do braço de Alexandre e cobrindo-o com o cobertor que ele trouxera para somente depois se juntar mais aos demais.

A caçula olhou de soslaio para Alexandre quando se colocou entre Phellipe e Caio, logo percebendo que o foco da conversa era o campeonato de surfe que ocorreria dentro de alguns poucos meses; as vozes da vez eram de Wallace e Marcelo.

— Vocês são apenas garotas, ora vamos. — Retrucou Wallace.

— Não nos subestime, Wallace. — Evellyn falava seriamente. Wallace e Marcelo riram.

— Ela está certa. — Mariana tomou a palavra, e sequer tivera tempo de continuar quando Caio revirou os olhos e se impôs.

— Então, vocês vão ficar discutindo isso ou vamos fazer algo mais lucrativo? — Resmungou ele, ficando de pé. — Quem tem coragem de mergulhar agora? Aposto que são todos fracotes e as meninas são frescas demais para isso! — Caio gargalhou, começando a correr na direção do mar.

— Eu não sou fracote nem de longe, idiota! — Phellipe o seguiu, e sem demora logo Wallace e Marcelo riram, correndo atrás deles.

— Vocês vão mesmo ficar aí? — Evellyn levantou-se, olhando para as amigas.

— Óbvio que não, não somos frescas! — Fernanda e Tamires levantaram também, correndo atrás dos garotos com Mariana em seu encalço.

Logo todos estavam tremendo de frio depois do mergulho desesperador no mar, o que poderia e de certa forma havia sido a coisa mais estúpida a fazer naquele momento. Estava frio, estavam todos com apenas uma peça de roupa, e não havia muita chance de que se secassem sem que antes ficassem com os dentes batendo de tanto frio.


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