Leonardo corria pela cidade procurando os rastros de Raphael, porém, em Nova York, é difícil seguir rastros de uma pessoa ou tartaruga. Todo lugar parecia ter sido palco de uma briga. Primeiro ele ouviu uma gritaria barulhenta mas ao se aproximar ele viu que era só uma briga de vizinhos que discutiam sobre qualquer besteira irrelevante que, as vezes, termina em assassinato; depois ele ouviu vários alarmes de carros sendo disparados, mas eram assaltos de uma gangue que não era tão importante, (ou perigosa) quanto Raphael.

– “ele é um ninja... não deixaria pistas de onde esteve” pensou Leonardo enquanto observava as ruas do alto de um condomínio.

Ele se suspirou e se sentou apoiando-se no para-peito. Só então ele percebeu o quanto seu corpo estava cansado. Ele olhou para o céu e no meio de toda poluição daquela metrópole pôde ver uma estrela que se refletia em seus olhos.

– “onde diabos você está” pensou Leonardo abaixando a cabeça e fechando os olhos.

–“ semana passada tudo estava normal, vivíamos uma vida comum nos esgotos, tínhamos um pai e mestre mutante comum, enfrentávamos criaturas comuns como alienígenas e a máfia japonesa e o Raphael nunca admitia que estava errado... agora tudo está estranho, não podemos voltar lá pra baixo, não sabemos onde está Splinter, tanto os craang como Destruidor estão se escondendo daquelas criaturas sombrias e inexpressivas...” - pensou Leonardo abrindo os olhos mas olhando para o chão e seus próprios pés - “e o Rapha parece que desis...”

Antes de concluir seu pensamento Leonardo adormeceu.

Ele teve um sonho com um episódio de capitão galáctico (ou alguma coisa igualmente boba) nele um personagem de temperamento difícil e sem nome era salvo pelo capitão e admitia a derrota e que era mais forte que o inimigo e o capitão respondia que isso era bom porque “se você nunca admite que é mais fraco que alguém, nunca vai tentar se tornar mais forte”

Então Leonardo acordou já com os raios de sol batendo em seu rosto, era uma vista muito linda, a do sol nascendo, ele se sentiu animado e muito mais otimista do que na madrugada anterior.

– vou te achar, hoje! Com certeza – disse Leonardo para si mesmo enquanto encarava o sol e respirava profundamente o ar frio e revigorante da manhã.