"-Não, Eu não te amo! Talvez sua bunda-" escrita por Alycia Brokes


Capítulo 14
cap 14- Eu não mereço o seu amor!


Notas iniciais do capítulo

Heyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy. Mais um cap HEHEHE' Esse não tem estrupo, violência, morte e nem sexo( Triste :c) UAHSUAHSUHAU' Mas esta ai.

Boa leitura!

—Boy complicated ^^



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Após Alexandre passar o dia todo com Gabriel, Ana com Luciano e no final das contas ela não ter feito nada além de uma torção no braço , Ale resolveu dormir novamente na casa da sua melhor amiga, e o fez. Ao anoitecer os dois estavam no quarto da garota, colocaram Glee para assistirem online pelo computador e se sentaram na cama, cada um com uma xícara de chocolate quente já que aquela noite estava muito frio.

–Essa é a parte em que….- Alexandre foi interrompido por uma almofada que foi tacada por Ana e que acertou certeiramente em sua cabeça o fazendo cair pro lado, por sorte não derramou o chocolate.

–Praga, tem como não da spoilers? Me pede pra assistir a porra da serie e fica contando o que vai acontecer.

–Desculpa sua arrogante agressiva, eu fico quieto.- Ficaram alguns minutos em silencio até que a garota cortasse o mesmo.

–Então…-Alexandre abriu um sorriso como se tivesse vencido uma aposta- Tem como se apaixonar por duas pessoas, ale ?

–Ah sei lá, acho que sim, eu praticamente estou assim.

–Como assim ? Não vai me dizer que esta apaixonado pelo meu primo !?

–Não…-Disse ele coçando a cabeça com uma expressão de indeciso.

–Caralho ale, ele só vai te iludir e alem de tudo você ama o Leme- Disse ela com uma voz serena pela primeira vez naquela conversa.

–Eu sei que sim, m-mas…- Disse o garoto colocando olhando para cima e ficando vermelho, seus olhos encheram de lagrimas- Droga, eu to cansado, confuso, eu e o Leme, ficamos sem nos falar as ferias toda, e-e-e a gente volta, t-transa e chega o viado do Kaique e faz aquilo tudo, seu primo também n-não ajudou muito.Quer saber, eu estou mal por que estou com nojo.

–Nojo do que Ale…?

–De mim mesmo, não acredito que pude ter feito tudo aquilo com o seu primo, eu amo o Leme.

–Ai amor, essas coisas acontece- Disse ela puxando o garotinho e colocando sua cabeça no colo dela - Não chora, a gente não pode se culpar pelas coisas feitas pelo nosso coração.- Após dizer isso ela começou a cantarola- you don’t need me, like i need you...Gabriel… Gabriel dois…

–Porra, ajudou muito.

–Pelo menos estou tentando viado.- Disse ela olhando para cima e deixando as lágrimas rolarem também. - Eu também estou apaixonada por duas pessoas eu acho.-Em um pulo Alexandre levantou e disse:

–Como assim ?- Disse ele espantado

–Tem como amar seu próprio estuprador ?

–Porra Ana. Como isso aconteceu ?

–Não sei, tentei mas não tiro ele da cabeça.



Os dois ficaram ali, em silencio, voltaram a atenção para a tela pequena do computador. Depois de alguns minutos em silencio Ale se pronunciou.

–Então o conquiste.

–An ?

–Vou te apoiar no que for que você vai fazer, só tome cuidado.

–E-eu só não quero isso.- Disse ela deixando cair mais lagrimas,então o garoto a abraçou.

–Eu sei, mas a gente não pode controlar o coração.

Ele ficaram ali até cairem no sono, dormiram um abraçado com o outro como na noite passada. Ao acordarem foram tomar banho, um de cada vez, enquanto Alexandre tomava seu banho na Ana se arrumava, colocou sua calça jeans, sua camiseta do Nirvana larga, e seu tenis de cano alto preto e roxo. O garoto vestiu uma camiseta qualquer e uma blusa preta por cima, uma calça jeans e seu all star vermelho de cano alto. Após se arrumarem ele desceram, tomaram café e estavam prestes a irem pra escola quando o carro de Luciano parou na frente da casa dela.

–Vamos, eu te levo pra escola.

–Não precisa, é aqui perto!

–Cala boca Ana, hoje eu não quero andar mesmo- Disse o garoto abrindo a porta do carro pra que ela entrasse.

Eles entraram no carro e foram pra escola, chegando lá Ana e Luciano ficaram se beijando por alguns minutos.

–Eca, tem como a gente ir logo.

–Espera um pouco sua bixa- Disse ela se despedindo do garoto que ligou o carro e foi embora.

“-Alexandre on-”

Nos havíamos acabado de entrar na escola e eu dei de cara com aquela batata ambulante com dedos de salchichas cortadas ao meio, sim, o Gabriel estava na porta me esperando, eu pedi para Ana ir na frente e deixar a gente conversar.

–Ale, onde dormiu essas duas noites ?

–Na Ana, onde mais ?

–Vai saber…

–Pensei que me conhecia.

–Só estava preocupado.

–Tá, não importa !

–Mesmo ?

–Claro, não estamos mais namorando

–Então vou te contar…

–Fala.

–Eu fiquei com o Kaique- WHAT ? Aquilo que eu havia acabado de ouvir era verdade ? Não…Eu juro que vou matar um, eu juro. Eu queria xingar ele, falar tudo que eu posso mas não vou, não posso, não vou me exaltar por causa de uma pessoa que diz me amar e faz isso comigo.

–Hum, legal, como foi ? Só beijo ou transaram ?

–Ale… Não faça isso. Eu estou arrependido não precisa fingir que não liga. A gente só se beijou, uma vez.

–Eu não to fingindo amor, eu realmente não ligo- Eu não aguentava mais ficar ali, eu ligava sim e aquilo estava doendo, eu sei, eu estava sendo egoísta mas estava doendo. Coloquei meu fone e sai andando, estava tocando Cry da Kelly Clarkson. Merda, as musicas sempre ajudavam não ?

Eu subi as escadas segurando as lagrimas, eu não estava entendendo por que tamanha idiotice, a gente já tinha terminado, eu tinha traído também, não tinha nenhum direito de me chatear mas aquilo doía. Ana estava me esperando lá , ela notou que eu estava mal.

–O que houve Ale ?

–Nada, estou bem- Disse abrindo um sorriso amargo.

–Não esta não!

–Estou sim merda! Para com isso, eu to bem, não tenho motivos para esta mal.

–Ok arrogante.

–Ah, tanto faz- Após dizer isso eu sai andando. Quando eu entrei no patio da escola a primeira pessoa que eu vi foi o Kaique, eu estava pouco me importando com as coisas mesmo então eu parei na frente dele, dei um sorriso irônico e virei um tapa na cara dele. Ele ficou um tempo sem reação mas depois voo para sima de mim e então começamos a brigas, eu não conseguia brigar de tapa então eu dava socos e chutes enquanto ele me arranhava e puxava meu cabelo, ficamos ali brigando até que Ana e Gabriel vieram separa a gente, quando eu levantei, eu me arrumei olhei no fundo dos olhos daquele magrelo “desbundado” e disse:

–Vadia.- Gabriel pareceu irritado e disse :

–O que foi isso Ale ? Não tem direito de fazer isso com ninguém.

–Ah… Ok, Defende o seu amor…- Eu disse virando as costas e ido em direção as escadas, quando coloquei meu pé no primeiro degrau alguém segurou o meu ombro e me virou.

–Espera!- Era o batata ambulante de novo- Ele não é meu amor, você é, eu te amo !- Após dizer isso ele agarrou a gola da minha camiseta e me puxou para um beijo, um beijo desesperado e muito quente, por um momento eu me perdi ao beija-lo abrindo espaço para a lingua dele adenrtar minha boca e como antigamente eu senti meu coração acelerar e entrar em sintonia com o dele que o se aproximar de mim eu pude sentir pulsar. Mas então eu lembrei do que eu havia feito na noite do sequestro da Ana e com grande arrependimento eu o empurrei.

–M-mas…- Lagrimas vieram ao meus olhos- Mas eu não te amo !

–N-não Ale. Para com isso, nós nos amamos- Após ouvir aquilo meu coração se apertou em uma dor que eu nunca havia sentido antes. Então eu simplesmente virei tentando secar as minhas lagrimas e segui para minha sala.

Eu estava com a cabeça baixa, chorando, quando Ana entrou na sala, eu soube disso por que ela entrou gritando meu nome com uma voz incrivelmente gay.

– Ale, não chora, eu bati no Kaique pra ti, dei uns tapas nele, - Eu ri, mesmo triste.

–Por que eu sempre estrago tudo- Eu disse levantando a cabeça.

–Como você mesmo diz… Shut upa mãe da foca! Você não estraga nada.

–Sendo minha amiga é fácil mentir.

– Eu não minto…

–Ok, agora sem ser arrogante, eu quero ficar quieto, no silencio sem falar com ninguém.

–Ok, eu entendo.

“-Alexandre off-”



Eles passaram o dia todo em silencio, as aulas foram chatas e a maioria da sala dormiu, mas os 3 ficaram trocando olhares o dia todo, Alexandre, Gabriel e Kaique. Na hora da saída Leme ainda insistiu em falar com o Ale.

–Hey!- Disse ele se aproximando do garoto.

–Fala.

–Você vai pra casa né?

–Vou sim, vou ir buscar minhas coisas!

–Pra que ? Ale não precisa. Para com essas coisas, alem de qualquer coisa nós nos tornamos melhores amigos.

–Não importa, não quero mais incomodar, entristecer e nem estragar a vida de ninguém.

–Você não fez nada disso- Alexandre abaixou a cabeça mas o outro levou as duas mãos ao seu rosto e o levantou o fazendo olhar nos olhos dele.- Eu te amo moço, eu te conheço sim e sei que isso vai passar, mas não vou te pressionar.

–Você não entende, eu não mereço nada disso- Ele começou a chorar novamente- Eu te trai, eu transei com outro cara.- Dizendo isso os dois ficaram em silencio mas depois de alguns segundos Gabriel abraçou o menor.

–Eu te perdôo, mesmo doendo em mim a gente fez a mesma coisa, eu e o Kaique também transamos.- O garoto empurrou o maior e disse:

–Para, não precisa mentir pra mim me sentir menos culpado, eu mereço as consequências.

–Não, você já me fez tantas coisas, e alem de tudo eu te amo e eu te perdôo.- Ele voltou a abraçar o menor e eles ficaram ali, encostados em um muro, abraçado.

Ana havia saído da escola e não viu Alexandre, ela esperou todos irem embora então sentou na quina da calçada e ficou ali pensando, sobre tudo o que estava acontecendo, em Maycon, Luciano, se sentia impotente por vê seu melhor amigo triste e aparentamento não fazer nada então ficou ali pensando.

“-Ana on-”

Eu estava sentada na calçada da escola quando uma moto parou bem na minha frente, quando levantei os olhos para ver quem era que estava dirigindo meu estomago congelou, era o Maycon.

– O que esta fazendo aqui ?- Eu disse espantada.

–Eu tava pensando em ti, com saudade… Então descidi matar ela.- Disse ele saindo da moto e vindo para perto de mim. Então pude notar que ele estava com um olho roxo e com a bochecha enxada, me segurei para não rir.

–Pensando em mim? Por favor, você é um estuprador.

–Um que pode se apaixonar pela sua própria vitima- Ficamos em silencio, pude sentir minhas bochechas esquentarem, provavelmente eu estava muito vermelha, eu já esperava. Por um momento minha barriga parou de doer e eu tive uma coragem insana, então envolvi meus braços em seu pescoço e o puxei e o beijei, era um beijo calmo até eu abrir espaço para a linguá dele e então tudo ficou mais quente, nossas linguás entraram em uma sintonia incrível mas graças a falta de ar nos separamos, ficamos ali por um tempo abraçados conversando então depois ele me levou para casa.

“-Ana off-”



Alexandre e Gabriel haviam ido para casa juntos, não falaram nada o caminho todo mas mesmo estando brigados não desgrudavam um da mão do outro. Chegando lá Taylor pulou no ale e começou a enchê-lo de beijos.

–Menino… Onde… Você… Se enfiou- Dizia em meio aos beijos. O garoto sorriu e devolveu o abraço- Agora pode contar se não vou te encher de tapas. Onde se enfiou e por que ?

–Eu também estava com saudade Tay. Pra falar a verdade- Disse ele fechando o sorriso e aparentando estar triste- Eu acho que quero ir embora.

–O QUE ? SÓ POR CIMA DO MEU CADAVER.

–M-mas eu tenho atrapalhado muito você e ao Gabriel.

–Mão, coloque juízo nessa pessoa- Disse o Leme brincando.

–Ale, você não vai embora não, eu te quero aqui, você me ajuda tanto e nunca atrapalhou, e alem de tudo você é como um filho pra mim já.- As lagrimas voltaram ao olhos do garoto

–Eu… Eu te amo- Disse ele abraçando a loira e deixando as lagrimas cair.

–Agora me diz, o que houve com vocês dois que eu sei que foi por isso que sumiu.

–É...A gente terminou..

–Pufs.. Não dou dois dias para vocês voltarem. Gente entendam, vocês se amam não tem como fugir disso.- Depois que ela disse aquilo os dois se olharam como se confirmassem o que ela acabara de dizer.

– Tá bom, eu vou ficar isso é o que importa.

“-Ana on-”

Eu já tinha chego em casa faz um bom tempo, ainda não havia almoçado então resolvi ir comprar alguma coisa para eu beber junto com a comida. Eu fui ao mercado, comprei o que eu queria e quando estava saindo eu esbarrei em alguém, o refrigerante caiu no chão e explodiu e adivinha quem se molhou, exatamente, eu! Eu levantei meu olho com a maior fúria do mundo para aquela peste e adivinha! Ele estava rindo, eu levantei com uma fúria e comecei a encarar ele, nos estávamos tão perto que nossos narizes se tocavam mas é claro, eu estava na ponta dos pés por ele ser um pouco maior que eu. Ele simplesmente colocou as duas mãos no meu ombro me me fez se afastar dele.

–Calma moça, foi sem querer.

–Sem querer o caramba- Depois de falar isso eu fiquei reparando no menino, ele estava com uma touca cinza, na frente seus cabelos saiam dela, uma camiseta larga e preta, uma calça jeans escura e um all star, ele era magro, muito magro mesmo, ele tinha um sorriso perfeito e as gargalhadas dele me fizeram rir. Primeira pessoa na vida que eu tenho vontade de matar mas paro pra rir com ela primeiro…

–Como é seu nome seu cego ?

–Matheus, Matheus Walker.


–O meu é Ana, Ana Aquino….


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Notas finais do capítulo

Hey Hey de novo, vocês leitores fantasmas, comentem pode xingar, falar que ta uma merda, mandar eu parar...Ou não. Então acho que é isso e até o proximo cap seus lindo o/

—Boy complicated



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