Hace un Instante escrita por Taty M


Capítulo 1
Único.




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Um dia antes dos jogos mágicos começarem, algo diferente do comum aconteceu...

— Sabe, você deveria parar de reclamar. Vai poder mostrar os resultados de tanto treinamento, afinal.

— Time B? Nós tínhamos que ser o time principal!

— Ahr Gajeel.

— Você não é capaz de entender.

Levy piscou e olhou para a noite completamente escura.

— Eu não sou capaz de entender. Eu não sou capaz? — perguntou com desdém, afinal ela era a "cabeça".

Mas ele nem se deu ao trabalho de responder, estava mastigando algo, que Levy preferia não saber aonde o homem tinha conseguido tal peça.

— Laxus disse que esta no papo.

— Então deveria se acalmar, ham?

A menina perguntou o olhando e dando um sorriso.

Gajeel virou para sua voz, e percebeu que talvez não fosse a coisa certa que deveria ter feito.

Afinal a noite estava como sempre escura demais, a pele feminina parecia reluzir, os olhos dela brilhavam mais que o normal.

E tudo isso fazia a sua boca salivar de alguma forma.

— Vamos logo baixinha, esta ficando muito tarde.

Mas ao invés de obedecer, Levy apenas caminhou para o lado da areia, abrindo uma toalha e sentando.

Não era um convite falado, Levy queria se distanciar do dormitório, queria encontrar uma paz antes dos jogos. Ela gostava da companhia estranha de Gajeel, porque gostava dele.

Mas nada saiu de sua boca, independente disso, o homem sentou-se ao seu lado.

Ela deitou na toalha, olhando a imensidão do céu enegrecido. Não tinha nenhuma estrela presente, a lua estava escondida. Como se avisasse que algo ruim poderia estar para acontecer logo logo.

Então se pegou olhando para o lado, onde Gajeel copiava seu gesto e encarava um nada particular no céu.

A feição dele era dura mas despreocupada. Ela sentia-se formigar só de imaginar ele, e isso aumentava quando o encarava.

Deu um sorrisinho. Ganhando a atenção do homem.

— Esta rindo por quê? — ele perguntou, a olhando.

Ambos deitados, cara a cara.

— Porque finalmente desse jeito, nossa diferença de tamanho não é relevante.

Levy murmurou erguendo o corpo e debruçando sobre o peitoral masculino. Gajeel não parecia assustado, mas também não estava à vontade. Ainda mais quando a menina simplesmente encostou seus lábios nos dele.

Era estranho tomar qualquer atitude. Ela sentia-se forte.

E surpresa. Imaginava que Gajeel seria como Gray, frio. Afinal metais tendem a ter uma temperatura baixa. Mas ele era morno e confortável.

Não era um beijo, era apenas um encontro.

Quando Levy abriu os olhos, ele estava do mesmo jeito debaixo dela. Olhos abertos, sem reação alguma. E a menina jurou que se ele falasse alguma coisa, uma que fosse ela iria correr dali e nunca mais sequer olharia para ele.

Percebeu que o homem tomou o ar, droga, ele iria falar algo. A boca se movia para formular uma frase... Ela ia morrer de vergonha. Ia correr. Ia sumir!

Preparou-se para fugir, o rosto estava ficando vermelho, mas quando ele falou, ela não conseguiu fazer nada. Senão ficar como estava, extasiada.

— Levy... — foi um sussurro. Seu nome.

Ao mesmo tempo em que as mãos fechavam nas costas femininas, a puxando para mais perto, para se encaixar nele. E mostrando como se beijava um Dragon Slayer.

Era surpreendente, era mágico. Melhor do que esperava, mil vezes superior ao que lia nos romances. Talvez apenas por ser ele.

A língua dele a acariciava calmamente, mostrando que nesse quesito ele poderia ser simplesmente o oposto de sua personalidade. Levy tremia sobre o corpo grande dele, sentindo filetes do seu cabelo descer como uma cortina na lateral do rosto, cobrindo o momento que pertencia apenas aos dois.

E quando Gajeel chupou sua língua, a menina gemeu de surpresa e prazer com um simples beijo avassalador.

Um beijo que selava seu coração. Ela não teria aquilo com ninguém mais, tinha certeza.

Gajeel se assustou com a reação atrevida dela. Mas seria simplesmente impossível não correspondê-la, não guiá-la. Era sua.

No inicio pensou ser apenas sua consciência pesando sobre os atos do passado.

Mas ele nunca foi emotivo. E quando viu que ela estava disposta a encarar Laxus certa vez... Era o momento de agir. O momento de quitar qualquer divida.

Mas não foi apenas isso.

Nunca foi só isso.

E agora ter essa baixinha o beijando, murmurando e gemendo sobre seus lábios, era... Tudo.

E esse beijo terminou cedo demais para ele.

— Gajeel.

— Gehe...

— Acho que agora esta na hora de voltar.

— Agora eu acho que não esta.

— Esta sim, e olha. Vê se ganha os jogos mágicos. E volte... Vivo.

— Não fale besteira nanica!

— Volte vivo para mim, quem sabe se fizer isso, não podemos continuar de onde esse beijo parou.

Ela murmurou com atrevimento, sacudindo a areia enquanto ficava em pé.

Ouvia a risada maliciosa dele na escuridão.

— Eu vou voltar baixinha, e você vai ter que cumprir o que esta falando.

...

— Yo, então foi isso que aconteceu? Bem que dizem que as quietinhas são mais quentes.

— Lucy!

— Estou brincando. Fico feliz por vocês estarem... Se resolvendo ou algo do tipo.

— É algo do tipo.

— E como vai ser quando os jogos terminarem?

Levy olhou para a amiga deitada naquela enfermaria, tinha sofrido. Mas sabia que Gajeel provavelmente não passaria 1/3 do que Lucy passou. Ele era forte e onipotente.

Ficou rubra de constrangimento.

— Não sei. — sussurrou.

— Vai ter que cumprir sua palavra Levy-chan. E quero que me conte T-U-D-O depois.

— Ah Lucy...

A menina murmurou ainda mais envergonhada.

Sabendo que não poderia fugir da curiosidade da amiga. E não poderia fugir do Dragon Slayer de ferro.

E melhor... Nem queria fugir.


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Notas finais do capítulo

Ah Levy, eu te entendo... tenho um fraco por anti-heróis.

Então foi isso gente, espero que tenham gostado, comentem e beijooooo ^^



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