Nada é impossível escrita por LeonardoAz


Capítulo 10
10º Dia: Mistério




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28 de novembro

Antes de fugir eu pensei, pensei na vida e na morte, nas minhas escolhas, nas escolhas de minha mãe então peguei o bilhete que a mãe de Jaqueline tinha dito que era que minha mãe tinha deixado para mim e olhando bem aquela letra, não parecia nada com a letra de minha mãe, será que ela mesmo tinha escrito ? Só isso ? Acho que não. Preciso investigar ! Foi quando tomei essa decisão então por isso eu não irei mais fugir, na hora do almoço eu sai da casa da Jaqueline e fui andar pela vizinhança e ninguém sabia que minha mãe tinha se matado, muito estranho isso. Preciso conversar com a mãe da Jaqueline e é claro com meu avô ! Voltei para a minha casa, só existia lembranças, lembranças de dias bons e ruins mas nada como esse último ano, tinha perdido toda minha família, minha mãe não pode ter se matado, será que isso aconteceu ? Onde será que ela estaria ? E por um breve estante me perdi nos meus pensamentos e pensei no Marcos, o único garoto que disse que me amava mas que não lembra mais de mim. A tarde passou muito rápida e quando a noite se aproximava eu achava que cada estrela seria uma lágrima nesse imenso céu, alguém estaria passando por isso que eu passo ? Existem tantas pessoas no mundo, será que alguém lembrará que eu existo ? Agora eu só quero saber de toda a verdade. Pedi para conversar com a mãe da Jaqueline tirei o bilhete do bolso e disse “Essa não é a letra de minha mãe, é a sua não é ?” e para minha surpresa ela respondeu “Sim” eu não sabia mais o que falar, porque ela escreveu aquilo e me deu ? Não precisei contar mais nada e ela continuou “Eu achava que você ia sair daqui, eu não quero cuidar de uma menina que a noite se corta, não vou lavar roupas, lençóis cobertas por sangue, não quero Jaqueline com esse tipo de gente ! Eu escrevi esse bilhete porque não queria estar na sua pele, sua mãe morreu e nem te amo disse, só queria amenizar sua dor tá ? A casa será sua mas você não pode morar nela sozinha, saia daqui e se vire” Como fui tão burra em deixar os lençóis cobertos de sangue ? E agora eu não chorei, não disse nada, apenas queria sair daquela casa e quando eu ia saindo ela disse “Seu avô está nesse endereço” peguei o endereço e decidi que ia para lá naquele momento, não poderia perder tempo. Eu preciso saber de toda a verdade, que minha mãe morreu é verdade mas como ninguém sabe. Eu não me lembro como a mãe de Jaqueline achou minha mãe mas vou pegar o papel que escrevi esse dia “Seu avô foi para um asilo pois sua mãe se suicidou ontem de madrugada. Ela pediu perdão e disse que te amava em uma papel que está lá no seu quarto” ela não disse nada sobre como minha mãe morreu, e quando eu vi minha mãe ela já estava no caixão. Cheguei um pouco tarde no asilo onde estaria meu avô, disse o nome dele a secretária e chegando lá ele estava assistindo televisão como sempre e eu disse “vô” e ele disse “Quem é você ? Tire essa menina daqui, ela quer roubar meu dinheiro” e começou a gritar lá de dentro, a secretária disse que eu não poderia mais ficar lá e disse que só poderia voltar com uma pessoa de maior, fui para casa e não comi nada, achei um dinheiro que havia em cima da mesa e amanhã prometi a mim mesma que ia na casa de Jaqueline e só sairia de lá com explicações, não vejo marcas de sangue em lugar algum nessa casa. Minha mãe morreu ou foi matada ? Eu sinto que saberei isso um dia.


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Notas finais do capítulo

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