“–Te beijando. -Ele disse simplesmente- Agora, princesa, você não tem como escapar. Vai ter que me dizer se gostou do beijo ou não.”

Essa frase ecoava na mente da Annabeth como um eco. Ela não estava se importando com Percy nem com sua pergunta idiota. Apenas com a adrenalina que percorria suas veias devido ao beijo. O corpo de Percy colado ao seu , seus lábios juntos ao dele, suas respirações sincronizadas perfeitamente, como se fossem perfeitos um no outro. Perfeitos um PARA o outro.

POV ANNIE

Fui despertada dos meus desvaneios pela mão de Percy passando na frente da minha cara.

NOTA MENTAL: Nem tente, você nunca vai fazer o Jackson desistir.

Porque ele queria tanto uma resposta? Ele tinha todas aos seus pés, ele e seus amigos, porque ele se importava tanto comigo?

De novo, fui acordada pela mão de Percy passando na freneticamente na frente minha cara.

Como eu disse, nem tente, o Jackson nunca desiste.

– Tem alguém ai Annie?

– Ah... me desculpe, eu....- Ai eu me toquei, porque exatamente eu estava pedindo desculpas?

Quando eu ia abrir a boca para perguntar o porque de eu estar pedindo deculpas, a voz do One Direction me interrompe (N/A: Eu Love one direction! Não reclamem!)

A letra linda da musica “story of my life” me interrompe.

– Alo?

–annie? É o Quíron.

– oi Quíron! Algum problema?

–Na verdade, sim. Tem como você voltar?

– Estou indo para ai.

– Ok

O único problema é que eu não tinha como voltar. Ia pedir carona a Thalia,já que eu tinha vindo com ela, mas não ia atrapalhar sua noite.

– Tudo bem ai , Annie?- percy perguntou, e eu lembrei que ele existia.

Peguei ele pela gola da camiseta e puxei para fora da casa de Leo.

– Já tentando me pegar escondido, Princesa?

–Vai sonhando Jackson.

– Então porque esta me puxando para fora?

– preciso de sua ajuda.

– Porque?

–entra no carro que eu conto.

Entramos no carro e eu pedi que ele me levasse embora para minha casa, que ele sabia onde era por causa daquele dia chuvoso no ponto de ônibus.

No caminho fomos conversando o que podia ter acontecido de grave.ele tentava me assegurar que não era nada de mais, que ele havia apenas caído da cadeira de rodas. Mas eu sabia que não era só isso. Quíron só me preocupava se fosse realmente importante.

Finalmente chegamos, e fomos correndo pelas escadas, já que eu não agüentaria esperar o elevador chegar.

Chegamos no quarto andar e fomos direto para o 44. Fui abrir a porta, mas ao encostar na maçaneta, soltei um grito. A maçaneta estava fervendo. Isso só podia significar uma coisa: o apartamento estava em chamas.