Ship's Song's escrita por Bia Stowe
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, mais uma one shot... a pedido especial, espero que goste Jessy Parrilla.
Musica: Change your mind.
banda: Boyce Avenue.
Storybrooke. Antes da maldição ser quebrada. David estava no Granny's tomando café da manhã quando ela entrou, estava linda, impecável. Ela se senta em uma das mesas perto dele, ela faz o pedido e começa a folhar o seu jornal. Ele não consegue tirar os olhos dela, finge que lê um livro, mas não presta atenção. De repente ela olha para o lado e ele fica sem graça e olha para o livro, ela abre um sorriso, ele consegue enxergar pelo canto dos olhos. Como ela poderia ser tão bonita e tão temida pelo povo daquela cidade ?. Era tudo o que ele conseguia pensar.
“Aí está você com seu jeito perfeito
Você tem aquele brilho nos olhos
Ouvir uma palavra já faria o meu dia
Mas não há lugar para mim em sua vida”
Todos tinham medo dela, mas ele nunca viu motivos para isso, ela era sozinha, só tinha a companhia de seu filho que logo passou a ficar mais tempo com sua mãe biológica que chegou na cidade a pouco tempo, tiveram boatos de que ela tinha um caso com o Sheriff, mas ele não deu bola. Ela sempre era má vista por pessoas maldosas. Ele queria chegar até ela e conversar, mas ela é do tipo fechada para certas coisas, não dava espaço para as pessoas interagirem com ela, mas nem por isso ele desistiu. Tomou coragem, fechou o seu livro e foi conversar com ela. De inicio ela não fez muita questão de conversar com ele, mas depois deixou acontecer. As pessoas naquele ambiente ficaram abismadas com a cena, ninguém nunca ousou em chegar até a prefeita daquele jeito.
– Então, vejo que não é muito de conversar. – ele diz.
– Não tenho assuntos para tratar com o senhor... Sr. Nolan.
– É só uma conversa como pode ser tão fria ?.
Aquelas palavras entraram na cabeça de Regina.
– Desculpe, não tive a intenção de te magoar – ele se desculpa.
– Passar bem Sr. Nolan – ela se levanta da mesa.
– Não vai tomar o seu café ? Me desculpe.
– Perdi a fome – ela vai embora do Granny's.
– Droga !David ! Droga ! – ele se levanta e deixa algumas notas em cima da mesa e sai.
Ele procura por ela, ele corre até ela.
– Espere ! Eu só estava...
– Olha eu não preciso que alguém venha até mim, me perturbe e ainda me chame de fria. E se vai continuar a encher as paciências, então serei obrigada a acionar a policia.
– Desculpe... – ele deixa ela passar.
Algumas semanas depois, David já não conseguia tirar Regina da cabeça, desde a sua pequena interação mal sucedida ele vem tentando conversar com ela, mas ela não dava brecha.
“Oh, você me deixa de joelhos
Oh, e nos meus pensamentos eu enxergo
Como tudo poderia ser perfeito
Mas você não quer dar uma chance”
Ele tomou a decisão de ir até a prefeitura falar com ela.
– Oi eu gostaria de falar com a prefeita – ele diz gentilmente para a recepcionista.
– Tudo bem, vou anunciar a sua chegada... Sra. Prefeita, tem um homem querendo falar com você.
– Deixe entrar.
– Tudo bem... pode entrar.
– Obrigado – ele se dirigi para a sala dela.
Ele bate na porta, já sentindo um leve frio em seu estomago.
– Pode entrar – ela disse com a voz branda.
– Olá...
– Olá... o que faz aqui ?
– Queria falar com você.
– E me chamar de fria novamente ?
– Eu já pedi desculpas.
– Ande... diga o que quer, tenho muitas coisas para fazer.
– Queria falar com você sobre os meus sentimentos.
– Desculpe o consultório do Dr. Hopper fica a duas quadras daqui – ela é ríspida.
– Tá vendo... esse é o tipo de comportamento que te torna isolada de todos.
– Sr. Nolan diga logo o que veio fazer aqui. – ela revira os olhos.
– Posso me sentar ?
– Não ! – ela diz mas mesmo assim ele puxa a cadeira e se senta.
Ele a fita por longos minutos.
– Vai ficar me encarando ? – ela pergunta impaciente.
– Se eu pudesse mudar a sua mente... como iria me querer ? – ele simplesmente pergunta
– Como é ? – ela se assusta.
– Você diria que precisa de mim ? Do mesmo jeito que eu preciso de você ?
– David, você está fora de si – ela arregala o olhar.
– Não, eu não estou, eu só queria te dizer que a única coisa que passa na minha cabeça nessas duas ultimas semanas é que eu queria estar ao seu lago segurando a sua mão, olhando o seu sorriso e dizendo o quanto eu te amo. Eu tentei seguir em frente mas esse seu jeito perfeito e seguro de si não deixou.
– Por que você está me dizendo tudo isso ? E agora ?
– Porquê talvez eu tenha notado só agora o quanto eu perdi vendo você passar todo dia pela minha frente e não dizer nada.
“Se eu pudesse mudar sua mente
Como você me abraçaria?
Você iria ficar para sempre
Ou me deixaria afogar aqui?”
– Você está louco – ela se reprime.
– Sim, talvez eu esteja louco, mas louco de amor. Talvez tudo isso seja novo para você, talvez você esteja com medo ou simplesmente tentando intender o que está acontecendo aqui.
– Há um motivo para eu estar sozinha esse tempo todo, e você não vai gostar quando souber – ela sussurra.
– Então não me conte, se esse motivo vai fazer você ficar longe de mim, guarde para você, todos temos segredos, e esse é o seu – ele sorri.
Ele dá a volta pela mesa dela e a segura na mão da prefeita, ele sorri mais uma vez... ela ainda está meia aflita, mas tudo esse medo se quebra quando ele a abraça. Ela relaxa em seu braços tornando o abraço mais confortante. Ele olha para ela com os olhos brilhando e simplesmente a beija, os dois tiveram uma necessidade muito grande, era como se estivessem procurando por algo perdido por muito tempo. Enquanto isso na rua, uma onda de impacto foi afetando a todos que por ela passava. Pronto estava quebrada a maldição.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que gostem.