Tóquio – Japão

*2012*

Haviam milhares de pessoas por todos os lados, a cidade era movimentada e nos grandes prédios, trabalhavam centenas de pessoas todos os dias, entre todas essas, havia um homem chamado Kuchiki Byakuya, era o líder de uma empresa tecnológica, onde se fabricavam aparelhos celulares, itens domésticos como lavadoras, micro-ondas, aparelhos de som e entre outros.
Era um homem solteiro, apesar de ser muito conhecido e sempre rodeado de pessoas nos negócios, era solitário e não gostava muito de aproximações carismáticas que não fosse para os negócios da família, que por via da vez, fora deixado para ele de herança dos pais, que morreram quando o jovem rapaz tinha somente 8 anos de idade.
Hoje, Byakuya tem 26 anos, mora sozinho em um grande apartamento luxuoso, somente na companhia de sua gata chamada Diana.

- “BiiizzzzBiiizzzzz” – o celular vibra as 4 da manhã

- Alô!?

- “Bom dia Sr. Kuchiki, é a sua secretaria Rangiku”

Rangiku era sua secretaria, ela o admirava e tinha uma paixão escondida por seu chefe, ele quase não à notava na empresa, pois não ligava para essas coisas.

- O que quer essa hora da madrugada?! – perguntou olhando o relógio digital em cima do criado mudo.

- “Desculpe Sr., mas eu precisava informa-lo sobre a sua agenda que é a minha obrigação...”

- Ah! Pois então diga.

- “O Sr., tem uma reunião para daqui a 5 horas, mas antes precisa passar na empresa para buscar os documentos.”

- Onde é essa reunião e sobre o que?

- “Fica em Nova York Sr., nos Estados Unidos, é para tratar sobre uma aliança com a empresa pioneira de lá, essa reunião está marcada há 2 meses.”

- Entendi.

- “Sr., estarei o esperando na empresa. Com os documentos em mãos, esteja aqui as 5 horas da manhã.”

- Obrigado Rangiku.

Ele se sentou na cama, acendeu o abajur, mexeu um pouco no celular e sentiu na perna uns pelos macios e sedosos em sua perna esquerda, sua gatinha Diana o acariciava, ele levantou da cama, estava sem camisa e uma calça de algodão, pés descalços... O chão estava frio e ele seguiu rumo ao banheiro, tirou sua pouca roupa, e tomou uma ducha fria, para espantar o sono. Ainda na toalha, passou na cozinha, abriu sua geladeira, e comeu uma maçã. Vestiu-se com um terno preto, pegou o celular e sua maleta, e saiu.
O sol ainda não aparecia e na garagem de seu condomínio, pegou a sua BMW prata e saiu rumo a empresa, as ruas de Tóquio estavam vazias pelo horário, mas logo o dia começaria e nada como sempre faria sentido para esse homem de pensamento longe. Chegando no 8° andar da empresa, encontrou na sua sala pessoal, sua secretaria.

- Bom dia Sr., como está? – perguntou Rangiku

- Bem, porém cansado...

- Aqui estão os documentos necessários para a sua reunião, ficará em Nova York por 7 dias, seu helicóptero está o esperando com sua mala pessoal pronta. Ele vai te levar até o aeroporto de Tóquio, onde seu jatinho o aguarda... – dizia Rangiku organizando os papeis em sua maleta.

- Quando foi que arrumou minha mala?

- São roupas novas Sr. Kuchiki, espero que goste! Eu mesma as escolhi... – respondeu Rangiku

- Ah! E não se preocupe contratei uma pessoa para tomar conta de seu bichinho de estimação. – completou

- Obrigado Rangiku.

Ele subiu até o heliporto do prédio da empresa, entrou no helicóptero, na companhia de mais dois representantes de seus negócios. Disse apenas bom dia, pois viu que não teria necessidade de diálogo entre eles.

Após uns 10 minutos, chegou ao aeroporto para sua viagem, longe porém rápida, pois seu jatinho era um dos melhores de Tóquio, fabricado por uma das melhores empresas do ramo.

O dia já estava surgindo, do alto ele olhava o horizonte, pela janela do jato, parecia pensativo, as horas foram passando e distraia-se mexendo no celular, navegando na internet, lendo livros online.

Finalmente ele havia chegado a Nova York nos Estados Unidos, depois de 3 horas de voo, chegou ao hotel, descansou uns 40 minutos, antes de ir para o local da reunião, era um prédio alto, elegante.

Encontrou as pessoas para sua reunião e alguns americanos de cabelos grisalhos, cochichavam entre si:

“Como pode um jovem dessa idade ser líder de uma empresa tão importante no Japão?!”

A reunião foi iniciada, tratada e finalizada, era somente americanos interessados nas exportações de produtos japoneses para seu país em troca de seus produtos serem comercializados no Japão.

- Muito obrigado por sua negociação Sr. Kuchiki Byakuya.

- Não há de que, eu fico agradecido por nosso acordo. – despediram-se com um aperto de mão.

Byakuya voltou para o hotel e lá ficou até o anoitecer, foi quando resolveu sair.

- Boa noite, gostaria de saber o restaurante mais próximo de vocês? – dizia ao telefone com a recepcionista do hotel.

- “Boa noite Sr. nós temos 2 restaurantes, um japonês e outro italiano, gostaria de saber a localização de algum Sr.?”

- Sim, o japonês. – escolheu pela familiaridade já.

- “Fica no subsolo depois da academia do hotel.”

- Muito obrigado.

Ele desceu pelo elevador uns 13 andares até chegar ao subsolo, olhou para os lados e viu a sua frente a academia da qual a recepcionista dissera, caminhou um pouco, e entrou no restaurante, haviam muitas pessoas, a maioria americanos provando da culinária japonesa, ele se sentou como de costume nas casas japonesas, sem os calçados, e ajoelhado perante a mesa baixa, logo veio um garçom que o atendeu.

- Boa tarde, o que o Sr. deseja?

- Quero um punhado de arroz com sushi e um pouco de molho. – disse Byakuya

Alguns minutos depois, uma garçonete, vestida em um kimono vermelho, com uma bandeja nas mãos, abaixou-se e o serviu, colocando sua comida sobre a mesa, um barquinho com sushi e um pote com arroz e outro menor com o molho, como fora pedido por ele.

Ele viu a suavidade que a moça o servia, olhou para ela, até que a mesma o olhasse de volta, ela fixou seus olhos azuis escuros, nos dele.. Foi uma das poucas vezes que Byakuya se interessou em algum rosto que não fosse relacionado com os negócios.
Ela saiu e voltou para seu serviço, enquanto ele jantava à observava caminhando de um lado para outro, vendo a moça a trabalhar. Quando ela entrou nos fundos do estabelecimento e não à viu mais.
Após o final de sua refeição, ele chamou um garçom para pagar seu jantar.

- Quanto lhe devo pelo jantar? ­– perguntou Byakuya olhando para os lados, possivelmente procurando por alguém.

- São 18,00 dólares Sr.... algum problema? – perguntou o garçom

- Qual o nome daquela moça que estava num kimono vermelho?

- Aquela é a Rukia-chan Sr., mas ela acabou de ir embora. – respondeu o garçom.

Byakuya pagou sua dívida no lugar e procurou encontrar os fundos do restaurante, ele deu a volta, mas ninguém encontrou lá, então ele olhou no relógio e já estava tarde e precisava ir descansar, talvez o próximo dia visse a moça por qual ele se interessou, ele subiu de volta para o quarto, uma suíte 5 estrelas, banhou-se e deitou-se na cama de casal, com as mãos na cabeça pensava o porquê do interesse em apenas um lindo rosto, mas isso pareceu não incomoda-lo, mas o mais importante ele já sabia, chamava-se:

Rukia!