Uma Canção de Amor escrita por Kha-chan


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite pessoal, como foi o fim de ano de vocês.

Eu me sinto obrigada a explica o meu sumiço, dessa vez não foi falta de tempo, ou culpa do trabalho... Infelizmente minha avó veio a falecer, ela já estava muito doente e debilitada, eu cuidava dela quase o dia todo, vocês podem imaginar como eu fiquei. Simplesmente ão tinha cabeça e nem vontade de escrever, mas como vocês sempre esperamos capítulos sem reclamar eu me esforcei em escrever, por isso se não estiver muito bom me desculpem.

Bom é isso vamos ao capítulo, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/431627/chapter/27

Miroku ainda não acreditava que isso estava realmente acontecendo, apertava com força o volante, enquanto esperava o sinal abrir. As pessoas atravessando a rua, alguma rindo e outras conversando animadamente só o deixavam ainda mais irritado. Ele tinha planejado aquele dia para ser perfeito, não para ser dispensado por causa do ex-namorado.

Ele simplesmente não conseguia entender, estava tudo indo bem eles estavam se divertindo e de repente aquele cara aparece. Bufou outra vez, de onde ele tinha surgido, apareceu como uma assombração, mas o que mais irritava foi a reação de Sango.

–você esta brincando, não é? –perguntou irritado, afinal estavam em um encontro. –você quer que eu vá embora pra você ficar com esse cara? –apontou para Houjo que estava um pouco mais afastado.

–não é pra ficar com ele, eu só acho que precisamos conversar.

–conversar o que, ele te traiu e pronto, você não tem mais nada pra falar com ele. –afirmou categórico. –agora vamos. –mas Sango não fez menção de ir.

–Miroku, por favor, entenda...

–não tem nada pra entender, minha namorada esta me dispensando pra ficar com o ex dela. –não era raiva que ela viu em sua voz, mas algo bem pior... Magoa. –quer saber, faça o que você quiser. –e foi embora sem olhar para trás.

Ainda estava irritado quando o sinal abriu, tanto que ele só notou quando os motoristas atrás dele começaram a reclamar e a buzinar. Ele estava prestes a se mover quando se deu conta de uma coisa... Sango agora era sua namorada, então seja lá o que aquele cara quer falar com ela também é do seu interesse. Foi com esse pensamento que ele pisou no acelerador e girou com o carro para dar a volta, ele não deixaria o cominho livre tão facilmente assim.

Sango se arrependeu da sua escolha no momento que Miroku lhe deu as costas, ela nem conseguiu explicar que o único motivo dela querer conversar com Houjo era pra acabar de uma vez por todas com tudo que houve entre eles, talvez assim ela pudesse finalmente se entregar de vez ao seu relacionamento com ele.

Mas ao ver o rosto de Miroku quando foi embora a fez pensar que talvez deve ter pensado em outra maneira. Suspirou pela quinta vez desde que ficou sozinha com Houjo, talvez devesse ligar pra ele.

–então você e aquele cara estão saindo? –ela sentiu o sarcasmo em sua voz, e só consegui pensar em como pode ter se interessado por ele um dia. Olhando bem agora, ele era bonito, alto atlético, com certeza foi iludida por essa beleza jovial, mas quando o comparava com Miroku percebia que ele não era nada de mais. Miroku tinha um sorriso sexy e amoroso ao mesmo tempo, sempre que ele a olhava se sentia a mulher mais linda do mundo, talvez seja porque ele realmente achava que ela era.

Eles haviam seguido a pé até o parque, ela achou que ali seria um bom lugar para conversarem. Embora achasse que eles precisassem conversar não estava nem um pouco disposta a ficar sozinha com ele em lugar algum.

–ele é meu namorado. –respondeu sem encará-lo.

–ele estuda naquela mesma escolhinha que você?

–não é uma escolhinha, é uma academia e não, o Miroku não freqüenta. –ela pareceu um pouco hesitante em continuar, mas se tinha decidido resolver tudo não podia voltar atrás agora. –ele é modelo.

–modelo? –ele parou no mesmo instante, algumas pessoas que estavam perto os encararam, talvez porque ele havia falado mais alto que o necessário. –e o que um cara como ele iria querer com uma garota como você.

Ela apertou o punho com força, não iria deixar que ele a afetasse, não mais, só havia um motivo para que ela concordasse em falar com ele e assim que resolvesse isso esperava não que vê-lo nunca mais.

–eu não vim para falar do meu namorado, eu queria te perguntar uma coisa. –como ele não disse nada ela continuou. –por que você me traiu Houjo?

–quantos anos você tem Sango, doze? –ela ficou surpresa com o tom irritado dele. –isso foi ao que dois anos e você ainda está pensando nisso. –ela não acreditava no que estava ouvindo. –olha se você quer mesmo falar sobre isso tudo bem então, a Kanna estava disposta ao contrario da minha namorada que estava sempre ocupada, isso serve pra você?

Ela era mesmo uma burra, como ela não percebeu antes que tipo de pessoa ele era, quem disse que “o amor é cego” tinha toda a razão, em pensar que nos últimos dois anos ela tem sofrido por alguém que não valia nada.

–por falar nisso vou te dar um conselho. –passou a mão pelo ombro de Sango a puxando para si. –se você quiser manter esse seu novo namoradinho é melhor... –mas antes que ele pudesse continuar foi interrompido.

–a gente agradece, mas não precisamos do seu conselho. -Miroku afastou Houjo de Sango e se colocou entre eles. –além do mais, ela não precisa fazer nada que não queria pra me prender, porque ela já me prendeu desde a primeira vez que eu a vi.

Sango encarava Miroku surpresa, não por ele ter voltado, mas pelo que ele disse, as palavras dele ficaram se repetindo na sua cabeça. Seu coração acelerou um pouco, uma felicidade que ela não sabia explicar a aqueceu por dentro. Como pode ter sido tão burra e ter perdido tanto tempo com seus medos e receios quando tinha Miroku ao seu lado.

–agora se nos der licença. –a pegou pela mão e a puxou junto com ele, deixando para trás um chocado Houjo sem palavras.

Vendo a expressão seria no rosto de Miroku Sango não se atreveu a falar, assim seguiram em silencio até o carro e mesmo depois que o veiculo partiu ela não disse nada. Miroku também não parecia muito disposto a falar, pelo menos até o carro parar no sinal.

–o que você tinha na cabeça. –explodiu assim que parou o carro. –primeiro me dispensa pra ficar sozinha com aquele cara, depois fica ali parada o deixando falar daquele jeito com você e ainda deixou que ele te tocasse. –resmungou alguma coisa que ela não conseguiu entender. –devia ter arrancado o braço dele fora.

Ela sabia que não devia fazer isso, mas foi mais forte do que ela, por isso sem conseguir se conter explodiu em gargalhadas. Miroku a encarou de boca aberta.

–que bom que você está se divertindo. –Miroku se ajeitou olhando o sinal desejando ardentemente que ele abrisse logo estava tão concentrado nisso que não notou quando Sango soltou o sinto se aproximou pegou seu rosto com as mãos e o fez se virar para ela lhe dando um beijo estalado.

Miroku piscou os olhos confusos, não era um beijo ardente, estava mais para um leve roçar de lábios, mas mesmo assim sentiu como se uma corrente elétrica percorresse seu corpo. Quando Sango se afastou, apenas alguns centímetros o suficiente para encará-lo, ele viu alguma coisa nos olhos dela, algo que ele não sabia o que era, mas tinha certeza de que não estava ali antes.

–eu amo você. –foi tudo que ela disse, essa simples frase, mas que para ele naquele momento tinha muito significado. –eu amo você. –voltou a dizer enquanto Miroku só a encarava sem conseguir dizer nada.

Ela só podia ser louca, não conseguia pensar em mais nada e ele seria mais louco se continuasse a se envolver com ela. Mas foi só olhar aquele olhos que ele soube a resposta. Puxou-a para si e lhe devolveu o beijo, mas dessa vez não era um leve beijo, mas um beijo apaixonado, afinal seus primos sempre diziam que ele parecia um louco mesmo.

Depois de um longo e louco dia, o melhor para relaxar seria um longo banho de banheira, mas depois de um dia com a família Higurashi, Inuyasha não se surpreenderia com mais nada, por isso tomar banho quente em um latão esquentado por lenha, no quintal dos fundos parecia uma coisa normal. Na verdade ele estava até achando divertido, apesar te estar com, a leve impressão de que aquilo era algum tipo de plano contra ele.

Naquela mesma manhã ele conheceu todos os membros da família Higurashi, exceto pelo avô de Kagome que estava fora da cidade e voltaria no dia seguinte.

–você sabe que não precisava fazer isso. –disse Kagome colocando a toalha em um baquinho, ela se mantinha de costas para ele. –meu pai só estava brincando, lógico que temos banheiro com encanamento.

–eu imaginei isso. –suspirou, já tinha ouvido falar que era sempre difícil conhecer o pai da namorada, mas o Sr. Higurashi não era como qualquer um. –você acha que ele vai me fazer beber com ele pra provar o meu valor. –Kagome não pode deixar de rir.

–eu acho que você tem visto muito drama, mas se acaso isso acontecer você não vai ter problema. –ela se virou para ele com um sorriso nos lábios. –meu pai não agüenta mais que um copo. –Inuyasha sorriu enquanto Kagome entrava aquele com certeza seria um final de semana divertido.

Quando Inuyasha entrou o som de vozes vinha da sala, ele pensou um pouco se deveria se juntar a eles ou fugir para o quartos de hospedes que eles o acomodaram, observou a escada.

–já terminou o banho? –ele se surpreendeu com a Srª.Higurashi, ele tinha gostado particularmente dela, talvez pelo fato dela não parecer testá-lo a cada segundo. Pelo contrario, ela parecia realmente feliz em vê-lo. Assim como Kagome ela possuía os cabelos negros azulados, mas os usava bem curto e sempre tinha um sorriso nos lábios. Agora ele sabia de quem Kagome havia herdado aquele jeito acolhedor. –o que ainda está fazendo aqui? Espere na sala com os outros o jantar está quase pronto.

Agora ele não tinha muita escolha, por isso seguiu as vozes pelo pequeno corredor que dava para sala. Ele ficou parado na porta observando, Kagome, o pai e o irmão reunidos assistindo televisão enquanto o cheiro de comida vinha da cozinha pelo corredor, nem se lembrava da ultima vez em que esteve assim com sua família, não que ele pudesse culpar ouro alguém que não seja ele.

–olha só quem esta aqui? –ele foi surpreendido pelo pai de Kagome que se levantou e foi até ele. –já estávamos começando a achar que tinha se afogado. –disse em tom de brincadeira. –Kagome não parava de reclamar dizendo que pegamos muito pesado com você.

–e pegaram mesmo. –resmungou Kagome.

–certo, foi só uma brincadeirinha, e o banho foi idéia do seu irmão.

–eu sou uma criança, não devia me escutar. –disse sem tirar sua atenção do programa de Tv.

–muito engraçado. –disse Sr.Higurashi.

–pelo menos sabemos de quem ele puxou isso. –brincou Inuyasha.

–por que tenho a impressão de que está falando de mim? –disse Kagome cruzando os braços.

–Você tem senso de humor, gostei de você garoto. Venha vamos sentar. –ele fez Inuyasha se sentar ao seu lado. –então, a Kagome nós disse que você também canta. –Inuyasha encarou Kagome de canto, essa apenas deu de ombros. –então talvez você possa nos ajudar.

–papai ao, nós já tínhamos combinado. –protestou Kagome.

–o que? –perguntou Inuyasha curioso.

–não é nada, só uma idéia maluca do meu pai.

–vamos Kagome, não custa nada. –argumentou.

–é Kagome, não custa nada. –repetiu Inuyasha com um sorriso divertido nos lábios. –e na verdade estou curioso.

–na verdade é algo bem simples, e não entendo o porquê de Kagome ser tão contra. –começou ele.

–porque eu já disse que o Inuyasha veio para o aniversario do vovô, além do mais a gente tem que voltar no domingo.

–espera Kagome, deixa o seu pai falar. –ela suspirou e cruzou os braços irritados.

–queríamos saber se você poderia se apresentar no festival que ira acontecer depois de amanhã.

–festival? –ele parecia um pouco preocupado.

–eu disse papai, Inuyasha é famoso, ele não pode ficar aparecendo assim em qualquer lugar.

–vamos Kagome, não precisa exagerar. É apenas um pequeno festival, só os moradores daqui iram participar.

–mas papai...

–acho que eu posso. –os outros dois se viraram surpresos. –e a gente pode voltar na segunda de manhã, não estamos tendo nenhuma aula importante mesmo.

–o que? –perguntou Kagome.

–afinal será algo pequeno, não é? Acho que não vai ter problema.

–é assim que se fala meu garoto. –o pai de Kagome se levantou animado. –vou contar para sua mãe.

–Inuyasha você não precisa fazer isso, o meu pai é o organizador esse ano e com certeza está querendo fazer algo grande, mas você não precisa se sentir obrigado. –disse Kagome se sentando ao seu lado.

–ela tem razão, se você ceder agora ele não vai parar mais. –disse Souta deixando pela primeira vez o programa que assistia de lado. –quando papai se empolga não há quem possa pará-lo.

–acho que isso é mais um motivo para que eu faça isso. –Kagome parecia confusa. –afinal eu quero causar uma boa impressão para o seu pai, quem sabe com isso eu não ganho alguns pontos. –Kagome não podia acreditar no que estava ouvindo, ela estava preocupado que Inuyasha se sentisse desconfortável com o pedido de seu pai e ele só estava pensando em ganhar pontos com ele.

–você não existe. –gargalhou Kagome, será que era possível se apaixonar ainda mais por uma pessoa?

–quando eu terminar ele vai planejar o nosso casamento. –naquele momento ele se calou surpreso, tinha realmente falado a palavra casamento? Antes que Kagome pudesse perceber o que ele havia acabado de dizer a puxou para si e a beijou. Essa com certeza era a melhor maneira de se encerrar um assunto.

–vocês podiam parar, por favor. –resmungou Souta. Está quase na hora do jantar. Ele é pior que seu ex-namorado.

–ex-namorado? –perguntou Inuyasha interrompendo o beijo. –existe um ex?

–claro que existe, minha irmã era muito popular no colégio. =disse Souta orgulhoso.

–popular, não é? –Inuyasha arqueou uma sobrancelha, mas tinha um pequeno sorriso nos lábios.

–o ex dela mora aqui perto eu posso te levar lá se quiser.

–Souta olha você está perdendo seu programa favorito. –com essas palavras o garoto voltou sua atenção pata Tv.

–de repente me deu uma vontade de explorar o lugar. –comentou Inuyasha com um sorriso travesso.

–nem se atreva. –mas antes que ele pudesse dizer algo, os pais de Kagome apareceram a porta.

–o seu pai me contou a novidade, é muito gentil da sua parte Inuyasha.

–não é nada demais.

–agora teremos que fazer umas mudanças. –disse seu pai pensativo. O assunto do festival seguiu durante todo o jantar, e Kagome ainda teve que aguentar as brincadeiras de Inuyasha em relação às informações que conseguiu de Souta, era teria que ter uma conversinha com seu irmão mais tarde.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero os comentário de vocês, até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Canção de Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.