Uma Canção de Amor escrita por Kha-chan


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Oi... será que aind atem alguém acompanhando essa fic?
Não tenho o que falar para explicar a demora, vocês sabem que minha vida tá uma loucura, e tanta coisa acontecendo que eu não consigo parar para escrever.

Finalmente consegui vim aqui postar, espero que gostem do capítulo eu me esforcei ao máximo para escreve-lo.
Outra coisa a fic já esta na reta final, o que significa que estamos nos em caminhando para o capítulo final, espero não demorar muito, mas nem vou prometer.

Agora chega de enrolar e vamos a fic.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/431627/chapter/25

Rin verificou o celular e constatou que estava encrencada. Tinha perdido a hora com o ensaio, na verdade queria compensar o tempo perdido na semana passada com toda a confusão com os repórteres. E o resultado estava ali na tela do aparelho, varias chamadas não atendidas e todas da mesma pessoas... Sesshomaru.

Um sorriso surgiu nos seus lábios ao imaginar a bronca que iria levar por não haver atendido as ligações. Foi até o vestiário e jogou uma água no rosto, trocou de roupa e guardou todos os seus pertences. A maioria das pessoas já haviam saído, mas como ela costumava ficar até mais tarde o zelador costumava deixara as chaves em baixo da planta perto da porta.

–imaginei que você estaria aqui. –Rin se virou e se surpreendeu ao ver Takahashi parado a porta. –vim pegar uns papeis que havia esquecido e vi a luz acesa. –explicou se aproximando. Rin pegou sua bolsa e se apressou para a saída, mas Takahashi parou a sua frente bloqueando seu caminho. –isso foi om, faz uns dias que venho querendo falar com você, mas estava sempre correndo.

–as coisas andaram bem agitadas hoje em dia. –sabia que estava sendo boba ao ficar nervosa, mas não conseguia evitar. –eu já estou saindo, podemos conversar outro dia, estou um pouco cansada.

–está me evitando? –ele segurou seu braço com força.

–ai... Takahashi está me machucando.

–você é mais esperta do que eu pensei Rin. –sua voz estava arrastada e ela pode perceber que ele estava cheirando a bebida, era só o que faltava ele estava bêbado. –mirou bem alto, por isso nunca me deu bola, não é? Você tinha um alvo melhor. Ao invés de um diretor correu direto para o vice-presidente da empresa.

–não sei do que você esta falando. –disse tentando se soltar, Takahashi sempre foi inconveniente, mas inofensivo, agora ela já não tinha tanta certeza se conseguiria lidar com ele. –me solte senão...

–senão o que? –gritou a interrompendo. –aquela vez que você aceitou jantar comigo foi só pra provocá-lo, não é? –sua voz saia arrastada com certeza por causa do estado de embriagues.

–Takahashi me solta. –sua voz já mostrava sinais de desespero, afinal não havia mais ninguém no prédio. Fisicamente ele era mais forte, a força com que ele segurava seu punho, que com certeza ficaria roxo, era a prova disso, a única coisa que lhe restava era apelar ao bom senso dele, só esperava que houvesse lhe restado algum. –por favor, você esta me machucando.

–não se preocupe você vai gostar. –ele a envolveu pela cintura e o pânico a dominou, lagrimas começaram a cair por sua face sem controle. -veja dessa forma, você me usou pra chatear o Taisho, só vou pegar meu pagamento. –ele aproximou seus lábios dos de Rin, e essa não pode fazer nada, fechou os olhos com repulsa, mas ao invés de sentir os lábios de Takahashi contra os seus ela sentiu seus braços a soltarem.

Quando abriu os olhos a cena a sua frente a chocou, Takahashi estava caído no chão mais a frente e a sua frente estava um Sesshomaru muito irritado. Seus ombros subiam e desciam por causa da sua respiração acelerada.

–se você tocá-la outra vez eu te mato. –a fúria em suas palavras fez Rin tremer, mesmo não sendo direcionada a ela. –sai daqui.

–quem você pensa que é? –Takahashi levantou com dificuldade. –esse é o meu território, você não manda em mim Taisho. –com certeza a bebida tinha lhe tirado o senso de perigo, caso contrario ele não o estaria provocando com agora.

–acho que você esta esquecendo seu lugar Takahashi. –disse Sesshomaru, parecia mais calmo e controlado, mas Rin podia notar a tensão em seus ombros. –é só eu estalar os dedos e você não vai ser chamado nem para dirigir uma peça infantil. –sua voz era tão fria que poderia facilmente congelar o ar. –então eu sugiro que você pegue essa sua carcaça e saia daqui agora. –ele se aproximou o suficiente para que o outro o escutasse e sussurrou. –nunca mais toque na minha mulher... ou acabo com você.

Takahashi finalmente pareceu ter percebido à gravidade da situação e se afastou nervoso, apesar de tentar manter a pose saiu cambaleando da sala. Sesshomaru e Rin ficaram em silencio, até que Rin deu o primeiro passo e o abraçou por trás.

–graças a Deus você apareceu. –disse aliviada, seu corpo parecia mais leve era como se pudesse respirar outra vez e tudo isso era porque ele estava ali.

–como você não atendia ao telefone sabia que a encontraria aqui. –colocou sua mão sobre a dela. –se eu tivesse demorado mais um pouco.

–shiii... –deu a volta para ficara a sua frente. –o importante é que nada aconteceu... estou feliz que você esteja aqui. –eles ficaram abraçados sem querer se afastarem um do outro, naquele momento eles não precisavam de palavras, apenas ficarem assim juntos. –vamos pra casa. –disse por fim, ele não respondeu apenas entrelaçou sua mão a dela e saíram juntos e em silencio.

Inuyasha amassou a folha e jogou no lixo. Aquela já devia ser a trigésima vez que tinha feito isso. Aquilo estava sendo mais difícil que havia imaginado, afinal nem lembrava a ultima vez que escrevera uma musica. Nos últimos anos todas as musicas de seus álbum tinham sido escritas por um compositor contratado, ele não se importava com isso na verdade até preferia, mas ultimamente ele vem sentindo essa vontade de escrever. Vinha sentindo tanta coisa, queria colocar tudo isso no papel, mas simplesmente não conseguia. Sempre que tentava colocar seus sentimentos no papel o que ele escrevia não fazia jus ao que ele estava sentindo.

–esse lugar está uma bagunça. –Inuyasha levantou a vista, Kagome estava parada a porta com as mãos na cintura. No mesmo instante Inuyasha escondeu o caderno debaixo do travesseiro, apesar de não saber o porquê, se sentiu constrangido como se houvesse sido pego fazendo algo errado. –o que é isso? –disse pegando uma das folhas amassadas no chão.

–não é nada. –Inuyasha correu para tirar o papel de sua mão, Kagome o encarou surpresa. –são só uns rabiscos, nada importante. –começou a catar todos os papeis espalhados pelo chão e jogá-los no lixo. –então, o que você está fazendo aqui?

–nossa, vou começar a achar que minha presença o está incomodando. –disse cruzando os braços.

–o que?... não, claro que não. –se apressou em explicar. –só que pensei que fosse ficar o dia na sala de ensaio, você disse que estava trabalhando em uma musica.

–eu ia fazer isso, mas recebi uma ligação da minha mãe e agora eu estou aqui pra te fazer um convite.

–convite? –Inuyasha largou o que estava fazendo e se aproximou de Kagome com um sorriso sedutor. De que tipo?

–com certeza de nenhum tipo que tenha passado pela sua cabeça.

–não passou nada pela minha cabeça. –se defendeu. Kagome arqueou uma sobrancelha. –certo, talvez tenha passado algo pela minha cabeça.

–você é muito bobo sabia. –ela não conseguiu deixar de rir. –o convite que eu queria te fazer na verdade não é nada importante. –ela parecia hesitante em falar. –nesse final de semana vai ser o aniversario do meu avô e meus pais me intimaram a comparecer... eu só queria saber se você quer ir comigo.

–serio? –ele parecia surpreso com o convite. –eu pensei que você não quisesse que as pessoas soubessem sobre nós dois.

–a minha família é diferente Inuyasha. –ela tinha o rosto corado. Além do mais você me levou para conhecer seus pais, nada mais justo do que eu te apresentar os meus. –ele mexia nervosa em uma mecha de cabelo. –a não ser que você não queria.

–hã... claro que eu vou. –ele não sabia explicar a alegria que ele sentiu naquele momento, ela queria que ele fizesse parte da sua vida, embora isso pudesse espantar outras caras ele se sentia o mais sortudo de todos. –quando nós vamos?

–a gente pode ir na sexta depois da aula e voltar no domingo.

–vai ser divertido... quem sabe sua mão não tenha um álbum com fotos comprometedoras da sua infância. –disse Inuyasha com um travesso no rosto.

–não existe nada desse tipo. -disse Kagome com o rosto ainda mais corado. –então pode tirando essas idéias pervertidas da sua cabeça.

–eu sei que você gosta das minhas idéias pervertidas, elas são bem divertidas.

–eu não gos... –antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Inuyasha a puxou para seus braços e tomou seus lábios em um lento e longo beijo.

Ele a envolveu pela cintura, o beijo foi lento quase como se ele saboreasse uma deliciosa sobremesa. –Kagome sentiu seus joelhos fraquejaram como sempre acontecia quando ele a beijava, principalmente quando a beijava desse modo, passou seus braços em volta dos ombros dele para conseguir se manter em pé.

–porque você sempre faz isso quando não concordo com você? –perguntou quando ele, pois fim ao beijo.

–porque isso faz você esquecer que estava discordando de mim. –disse simplesmente com um sorriso nos lábios.

–isso não é verdade. –e ele voltou a beijá-la, mas dessa vez não foi tão longo como o primeiro. –o que estava dizendo mesmo? –Inuyasha jogou a cabeça pra trás e gargalhou.

–sempre funciona.

–eu odeio você, sabia?

–isso quer dizer que não posso mais beijar você.

–não, isso quer dizer que você tem que me beijar outra fez, assim eu esqueço que disse isso.

–Inuyasha não conseguiu deixar de rir, aquela garota era realmente incrível e era dele, ele realmente tinha muita sorte.

–então vai me beijar ou não?

–com prazer. –e ainda rindo tomou seus lábios mais uma vez.

Naraku entrou no apartamento e se deparou com Kikyou parada em frente a janela. Ela não disse nada, mas ele sabia que ela estava irritada, o jeito como o ombro subia e descia, para as outras pessoas isso podia passar despercebido, mas não para ele.

–você demorou, estou a horas te esperando. –disse sem se virar.

Naraku não respondeu. Primeiro foi para a cozinha guardar as comprar, depois pegou um refrigerante na geladeira e voltou calmamente para sala.

–não sei se você esqueceu, mas eu trabalho. Não posso ficar aqui o dia inteiro a sua disposição. –se ela estava irritada, ele também estava, aquela situação toda já estava passando dos limites.

–isso é jeito de falar comigo? Eu tive um dia horrível e você ainda me trata assim? –disse ela se virando para ele, parecendo magoada. Ele ao se importou, não dessa vez, se sentou na poltrona e ligou a televisão.

–o que houve, seu namoradinho te deu gelo outra vez? –perguntou enquanto passava rapidamente pelos canais.

–qual o seu problema, porque esta me tratando assim? –ela foi para frente da TV. –qual o seu problema.

–o meu problema... –disse ele se levantando. –é que estou cansado disso, você sempre vem aqui e fica reclamando que o filhinho de papai fica te ignorando ou que não atende suas ligações... pra mim isso parasse não parece um namoro de mentira. –e se afastou em direção ao banheiro, mas foi impedido pela morena.

–isso outra vez, eu já disse que não sinto nada pelo Inuyasha, só estou preocupada com nosso plano.

–seu plano, desde o começo eu disse que isso era loucura.

–meu amor, por favor, confie em mim, o Inuyasha é só uma ferramenta pra mim...

–prove. –disse ela a interrompendo. A agarrou pelo braço a colocando contra a parede. –termina com ele, você já conseguiu o que queria.

–não posso fazer isso, ainda amais agora. –Naraku a largou com brusquidão.

–estou cheio das suas desculpas, o que tem de diferente agora de antes?

–isso. –disse jogando na mesinha de cento um pilha de fotos.

–o que é isso? –ele podia ver claramente nas fotos Inuyasha com outra garota. Você descobriu onde ele está?

–sim. Demorou mais eu consegui, graças ao detetive que eu contratei, em pensar que esse tempo todo ele estava naquela escola idiota da família dele. –ela andava de um lado para o outro irritada.

–e quem é a garota?

–não é óbvio, o idiota esta me enganando. –Naraku gargalhou enquanto folheava as fotos. –e você ainda ri?

–bom... não é muito diferente do que você vem feito.

–eu foi fazê-lo pagar, se ele pensa que pode me passar pra trás esta muito enganado.

–por que você não vai até lá e acaba com isso então?

–eu não posso, não agora.

–por quê?

–porque amanhã estarei indo para Nova York. –Naraku largou as fotos na mesa e a encarou.

–como assim, você não me disse nada.

–eu sei, eu ia te contar, mas então aconteceram essas coisas. –ela rapidamente se sentou ao seu lado na cama. –não fica irritado, vão ser só duas semanas, prometo que vão passar voando. –ela passou a mão sedutoramente por seu peito como sempre fazia para acalmá-lo, mas dessa vez ele se afastou.

–vou deixar uma coisa clara Kikyou. –ele levantou e se virou para ela. –eu não sou seu brinquedinho, então é bom parar de me tratar assim. –pegou uma toalha dentro do armário e seguiu para o banheiro. –faça uma boa viajem, e bata a porta quando sair. Dizendo isso fechou a porta do banheiro e a trancou.

Kikyou ficou um tempo para na mesma posição encarando a porta sem acreditar no que tinha acontecido. Alguns minutos depois ele ouviu a porta bater e suspirou em baixo do chuveiro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então o que acharam? espero que tenham gostado.

Quero dedicar esse capítulo a todos que ainda estão me acompanhando mesmo com meus atrasos, saibam que eu admiro muito vocês e sou muito agradecida.

Bom é isso... bjs e até o próximo capítulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Canção de Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.