Margaret no País das Maravilhas escrita por Little Wolf


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Margaret caiu. Caiu e caiu. Achou que aquilo tudo não teria mais fim. Ao seu redor, só via a escuridão. Por um momento, achou ter visto, ao longe, um monte de cartas caindo com ela, mas logo a escuridão tomou conta novamente. Em outro momento, o mesmo foi com um conjunto de chá. Mas a escuridão tomava conta de tal jeito que descartou qualquer possibilidade de ter visto algo, levando tudo como um truque da escuridão.

Por um instante, achou que seus olhos haviam finalmente se adaptado a escuridão, pôs o seu redor pareceu tomar um tom mais vermelho. E então mais claro. Percebeu que não eram seus olhos, e sim realmente uma luz, vinda lá de baixo. A luz foi clareando e clareando até que se tornou tão clara para seus olhos acostumados com o escuro que a cegou momentaneamente pouco antes de ela sentir o baque e a sensação confusa de que não estava mais caindo.

Esfregou os olhos. Logo seus olhos começaram a se adaptar, e ela finalmente pode ver o que estava a sua frente.

Ela havia caído em um corredor. Tudo nele era branco, e ele era extremamente iluminado. Branco cobria as paredes, o chão, o rodapé nas paredes, tudo. Olhou para o teto e, além de constatar que não havia nenhum buraco ali, só viu branco.

Tentou se levantar, mas tomada por uma repentina tontura cambaleante, caiu no chão. Tentou novamente e, se apoiando, na parede, ficou de pé. Olhou para os dois lados e viu que o corredor parecia ser muito comprido, e aqui e ali haviam portas brancas. A esquerda no corredor ela podia ouvir um alto e excessivo barulho de risadas, e se surpreendeu ao constatar o barulho de louça se quebrando.

Aquilo era um sinal claro de que, no final do corredor, haviam pessoas. Pessoas que poderiam lhe explicar o que estava acontecendo. Por tanto, não excitou ao tomar aquela direção.

O corredor era mais longo do que ela pensara, mas o barulho se tornava cada vez mais próximo. Andava cada vez mais rápido, animada com a expectativa de encontrar alguém, até que finalmente, lá estava o final do corredor.

Não era nada como ela esperava. Era uma sala igualmente branca, mas muito mais ampla. Era uma espécie de cozinha. A um canto, em frente a uma pia, uma lebre vestindo roupas estranhas jogava pratos e xícaras para as paredes. No centro da sala, entre bancadas e pias, havia uma longa mesa. Nela, estavam expostas algo que lembrava um chá. Ela reconhecia os bules, xícaras e alguns biscoitos, mas quase tudo nas travessas que cobriam com uma leve desordem a mesa era desconhecido. E a comida era o menos estranho. Sentados ao longo das cadeiras, haviam pessoas ainda mais estranhas.

Havia uma mulher branca da cabeça aos pés. Seus longos cabelos, o longo vestido e até sua pele parecia pálida. Ao seu lado, havia uma cadeira vaga - haviam muitas cadeiras vagas na longa mesa - e então, deitado na cadeira seguinte, havia um cachorro. Ainda havia um pequeno rato que corria sobre apenas duas patas entre as travessas da mesa, brandindo sua espada para lá e para cá.

Do outro lado na mesa havia um homem realmente estranho. Seus cabelos desgranhados eram de um ruivo estornente, e no meio deles havia um grande chapéu, algo como uma cartola, cheio de fitas e até algo que lembrava vagamente engrenhagens. E, com a mão repousada sobre a dele e sentada logo ao seu lado, estava quem Margaret menos podia esperar. Ali estava Alice, sua irmã.

Seus cabelos loiros estavam ligeiramente bagunçados e no topo de sua cabeça estava um chapéu com o formato de um Cupcake. Ela vestia um longo vestido azul, apesar de não parecer a Margaret que era um vestido apropriado: Era largo demais e fora colocado com desleixo demais. Em seu rosto, havia o maior dos sorrisos. Ela, o homem ao seu lado e mulher de branco a sua frente conversavam animados, gargalhando de tanto em tanto.

Tudo naquele ambiente era tão confuso a Margaret a ponto de deixa-la tonta.

-Alice? Alice, o que esta acontecendo?

Todos os olhares se viraram para ela.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem!



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