Intense Vibrations escrita por Tainted


Capítulo 2
Capítulo 2




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Abri duas garradas de cerveja e dei uma a Nathan que aceitou sem negações. Sentamos na mesa que ficava em minha varanda com a vista do mar à nossa frente. Notei que o rosto de Nathan ficou mais tranquilo ao observar as ondas quebrando-se a poucos metros de nós. O barulho que elas faziam me deixava muito mais relaxada.

― Acabei de me lembrar da época em que comecei a vender marijuana para pagar a faculdade. - Beberiquei a cerveja que desceu gelada por minha garganta, deixando uma sensação refrescante. ― Eu era muito louca naquela época. - Eu ri novamente.

― E você ainda é ? Ainda faz isso para viver ? - Ele perguntou com seus olhos direcionados aos meus. ― Porque esse ramo aqui em Cally não é nada mal, já que tudo está praticamente legalizado nessa região. - Ele fez uma observação.

― Claro que não. Sou dona de um bar aqui na praia e comando uma loja de roupas com minha amiga Lucy. - Falei descontraidamente. ― E você, o que faz da vida ?

Arrependi-me de ter feito essa pergunta ao ver a reação de Nathan mudar tão rapidamente. Ele ficou sério e tencionou os músculos de seus braços.

― Me desculp... - Disse abruptamente sem saber o que deveria ter falado.

― Eu me alistei nas forças armadas norte-americanas e fui escalado para lutar no Iraque durante dois anos. - Seus olhos estavam vidrados em um ponto fixo na parede. Mas ele não estava realmente vendo e sim perdido nas memórias que estava tentando recordar. ― Nesse meio tempo perdi muitos companheiros, vi muita tristeza e nasci de novo. - Ele bebeu a cerveja e a apoiou com força na mesa. ― É algo que não gosto nenhum pouco de lembrar, mas cada vez que lembro eu me fortaleço ainda mais.

― Você não precisa falar sobre isso comigo. Se é algo que não te agrada, deveria tentar esquecer.

― Eu quero esquecer e acredite, eu tentei esquecer. - Ele encarou meus olhos profundamente. ― Mas no interior eu sei que preciso lembrar, um soldado pode sair vivo de uma guerra, mas a guerra que ele enfrentou permanece viva dentro dele. - Nathan riu forçadamente. ― Não tem como te explicar, só você vivendo as coisas que tive que enfrentar para saber na pele o que estou tentando dizer.

― Eu posso não ter enfrentado uma guerra cruel durante dois anos, mas entendo perfeitamente o que você quer me explicar. - Aproximei-me mais dele. ― Sei que veio para California para encontrar sua família e também esquecer dessas memórias que te machucam. - Hesitei um pouco antes de continuar. ― Porém eu te garanto que esse mar, essa beleza te ajudará a relaxar, Nathan. As pessoas aqui nascem com seus corações guiados por paz e tranquilidade e sabem muito bem como transmitir esses estados para as outras pessoas. Olhe para a sua frente, sinta esse ar puro, esse paraíso natural !

Levantei-me da cadeira e abri os braços para o ar sentindo o vento passar por meu corpo, refrescando-me por inteira. Nathan também se levantou e ficou ao meu lado. Ficamos por um tempo em silêncio total, apenas ouvindo o barulho do mar e do vento.

― Você consegue sentir essa boa vibração ? - Sussurrei para ele.

Os olhos verdes-escuros dele encararam os meus arrepiando-me do mesmo jeito que havia acontecido há minutos atrás. Ele colocou suas duas mãos sobre meu rosto delicadamente, elas estavam um pouco frias devido a água gelada, mas aquele contato me fez suspirar do mesmo jeito que me faria se elas estivessem mornas.

Ele me beijou em seguida e nossas línguas fundiram-se perfeitamente em meio ao desespero que nossos corpos se encontravam. Ele agarrou meu corpo contra o seu e me inebriei no cheiro de água salgada que ele exalava.

Nos atracamos até a espaçosa cama de casal de meu quarto. Nathan me jogou nela com uma fúria contida e meu tesão aumentou ao observar seu corpo escultural totalmente exposto para mim quando ele tirou a bermuda que usava. Suspirei ao vê-lo nu e ele passou suas mãos por minhas pernas, as abrindo com um pouco de força.

Sua língua encontrou a minha novamente e nos beijamos de novo. Minhas mãos apertaram os músculos de suas costas e em seguida a sua bunda durinha e macia. Nathan encarou-me com um tesão esboçado em seu olhar e retirou o meu vestido com rapidez por cima de minha cabeça.

Eu estava usando o meu conjunto favorito de biquini. Um azul com desenhos de conchas. Ele tirou a minha parte debaixo primeiro deixando meu sexo feminino descoberto e ansiei por sua entrada. Entretanto ele hesitou mais um pouco e levantou-me, me deixando sentada. Seus lábios ainda exploravam os meus em um beijo ávido e suas duas mãos serpentearam por minhas costas e ele desfez o laço de meu biquini vagarosamente, deixando cair a parte de cima na cama.

Então fui jogada para trás e caí na cama quando ele penetrou com tudo para dentro de mim. Ele foi para frente e para trás com uma força inacreditável, fazendo-me gritar de tanto de gemer. Seu ritmo não diminuía uma única vez e ele me levou ao orgasmo em menos de alguns segundos tamanho a fúria que ele colocava seu sexo para dentro de mim.

Eu gemia sem parar a cada vez que ele me penetrava e era tão incrivelmente prazeroso. Seu sexo estava maior e latejado e seu rosto encontrava-se até vermelho e um pouco tenso devido a força que ele impunha sobre mim e eu gostava. Arranhava suas costas toda vez que ele entrava em minha vagina.

Gritei seu nome inúmeras vezes e cheguei até achar que iria desmaiar de tanto prazer. Gozei vezes seguidas e meus pelos da pele se arrepiaram quando seu corpo arqueou e ele também gozou dentro de mim.

Sorri para ele e me perdi no fundo de seus olhos tão belos por um tempo.

― Quero ver sua tatuagem, Serena. - Ele disse com sua voz firme e forte e seu rosto agora tenso de prazer.

Saí de seus braços e levantei-me observando as ondas do mar e ficando de costas para ele. Coloquei meus cabelos loiros para frente, exibindo minhas costas nuas.

Nathan não demorou muito até vir até mim e colocou seus dedos delicadamente em minhas costas e contornou a minha tatuagem de estrela bem devagar. Ele beijou meu pescoço e colocou suas mãos sobre minhas nádegas, as apertando. Pude ouvir o som rouco de sua risada e em seguida suas mãos instalaram-se em meus seios.

Ele com força novamente, pressionou-me contra a janela e seu sexo penetrou-me por trás. Nos primeiros instantes os movimentos foram lentos e delicados, mas Nathan não era desse tipo, o jeito como ele transava não era calmo e sim era de um jeito animal e intenso e eu adorava isso. Ele acelerou seus movimentos a cada investida e voltei a gritar novamente. Coloquei ambas as mãos no vidro transparente da janela enquanto ele ia para frente e para trás vezes seguidas até me deixar completamente molhada e exausta.

Meu último suspiro foi bastante intenso e gozei, deixando meu corpo cair para trás sobre o dele. Nathan estava quente e abraçou-me em seus braços gozando logo depois.

― Então... - Ele falou depois de um tempo em silêncio. ― Você depois de todo esse tempo ainda sabe como entrar na cabeça dos homens e fazê-los sentirem-se melhores.

Eu me desvencilhei de seus braços e encarei seus olhos.

― Era isso o que os meninos falavam de mim nos corredores da escola ? - Eu ergui uma de minhas sobrancelhas de um jeito atrevido e sentei-me na cama.

Ele retribuiu meu sorriso.

― Era.

― Todos eles espalhavam boatos que eu dava pra qualquer um que pedisse, mas era uma completa mentira. Sempre fui namoradeira, mas só fui perder a virgindade depois da escola e foi com o Thomas Hendrix. - Suspirei ao pensar naquelas memórias quase perdidas.

Nathan colocou uma de suas mãos em minha cabeça e acariciou algumas mexas de meu cabelo delicadamente.

― Não estou fazendo suposições e muito menos te julgando, Serena. Todos éramos adolescentes, nós curtíamos falar e fazer besteiras. - Ele riu. ― Eu curto isso até hoje, mas o que eu estava querendo dizer é que você me fez sentir bem, não foi uma transa qualquer sabe...Foi algo que afastou as imagens tristes e dolorosas que estavam massificando a minha mente.

Guardei aquelas palavras em minha cabeça. Elogios eram sempre bons de se recordar e fiquei em cima dele. Ambos continuávamos pelados e a sensação de seu corpo encostado ao meu ainda parecia que estávamos pegando fogo.

― Ás vezes precisamos de algo que nos faça bem. - Passei meus dedos em sua bochecha, a acariciando. ― Um lugar com uma vibe positiva e um astral bom... - Então minhas mãos passearam por seu corpo vagarosas e chegaram até seu sexo. Massageei-o até ganhar um sorriso seguido de um suspiro do mesmo. ― Ou até mesmo uma pessoa faz a diferença. O ponto final disso tudo é que a vida é curta demais pra nos perdemos em lembranças tristes do passado ou em erros e arrependimentos. Temos que erguer a cabeça e vivermos ela alucinadamente com pensamentos positivos e risadas. Devemos nos sentir livres e felizes com nós mesmo acima de tudo... - Então abri minhas pernas e uni meu sexo ao seu novamente.

Gemi com a sua entrada para dentro de mim e cavalguei sobre ele sem deixar nossos olhos se desencontrarem. Acho que toda mulher quando está nessa posição sexual sente-se poderosa diante do homem, entretanto nesse momento senti que ambos estávamos iguais e submissos ao mesmo prazer. Gememos juntos até o orgasmo chegar e quando ele chegou, eu senti seu esperma se expelir para dentro de mim e minha cabeça caiu para trás. Meu corpo tinha sido tomado pelo êxtase.


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Notas finais do capítulo

Favorite !!!



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