The Demigod Game escrita por kaochi, White Rabbit


Capítulo 9
Extra - Profecia e mistérios


Notas iniciais do capítulo

Oii !! Esse capitulo ta revisado pelo murilo briguem com ele u.ú haha fiz isso para deixa o clima mais pesado~~ so malvado u.ú



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Zeus

O grande deus dos raios estava nervoso, já possuía poucos filhos vivos, e com os jogos eles diminuíam a cada ano. Apesar de ser o grande rei do olimpo, Zeus sentia-se impotente, ele não achava que poderia vencer Panem e não queria começar uma guerra contra a humanidade por causa da morte de seus filhos. É claro que ele sentia-se triste pela morte deles, mas não podia mudar o destino.

Enquanto ele andava pelo Olimpo, os raios se fizeram presentes mostrando a sua fúria, na Terra as pessoas provavelmente apontavam e estremeciam ao sentirem a raiva do deus dos deuses. Ele sentou-se em seu trono de mármore celestial tentando acalmar suas emoções, o problema é que não era fácil aceitar, que seus filhos morressem apenas para divertir as pessoas da Capital. Após uma breve conversa com sua esposa ele retirou-se, invejava a sorte de sua esposa, seus filhos e filhas estavam seguros, restava apenas saber, por quanto tempo?

Poseidon

O deus dos mares era acalmado por sua esposa e por seu filho, em Atlântida havia sido declarado luto, pois a uma das filhas preferidas de Poseidon, Jade fora sorteada. Ele sabia que ela era habilidosa e tinha muitas chances de ser a campeã. Em sua mente ele acreditava que sim ela tinha muitas chances, mas também havia a possibilidade de morrer. E o pior poderia ser morta pelas mãos de uma pessoa que ela provavelmente conhecia á anos. Alex também fora sorteado, mas ele não depositava muita fé em seu filho, ele era popular e forte, mas sua alma era uma confusão e o deus dos mares não achava que ele tivesse capacidade de ser o campeão.

Ele pediu licença a sua mulher e filho, dirigiu-se a um corredor mais afastado de seu castelo, cheio de algas marrons e mal podadas que completava o aspecto tétrico do local, e lá como fora combinado estava sua filha, que havia vencido uns jogos há um bom tempo, e que poderia ajuda-lo.

Deméter

A grande deusa da natureza exibia um belo sorriso no rosto enquanto podava suas rosas envenenadas que ela possuía em seu jardim sem algum motivo aparente. Ao contrário dos outros deuses ela parecia estar feliz. Sua filha Perséfone entrou em seus aposentos e ficou horrorizada com aquela cena, ela sabia que sua mãe era competitiva quando o assunto eram os jogos, mas chegar a ficar feliz já era demais:

– Como você pode ficar feliz, sabendo que nossos filhos serão levados como gado para o abate.

– Minha filha linda- ela acariciou o queixo da deusa-você é fraca, que nem os seus filhos. Acha mesmo que eu vou perder, minha filha é determinada e corajosa, e o meu filho é inteligente e rápido, eles estão predestinados à vitória.

– Não está triste pelos meus irmãos estarem matando os próprios sobrinhos!-Perséfone falou com dor em seu coração.

– Basicamente, nem um pouco. A propósito, você não deveria estar no submundo?

– Hades e Thânatos me libertaram por algum tempo- ela respondeu rispidamente- você é um monstro.

– Minha florzinha está triste por que vai ver seus últimos filhos morrerem? Se acalme querida, basta pular a cerca mais algumas vezes.

Perséfone olhou-a furiosa e saiu dali antes que desse cabo da própria mãe.

Ares

Ares ria em seu trono, seus filhos tinham grandes chances de ganhar aquela palhaçada toda. Ele dava altas gargalhadas enquanto contemplava sua espada. De relance pode ver que Atena olhava para ele com nojo e saiu dali antes que pudesse fazer uma besteira. Restavam apenas ele e Apolo, todos os outros deuses estavam ocupados demais chorando por seus filhos ou dando um jeito de salvá-los.

– E então, você que é o dono da razão, o que acha dos tributos que foram escolhidos até agora?-perguntou Ares a Apolo enquanto guardava a espada na bainha.

– Bom... Dionísio tem filhos determinados. A pobre da Afrodite tem um menino de doze anos de idade, um desperdício na verdade, a filha dela parece ser forte, mas aposto que não sabe segurar uma espada. Os de Deméter são espertos, o garoto diferente do de Afrodite é muito habilidoso e pode sobreviver um bom tempo, é claro que ele tem poucas chances de ganhar, mas a filha dela é um verdadeiro problema pros outros. Quanto os de Perséfone, o garoto é forte, mas é desligado e a garota pode se cegar facilmente.

– Em minha opinião já estão mortos.

– Pensamento selvagem, talvez eles possa te surpreender-Apolo levantou-se de seu trono-tenho de ir.

– Até mais ver mano!

Atena

Atena era conhecida por ser a mais calma das deusas, se tinha algo pra ela chorar, ela sempre o fazia em privacidade, e naquele momento ela estava em seu escritório, ela era uma das deusas que planejava atacar a Capital, e estava pensando qual seria a menor maneira de derrotar a Capital sem causar uma guerra entre deuses e homens.

Ela jogou todo o material de sua mesa no chão, derrubando todos os móveis que ali havia transformando o organizado escritório numa verdadeira bagunça de papéis e móveis caídos. Ela chorava copiosamente, só seus filhos importavam e ela não queria mais que eles morressem apenas para agradar aqueles sádicos que moravam na Capital e que menosprezavam os semideuses.

Apolo

Apolo estava pensativo e calado desde o anúncio da próxima colheita. Todos os dias ele descia a um lago abandonado que havia na China, para pensar, seus filhos ainda não haviam sido selecionados, mas ele sentia que teriam grande chances, e se dependesse dele, eles seria os vencedores e sairiam daquela arena com vida.

Ele queria derrotar a Capital, desejava mandar um meteoro gigantesco na direção dela, mas aquilo apenas dificultaria tudo, uma guerra se iniciaria entre deuses e homens, e todo o universo teria de ser destruído. E por ser o deus da razão ele tinha que se mostrar a favor da calma e da paz.

Hefesto

O deus do fogo estava em sua oficina, ele preferia se dedicar a forjar armas divinas do que se preocupar com seus filhos. Mas embora sua mente estivesse voltada para o calor e a fuligem de sua oficina, seu coração se entristecia por seus filhos.

Especialmente por saber que um deles se ofereceria. Dakota, o filho mais amado que ele tinha, pelo simples motivo de saber um segredo dele, um segredo tão sombrio que a própria Panem pararia os jogos apenas para ouvir as palavras revelando o passado de seu filho.

Afrodite

A deusa do amor sentia-se triste, o seu filho já poderia se considerar morto desde o primeiro momento, e sua filha caso não arranjasse uma aliança, também estaria predestinada a morte certa. Para tentar fugir daquela loucura, ela preferiu se esconder em seu castelo na Romênia, seu paraíso secreto, onde ela fugia para poder pensar.

O castelo era cheio de rosas e coisas que ela adorava. Tudo aquilo que acalmava sua mente, ela sabia que apesar de ser a deusa do amor, estava proibida de amar, pois os frutos desse amor seriam como ovelhas sendo levadas ao abatedouro.

Hermes

Hermes andava tão ocupado que não arranjava tempo para poder pensar em seus filhos, sabia que os que fossem escolhidos teriam grandes chances de vencer ou de morrer, ele rezava pra que seus melhores filhos fossem sorteados. Anthony era esperto o bastante para sobreviver em qualquer tipo de ambiente, Miah manipulava todo e qualquer tipo de arma existente. Violet era rápida e Alice era forte pra vencer qualquer um numa luta corpo a corpo, Denzel era habilidoso e também tinha grandes chances.

Se um deles fosse sorteado, ele poderia cantar vitória antes do tempo.

Dionísio

– Como você ousa me enfeitiçar, todos sabem que foi você quem tramou pra meu filho ser escolhido, quer que ele morra?-protestava uma das mulheres de Dionísio.

– Amélia, ele sequer se parece comigo, eu o odeio. E sinceramente já estava na hora de ele ter que morrer. Eu não o aceito como meu filho!

– Eu te odeio! Você é um monstro, é pior do que os titãs do Tártaro- sua esposa correu para dentro do bosque, por ser uma dríade ela podia se esconder facilmente.

– Mulheres- o deus dos vinhos e das festas riu- ela sabe que ele tem que morrer, faz parte da profecia.

Hades

O deus do submundo andava de um lado para o outro, seguido pelas sombras de seus filhos e dos filhos dos outros deuses, ele fazia de tudo para dar uma vida boa para aqueles desafortunados que foram parar no submundo. Sua esposa havia saído, apesar de ele ser o deus do submundo, ele tinha um pouco de compaixão em seu interior, eram os últimos filhos dela.

Talvez aquilo acabasse com o sofrimento dela, de ficar chorando dias e dias por seus filhos que perderam a vida.

Perséfone

Após presenciar a própria mãe enlouquecer com os jogos, ela teve uma ideia. Iria proteger seus filhos custasse o que custasse, mesmo que tivesse que renegar sua imortalidade. Uma deusa guerreira nascia naquele dia, apesar de ser deusa menor, ela tinha poderes além da compreensão mortal.

Ela seria a guardião das almas dos tributos mortos, as mesmas almas que a levaria a vitória. Se o seu plano desse certo é claro!


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Notas finais do capítulo

Ate o proximo capitulo (Hades - feito pelo murilo )



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