Sonhos de Criança escrita por Bard
Notas iniciais do capítulo
Quanto ao título: vis, de vil; a definição está por volta de maléfico.
São noites como essas
Que minhas emoções inflam como grandes velas
Nesse oceano de sombras
Me perpetuo como uma das milhares de ondas
—
Escondida debaixo das almofadas
Eu guardo uma faca
Esses são momentos tensos
Onde nem mil lenços guardariam minhas lágrimas
—
A falta de um segundo alguém
Sem que seja o meu outrem (?)
Me consome por dentro
A minha solidão é o meu extremo
—
Sem ninguém para compartilhar
Acabo me afundando em tantos segredos
Sem ninguém para confiar
Acabo me desvanecendo com tantos buracos no peito
—
Luzes, luzes, luzes! Quando vão se apagar
O teatro acabou, a cortina agora devem abaixar
É necessário morte para nascer
Não posso deixar-me.. corromper
—
Como deixei chegar nesse ponto
Não me reconheço mais além de um monstro
Contaminado pelo que eu julgava ser o pior do horroroso
Estou reencarnando o próprio tinhoso
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( ? ) Caso tenham ficado em duvida, ao dizer "outrem" me refiro a dupla personalidade que a criança tem. Já falando da criança.. talvez agora tenha ficado mais claro a depressão que ela sofre, talvez em conjunto de outras doenças, psicológicas ou não.