Estúpido Cupido escrita por Gabhi


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Eu não ia postar agora, uma e pouco da manhã. Mas... Eu estava olhando as atualizações do Nyah! e vi UMA RECOMENDAÇÃÃÃÃAAAAAAAAAAAAO *0*
Da Marih Debby Espíndola *0* EU. ESTOU. BABANDO.
E tem tanta gente comentando em minhas fics anteriores... kkk logo estou aí com "Doce Inveno" viu? Já estou no cap. 6. e.e Vou escrevendo devagar, mas assim que finalizar esta, posto a outra, e aí vamos partir para as originais. e.e
Bem, é isso. Boa Leitura.



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pov. Damon.

Senti as unhas de Isabella em meu braço. - Minhas costas ainda doíam por causa das arranhadas de ontem (?) á noite. Agora, ela passava a unha devagar, bem de leve. Eu me arrepiava todo e suspirada.

– Ficou vermelho. – Sua mão passou delicadamente em minhas costas que ardiam, suave. Eu estremeci e ela parou.

– Continua. Isso é bom.

Ela riu fraco, e sua mão ficou deslizando por minhas costas. Sentia que iria dormir de novo, mas a fome não deixava.

– Já são 10 horas e o povo dorme mais que criança. – Bella disse baixo, se apoiando em mim. – E eu quero comer pavê antes que todos acabem com ele.

– Então vamos nós acabar com o pavê. – disse me virando para ela. – Descabelada.

– seu rosto tá com marca de travesseiro. E o travesseiro tá babado.

Fiquei envergonhado com o fato de babar no travesseiro, ela apenas riu e se levantou, vestindo um short jeans claro meio rasgado e uma regata preta.

Eu não tinha roupas aqui comigo – estavam tudo na casa de meus pais – então coloquei a mesma de ontem – sem gravata ou paletó – e saímos descalço pela casa, atacando a geladeira.

No fim, enchemos uma bandeja com os mais variados doces, Sentamos no sofá e colocamos um filme para assistir. Ela tinha suas pernas em cima de mim, e com a mão que ficou no encosto do sofá, brincava com meu cabelo enquanto me fazia por comida na sua boca – eu fazia questão de sujá-la.

– Bom dia, casal feliz. – Rose disse rouca e com a cara toda amassada.

– EI, princesa do horror. – Disse Bella sorrindo, Rose foi até ela e bateu em sua cabeça, depois me deu um beijo na bochecha. – Sinto ciúme. Por que ele ganha um beijo e eu um tapa?

Rose apenas lhe bateu mais uma vez e foi para a cozinha.

– Ela vai xingar. --Bella sussurou

–-Seus putos desgraçados! Cadê meu pavê!- Ela veio irritada até a sala, eu ri e a Bella ergueu a blusa, mostrando a barriga achatada dela pela comida.

– Estava uma delícia loura.

– Argh! – Rosálie saiu batendo o pé atrás de Emmett. Bella riu mais e se concentrou no desenho Natalino da TV aberta.

Não importava se acabou o natal, ainda continuavas com esses malditos desenhos de “ho ho ho”

(…)

O dia em família foi agradável. Churrasco, doces, conversa vai conversa bem, e Emmett ainda me queria em sua empresa, tentando me convencer – e eu estava a ponto de ceder. Trabalho, família, meu país onde nasci e a minha garota perto de mim.

O final do dia, cada um foi para seu canto. Bella voltaria para seu apartamento e eu iria para casa de meus pais, até Alice conseguir, de sua forma espoleta, me fazer ir para a casa da Bella – o que eu mais queria, afinal, amanhã á tarde eu já iria embora.

– Bom.. Lar Doce Lar. – Bella disse em português ao entrar em seu apartamento. Eu ri fraco e soltei as malas em um canto da sala. – Bem, ou você dorme na sala ou..

–-Acha mesmo que não vou dormir na mesma cama que você? – A encostei na porta, beijando seu pescoço. Ela riu.

–-Eu sei que você vai dormir comigo, mas era só para fazer um charmezinho.

Eu ri.

– Sem charme. – a fiz passar as pernas por minha cintura, segurando suas costas, eu fui até o quarto com ela me instruindo no caminho, até jogá-la na cama e ficarmos ali por um bom tempo apenas nos beijando.

(…)

–-Eu quero pizza. – ela resmungou em meu ouvido pela quinta vez.

– Então vá você ligar, é você que conhece tudo por aqui.

–-Não, vai lá ligar. – ela me empurrou. Eu ri e, convencido, sai da cama atrás do telefone.

Encontramos uma pizzaria funcionando. O pedido demoraria quase duas horas por estar uma fila ENORME e até cobraram mais caro.

Enquanto esperávamos, ficamos assistindo filme. Jantamos a pizza (duas horas e dez minutos depois que pedimos) e acabamos por dormir na sala mesmo. - E ela se agarrava em mim de tal forma que nem precisei de cobertor para me esquentar. E foi uma delícia dormir agarrado a ela. - Era a ultima noite que eu tinha com ela, amanhã eu partiria... Ela não me pediu para ficar. Eu também não ficaria.

(…)

O sol fraco entrava pela janela sem cortina. Bella estava deitada de barriga para baixo e ao meu lado.

Havia acordado a dez minutos e sequer me mexido, apenas observando suas costas se moverem conforme ela respirada. Tão frágil e delicada..

10h45 era o que o relógio marcava, e eu não queria perder mais tempo e ficar meus ultimos minutos com ela – embora minha mãe insistisse para que eu fosse visitá-la antes de partir e levar Isabella junto. (Por mim, colocava Isabella numa mala e a levava comigo até São Paulo, a prenderia na cama ela nunca mais sairia de lá)

Beijei o ombro dela, que estava descoberto por causa da regata. Fiquei fazendo-lhe uma massagem enquanto, carinhosamente, eu tentava acordá-la.

–-Já são quase onze horas... – disse mordendo sua orelha. Ela me xingou de algo que não entendi. – Desde quando fala mandarim?

– É alemão, seu merda. E me deixa dormir.

– Eu vou embora ás 15h! Tenho que ir visitar minha mãe antes.

–-Então cai fora.

Me senti profundamente magoado.

– Princesa... vamos, eu sei que você não quer que eu vá embora.

– EU não quero, mas você vai de qualquer jeito. – ela deu de ombros e se virou para mim. Depois me empurrou pro chão e se sentou em cima de mim. – Posso te matar agora. Assim você fica aqui pra sempre.

– No cemitério. – falei irônico, me arrepiando quando ela raspou as unhas em meu pescoço, depois suas mãos ficaram firmes lá.

–-Tanto faz. Será no mesmo país. – Deu de ombros.

Eu segurei sua perna – sua coxa estava gelada por estar de short e no chão frio – e ergui a mão até apertar sua bunda. Ela ergueu as sobrancelhas.

– Eu tenho que ir visitar minha mãe antes de ir.

– Tudo bem, nos vamos...

– Pode ser daqui uma horinha. – a puxei para mim e a beijei. Ela riu, se soltou de mim e foi escovar os dentes. Eu a agarrei ali no banheiro mesmo.

(…)

– Oh, nem acredito que você vai embora. – Minha mãe fez drama. – sinto tanta saudade meu filho, venha trabalhar na empresa de Emmett! É um salário bom naquilo que te faz bem, que você gosta. E além de estar num ótimo lugar, você também sua família aqui, e uma bela garota a sua espera.

Olhamos os dois para Bella que conversava animada com meu pai, vendo o motor do carro antigo dele. Meu pai, que era mecânico, falava de tudo empolgado, e Bella parecia adorar tudo que meu pai dizia.

– Mas... eu não sei se...

– Filho, para de ser trouxa. – Olhei diretamente para minha mãe, ela revirou os olhos, verdes como água de um lago calmo – ela é louca por você e você por ela. E eu quero netos. – Ela me beliscou. – e você feliz.

Suspirei, embora quisesse falar tudo para Isabella, eu tinha algo mais difícil de largar : O orgulho. Eu só diria se ela dissesse. E pelo jeito, ela não diria.

– Bom. – Eu me levantei da cadeira do jardim. – tenho que ir para não perder o voo.

– Muito triste a sua burrice meu filho, vejo que longe de mim, você esqueceu tudo que lhe ensinei. – Revirei os olhos e beijei a testa de minha mãe. Fui até Bella.

– Tenho que ir.

– Mas já, Damon? – meu pai me olhou entristecido.

– Pois é... Amanhã acaba a folga.

– Crie juízo, meu filho. E por favor, volte para casa. – Eu assenti.

Me despedi rapidamente de meus pais. Bella me levou até o aeroporto e ficamos muito tempo fazendo toda a bosta que tinha que fazer, até que faltava dez minutos pro avião partir, eu a levei para um lugar mais fechado.

– Eu...

– O que iria dizer nos últimos segundos do ano passado? – Ela parecia querer segurar as lágrimas.

Que eu te amava e queria você comigo em São Paulo, ou em qualquer outro lugar. Que sentia sua falta, e que quero você comigo pra sempre. Que você é uma idiota e eu sou orgulhoso demais para dizer que te quero, preferindo sofrer do que te ter pelo maldito orgulhosos.

–-nada. Eu esqueci. – Dei de ombros.

– Hum... – ela sabia que eu não tinha esquecido.

Ela desviou o olhar, observando as pessoas no saguão. Eu suspirei e alisei seu rosto, atraindo sua atenção.

– Espero que se de bem no trabalho.

– Boa sorte pra você no novo emprego, é bem sua cara. De terno todos os dias, com reuniões importantes.

– Muitas delas serão em Nova Iorque, em breve.

– Se precisar de abrigo durante as reuniões... Você tem meu número. É só ligar. – ela sorriu fraco, sem mostrar os dentes e tão leve que nem parecia um sorriso.

– Você também, se quiser é só ligar. – Liga então, por favor.

Ela sorriu. Meio relutante, eu a beijei. Ela agarrou meus cabelos com força, como para não me deixar ir, se desprender desse beijo. EU juro que queria ficar, mas a merda do meu orgulho me alfinetava e eu tinha que ir.

A voz eletrônica chamou o voo com destino a São Paulo. Eu não falei mais nada, lhe dei mais um beijo demorado e a deixei para trás. A última olhada que lhe dei, ela tinha lágrimas escorrendo dos olhos, assim como eu.

Dormi no avião, para não chorar. Parecia que toda a alegria e todo aquele delicioso calor que eu sentia, ficou para trás, com ela, no frio de Nova Iorque.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Então, tenho que terminar de assistir Greys. e.e
To VICIADONA nessa série *0*
Comentem, sexta eu tento postar. Sábado é um dia importante pra mim, vou começar minha dieta que dura 50 dias *0* Eu vou chegar no meu peso ideal com ela, então kkk
Bom, comentem love, tento responder amanhã, sério *0*
Boa Noite!